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terça-feira, 23 de novembro de 2010

O preço da comunicação social no Brasil

Para amordaçar a liberdade de expressão no Brasil, o governo que aí está e o que vem chegando nem precisam da aprovação do abominável Controle Social da Mídia - mais conhecido por Censura, pelos mais íntimos.

Os veículos de comunicação - rádios, jornais, redes de TV, revistas, afins, genéricos e similares - são, antes de mais nada e apesar de tudo, casas comerciais. Sua vida e subsistência dependem do fôlego de seus patrocinadores.

O maior anunciante no Brasil é o governo e seus sus/tentáculos. Seu poder de compra de notícias, ou de banalidades é inalcançável; o peso de barganha é tal que coloca de joelhos não só os maiores, mas dobra a coluna vertebral até mesmo dos mais nanicos anunciantes da iniciativa privada.

Logo, não demora nada, o Brasil terá apenas veículos oficiais de comunicação. Jornais, rádios, TVs, revistas e seus similares serão apenas os narradores da História Oficial, bem como era no princípio, na ditadura e para todo o sempre.

Nesse tempo que está cada vez mais perto, as notícias não provocarão mais azia nos presidentes e nem nos seus seguidores de fidelidade canina. Será a era da geração saúde da informação pública.

Vem aí a inauguração do grande painel do Brasil Maravilha que só existe hoje nos programas de televisão do PT, nos discursos de Lula e na "herança bendita" que ele mandou dizer que está deixando para a primeira-Dilma presidenta dos brasileiros.

O único sintoma de indigestão será provocado pela liberdade de amplidão quixotesca que a internet proporciona. Esse reinado da webmedia vai ser bom, enquanto durar.

Bom e arriscado. Ninguém está livre de, amanhã ou depois, virar um prisioneiro eventual, como Lula e Dilma foram um dia; ou um Celso Daniel, um Toninho do PT, foram para sempre. A menos que a coluna se se dobre diante de um bom anúncio da Petroisso, Petroaquilo...

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