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domingo, 31 de julho de 2011

PT não vai aceitar mais qualquer um. Antes tem que fazer cursinho de caixa dois, confecção de dossiês...

 

Pessoal da bolsa família, turma do salário mínimo,  bagaceirada que anda pendurada em ônibus e comendo de vianda que procure outras legendas. O PT, depois do mensalão e de toda a corrupção, virou um partido de elite.  Segundo a Folha Poder, o Campo Majoritário do PT -grupo que agrega as três tendências hegemônicas da sigla-- não chegou a um consenso sobre mudanças nas regras de filiação e realização de prévias para definição de candidaturas majoritárias. 

No entanto, o grupo comandado pelo deputado federal Ricardo Berzoini -aquele que manda na Bancoop que roubou a casa de milhares de trabalhadores e que era o comandante em chefe dos aloprados em 2006 -  pregou o endurecimento nas regras de filiação. E tende a sair vitorioso. A intenção de Berzoini era elaborar uma proposta de reformulação do estatuto do PT, incluindo como requisitos para a filiação de militantes a participação em cursos e seminários organizados pela legenda. Primeiro, precisa passar por aulas de caixa dois ou criação de dossiês, por exemplo

SER CAXIAS - FALCÃO II

Em cerimônia realizada no pátio de entrada do Estádio Francisco Stedile (Centenário) na tarde desta quinta-feira, o novo investimento empregado junto às categorias de base da S.E.R. Caxias, o ônibus Falcão 2, foi entregue oficialmente.
O presidente Osvaldo Voges iniciou a apresentação e fez seu discurso, ressaltando a importância de aplicar mais este investimento para os jovens talentos grenás, que vai proporcionar maior conforto, agilidade e implicará na redução de custos com o aluguel do transporte como era feito anteriormente.

STO ANDRE 1 X 0 SER CAXIAS


A S.E.R. Caxias buscará a reabilitação no Campeonato Brasileiro da Série C no próximo domingo, quando enfrentará o Brasil-Pel no Estádio Bento Freitas, às 16h, em partida válida pela quarta rodada.
Neste domingo, a equipe comandada pelo técnico Guilherme Macuglia dominou boa parte da partida contra o Santo André na casa do adversário, no Estádio Bruno José Daniel, mas na única chance clara de gol, a equipe paulista marcou de cabeça e venceu pelo placar de 1 a 0.

IDEOLOGIA DE GENERO = JURASSICO MARXISMO DE VOLTA!


“Abolir a família” era meta defendida por Marx, que reputava a “família” como uma concepção “burguesa” oposta ao “proletariado”. E a “ideologia de gênero” não é senão a atual versão para apresentar a “jurássica” doutrina marxista com nova maquiagem.

Trata-se de mais uma farsa revolucionária feminista e antifamília visando abolir a classificação por “sexos” (masculino e feminino) e impor no seu lugar uma nova classificação por “gêneros”: heterossexual (masculino e feminino), homossexual, lésbica e bissexual). Cogita-se “fabricar” novas classificações
...



Os propagadores da “ideologia de gênero” chegam ao extremo de pleitear a eliminação dos termos homem e mulher, masculino e feminino, menino e menina, pai e mãe, senhor e senhora; e também de qualquer noção de desigualdade natural existente entre os sexos, para permitir todo tipo de aberração contrária à natureza, como, por exemplo, o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.

Alegando a “não-discriminação”, os agentes de tal ideologia marxista discriminam no fundo a própria noção de família. Querem ainda perverter meninos e meninas, ensinando-lhes nas escolas que cada criança deve fazer a sua “opção sexual” — como, aliás, consta no programa do Ministério da Educação e Cultura do governo petista. E estigmatizam de “homófobos” ou “preconceituosos” aqueles que acatam as desigualdades naturais estabelecidas por Deus.
Uma matéria de autoria do Revmo. Padre Lodi, publicada no dia 15 p.p. em seu site (http://www.providaanapolis.org.br), esclarece muito lucidamente esta questão. Transcrevemo-la abaixo. Com muita objetividade, o sacerdote faz um aperçu do livro "O gênero como ferramenta de poder", dissecando o embuste contido na “ideologia de gênero”.

A linguagem de gênero
(uma perigosa terminologia que se está disseminando)


Está para ser lançada no Brasil no fim deste ano a versão portuguesa do livro do advogado argentino Jorge Scala [foto] “El género como herramienta de poder” sobre a perigosa e destrutiva “ideologia de gênero”.

Em nossa língua poucos são os que compreendem a origem, o significado e o perigo de tal ideologia. Não tivemos ainda, por parte do episcopado brasileiro, um documento semelhante ao produzido pela Conferência Episcopal Peruana “La ideología de género: sus peligros y alcances” (1998)[1]. Ao contrário, não são poucas as vezes em que membros da hierarquia católica em nosso país fazem uso — inadvertidamente, é claro — de termos emprestados àquela ideologia. Falar de desigualdade de gênero, opor-se à homofobia, não aceitar discriminações contra os homossexuais, dividir as pessoas em homossexuais e heterossexuais, tudo isso se encontra em escritos de zelosos pastores de almas, inocentes úteis nas mãos de uma doutrina tão perniciosa.

