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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

LIBERAÇÃO DA MACONHA - O RISCO

Por Jorge Serrão
Pelo menos 40% dos adolescentes e 16% dos adultos que procuram tratamento para se livrar do vício de drogas experimentaram bebida alcoólica antes dos 11 anos. Estes números do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), da Secretaria da Saúde de São Paulo, servem para mostrar o quando podem ser perigosas as tentativas políticas de descriminalização de drogas como a maconha. Motivo: o vício tende a se ampliar, gerando a dependência por entorpecentes mais fortes que o inicial.


O relatório do Cratod – que analisou 684 pacientes adultos e 138 adolescentes nos últimos dois anos – revelou que, após o contato com álcool e tabaco, metade relatou ter experimentado maconha. Outra constatação grave é a desintegração familiar – crime cuidadosamente cometido no processo de implantação da Nova Ordem Mundial. A pesquisa mostrou que os jovens começam a beber ainda crianças, geralmente em casa ou na presença de familiares. Ou porque, em 39% dos casos, o pai bebia abusivamente ou a mãe, em 19%, ou o padrasto, em 11%.


Especialistas indicam que campanhas educativas seriam boas soluções preventivas para combater o problema do uso e abuso de drogas seria combater o consumo de álcool entre crianças e adolescentes, evitando o posterior do uso e abuso de drogas. O maior obstáculo é como fazer isto em um sistema educacional falido e contaminado pelos anti-valores psicossociais que ajudam a produzir e reproduzir indivíduos com as mais diversas compulsões.

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