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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Saindo da crise com o “Nazismo”



Mostramos aqui alguns princípios básicos da política financeira e econômica que levou ao “milagre econômico” pós-1933. Diferentemente da estruturação econômica atual que se estabelece em torno do capital, para o capital e através do capital, os fundamentos econômicos do Nacional-Socialismo alemão valorizavam a trabalho produtivo, o capital produtivo.
Caminhos para sair da crise
Após diversos governos autoritários (através dos parágrafos de exceção), quando o presidente do Reich Paul von Hindenburg resolveu respeitar novamente a Constituição e nomeou, a 30 de janeiro de 1933, o vencedor das eleições para chanceler do Reich, a Alemanha estava destruída de forma não muito diferente de uma situação que a atual RFA se avizinha rapidamente. O povo alemão estava à beira da bancarrota, havia cerca de 13,5 milhões de desempregados e trabalhadores com jornada reduzida, destes, 6,2 milhões de desempregados, a economia estava prestes a entrar em colapso, a agricultura diante da ruína, comércio e fábricas com atividade reduzida, o transporte naval parado. Dentro de um impressionante período até 1935, o problema do desemprego foi vencido, dominava quase a ocupação total! Qualquer chanceler alemão só pode sonhar com tal série de sucesso.
O suposto democrata Roosevelt, que chegou ao poder também em 1933, não alcançou nem de perto algo parecido apesar das melhores condições iniciais de seu governo. A economia dos EUA avançou somente depois da política bélica de Roosevelt a partir de 1941. Despesas com a indústria bélica foram usadas para justificar a recuperação alemã, mas elas foram ampliadas somente a partir de 1935, como conseqüência da rejeição por parte dos países da Liga das Nações em cumprir seu único compromisso do Ditado de Versailles: o desarmamento. Ao contrário, a Alemanha conseguiu pacificamente em apenas seis anos, até 1938, criar um estado socialista que o mundo invejou, com uma pujança econômica onde todos os trabalhadores aproveitaram. Imperava nesta transformação um pensamento básico: a economia para o povo e o capital para a economia. Hoje vale o contrário na RFA: o povo alemão incluindo os milhões de povos estrangeiros sobre seu solo existe para a economia e a economia existe para o capital.
“O povo existe para a economia e esta para o capital”: sem dúvida alguma, uma grande conquista das assim auto-denominadas democracias ocidentais – NR.
Existe uma diferença entre a categoria “capital” e “economia”. Esta foi criada pelo espírito solidário do povo alemão. O neto de rabinos, Karl Marx, foi incumbido por Adolphe Crémieux (Alliance Israélite Universelle, Paris) a deturpar esta diferença e, com isso, colocar o trabalhador contra o empresário, desviando sua atenção do capital bancário (que vive do empréstimo de dinheiro – compare com a Grécia e França neste ano, 2010). Que o empresário também toma dinheiro a crédito – claro, contra o pagamento de juros – junto aos bancos, isso Marx não nos conta. O “capitalista” não é portanto o empresário que criou as bases de subsistência para os trabalhadores através de postos de trabalho, mas sim o Bankster que empresta dinheiro recém-criado (Fiat-money). Aqui se diferencia a essência das concepções econômicas na Alemanha e o bolchevismo. O trabalhador da Siemens não foi explorado pela Siemens, mas sim por Rothschild. Ao contrário. A empresa Siemens assegura-lhe as condições para sua subsistência. Hoje, imersa no globalismo, a RFA teria exterminado estas condições, pois a Siemens produz por todo o globo, mas não mais em Berlim.
O lucro do capital financeiro internacional organizado através do empréstimo de dinheiro foi imposto mundo afora através das moedas lastreadas no ouro. O comércio exterior só acontecia através do depósito em ouro ou outras garantias com juros embutidos. A Alemanha se livrou desta escravidão após 1933, com a conseqüência que o comércio exterior voltou a ser à base do escambo, ou seja, produto contra produto. Por exemplo, locomotivas alemãs foram trocadas por carne argentina. Para isso não foi mais necessário qualquer tipo de carta de crédito. Os plutocratas perderam com isso bilhões e bilhões em juros que arrecadavam também através da dívida pública. O “capital produtivo” venceu na Alemanha. Por isso o “capital especulativo” da Inglaterra declarou guerra contra a Alemanha a 3 de setembro de 1939, e o da França a 4 de setembro.