O autor, em sua monumental obra “IPPF: a multinacional da morte” [foto], que tive a honra de traduzir para o português[2], já fazia questão de advertir os leitores contra o emprego de termos cunhados pela cultura da morte. Entre eles estava a expressão “planejamento familiar”[3], sistematicamente evitada pelo Santo Padre e pela Cúria Romana, mas amplamente usada por sacerdotes, bispos e até por Conferências Episcopais. Em vez de “planejamento familiar” (que inclui aborto, esterilização e anticoncepção), os católicos devem falar em paternidade responsável, um termo caro ao Magistério da Igreja, que significa não só o espaçamento dos filhos (por razões graves e com respeito à lei moral), mas também a abertura à bênção de uma família numerosa[4]
Em seu livro sobre “gênero” a ser lançado no Brasil, Jorge Scala alerta mais uma vez que o jogo de palavras dessa ideologia não é inocente. Segundo a “ideologia de gênero”, não existe um homem natural nem uma mulher natural. O ser humano nasce sexualmente neutro. A sociedade é que constrói os papéis masculinos ou femininos. “Gêneros” são papéis socialmente construídos. Como não existe uma masculinidade e feminilidade naturais, cada um pode “desconstruir” o papel que lhe foi imposto por convenção social. Surge assim a liberdade de “casar-se” com uma pessoa do mesmo sexo e a exigência de o Estado reconhecer essa forma de “família”. Se não existe uma vocação da mulher à maternidade, pode-se falar no direito a “interromper a gravidez”, colocado entre os “direitos sexuais e reprodutivos”. Homossexualismo, transexualismo, travestismo, adoção de crianças por duplas homossexuais, prostituição, pedofilia e aborto são algumas das tristes consequências dessa ideologia.

Além da palavra “gênero”, Jorge Scala faz uma lista de locuções habilmente usadas para manipular a linguagem: opção sexual, igualdade sexual, direitos sexuais e reprodutivos, saúde sexual e reprodutiva, igualdade e desigualdade de gênero, “empoderamento” da mulher, “patriarcado”, “sexismo”, cidadania, “direito ao aborto”, gravidez não desejada, “tipos” de família, “androcentrismo”, “casamento homossexual”, sexualidade polifórmica, “parentalidade”, “heterossexualidade obrigatória” e “homofobia”. “Como se pode ver — prossegue o autor — trata-se de uma nova linguagem, de características esotéricas, cuja função é assegurar a confusão”. É digno de nota como ele adverte-nos sobre o perigo de usar a palavra “heterossexual”:

Devo confessar ao leitor que não sou “heterossexual”. Na realidade os “heterossexuais” não existem. Explico-me: sou apenas homem, sem nenhum acréscimo porque qualquer um deles é desnecessário. Todos nós, seres humanos, podemos ser apenas homens ou mulheres, em relação à sexualidade. Não existe nenhum “terceiro sexo”. É verdade que existem pessoas com anomalias sexuais de diversos tipos. Isto é verdade. Entre tais anomalias, existem algumas de origem biológica, como o hermafroditismo; e outras de origem psíquica, como a homossexualidade, o lesbianismo, o travestismo etc.. Portanto, quem utiliza o termo “heterossexual” para contrapô-lo a “homossexual”, está afirmando, implicitamente, que ambas as categorias são igualmente válidas e opcionais; por isso, alguns escolheriam ser “heterossexuais” e outros “homossexuais”. A realidade é o contrário: a normalidade física e psíquica em matéria de sexualidade tem apenas duas versões: mulher e homem. Então, a “heterossexualidade” não existe. Do mesmo modo que ninguém pensa em chamar uma pessoa de “não leproso” ou “não diabético”, por contraposição a um “leproso” ou a um “diabético”. É tão absurdo quanto incorreto falar de “heterossexuais”. Esse vocábulo não é inocente, ainda quando a maioria das pessoas utiliza o termo sem perceber que está sendo manipulada semanticamente.

É preocupante ver como no Brasil os cristãos têm-se deixado cair nas armadilhas da linguagem de “gênero”. Diz-se, sem mais, que a Igreja é contrária à “discriminação” aos homossexuais. Ora, isso não é exato. O Catecismo da Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: “evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta” (n.º 2358). O texto supõe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado (o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.

De modo semelhante, um cristão não deve dizer que se opõe à “homofobia”, pois este vocábulo pejorativo foi criado para designar as discriminações justas[5].
Diferenças naturais entre os sexos
Para combater a ideologia de gênero, Jorge Scala mostra as diferenças naturais que existem entre o homem e a mulher, que são “dois modos diferentes de encarnar a humanidade”.

A mulher tem uma capacidade inata de dar atenção, o que a torna mais predisposta a dar aulas a crianças pequenas. Esse dom inato permite que várias mulheres falem simultaneamente, prestem atenção e respondam a cada uma das interlocutoras. Um homem submetido a essa “pressão” em pouco tempo começa com enxaqueca.

O homem tem maior capacidade de concentração, o que torna para ele muitas vezes mais fácil a demonstração de um difícil teorema matemático.

Com relação à percepção visual, a mulher capta os detalhes; o homem tem uma visão de conjunto. A visão estratégica, a capacidade de síntese, o amor a toda a humanidade — desconsiderando em parte o próximo —, a paixão pela coisa pública são atitudes varonis. Ao contrário, a percepção sensível e amorosa de um dos detalhes, o interesse autêntico pelo próximo e o tornar acolhedores os espaços físicos que ocupa são modos femininos de se relacionar com o ambiente.

