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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Copa 2014 e Rio 2016: o pulo dos gatunos.

Que a FIFA e o Comitê Olimpico Internacional estão enredados em uma imensa rede de corrupção ninguém pode negar. Os casos de venda de votos para escolha de sedes de ambas as competições são públicos e notórios. Não é à toa que paises emergentes têm recebido as principais competições nos últimos anos. África do Sul no futebol. Grécia e China nos esportes olímpicos. Aí está o pulo dos gatunos. Os organismos, nas suas exigências aos países candidatos, os amarram a cláusulas leoninas, seja de contratação de fornecedores exclusivos, seja de royalties e, principalmente, de exigências descabidas de infra-estrutura que devem ser cumpridas sob pena até mesmo da perda dos direitos de realização. Aí estes organismos, mancomunados com seus parceiros locais como o COB e a CBF, feudos de cartolas, completam a obra. Obra? Exatamente, esta é a palavra mágica. Vejam que o Maracanã já recebeu um aditivo de mais 30% por exigência da FIFA ( perto de R$ 200 milhões) e que o Morumbi foi vetado para abrir a Copa, demandando a construção de um estádio de R$ 1 bilhão, que já está sendo tocado pela Odebrecht sem contrato, sem licitação e sem nenhum tipo de aprovação.  Quem duvida que estes aditivos não sejam combinados entre as partes e a FIFA seja instada a exigir complementações, todos levando a sua parte no final? Como, por contrato, a entidade máxima deve ser obedecida em qualquer exigência, o esquema flui que é uma beleza. O PAN, que antecedeu a Rio 2016 foi pelo mesmo caminho e custou dez vez mais caro do que o previsto, demonstrando o que acontecerá com a Olimpíada. Para impedir que a roubalheira e a corrupção apareçam de forma escancarada aos olhos do povo, o governo está editando uma Medida Provisória. Ela  impede a análise preventiva e até mesmo a divulgação dos gastos iniciais porque, é óbvio, eles serão aumentados a cada dia por exigência dos gatunos. A safadeza reside em esconder o preço inicial para que, pelo menos, o povo não tenha referência quando conhecer o preço final. É o pulo dos gatunos. E ele começou há muitos anos atrás, quando o Brasil foi escolhido como sede dos dois maiores e mais corruptos eventos esportivos do planeta. Quem estava lá, para comprar os pacotes, era Lula. Precisa dizer mais sobre aquele que de ex-presidente da República tornou-se o palestrante e cobrador oficial da Odebrecht?

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