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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Salta um ministério aí, no capricho...

 

O Ministério das Relações Institucionais, como diversos outros, não é um mero cabide de empregos, é um verdadeiro armário.



Na última dança das cadeiras, saiu Palloci da Casa Civil e entrou, em seu lugar, Gleisi Hoffmann, ambos PTistas.  Como os outros,  Gleisi Hoffmann não é ‘virgem’, pois já ocupa cargos políticos há muito tempo.

Continuando a dança, a presidente Dilma nomeará Ideli Salvatti-PT para o Secretaria de Relações Institucionais, no lugar de Luiz Sérgio-PT. Mas Luiz Sérgio não ficará ‘sem eira nem beira’. Ficará com o cargo de Ideli Salvalti no Ministério da Pesca e Agricultura. É apenas um troca-troca, um sai daqui e vai pra ali.

O mais interessante:

Ideli Salvati é uma PTista que não conseguiu votos suficientes na última eleição, mas foi transformada em ministra. Da Pesca, é verdade, mas ministra é ministra, mesmo sendo de um órgão completamente amorfo. Aliás, vale a pena procurar dados sobre a inoperância de tal Ministério, para evitar comentários injustos, caso eles existam.

A pouco votada PTista, que trocará um ministério por outro, não tem aptidão para grandes articulações, pois é figura que não agrada a muitos. Portanto, basta conferir quais seriam as atribuições do seu próximo ministério, (Relações Institucionais) para já saber que está sendo levada a um cargo inadequado (ou será ela inadequada ao cargo).

As atribuições do Ministério de Relações Institucionais:

• I - coordenação política do Governo;

• II - condução do relacionamento do Governo com o Congresso Nacional e os Partidos Políticos;

• III - interlocução com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; e

• IV - coordenação e secretariado do funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.


Ainda bem que o governo PTista não se preocupa, de fato, com a seriedade de ministérios, ainda mais um dos que seriam totalmente dispensáveis. Do contrário, o nome de Idele não seria sequer cogitado.


*

Breve historico da Ministra de qualquer coisa:

Foi uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SC), sendo tesoureira na gestão 1988-1991

Ideli fez parte do Diretório e da Executiva do PT de Santa Catarina por diversas gestões. Em 1994, foi eleita pela primeira vez para o mandato de deputada estadual (1995-1998) e reeleita em 1998 (1999-2002) para seu segundo mandato.

Em 2002, numa eleição bastante disputada, torna-se a primeira mulher a ser eleita senadora do estado de Santa Catarina. Sua forte defesa do Governo Lula a fez líder da bancada PTtista no Senado a partir de 2006 e, em 2009, líder do governo no Congresso.

Entre 2003 e 2008, apresentou 21 projetos de lei no Senado e três emendas à Constituição. Em 2005, teve seu primeiro projeto transformado em Lei. Trata-se da chamada "Lei do Parto", que garante às gestantes o direito a escolher um acompanhante para a hora do parto.  Lei importantíssima para a parturiente, naquele exato momento.  Porém, há diversos outros assuntos bem mais imperiosos que atenderiam necessidades mais amplas.

Em 2009, a senadora Ideli assumiu a presidência da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas. Integrou ainda no Senado, como titular, as comissões de Constituição e Justiça e de Infra-Estrutura, e foi suplente em mais três comissões: Educação, Assuntos Sociais, e Assuntos Econômicos.

Em agosto do ano de 2009, a senadora votou pelo arquivamento das ações contra o ex-presidente e atual senador José Sarney, numa reunião do Conselho de Ética.

 

Se tornou comum escolher para quaisquer cargos os mais  'chegados',
ao invés de escolher os mais aptos.
Mas nem é esse o caso.  Aptidão é dispensável.


O PT institucionalizou a bagunça.


 

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