Diante de um fato externo — qualquer que seja ele — a mulher reage de forma integrada, isto é, capta-o simultaneamente com sua inteligência, sua vontade e seus afetos. O homem reage primeiramente de forma racional, colocando os sentimentos e a vontade como que entre parênteses. Isso lhe possibilita analisar com frieza fatos comoventes, sem que signifique insensibilidade.
O que é ser homem e o que é ser mulher?
Identificar o ser mulher com a maternidade é algo execrado pelas feministas de gênero. Em 31/01/2000, o Comitê sobre e Eliminação da Discriminação contra a Mulher criticou a Bielo-Rússia (ou Belarus) por ter reintroduzido símbolos como o “Dia das Mães” e o “Prêmio das Mães”, o que foi visto como “um encorajamento aos papéis tradicionais das mulheres”. O mesmo Comitê propôs a “introdução da educação de direitos humanos e de gênero” como remédio para essa “estereotipação”[6]. No entanto, Jorge Scala afirma que o que define cada um dos sexos é justamente sua vocação procriadora:

Em definitivo, ser mulher é a maternidade e ser homem é a paternidade. Ora, isto deve ser entendido em um sentido antropológico. É, portanto, independente do fato de terem sido mãe ou pai biológicos.

E o que é a maternidade ou — o que dá no mesmo — o que é a mulher? A maternidade é a qualidade inata pela qual as mulheres sempre acolhem outros seres humanos — especialmente os entes queridos. E isto implica duas coisas: 1º) que elas estão sempre presentes — transcendendo até a distância física da separação; e 2º) que essa presença significa incondicionalidade absoluta em relação ao outro — em especial ao filho.
[...]
E o que é a paternidade ou — o que é equivalente — o que é o homem? A paternidade é a missão masculina que consiste em encarnar a autoridade. Para isso deve dar — sempre e sem exceções — o bom exemplo, fazendo o que deve ser feito em cada situação, ainda que isso signifique, muitas vezes, sofrer um prejuízo ou padecer uma injustiça.

Essa lição é particularmente oportuna neste momento em que o Supremo Tribunal Federal, seguindo a ideologia de gênero, reconheceu como “família” as uniões de pessoas do mesmo sexo, totalmente fechadas à procriação e à complementação homem-mulher.

NOVA PETROPOLIS 0 X 1 SERRANO

Com o campo encharcado, jogo teve muitos lances ríspidos| Créditos: Ricardo Elias Diefenbach
Nova Petrópolis – Restando 10 minutos para as 15 horas da tarde deste domingo, uma forte neblina cobria Nova Petrópolis após a uma forte chuva na cidade, que caiu também em toda a região. Mas mesmo com o campo encharcado e com a estação climática desfavorável, o árbitro da partida deu condições de jogo para o confronto Nova Petrópolis x Serrano, o segundo do time novapetropolitano pelo Estadual de Amadores. O Nova Petrópolis, que já jogou embaixo de muita água na sua estreia em Gramado, diante do Gramadense, quando trouxe um ponto na bagagem com o empate em 0 a 0, não conseguiu contabilizar pontos a partida deste domingo diante de sua torcida.

ATITUDE CRISTÃ

O cristianismo é composto por princípios encontrados em seu livro sagrado e como um dos deveres prescrito em seu código é condenar o pecado que, todavia, destrói a curto, médio ou longo prazo a natureza humana, levando-a as diversas modalidades de sofrimentos e até para a morte.
É dever de um cristão, portanto, dizer o que é o pecado segundo as escrituras sagradas e condená-lo, e, mais ainda, quando os princípios cristãos estão em jogo, quando setores da sociedade lhes ataca e denigrem a defesa deve ser realizada de forma veemente e sem meias palavras, pois com Deus é: sim, sim ou não, não, sem meio termo.
Portanto, senhores, quando a palavra de Deus está sendo atacada, quando ameaçam calar a boca de sacerdotes, missionários e profetas da Fé em Deus, todo o cristão tem o dever de levantar-se, por meios apontados na Bíblia Sagrada, contra todo aquele que é contrário aos homens e mulheres cristãos e contra também aos seus simpatizantes e colaboradores, pois isso se consiste, em termos bíblicos, um atentado satânico contra a Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Cristãos alertam-se e lutem!

Venha para o Islam.

Na reportagem do site da Veja, onde é entrevistado um dirigente do partido do assassino norueguês, há um link patrocinado  do Google, buscando conversões para o Islamismo, com tradução para oito idiomas. Quem mantem o site é uma Cooperative Office for Dawah in Rawdah, da Arábia Saudita. O marketing religioso, assim como o ódio, não tem mais limites. E é patrocinado.

JAPÃO URGENTE!!

A PRIMEIRA FOTO É DEPOIS DA 2a BOMBA ATÔMICA (1945)
A SEGUNDA FOTO É DEPOIS DO TERREMOTO E DO TSUNAMI.(2011) 
A PERGUNTA ESTÁ NO FINAL DA SEGUNDA FOTO.
Pergunta:  Mer***d*** ! AFINAL DE QUE MATERIAL OS JAPONESES FAZEM ESSES PORTAIS ???        

Direita & Esquerda

Texto original em Francês traduzido livremente para português.
(Não tenho a fonte)

Quando uma pessoa de direita não gosta das armas, não as compra.
Quando uma pessoa de esquerda não gosta das armas, quer proibi-las.

