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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Travestis, violência, disque-denúncia, oportunismo e truculência governamental

Provavelmente, a computação do crime do travesti contra outros travestis inchará registros de "crimes contra homossexuais", um banco de dados que será convenientemente usado para pressionar os legisladores sobre a necessidade "urgente" de proteger travestis e outros prostitutos homossexuais que frequentam, em horários perigosos, locais de elevada criminalidade, ou que se esquecem de pagar seus parceiros e acabam sendo surrados ou mortos. "Senador, você precisa aprovar o PLC 122! Olha só o que fizeram com um bando de travestis!"
Essa "proteção" virá na forma de leis que imporão sobre as crianças das escolas aulas sobre a "beleza" e "dignidade" da vida sexual dos travestis e outros homossexuais, sob pena de punir todos os pais que se mostrarem contrários a que seus próprios filhos aprendam a "inocência" e "pureza" do ato mais sacrossanto do universo: o sexo masculino no orifício anal de outro homem.
Aliás, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) anunciou que o Ministério da Educação vai preparar cartilhas contra o "preconceito" que serão distribuídas nas escolas. Com a cobertura sistemática e sensacionalista dos meios de comunicação dos casos isolados de violência contra gays, "a senadora se diz confiante na aprovação do PLC 122, contra a homofobia". É a marcha governamental para a imposição do infame kit gay, com a desculpa de combater o "preconceito", onde crianças terão de aprender a usar o orifício anal conforme determina a agenda gay e no estilo "Relaxa e goza" de Suplicy.
O anúncio de Suplicy foi feito durante o lançamento oficial do Disque 100 em 19 de fevereiro de 2011. O número de telefone especial receberá denúncias anônimas contra a "homofobia" e foi lançado pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, que declarou:
"A impunidade não permanecerá, e os crimes homofóbicos serão trabalhados, julgados e responsabilizados". O evento contou com a presença de Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que disse: "Temos um adversário comum, que são os religiosos fundamentalistas".
Segundo o JusBrasil, "Após o lançamento do Disque 100 também para casos de homofobia e da colocação do primeiro selo 'Faça do Brasil um território livre da homofobia', os participantes uniram-se à Marcha contra a Homofobia e pelo PLC 122, na própria avenida Paulista".
O disque-denúncia vai facilitar as ações da Gaystapo. Em 2007, em nome da ABGLT, Toni Reis teve de enviar ao Ministério Público Federal de São Paulo carta pedindo ações criminais contra o Blog Julio Severo e seu autor. Com o Disque 100, acabou o trabalho. O nome de Julio Severo, acusado por Luiz Mott de ser o maior "homofóbico" do Brasil, poderá ser usado direta e indiretamente em todos os tipos de denúncias:
Caso 1:
"Em nome da democracia brasileira, quero como cidadão anônimo denunciar o autor que incitou agressões contra aqueles homossexuais que estavam perambulando às 2h da madrugada em São Paulo! Depois de lerem o Blog Julio Severo, os agressores foram buscar homossexuais fazendo ponto de madrugada..."
Caso 2:
"Alô, desejo fazer uma denúncia de homofobia!"
"Disque 100 às suas ordens. O que foi que o homofóbico fez?"
"É a Andressa, que está prendendo meus amigos travestis".
"Qual é o nome completo da Andressa?"
"Nilton Pinto de Freitas".
"Tá tirando sarro de mim? Afinal, é Andressa ou Nilton?"
"É ele, mas ele é mais conhecido por ela".
"Lamento, mas aqui não aceitamos denúncias contra homossexuais. Você deve ser algum homofóbico disfarçado!"
"Tá certo. Eu me enganei. Foi o Julio Severo!"
"Ah, assim melhorou! Agora já podemos aceitar sua denúncia!"
Tanto a União Soviética quanto a Alemanha nazista contavam com um sistema de denúncia, onde os denunciados sofriam o peso da truculência estatal. Essa truculência sobrevive hoje com rótulos mais palatáveis e com nomes hiperdemocráticos, mas não menos nojentos em sua essência do que o comportamento que a Gaystapo protege acima do bem-estar de crianças, famílias e da própria liberdade de consciência, religião e expressão.

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