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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ILLUMINATI


 

A reação aos meus últimos ensaios me proporcionou a sensação de ter mirado um mosquito e acertado um elefante. E mais, justifica e motiva a minha modesta presença aqui como coetâneo que vivenciou parte daquele período e se presta a dar a sua visão dos acontecimentos.

As principais reações às minhas observações sobre atitudes do Vaticano de uma lado consistiram na citação da carta dirigida por Pio XI ao mundo católico em 1937 manifestando sua “ardente preocupação” (Mit brennender Sorge) com a religiosidade na Alemanha. Ela estaria sofrendo um processo de debilitação, talvez até com apoio das autoridades. Em certo ponto afirma que estava se criando uma Igreja Nacional Alemã (Deutsche Nationalkirche). O papa se queixa também de não mais ser devidamente guardada a santidade do domingo, dia em que atividades outras como o esporte vêm recebendo maior atenção. 

Reforçando a ideia de ter havido um conflito entre igreja e governo, alguém ainda apresenta um vídeo que aparenta ser uma montagem de esvoaçantes bandeiras nazistas sobrepondo-se a imagens de catedrais e igrejas em cenas fugazes.

É verdade que só cheguei à Alemanha em 1942. Se antes disto teria havido mesmo a tentativa de criação de uma Igreja Nacional Alemã, então nem minguados traços dela restaram. Nunca ouvi falar de tal instituição. A população tomava conhecimento normal da existência de duas igrejas, duas confissões. Eram a católica, com predominância no Sul e na Renânia, e a protestante mais presente no Norte e na área central. Havia os que frequentavam seus cultos e missas e os que não o faziam. O governo não se metia, deve ter tido outras preocupações. Já lhe bastavam certamente os inimigos externos, não precisava criar outros dentro das próprias fronteiras. Aliás, já dissertei aqui em ensaios anteriores sobre o apoio que o governo nacionalsocialista recebeu de autoridades religiosas. Se houve dissidências, estas eram individuais. Se houve perdas de fiéis, estas com certeza eram menos expressivas do que as que ocorrem hoje.

Portanto, para mim é falsa a afirmação de ter havido um contencioso entre governo e igrejas.

Até aqui falei do “mosquito”, pois o “elefante” também chegou ao blog por indicação de um leitor. Foi a Análise da Visita de João Paulo II à Sinagoga de Roma. O autor, segundo me consta um católico ferrenho, não deixa dúvida de que fora concluída a infiltração que esta igreja vinha sofrendo por parte de sua maior contendora, a judaica. Ali o pontífice, sucessor do apóstolo Pedro, líder espiritual de 1/6 da população mundial, mandatário da igreja católica (católica em grego = universal) submeteu-se a quem nunca o aceitou ou reconheceu. Tivesse ele, num rasgo de humanidade, proposto a paz, a reflexão recíproca, a tentativa de concórdia, talvez fosse compreensível. Mas pedir perdão...?

A palavra INFILTRAÇÃO nos leva à figura de Adam Weishaupt que na segunda metade do século XVIII fundou a sociedade secreta denominada ILLUMINATI. Teria sido o seu plano subverter as então monarquias europeias e a religião Cristã, visando a formação de uma Nova Ordem Mundial. A estratégia para atingir seu objetivo seria a infiltração na direção de órgãos e instituições importantes, bem como na Maçonaria. Seu símbolo, o olho sempre presente, e seu bordão Novus Ordo Seculorum sobrevivem até hoje nas mais diversas apresentações, inclusive na nota de um dólar.

A palavra INFILTRAÇÃO também é usada por John F.Kennedy, quando falou a jornalistas e pedia que o ajudassem na divulgação da gigantesca conspiração mundial que estava em curso (veja em filme ZEITGEIST).

Parece que assim o panorama vem se completando, os valores desvanecem e as mentiras preponderam. Não temos mais condições de saber quem é quem!

Toedter

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