Quando uma pessoa de direita é vegetariana, não come carne.
Quando uma pessoa de esquerda é vegetariana, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.

Quando uma pessoa de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal.
Quando uma pessoa de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos os respeitem.

Quando uma pessoa de direita é prejudicada no trabalho, reflete sobre a forma  de sair desta situação e age em conformidade.
Quando uma pessoa de esquerda é prejudicada no trabalho, levanta uma queixa contra a discriminação de que foi alvo.

Quando uma pessoa de direita não gosta de um debate emitido pela televisão, desliga a televisão ou muda de canal.
Quando uma pessoa de esquerda não gosta de um debate emitido pela televisão, quer prosseguir em justiça contra os sacanas que dizem essas sacanices.  Se for caso disso, uma pequena queixa por difamação será bem-vinda.

Quando uma pessoa de direita é atéia, não vai à igreja, nem à sinagoga ou à mesquita.
Quando uma pessoa de esquerda é atéia, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública, exceto para o Islã (com medo de retaliações provavelmente).

Quando uma pessoa de direita tem necessidade de cuidados médicos, vai ver o seu médico e seguidamente compra os medicamentos receitados.
Quando uma pessoa de esquerda tem necessidade de cuidados médicos, recorre à solidariedade nacional.

Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os sacanas dos proprietários são os responsáveis e punem o país.

Novidade na blogosfera!

Entrou no ar mais um blog que promete bons textos e criticas, alerm de informação relevante ao conhecimento.

Aula de história - UNB: a democracia que eles queriam nos anos 60 é a mesma que eles não querem hoje

Um dos símbolos da luta pela democracia durante o regime militar, a Universidade de Brasília tornou-se reduto da intolerância esquerdista

ESPELHO - Em 1968, militares invadem a UnB. Em 2011, professores reclamam de controle ideológico
ESPELHO - Em 1968, militares invadem a UnB. Em 2011, professores reclamam de controle ideológico 
A Universidade de Brasília teve seu câmpus invadido por forças de repressão, teve estudantes assassinados, professores perseguidos e funcionários demitidos por defender ideias contrárias às do poder dominante. Isso ocorreu durante os períodos mais duros do regime militar. Naquele tempo, a comunidade da UnB sofria por exigir a volta da democracia ao Brasil. Pois não é que a democracia voltou ao Brasil, mas anda em falta justamente em um dos redutos onde mais se lutou por ela, a UnB? Professores, estudantes e funcionários da Universidade de Brasília têm sido alvo de perseguição da diretoria e de agressões pelo único crime de não pensarem de acordo com a ideologia dominante. A liberdade de expressão sempre foi um valor sagrado nas universidades, mas na UnB ela foi revogada para que em seu lugar se instalasse a atitude mais incompatível que existe com o mundo acadêmico: a intolerância. VEJA foi ao câmpus da UnB apurar as denúncias de que um símbolo da luta democrática no Brasil está se transformando em um madraçal esquerdista em que a doutrinação substituiu as atividades acadêmicas essenciais. Os depoimentos colhidos pela reportagem da revista deixam pouca dúvida de que essa tragédia está em pleno curso. Acompanhem. A procuradora de Justiça Roberta Kaufmann conta que viveu a maior humilhação de sua vida em um auditório da UnB, instituição em que concluiu seu mestrado. Convidada para participar de um debate sobre a adoção de cotas raciais pelas universidades públicas, ela - que é contrária ao projeto - não conseguiu falar. Quando lhe foi dada a palavra, um grupo liderado por professores promoveu um alarido ensurdecedor. Ela foi chamada de racista, ouviu ofensas impublicáveis e só pôde deixar a universidade horas depois, acuada, com medo de que algo pior acontecesse. Seu carro foi vandalizado. Nas portas, foi pichada a frase "Loira filha da p...". Desde então, Roberta nunca mais voltou à UnB sem companhia. Não se trata de um caso isolado. "A UnB se tornou palco das piores cenas de intolerância. Não há espaço para o diálogo. Ou você compartilha do pensamento dominante ou será perseguido e humilhado", diz a procuradora.
Cristiano Mariz
NA CONTRAMÃO - Salas de aula são utilizadas para festas e consumo de drogas. Professora discorda da liberalidade - e é punida
NA CONTRAMÃO - Salas de aula são utilizadas para festas e consumo de drogas. Professora discorda da liberalidade - e é punida

Os professores entrevistados relatam que manifestações de intolerância como essas se intensificaram a partir de 2008, depois da eleição do reitor José Geraldo de Sousa Junior, um dos fundadores do PTPT no Distrito Federal. José Geraldo, cujo único mérito acadêmico evidente deriva de sua militância política, venceu o pleito ao cabo de uma manobra que deu aos votos dos alunos o mesmo peso dos votos do corpo docente e dos funcionários. Segundo a lei, os professores deveriam representar 70% do colégio eleitoral de uma universidade. "Nenhuma universidade de ponta tem esse tipo de sistema eleitoral. Uma instituição controlada por alunos gravita em torno dos pontos mais mesquinhos da pequena política", diz o historiador Marco Antonio Villa. E existem exemplos dessa contaminação do cotidiano acadêmico pela pequena política. Dois adversários de José Geraldo na eleição para reitor, os professores Márcio Pimentel e Inês Pires de Almeida, foram alvo de retaliação por parte da nova administração, que teria começado logo depois da posse. O crime deles? Terem ousado concorrer ao cargo hoje ocupado pelo militante de mar e guerra, reitor da UnB.
Cristiano Mariz

