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quarta-feira, 25 de março de 2015

Ensino Brasileiro...O caos instalado




Prof. Marlon Adami

É sabido e notório para aqueles que tem um pouco de informação e querem realmente acompanhar o andar da carruagem Brasiliza, que o país foi tomado de assalto há 50 anos pela esquerda socialista.
Através da estratégia Gramscista de ocupação de espaços, formação de intelectuais e profissionais para disseminarem e continuar formando gerações de pessoas adequadas e subservientes a mentalidade e projeto socialista para o país, nos vemos em 2015 com boa parte da população brasileira idiotizada, imbecilizada, enganada e praticante voluntário ou não das ferramentas revolucionárias colocadas no seio da nação como o remédio para tudo no país.
Depois do país ajeitar suas melancias de esquerda na carroceria, entre 1985 e 1994, fortalecendo as estruturas revolucionárias e desenhando os caminhos a serem tomados para implementar o socialismo no país, observamos ao longo dos últimos 30 anos a desintegração do ensino, da ética, da moral, substituído por legislações, falsos legalismos e constitucionalismo álibi, como a fórmula para o progresso da nação e o desenvolvimento do país.
Estamos há 30 anos formando pessoas, profissionais nas diversas áreas do conhecimento como replicadores e agentes de implantação do marxismo contemporâneo, onde a verdadeira história é omitida ou reescrita, leis não são respeitadas, a parcialidade é praticada com naturalidade, como se a esquerda e seu projeto fossem algo superior e inquestionável.
Não bastasse as institucionalizações da corrupção, da destruição em cadeia da ética e da moral, dos processos de banalização da vida, das drogas, do sexo, do crime entre tantos outros temas, assistimos passivamente a construção de uma sociedade sem limites, sem rumo ou parâmetros de decência e convivência.
Através de um pseudo legalismo aplicado a sociedade, com discursos inflamados de liberdade, participação popular, direitos para todos e um constitucionalismo álibi nojento, a sociedade brasileira perdeu seu bom senso e passou a interpretar o papel do cidadão perfeito, sem notar a intervenção cada vez mais feroz do Estado, criando mecanismos legais para legislar em causa própria se sobrepondo a própria Constituição, diga-se de passagem, uma carta magna bem socialista e repleta de brechas para não cumpri-la.
Observamos a criação da LDB (Leis de Diretrizes e Bases), PCN (Parâmetros Curricular Nacional), PNE (Plano Nacional da Educação), PEE (Plano Estadual da Educação) e PME (Plano Municipal da Educação).
Conferências, debates e reformulação do ensino, termo esse substituído por “educação”, formataram um modelo pautado na criação, interpretação e pratica do ensino, fundamentado na análise de uma metodologia pedagogicamente ineficaz, sem resultado e repleto de intenções ideológicas de esquerda.
À partir dos anos 90, o incentivo para a formação de burocratas das escolas, mais vulgarmente conhecidos como pedagogos, criou uma classe de profissionais que nada tem a acrescentar no ensino senão implementar uma burocratização nas escolas, implementação de metodologias e didáticas emburrecedoras e por muitas vezes policiando os docentes que não seguem a cartilha e/ou atuando em sala de aula sem o devido licenciamento para tanto, como ocorrem nos ensinos fundamental e médio no país. Aí o que percebemos é que interessa ao governo uma manada de agentes pedagógicos doutrinados pelo Freirianismo e emburrecendo gerações e transformando a sala de aula em laboratório das teses de Paulo Freire, Piaget, Vigotsky e também da Escola de Frankfurt, do que ensinar, dar o conhecimento necessário para a formação de um cidadão e um profissional sério e comprometido com o seu futuro e da nação.
O professor licenciado, aquele autorizado e que estudou e se apronfundou em determinada área de conhecimento para ser um mestre em sala de aula e realmente ensinar, é limitado ou policiado pelos agentes pedagógicos que querem apenas a aplicação de metodologias que contemplem seu ideário marxista de ensino, na subversão, na inversão de valores e na forma progressista de ensinar que já mostrou o seu resultado. PÉSSIMO!
Chegamos em um estágio de doutrinação e de tomada total de espaços pelos agentes de esquerda nas escolas e universidades, que a pedagogia já expurgou os professores e hoje fazem esse papel, sem pudor algum, policiamento é decrescente afinal formamos professores licenciados já doutrinados desde a base e que replicam com naturalidade o pensamento marxista de sociedade para as futuras gerações.
