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quarta-feira, 28 de março de 2012

Saída de líderes do governo escancara a inoperância das ministras Ideli e Gleisi Hoffmann


 A decisão da presidente Dilma Rousseff de substituir os líderes do governo no Senado (Romero Jucá) e na Câmara dos Deputados (Cândido Vaccarezza) está sendo creditada às dificuldades que o Palácio do Planalto vem enfrentando nas últimas semanas com a chamada base aliada, mas há outros assuntos a serem analisados no vácuo desse imbróglio político.
Inconformada com a derrota sofrida na última semana no Senado, onde em plenário os senadores rejeitaram a recondução de Bernardo Figueiredo à diretoria-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Dilma justiçou as mudanças à necessidade de rotatividade em ambas as lideranças.
A saída da dupla não representa apenas o descontentamento do Palácio do Planalto com a atuação de seus líderes no parlamento, mas também e principalmente a inoperância da ministra Ideli Salvatti, responsável pela Secretaria de Relações Institucionais, que tem a incumbência de estreitar as relações com os parlamentares. Pelo mesmo turbilhão da incompetência é arrastada a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que ao lado da “companheira” Ideli poderia ter evitado o azedamento das relações com a base aliada.
Mais uma vez, dificuldades políticas mostram que Dilma Rousseff está longe de cumprir a promessa, feita após a vitória nas urnas, de montar uma equipe ministerial a partir da competência de seus integrantes.

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