"O propósito da universidade deveria ser a excelência. Na UnB, isso foi substituído pela partidarização do ensino." Frederico Flósculo, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
"O propósito da universidade deveria ser a excelência. Na UnB, isso foi substituído pela partidarização do ensino." Frederico Flósculo, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Márcio Pimentel e a esposa, a também professora Concepta McManus, desconfiaram que o trabalho de pesquisa de ambos começou a sofrer boicotes - mas tudo de uma maneira sempre muito sutil, indireta. Como nunca havia ocorrido antes, serviços básicos dos laboratórios, como a limpeza das instalações e a compra de material, foram interrompidos. Sem explicação, a carga horária de aulas também foi ampliada de maneira claramente exagerada, para que não lhes sobrasse tempo para o trabalho de pesquisa. "Chegou um momento em que uma disciplina ministrada por um colega com metade das turmas que eu tinha foi passada a mim. Não sobrava tempo para o laboratório", disse Concepta McManus a um professor ouvido por VEJA. A perseguição forçou Pimentel a pedir transferência para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No documento de liberação do professor, José Geraldo lamentou protocolarmente que a UnB perdesse um docente da envergadura de Pimentel. "Puro deboche. A saída do Márcio era o sonho da reitoria", afirma o professor de bioquímica Marcelo Hermes-Lima, que testemunhou a hostilidade oficial ao casal de professores. "A UnB é uma página virada. Não faz mais parte da minha vida", limitou-se a dizer o geólogo Márcio Pimentel ao ser procurado por VEJA. Contra a professora Inês Pires, a outra candidata derrotada, a retaliação foi mais explícita. Ela perdeu a chefia de um curso e sofreu uma devassa nos projetos de pesquisa que conduzia. "Os analistas não requisitaram sequer a prestação de contas. Foi uma ação com o claro objetivo de tisnar a imagem de uma professora que não pertence ao grupo dominante", conta um professor que acompanhou o caso e fala em condição de anonimato por temer represálias.

"A UnB se tornou palco das piores cenas de intolerância. Não há espaço para diálogo. Ou você partilha do pensamento dominante ou será perseguido." Roberta Kaufmann, procuradora, mestra em direito pela UnB
"A UnB se tornou palco das piores cenas de intolerância. Não há espaço para diálogo. Ou você partilha do pensamento dominante ou será perseguido." Roberta Kaufmann, procuradora, mestra em direito pela UnB

O jurista Ibsen Noronha, ex-professor voluntário do departamento de direito e um dos maiores especialistas em história do direito brasileiro, deixou a UnB no fim do ano passado. Motivo: sua disciplina desapareceu do currículo. Para ele, no entanto, foi retaliação diante de sua posição extremamente crítica em relação ao polêmico regime de cotas, uma das bandeiras que tem na atual gestão da UnB seus maiores defensores: "É a primeira vez em trinta anos que a disciplina, um diferencial do currículo da universidade, não foi oferecida. Eu fui aluno da UnB e tive essa aula. A justificativa que a faculdade apresentou é risível: disseram que a matéria foi suprimida por ser optativa. Mas não me foi apresentada nenhuma outra opção no lugar dela. É lamentável testemunhar a transformação da universidade em um instrumento de domínio ideológico", afirma Noronha, que se tornou, em fevereiro, o primeiro brasileiro a lecionar na respeitada Universidade de Coimbra, em Portugal. O embate é tal que mesmo críticas sem conotação ideológica ou política podem servir como estopim para retaliações. A professora Tânia Montoro, da Faculdade de Comunicação, conta que foi punida por ter criticado as extravagantes concessões que a atual reitoria faz aos alunos, como a permissão de festas nos prédios onde as aulas são ministradas - que transformaram as salas em território livre para consumo de drogas. No ano passado, a professora e duas de suas alunas foram escolhidas como palestrantes em um seminário realizado em Bogotá. A UnB autorizouo pagamento da viagem das alunas, mas não da professora. Depois de duas negativas, Tânia reclamou, mas seu pedido só foi deferido quando não havia mais tempo para o embarque. "Eu tenho uma história de trinta anos nesta universidade, e sou uma pesquisadora produtiva. Não merecia passar por essa vergonha", diz a professora.

"A universidade foi tomada por um patrulhamento ideológico tácito, orquestrado para funcionar sem ser notado. Quem pensa diferente é relegado ao limbo." Ronaldo Poletti, professor de direito
"A universidade foi tomada por um patrulhamento ideológico tácito, orquestrado para funcionar sem ser notado. Quem pensa diferente é relegado ao limbo." Ronaldo Poletti, professor de direito

Mesmo em cursos considerados técnicos, como o de arquitetura, a política tem predominado. O urbanista Frederico Flósculo, há dezenove anos professor da UnB, acusa a atual direção de persegui-lo e agir para que seus projetos de pesquisa sejam sistematicamente rejeitados. Diz Flósculo: "Eu fui um opositor ferrenho da gestão passada. Quando José Geraldo assumiu, levou para a reitoria a sua corriola. Nos últimos anos, meus projetos de pesquisa têm sido sistematicamente rejeitados. O propósito da universidade deveria ser a busca da excelência. Isso foi substituído pela partidarização do ensino". O decano da Faculdade de Direito, Ronaldo Poletti, resume o problema: "A universidade foi tomada por um patrulhamento ideológico tácito, orquestrado para funcionar sem ser notado. Quem pensa diferente é relegado ao limbo. Em trinta anos de cátedra, nunca vi a universidade tão distante da sua proposta original - a produção livre do conhecimento". O reitor da UnB nada vê de extraordinário. "Ninguém tem espaço sem esforço. É preciso analisar se não são os professores que, por falta de competência, perderam visibilidade. A Universidade de Brasília nunca foi tão aberta", afirma José Geraldo.

