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domingo, 18 de setembro de 2011

Revisionismo italiano: mentiras não resistem mais


A chamada Resistência resistiu durante meio século à Verdade mas não resistiu mais ao Revisionismo

Depois da traição perpetrada contra Mussolini e o Regime, pelo rei da Itália e membros do Grande Conselho do Fascismo, a Itália viveu dias difíceis de guerra civil, transformou-se em palco de ferozes batalhas da Segunda Guerra Mundial e testemunha de fatos que até os dias de hoje estão envoltos por uma cortina de fumaça, camuflando a verdade histórica que está por trás da versão oficial contada pelos livros “politicamente corretos” que apoiaram, e ainda mantém, o atual regime democrático-mafioso-esquerdista-corrupto que, em tempos de paz devasta a Itália, destruindo a economia e a moral do povo italiano.

O período que vai de 25 de julho de 1943 (data do golpe de Estado que derrubou o Fascismo) até 25 de abril de 1945, quando oficialmente terminou a guerra, constituiu-se no período mais trágico da história italiana, marcado por traições, assassinatos e vinganças.

“Equívocos” da História

Após 50 anos, esse período de trevas para a Itália começa a ser iluminado e muitos “equívocos” da história oficial estão sendo esclarecidos. Um deles é sobre a famigerada “Resistência” italiana, que num episódio ocorrido em Nápoles em 28 de setembro de 1943, clama por seus “mártires caídos na luta contra o invasor inimigo”. Por mais incrível, o “inimigo” em questão é o exército alemão, junto ao qual os italianos verteram sangue desde 1940. O episódio ganhou muita publicidade na época e ficou conhecido como “os quatro dias de Nápoles”.

Segundo a versão oficial – a versão da “Resistência” – a partir do dia 28 de setembro de 1943, a cidade de Nápoles teria se levantado em armas numa insurreição popular para expulsar os soldados alemães que ainda se encontravam na cidade. Tal levante teria durado quatro dias, até que os soldados alemães remanescentes batessem retirada. O episódio foi explorado ao máximo pela propaganda da “Resistência” e há trinta anos o Nanni Loy rodou um filme contando a “estória” dos tais quatro dias, glorificando os mártires caídos pela libertação de Nápoles.

Insurreição que não Houve

Ocorre que com o advento do Revisionismo, grandes tabus da história estão sendo quebrados e nem mais a “Resistência” resiste às profundas análises dos revisionistas. Prova disso é o livro “Napoli 1943 – le quattro giornate che non ci furono” (os quatro dias que não aconteceram). O autor, Enzo Erra, nascido em 1926, é jornalista, ensaísta e uma autoridade intelectual indiscutível.

Teriam aqueles dias de luta sido realmente uma insurreição popular de tal envergadura a ponto de levar à expulsão do inimigo poderoso através das armas? Enzo Erra afirma, resolutamente, que não. Em seu livro, documenta que pelas ruas napolitanas realmente crepitaram as metralhadoras, porém, tudo se reduziu a escaramuças entre algumas centenas de guerrilheiros contra pouco mais de 200 soldados alemães que ainda não tinham feito as malas. Na realidade – com exceção da retaguarda das tropas – os alemães já tinham se retirado em 28 de setembro (data do início da “insurreição”), porque corriam o risco de serem cercados pelos anglo-americanos, os quais entraram na cidade em 1º de outubro, sem disparar um único tiro. Daí o paradoxo de uma insurreição que teria durado quatro dias, quando dois dias antes da entrada dos aliados já não havia mais sinais dos alemães. A confirmar esta constatação há o fato de que sobre os tais “quatro dias” não há nenhuma menção nos diários e memórias militares, tanto da parte dos americanos, como da dos ingleses.

É mais fácil levar a cabo um "levante popular" quando o adversário já está de malas prontas... - NR

Nada de Novo no Front

Enzo Erra tinha 17 anos em setembro de 1943 e declara: “no dia 28 percorri a cidade de bonde e não vi ninguém atirando. Fui até o Comando alemão porque queria me alistar nas forças armadas da República Social Italiana. Tudo estava tranqüilo, nada que fizesse pensar que havia um comando militar cercado por insurretos. Depois de assinar meu alistamento, perguntei onde poderia dormir e me deixaram dormir ali mesmo. Dormi tranqüilíssimo, não ouvi nenhum som de explosões” – e completa – “combates houve, mas é exagerada a cifra de dois mil combatentes. No máximo foram poucas centenas de homens. Pouca coisa para uma cidade de um milhão de habitantes. Contrariamente à lenda, o povo napolitano não se moveu, ficou indiferente. Até em Vomero, que foi o epicentro da insurreição, foram menos de 150 os que se levantaram em armas, porque ainda menor era o número de fuzis à disposição, havendo muitos sem condições de serem usados”.



Praxe atual: comemoração de mentiras

Depois de revelações como estas, os correios italianos deveriam tirar de circulação o selo “comemorativo” dos 50 anos dos “quatro dias”...

A “Resistência resistiu durante meio século à Verdade, mas não resistiu mais ao Revisionismo. Chega de embustes. Resta a pergunta: se até a “resistência” se rendeu, por que seis milhões ainda resistem nas câmaras de gás?

Vamos implodir a Mentira do Século em nome da Verdade!

Boletim-EP/Esclarecimento ao País nº12 – AGO/94


Artigo publicado originalmente em nosso Portal a 26/02/2008.

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