O ouro alemão era a força produtiva alemã.
Segundo este mesmo princípio se estabelecerá em breve entre a China e a Turquia, com o desligamento da moeda internacional US Dólar. Há pouco tempo foi rejeitada a tentativa de Angela Merkel em convencer os socialistas chineses a entregar seu mercado interno aos plutocratas de Wall Street. A Alemanha também permaneceu firme na independência de seu mercado interno na época o padrão-ouro das moedas. Pois uma nova concepção econômica se firmou na Alemanha, onde o ouro não representava mais um valor padrão. A política econômica alemã reconheceu que apenas o trabalho cria, mas de forma alguma o ouro. O ouro alemão era a força produtiva alemã. Com este “ouro”, a Alemanha livre bateu qualquer nação deste mundo. Teoricamente a economia daquela época foi relacionada unicamente com o termo trabalho. Ao final, a determinação e capacidade do trabalhador alemão, dos engenheiros, dos economistas e dos – organizadores do povo alemão, asseguraram a moeda interna da nação alemã, o Reichsmark alemão.
O instrumento político-financeiro para criação do dinheiro com a finalidade de dar o ponta-pé inicial da atividade econômica segundo o princípio “trabalho é o valor da moeda”, foi dado pela introdução da assim chamada Nota Promissória MEFO (Metallforschungsges. m.b.H.) no valor de 5,5 bilhões de Marco, complementando a base monetária existente. Até 1933 valia as regras determinadas rigidamente pelo Ditado de Versailles, que limitava a quantidade de moeda a 4,5 bilhões. O lastro desta Nota Promissória foi feita principalmente pelas grandes indústrias alemãs como Siemens, Krupp, AEG etc na forma em que seus parques industriais representassem a garantia para este recém-criada moeda. Com isso foi possível aumentar a base monetária para 10 bilhões de Marcos, que era o mínimo necessário para fomentar a atividade econômica como meio de troca do trabalho contra trabalho. Imediatamente foi possível iniciar os programas da casa própria, rodovias, assim como modernização da agricultura. Não se deixe levar pela propaganda de guerra inimiga, que prega o rearmamento da Alemanha como motivo da redução do desemprego. Ela mente. Atualmente na Alemanha, bilhões são destinados à indústria bélica, também para ataques nucleares, que são doados a países em regiões de conflito ou em guerra; mas não há qualquer rastro de aquecimento econômico ou uma situação de pleno emprego.
Na estruturação econômica foi utilizada a força propulsora da livre iniciativa com suas idéias inovadoras e outros trabalhos criativos para o bem-estar da economia social alemã. O novo Estado se voltou contra todo igualitarismo. Se alguém apresentava um desempenho extraordinário para a comunidade, este era premiado com apoio financeiro e também com honras. No entanto, os ganhos e dividendos foram receberam um teto superior como elemento social da política. Por exemplo, os lucros da indústria de armamentos, que nos países democráticos representa de 70 a 160% do capital investido, estava limitado a 6% na Alemanha. Destes 6%, a metade destinava-se à comunidade na forma de imposto. Mas também sobre sua outra metade, os grandes industriais não podiam se disponibilizar livremente do capital produzido pelo povo. Era esperado que ele fosse investido novamente de forma sensata na comunidade do povo alemão. Caso ele fizesse isso, muito bom. Caso contrário (por exemplo, como hoje quando se transfere o capital para o estrangeiro e elimina-se postos de trabalho para alemães), o Estado intervinha.
De forma análoga foi procedido junto às remunerações das Diretorias e Conselhos administrativos. Deputados do Reichstag não podiam de forma algum participar, ao contrário da época da República de Weimar (e hoje na RFA), de cargos de diretoria, a não ser que fossem totalmente não-remunerados. O Nacional-Socialismo exterminou a corrupção, pois os senhores deputados eram (e são) parte do conselho de administração.
Segundo um texto de Gerd Walther
http://xinos.wordpress.com/2010/10/25/wege-aus-der-krise/
Os especialistas e dirigentes atuais deveriam estudar mais a fundo o sucesso que foi alcançado naquela época. Eles não devem se deixar distrair pelos porretes lingüísticos como “racista”, “nazista”, “antisemita” etc. Estes comentários visam apenas desviar a atenção destes aspectos econômicos, pois como vimos, eles eliminam a exploração do trabalho produtivo pelos banksters – NR.

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