"A UnB deixou de ser uma instituição acadêmica para se tornar um instrumento de domínio ideológico." Ibsen Noronha, ex-professor voluntário da Faculdade de Direito
"A UnB deixou de ser uma instituição acadêmica para se tornar um instrumento de domínio ideológico." Ibsen Noronha, ex-professor voluntário da Faculdade de Direito

Para o sociólogo Demétrio Magnoli, são evidentes os sinais de que algo está deteriorando o ambiente acadêmico do que foi uma das mais respeitadas instituições de ensino do país. Resume Magnoli: "Um câmpus, por definição, deve ser uma praça de debates onde a diversidade de ideias é o maior valor. É preocupante quando uma universidade adota uma posição ideológica. A UnB vive o processo típico de uma instituição que se tornou um aparelho em prol de uma causa".

"A UnB vive um processo típico de uma instituição que se tornou um aparelho em prol de uma causa." Demétrio Magnoli, sociólogo
"A UnB vive um processo típico de uma instituição que se tornou um aparelho em prol de uma causa." Demétrio Magnoli, sociólogo

"Ninguém tem espaço sem esforço. É preciso analisar se não são os professores que, por uma questão de competência, perderam visibilidade." José Geraldo Sousa Junior, reitor da Universidade de Brasília
"Ninguém tem espaço sem esforço. É preciso analisar se não são os professores que, por uma questão de competência, perderam visibilidade." José Geraldo Sousa Junior, reitor da Universidade de Brasília

"Carregando o ELEFANTE..."


Disponível para download o livro "Carregando o ELEFANTE - Como transformar o Brasil no país mais rico do mundo", por Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder.

Prefaciado por Antonio Ermírio de Moraes, este livro desafia o leitor a mudar a sua forma de ver a política, a economia e o seu próprio papel na sociedade. Os autores dão uma amostra dos fatores que emperram o crescimento do país, falam da necessidade de reformas nas mais diversas áreas: política, constitucional, educacional, econômica... falam da privatização de vários serviços hoje garantidos pelo governo, como também expõem soluções concretas e viáveis, algumas delas bem sucedidas em várias partes do mundo. Como exemplo, citam a Irlanda, que até alguns anos era um dos países mais pobres da Europa e que passando por reformas profundas, hoje uma das nações com maior índice de crescimento econômico do continente europeu. Também falam que para começar, a nossa ineficaz e complexa constituição federal atual deveria ir para o lixo - “temos hoje um paraíso previsto no papel e um inferno na realidade”, cita a obra - da necessária redução de impostos e da revisão do número de municípios do país.

Segundo o livro, só livre de uma série de amarras o governo poderia trabalhar para efetivamente cumprir seus papéis fundamentais, como garantir as liberdades individuais, manter a ordem, proteger pessoas contra a miséria absoluta e garantir qualidade na educação das crianças.Enfim, "Carregando o ELEFANTE”, um livro que convida os leitores à reflexão!
A apresentação do resumo está AQUI
, e para baixar o livro, CLIQUE AQUI.

Êta famiglia talentosa":Oi banca R$ 300 mil de peça estrelada por neta de Lula


 Empresa é a única patrocinadora de produção; em 2005, tele também socorreu firma de filho do ex-presidente

Patrocínio por meio de Lei Rouanet foi possível graças a prorrogação de prazo para captação aprovada por ministério

NÁDIA GUERLENDA CABRAL
ANDREZA MATAIS
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA-
Folha de São Paulo
Depois de socorrer uma empresa do filho do ex-presidente Lula, a Oi vai financiar peça de teatro que terá no elenco uma neta do petista.

A produção, que busca patrocínio há um ano e três meses, conseguiu a ajuda após promover na mídia a participação da jovem. A peça "Megera Domada", de Shakespeare, marcará a estreia de Bia Lula, 16, filha de Lurian Lula da Silva, nos palcos.

A Oi é a única empresa até agora a patrocinar o projeto via Lei Rouanet. A tele vai bancar R$ 300 mil, quase metade do custo da produção, de R$ 639,4 mil.

A captação "salvou" a peça, prevista para estrear em novembro, e só foi possível porque o Ministério da Cultura, na gestão de Ana de Hollanda, ampliou por um ano o prazo para a produção encontrar patrocínio.

Pelas regras, os pedidos de prorrogação de prazo dependem de análise do ministério. São autorizados, no máximo, dois. No caso da peça, essa foi a última prorrogação. A primeira, de quatro meses, foi dada pelo ministro Juca Ferreira em 2010.

Boletim Vermelho

Dilma concede mais bolsas, mas a situação é preocupante. Só 170 mil brasileiros concluíram o ensino superior através de bolsas do Prouni, do total de 863.778 bolsas distribuídas. Ou seja, apenas 19%.