O fundo do poço está bem próximo, mas o que podemos esperar para reverter esse quadro?
Bem começamos com a exposição do texto constitucional referente ao ensino, que já vem repleto de brechas e citações ideologicamente de esquerda. Mas ressalto:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino
Texto na integra:
Nos últimos anos, observamos o intervencionismo e a promoção de luta de classes por parte do Estado, promovendo e gerenciando o ensino como uma empresa, formando e orientando os tais novos cidadãos da sociedade socialista idealizada pelas mentes psicopatas de quem está no poder.
Intervêm na educação familiar, transferindo para as escolas e suas cartilhas proferidas pelos pedagogos, os novos valores que não são eficazes no futuro do indivíduo. O ensino que passou a ser algo lúdico para o alunado, empurra alguns para fora da escola por não aprenderem o mínimo necessário e a outra parte se imbeciliza em troca de lazer, merenda e o conhecimento que é o objetivo ultimo do ensino, não é contemplado, a não ser que cartilhamento marxista agora já é visto como conhecimento necessário. Creio que sim!
Enredou o sistema de ensino caótico com um tal ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que já se mostrou uma doença na formação dos jovens, protegendo e orientando uma verdadeira classe de novos marginais e criminosos, sem limites, onde tudo é possível.
Os conselhos tutelares formados por pessoas que se candidatam de forma “democrática” ao cargo, não passam de oportunistas e despreparados que utilizam o cargo para alavancar por muitas vezes aos cargos eletivos dentro do cenário político e que se prestam para ser uma polícia juvenil com autoridade ilegítima de coibir o que a cartilha do Estado não permita que os pais façam para que o jovem seja um adulto bem formado.
Ou seja, o sistema de ensino nacional está confuso sem rumo e mal estruturado desde a base, misturando ensino, com educação, com policiamento de legislação intervencionista do Estado, mas não vou me deter mais nesse tópico, pois essa análise é merecedora de outro artigo especifico.
Voltemos à questão da doutrinação nas escolas, que vimos estar em estágio profundamente avançado.
Recentemente, um jurista preocupado com a doutrinação em sala de aula e desconhecendo a estrutura dentro e fora de sala de aula, se pautando apenas na legislação (CF/88, LDB), formulou um remédio, diz o autor, infalível para a doutrinação decorrente no país.
Diante do estado de aparelhamento do Estado pela mentalidade esquerdista, observamos o total desconhecimento estrutural pelo autor da PL, onde exibi um emaranhado de regras e fundamentos que repetem o texto constitucional e por outro lado descarrega no colo do alunado a missão de fiscalizar os possíveis professores “doutrinadores”.
Um absurdo!
Analisaremos de cima para baixo:
O poder executivo ideologicamente socialista vem muito antes de chegar ao poder atuando na intelectualidade nacional através da subversão e formação de agentes para o futuro. Fato notório.
O Legislativo é formado por agentes políticos de esquerda ou fisiologistas que querem e praticam a política da conveniência e da troca de favores pela perpetuação no poder.
O judiciário fundamenta e legaliza a legislação esquerdista formulada pelo executivo e legislativo.
O MEC é a ferramenta de difusão e controle do sistema doutrinário e de corrupção de corpos e mentes pelo ensino construtivista – interacionista freiriano está composto por agentes de esquerda que autorizam e promovem verdadeiras barbáries com os conteúdos nos livros nacionais esparramados por toda rede de ensino público e privado do país.
Dentro desse cenário tomado e controlado pela esquerda revolucionaria em estágio avançado após uma atuação forte nos últimos 30 anos, me deparo com uma audiência pública promovida por um deputado federal da Social Democracia que já se mostrou fisiologista e abre portas para alguns se pronunciarem se tiver alguma vantagem ou vitrine política para discutir algo que muito mal arranha a estrutura de ensino nefasto montada através de 30 anos de trabalho pelo poder vigente?
Infelizmente estamos mal em tudo, até de mentes para buscar algo realmente proativo para o futuro e o presente do ensino e da formação dos cidadãos do país. Lamentável.


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