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quinta-feira, 31 de março de 2011

DESCONSTRUINDO MARX PART VII

O APARELHO IDEOLÓGICO DE MARX
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Na teoria Marxista, o aparelho do Estado compreende: o governo, a administração, o exército, a policia, os tribunais, as prisões, etc. que nada mais é que o aparelho repressivo do Estado, funcionando pela violência.
O conjunto de vários aparelhos estatais específicos compõe os Aparelhos Ideológicos do Estado, legislando e executando em prol da revolução e teoricamente para o bem da sociedade, mas a proletária, pois as demais classes sociais extinguidas com a revolução certamente cairiam no pente fino revolucionário.
Porem se observarmos o Estado como aparelho administrativo e repressivo da sociedade marxista, está alem do bem e do mal, não é nem publico nem privado, mas a condição de toda a distinção entre o publico e o privado
A ideologia era massivamente regrada pela ideologia que atua em todos os setores e educando, sancionando e censurando, não dando liberdade nem mesmo para as questões do espírito.
Para Marx, seu ideário era uma revolução e nessa revolução tudo teria de ser modificado, desde a base social, econômica, jurídica e religiosa. Uma sociedade preparada para o grande objetivo que era a autogestão da sociedade e uma sociedade livre de governo, mas que sem o estagio do socialismo jamais poderia se preparar para o comunismo pleno.
Tudo voltado e trabalhado em prol da ideologia, a construção do homem perfeito para a sociedade utópica perfeita.
A combinação da educação, religião e aparelho repressor formava a equação certa para o sucesso da construção do ideário de Marx, porem enquanto ditadura do proletariado com grupo ou partido a frente do ideário, o poder fazia os governantes esquecerem o real objetivo de toda sua teoria: A sociedade igualitária, sem a exploração do capital e do capitalista.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Em se tratando de Marx como ser humano e como um pensador/cientista, diga-se de passagem, extremamente de esquerda, seu pensamento, independente da área pela qual se dedica a analisar e formular, sejam o direito, sociologia, política, economia ou religião, sempre deixou na sua teoria uma marca profunda no radicalismo, esquerdismo pleno, utópico e sem originalidade.
Contradiz-se, ao teorizar em prol de uma sociedade justa, que de justa só contemplava a ele próprio e seus seguidores posteriores. Deixou a imagem de pensador humanista, mas para quem nunca viveu a realidade proletária, só se tornou figura marcante influenciando o pensamento contemporâneo, como uma alternativa ao sistema capitalista liberal, reafirmo, sem originalidade teórica pela sua farta pesquisa e influencia de pensadores como Hegel, Rousseau e seus contemporâneos, Phroudon, Saint Simon, que o fizeram criar as adaptações necessárias as suas teorias socialistas difusas para não parecerem cópias mal feitas de seus concorrentes filosóficos de esquerda.
Concluo, afirmando dentro de minha analise a pessoa de Marx e sua obra, que seu maior legado é sim o tratamento que sua teoria exige de seus simpatizantes, um espírito religioso e devoto aos preceitos escritos pelo mais celebre esquerdista contemporâneo.
            Numa analise imparcial de sua obra, dificilmente encontraremos igualdade e justiça, mas uma substituição da classe dominante, legislação em causa própria e privilégios e ações radicais para a busca e manutenção do poder.












BIBLIOGRAFIA
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MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo; Martins Fontes, 2001
MARX, Karl, O Capital: critica da economia política, Volume I, Livro primeiro, Tomo I. São Paulo: Abril, 1983
MARX, Karl. Manuscrito econômico filosóficos. São Paulo: Bontempo, 2004
Hegel, G. W. F. Fenomenologia do espírito, Petrópolis: Vozes, 2002
FREITAS, Lorena de Melo. Marxismo, Direito e a problemática da ideologia jurídica. Artigo apresentado ao 4º colóquio de Marx e Engels.
NAVES, Marcio Bilharinho. Marxismo e Direito: Um estudo sobre Pachukanis. São Paulo, Bontempo Editorial, 2000
FERREIRA, Adriano de Assis. O Marxismo de Miguel Reale. Prisma Jurídico, São Paulo, 2006
MISHIN, Stalinav. Marxismo Ocidental, o que vos espera. MSM, 2010

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