RAÇAS

Por mais que um idiota como Demetrio Magnoli possa falar que inexiste o conceito de raça entre humanos, como explicar a surpreendente recuperação dos japoneses atingidos, primeiro por um tsunami, depois por um vazamento atômico? Por serem uma raça pura conseguem manter os niveis de escolaridade, Educação mesmo, em niveis tão satisfatórios que sua população simplesmente não permite  que falastrões, corruptos, mentirosos e outros se mantenham no poder. Podem até chegar lá, mas continuar é outra História. Felizmente. Não estamos aqui pregando uma limpeza racial no Brasil, longe disso. Mas que nós, brasileiros, precisamos de um bom sacode para entrar nos eixos, isso é certo. Até porque, nós, do Alfa, identificamos 7 Brasis diferentes, com 7 diferentes raças ocupando um mesmo e vasto território. E o que é pior: nenhuma dessas raças é devidamente respeitada pelos nossos governantes, que simplesmente nos igualam no mesmo patamar de miséria, fome, violência, doenças e outros indices de anti-desenvolvimento. Negar que os paises que se mantiveram mais puros de raça se desenvolveram mais, é negar o óbvio ululante. Mas loucos tem em tudo que é lugar. Prova disso é o que aconteceu agora na Noruega

Retorno do frioooooo

Gramado amanheceu neste domingo sob uma forte neblina, que já era intensa desde sábado, e com a temperatura em declínio. A mínima prevista para o dia é de 7ºC.

FINA ESTAMPA: AGUINALDO SILVA DETONA O POLITICAMENTE CORRETO E AFIRMA QUE "POVO NÃO AGUENTA MAIS VIADO EM NOVELA

 

Aguinaldo: sem medo da patrulha politicamente correta.
A duas semanas da estreia de ‘Fina Estampa’, Aguinaldo Silva concedeu uma entrevista ao site de VEJA em sua casa com um aviso: nos próximos meses, ficará em prisão domiciliar. “Quando eu estava escrevendo ‘Duas Caras’, só saí de casa duas vezes em oito meses. Durante o período de uma novela eu fico escravizado, encarcerado na minha própria casa.”

Nessa fase reclusa, em que escreve 35 páginas por dia, Aguinaldo não gosta de dar entrevistas, nem tem paciência para conversar com atores. “Eu não atendo telefonemas de atores. Imagina ter que dar atenção a 60 pessoas do elenco. Isso é tarefa do diretor”.
Conhecido por ser um tipo irreverente, despachado e polêmico, Aguinaldo Silva  é das poucas personalidades do mundo novelístico que enfrenta e detona a patrulha políticamente correta que domina o mundo da televisão. 
A entrevista de Aguinaldo está ótima e merece destaque aqui no blog. Transcrevo um excerto com link no final para leitura completa. Leiam que vale a pena:
O que mais afasta o público das novelas? O povo não aguenta mais viado em novela. Chega! Tem muito. Tem novela que tem seis viados. As pessoas não aguentam mais isso. E geralmente os gays são todos iguais. São cópias dos héteros, querem casar, ter romance, engravidar e parir um filho nove meses depois. São gays chatos. Outra coisa que está cansando o público é o vilão desenfreado, que faz maldade sem nenhuma justificativa. Faz por fazer. Não é nem psicopata. O bom vilão tem que ser meio canastrão. Tem uma vila que eu adoro, que é a Nazareth Tedesco (personagem de Renata Sorrah em Senhora do Destino), que era engraçadíssima porque tudo que ela fazia dava errado. Eu me inspirei muito no Tom do desenho animado, que tenta há anos tenta matar o Jerry e sempre se dá mal.
 

Mas em Fina Estampa não vai ter um gay?
Tem um só, que é o Crodoaldo Valério, que quem está fazendo é o Marcelo Serrado. Eu fiz questão que fosse um ator hétero porque eu acho que ele vai me surpreender. Antes da novela estrear, já tem gay entrando no meu portal e escrevendo que não viu e não gostou porque eu criei um homossexual estereotipado. Como eu falei antes, acho ridículo tratar o gay como um personagem padrão. Eles tem seus códigos, seu universo. São pessoas diferentes. A graça desse personagem é que ele tem uma paixão devastadora pela Teresa Cristina (Cristiane Torloni), que o trata miseravelmente mal. Alguns gays têm essa mania de venerar as mulheres que o maltratam. Eu queria mostrar esse tipo de gay. As pessoas vão odiá-lo porque vai fazer mil maldades em nome dela, porque ele adora aquela mulher que é um horror, ela é péssima.

Na sua novela não terá o tão esperado beijo gay? Eu estou começando a ficar irritado com essa coisa do beijo gay. Acho que tem uma torcida para que não aconteça, para que o assunto continue durando, mas as pessoas não aguentam esse assunto e se depender de mim ele acabou. A novidade é essa: não vai ter beijo gay em Fina Estampa, pode escrever. Não tem lugar no mundo em que os gays sejam mais ousados do que no Brasil. Aqui os gays não respeitam as fronteiras. Eles chegam no hétero e cantam mesmo, e se colar, colou. Porém, existe essa hipocrisia de você não poder mostrar um beijo gay na televisão. Por debaixo do pano vale tudo, mas publicamente é essa coisa hipócrita. A sociedade brasileira é assim e a tevê não quer correr o risco de perder o público.
A TV Globo foi criticada pelo movimento gay por ter arrefecido o romance entre Eduardo e Hugo em Insensato Coração, Milton Gonçalves foi cobrado pelo movimento negro por ter aceitado um papel de vilão. Como você encara a reação desses grupos? Tem um grupo gay da Bahia que diz que eu sou o inimigo número um dos homossexuais. Dizem que nas minhas novelas os homossexuais são estereotipados. Essas entidades são todas um saco, todas elas tem interesses econômicos, vivem à custa do governo ou daquelas empresas alemães que por má consciência financiam qualquer coisa. Claro que existem negros bandidos como existem brancos bandidos. A cor dos personagens não devia importar para essas entidades. Eles deviam combater as diferenças, mas para eles interessa grifar as diferenças. Se você bota hoje em dia uma bandida disfarçada de enfermeira, trinta sindicatos de enfermagem espalhados pelo Brasil te processam. Aí você tem que se preocupar com a audiência em Rondônia, em Tocantins... E não dá, porque você ainda tem uma novela para escrever.

