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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Devido ao volume de chuva, casas correm o risco de desmoronar em Linha Pirajá Baixa


Casa de Marina Helbing está prestes a desmoronar| Créditos: Jéssica Loesch
Nova Petrópolis - A chuva que cai na região desde a última semana provocou transtornos em todo o município. Algumas moradias que ficam às margens do Rio Caí, em Linha Pirajá Baixa, inclusive, correm o risco de desmoronar por causa do solo molhado. Preocupante é a situação da residência de Marina Helbing, de 65 anos. A terra começou a ceder e deslizar desde a última quarta-feira, inicialmente bem longe de sua casa. Os dias foram passando e as rachaduras foram ficando mais próximas à residência. Na última quinta-feira novas rachaduras surgiram e Marina, com ajuda de familiares e vizinhos, começou a retirar móveis e eletrodomésticos da casa com medo de perder tudo. "Fiquei com muito medo, por isso tiramos tudo da casa e colocamos no paiol. Eu estou dormindo na casa da minha filha", conta Marina. A senhora, que morava sozinha, diz que inúmeras árvores frutíferas que tinha no quintal atrás da casa foram arrastadas com a lama. "Neste ano ainda vendi algumas frutas dessas árvores e ganhei um bom dinheiro. Agora elas simplesmente foram arrastadas", disse.
Marina Helbing colocou os móveis e eletrodomésticos no paiol | Créditos: Jéssica Loesch

A mesma situação já vem vivendo há mais de um ano a vizinha, Clari Knaak. Havia uma rachadura próximo à sua casa e, por precaução a Defesa Civil esteve lá, com a presença de um geólogo para realizar o monitoramento da situação. Em setembro, houve um grande deslizamento próximo à casa, e novamente a Defesa Civil foi acionada, porém, Clari afirma que não foi feito nada de concreto. Apenas diz que tiveram algumas orientações, como plantar árvores para evitar a erosão e fazer o caminho até a casa em outro ponto. Com medo de que acontecesse algo mais grave com sua casa, Clari disse que o pai mesmo construíu um muro para conter a terra. Porém, as rachaduras continuam surgindo e o medo, com a chuva incessante, só aumenta.
"Estamos em desespero desde quarta", desabafou.
Família de Clari Knaak fez muro para conter o deslizamento | Créditos: Jéssica Loesch

O coordenador da Defesa Civil, Édison Rother, foi contatado para falar sobre o assunto e disse que realmente foi feito monitoramento na casa de Clari, para a qual foram dadas as devidas orientações. Contudo, sobre a casa de Marina ele disse que não foi avisado. "Vamos até o local verificar o que está acontecendo e ver o que podemos fazer. Mas se for a mesma situação da vizinha não há muito o que fazer, a não ser desocupar a casa", concluiu. 


Créditos: Jéssica Loesch

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