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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Funcionamento do Hospital de Nova Petrópolis depende de liberação de alvará


Nova Petrópolis – Em outubro de 2010, em uma vistoria da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde foi constatado que o Hospital não atendia a uma série de regulamentações sanitárias, o que exigiria projetos arquitetônicos aprovados pelo Estado em diversas alas da casa de saúde. Dentre elas, a agência transfusional e de mamogrofia que, conforme a secretária de Saúde Aneliese Kich, apresentaram irregularidades. Até que os espaços não sejam adequados – e o prazo pra que as regularizações aconteçam está próximo ao fim -, o alvará sanitário expedido pelo Estado não será renovado, correndo o risco de ter seus atendimentos encerrados.
Por conseqüência do administrador da entidade Márcio Schummann dos Santos estar de férias na semana passada,  Mariana Michaelsen , presidenta da Oase – órgão mantenedor do Hospital –, se pôs a disposição para responder pela entidade. Ela afirmou as irregularidades existem pois o Hospital é muito antigo – foi construído há 55 anos. Mariana afirma que a Direção da entidade e a comissão da Oase estão empenhadas em resolver o problema, e que os projetos foram iniciados, mas afirma não lembrar ao certo qual o prazo final dado pela 5ª CRS. “É questão de poucos meses”, revela. A presidenta da Oase diz que ainda não foi feito uma estimativa do valor total dos gastos que seriam necessários para a liberação do alvará.
Mariana conta que várias reuniões entre representantes da entidade, da Secretaria da Saúde e da Prefeitura Municipal estão sendo realizadas, ressaltando que quarta-feira uma comissão do Hospital e do Poder Público municipal se encontrará com o secretário estadual da Saúde Ciro Simoni. Segundo a secretária Aneliese Kich, esta reunião será realizada a fim de referir mais recursos ao Hospital.
A indicada para assumir como coordenadora Regional de Saúde Solange Sonda afirmou não ter como responder pelo atual ocupante do cargo, Eduardo Iotti, que está em férias. “Eu ainda não fui nomeada, e quem está a par do assunto é ele”, diz Solange. Ela afirma que nunca se pronunciou sobre o assunto à imprensa.
Mariana Michaelsen afirma que as possibilidades do Hospital parar de atender são muito remotas. “Melhor um hospital funcionando do que nada. Esperamos bom senso das autoridades”, diz. Ela acredita que o problema não é da Administração, dizendo que em muitos locais acontecem estes problemas – enfatizando a questão do déficit do Sus.
A secretária de Saúde Aneliese Kich diz que a situação não é preocupante. “Não há nenhum risco do Hospital fechar”, afirma. Ela lembra que foi encaminhado um pedido à 5ª Coordenadoria Regional de Saúde para que seja prorrogada a data final para as regularizações e solicitando que, ao invés da multa, fosse aplicada uma advertência.
(JW

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