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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

HOSPITAL TRANSPARENTE

O Hospital Nova Petrópolis é uma entidade filantrópica, de caráter privado e mantido pela Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas de Nova Petrópolis (OASE).
As diretrizes e decisões estratégicas do hospital são estabelecidas e aprovadas pela Diretoria da OASE e pelo seu Conselho Administrativo. Os membros desta diretoria e conselho não são remunerados e dispõem-se voluntariamente a auxiliar o hospital.
A Diretoria da OASE é composta de seis membros associadas à entidade e eleitas em assembleia geral de dois em dois anos. Os integrantes do Conselho Administrativo são escolhidos pela diretoria da OASE, entre membros da comunidade do município de Nova Petrópolis. São também integrantes deste Conselho o Pastor da Comunidade Trindade e a Presidente da OASE, como membros natos.
As reuniões do Conselho Administrativo ocorrem mensalmente, na última quarta-feira de cada mês, e ainda, extraordinariamente quando necessário. As decisões deste grupo servirão de orientação e rumo para que a direção administrativa do hospital adote as ações necessárias a fim de concretizar as estratégias determinadas. Fonte: blog Hospital Nova Petropolis
Após a fatidica sessão da camara onde a oposição liderada pela vereadora Simone não convenceu sobre a obrigação do poder publico auxiliar financeiramente o hospital, temos desde lá a presença do blog do hospital na blogosfera.
Depois deste blog questionar tantas situações e posições,  o blog do hospital inicia sua auditoria virtual, mostrando dados e principalmente colocando as claras quem é o responsavel pela crise, mesmo sendo de forma indireta, bastando analisar sua estrutura organizacional.
O administrador fez, mas a OASE foi neste tempo todo conivente com as atitudes ou quem sabe, não teve força para limitar o andamento da crise.
A OASE em seu conselho administrativo, tem capacidade tecnica no seus integrantes para avaliar e buscar soluções para os problemas? ou simplemente deixa a cargo de quem acha competente o fazer, avalizando sem conhecimento e opinião propria?
Fica claro, que o poder publico não administra e muito menos tem culpabilidade da crise, afinal se a entidade mantenedora não teve capacidade administrativa, assim como a gestão anterior teve para colocar o hospital no patamar superavitário, que culpa tem o poder publico disso?
O ano está encerrando e temos duas situações distintas:
O convenio com a prefeitura(compra de serviços) encerra em 31/12, para a prefeitura haverá prejuizo, mas muito menor do que para o hospital, com a quebra do convenio mas pior será para o hospital, pois ter 50.000 e não ter, são 100.000 e o momento não é de posições radicais mas de buscar soluções administrativas através do dialogo, algo que não foi feito até o momento, deixando para o discurso politico partidario e de um pequeno grupo e não toda a organização,  a busca das soluções.
Tambem em 31/12 encerra o contrato de prestação de serviços da empresa NVP Assessoria Empresarial, com sua renovação na mão do conselho administrativo e da presidente da OASE. Em time que ganha não se mexe, mas em time que perde o que se faz para mudar o cenario do jogo? Com estas duas situações transcorrendo no apagar das luzes de 2010, poderemos ver qual o poder de decisao da entidade mantenedora e seu conselho administrativo.
A quebra do convenio com a prefeitura não fará do hospital um entidade que atenderá apenas convenios e particulares, pois sendo filantropico o atendimento SUS SE MANTERÁ COMO SEMPRE OCORREU.
Aguardamos o desfecho de 2010 e na torcida para que 2011 inicie com boas perspectivas.

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