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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Erros da esquerda armada
  
Este fato precisa ser esclarecido
n
a Comissão da Verdade e tem
gente no governo que sabe...
Esquerda armada cometeu erros durante regime
 Folha de São Paulo - De Brasília - 17/01/20011
A esquerda armada também cometeu graves equívocos na luta contra a ditadura militar. Alguns fatais.
Em 1968, a organização Colina recebeu a informação de que o capitão boliviano Gary Prado estava no Rio, fazendo um curso na Escola do Estado-Maior do Exército.
Prado era conhecido internacionalmente à época por ter sido o oficial responsável por aprisionar Che Guevara, morto no ano anterior na selva da Bolívia. Ele era procurado pela esquerda na América Latina.
Em julho de 1968, no bairro da Gávea, um grupo do Colina cercou um oficial e o matou com dez tiros. Mas era o homem errado.
Tratava-se, na verdade, do oficial alemão Otto von Westernhagen, do exército da Alemanha Ocidental. O Colina tentou criar uma história de que Otto tinha ligações nazistas, sem êxito.
texto completo  
 O grupo acabou se silenciando sobre esse assassinato.
Outro equívoco, mais um da repressão, está descrito em uma apostila da Esni (escola do antigo SNI) sobre erros e acertos no combate à esquerda. Tratava-se do paradeiro do militante Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo.
A repressão foi informada da casa onde Toledo supostamente morava e do carro preto em que ele andava. Uma testemunha confirmou o detalhe e os endereços. Era a Operação Bandeirantes.
Ao ver um homem deixar o local indicado com uma pasta preta e entrar num carro (também preto), os policiais não tiveram dúvida e atiraram. O homem em questão era um médico, que saía para atender um paciente.
Dentro da casa, não encontraram Toledo. Apenas uma pessoa muito parecida com ele.(LF)

Observação do site www.averdadesufocada.com :
 Como essa era uma guerra sem uniformes, travada nas ruas, onde o inimigo se misturava com a população, Alguns desses erros eram promovidos pela própria esquerda armada. Estes, utilizando ardis, informações falsas, procuravam explorar as caracteristicas dessa guerra suja para tirar o foco do alvo principal - Toledo e Lamarca eram vistos nos lugares mais diversos possíveis. Às vezes procuravam colocar em confonto as forças policiais, conforme relata, em seu livro " Os Carbonários", Alfredo Hélio Syrkis, que foi militante da VPR , e se exilou em 1971:
" Bacuri era um dos mais façanhudos. Já se safara de várias situações incríveis, inclusive de um bloqueiode rua da OBAN, abrindo caminho a bala. Vivia bolando golpes de guerra psicológica, gênero telefonar pro DOPS denunciando um assalto a banco por terroristas fardados de PM e depois ligar prá PM dando o alarme da ação promovida por falsos policiais à paisana.  Mais de uma vez a coisa acabara em tremenda balaceira entre os homis de gatilho fácil. Bacuri tinha mais de uma morte nas costas e estava jurado pela repressão. "

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