Conselho de uma juíza às Forças Armadas


Por Marli Nogueira
Os militares precisam descobrir a força que a instituição tem. Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das Forças Armadas e sobre a relutância dos governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos militares.


O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamento do Ministério da Defesa e a insistência em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem comprometer a dignidade de sua existência.

Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita seriedade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.

A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se desviaram dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPIs em andamento no Congresso Nacional.

O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias inadmissíveis entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte pagadora - a União - visa criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as Polícias Militares do país, consideradas forças auxiliares e reserva do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal).

Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que raios o governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente da República sequer receber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucederam. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo:

1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades.

Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por completo suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pretendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua única preocupação é ficar rico o mais rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstrações de luxo e ostentação.

2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia projetos para o país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.

3) Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.

4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militares e, portanto, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego, índice de pobreza, etc.

5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos porto não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.

6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras difíceis ou de conceitos abstratos para enganá-lo.

7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não farão jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça pleitear.

8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.

9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que nababescamente com o dinheiro público.

10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.

11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens emanadas se cumpridas de forma equivocada podem significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na batalha.

12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.

13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.

14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.

15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.

16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.

17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.

18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos Governos Militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.

19) Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.

20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.

21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que, por dá cá aquela palha, estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.

22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de 'democracia' (o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.

23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela 'democracia', quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.

24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da 'ditadura', graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim, com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.

25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.

26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.

27) Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.

28) Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.

29) Porque eles sabem que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento, pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência, da segurança e do desenvolvimento.

30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações – não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.

Marli Nogueira é Juíza do Trabalho em Brasília.

sábado, 30 de julho de 2011

Protestos Copa 2014

O clima alegre e harmônico que os discursos e as imagens procuraram transmitir, porém, tiveram seu contraponto em um protesto paralelo ao evento e nas tensões que escalaram nos dias anteriores em coletivas de imprensa, onde jornalistas abordaram as denúncias de corrupção que foram feitas nos últimos meses contra o presidente do Comitê Organizador Local, Ricardo Teixeira, e contra a Fifa de Joseph Blatter.
Manifestantes se reuniram do lado de fora do evento (Reuters)
Manifestantes se reuniram do lado de fora do evento

Do lado de fora do evento, o trânsito do Aterro do Flamengo chegou a ser interrompido por cerca de 500 manifestantes que marcharam até o local. Eles pediam a destituição de Teixeira, maior transparência na organização da Copa e da Olimpíada e o fim das remoções de moradores de comunidades carentes que estão sendo deslocados pelas obras de infraestrutura ligadas aos dois grandes eventos.
O protesto foi organizado pelo Comitê Popular da Copa e da Olimpíada, que reúne representantes da sociedade civil, professores universitários e militantes de partidos de esquerda.
"Não somos contra a realização da Copa e da Olimpíada, mas vemos a realização dos jogos como uma oportunidade para mudar um modelo de cidade que ficou inviável e construir uma cidade para todos", disse Marcelo Braga, um dos dirigentes do comitê, na sexta-feira, em apresentação das reivindicações do grupo à imprensa.
Um folheto em inglês a participantes na entrada do evento dizia: "Enquanto a festa de US$ 20 milhões para os jogos de qualificação para a Copa de 2014 acontece no dia 30 de julho, milhares de moradores do Rio estão sendo removidos de suas casas nos preparativos para o torneio."
Altos custos
A festa e a estrutura armada para o sorteio receberam críticas da imprensa por ter custado R$ 30 milhões aos cofres públicos. A verba veio dos governos do Estado e do Município do Rio.
Segundo a prefeitura, promover o evento é uma forma de sinalizar que a cidade está preparada para sediar a Copa e uma boa oportunidade de divulgar a imagem do Rio no exterior. Cerca de mil jornalistas de quase cem países acompanharam o sorteio.
O orçamento foi usado para construir a enorme estrutura de tendas montada na Marina da Glória (com espaços separados para o sorteio, para a mídia e para os estandes de patrocinadores e das cidades sede); e também para transformar o evento em uma festa, com direito a comes e bebes e atrações musicais.
Entre os blocos de sorteio, uma grande cúpula no palco era virada para revelar a próxima atração musical, um pouco como na cerimônia do Oscar (e contando também com uma dupla de apresentadores, a modelo e atriz Fernanda Lima, vestindo um longo verde, e o apresentador da TV Globo, Tadeu Schmidt).
Palco grandioso tinha cúpula giratória para atrações musicais (Allsports)
Palco grandioso tinha cúpula giratória para atrações musicais