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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Democracia e anarquia – uma linha tênue

Matheus Viana – Revista Profecia


O maior anseio de uma democracia é a liberdade. No entanto, ela consiste em uma linha tênue entre democracia e anarquismo. A diferença é que a liberdade democrática está pautada em parâmetros, já o anarquismo não possui nenhum dispositivo que a regulamenta.

Não existe Estado sem leis. O elemento que consolidou o Brasil como uma república democrática foi, além da instituição do voto direto, a Constituição. Logo, os que se dizem ‘anarquistas’ não são favoráveis ao Estado Democrático de Direito, pois os regulamentos necessários são vistos por eles como tentativas de suprimir a ‘liberdade’.

No entanto, não podemos nos esquecer do seguinte paradoxo: a anarquia é o primeiro passo para o estabelecimento de um totalitarismo. Basta vermos que as ditaduras existentes em todo o mundo resultaram na dissolução do governo anterior. O exemplo de Cuba é claro. A revolução cubana foi protagonizada por dissidentes do governo de Fulgêncio Batista. Jovens comandados por Che Guevara e Fidel Castro que proclamaram a ‘revolução’ de caráter anárquico. Batista foi  destituído. No entanto, a ditadura dos Castro permanece por mais de 50 anos.

É isso que o movimento revolucionário da Nova Ordem deseja fazer na questão do comportamento homossexual. No mês passado, o STF ignorou o artigo 226 da Constituição brasileira e reconheceu a união civil entre homossexuais. Não quero entrar no mérito moral da questão, mas do jurídico. Vimos um claro intento anárquico e, consequentemente, totalitário. O artigo constitucional que regulamentava a concepção familiar foi violado como medida para o estabelecimento do totalitarismo homossexual em iminência no país.

Sob o intento de erradicar a violência infantil, o governo quer abolir não só a disciplina física dos pais aos filhos. Qualquer advertência verbal será considerava violência pedagógica e, por isso, os pais serão penalizados. É clara em tal medida a submissão à máxima de Lênin, um dos ícones do regime soviético: “o melhor revolucionário é o jovem desprovido de toda moral”.

Não é a toa que esta Nova Ordem quer impedir pais de disciplinarem seus filhos a fim de implicar-lhes os sensos fundamentais de certo e errado e de limites. Não é a toa que a pedagogia vigente preconiza o sexo livre – ilícito e descompromissado – entre o público infanto-juvenil. Pais que ainda preservam princípios morais de família são tachados de “conservadores” e “retrógrados” e, por isso, sofrem uma certa inquisição da mídia a fim de permitirem que seus filhos caminhem pelas veredas da “vida louca”. Uma espécie de “anarquia juvenil” que implica no totalitarismo que não permite que pais observem o sábio conselho de Salomão: “Ensina a criança o caminho em que ela deve andar, para que quando for velho não se desvie dele”. (Provérbios 22:6) e de muitos outros.

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