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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

DEMOCRACIA E ALGO MAIS

“A impressão que a Democracia ainda não seja a forma mais correta de liberdade é consenso geral e ganha cada vez mais adeptos. A crítica marxista da democracia não pode ser simplesmente colocada de lado: Quão livres são exatamente as eleições? Qual é a dimensão da manipulação da opinião pública através da propaganda, ou seja, através do capital e de seus senhores? Não existe a Oligarquia daqueles que determinam o que seja moderno e avançado, o que a pessoa esclarecida deva pensar?”
O sistema de maioria e minorias representa de fato a liberdade?
A compreensão da estratégia de ataque do inimigo é fator decisivo para a aplicação de um eficaz plano de defesa. Como o inimigo atua globalmente, não podemos ignorar suas ações fora dos perímetros da Nação. Limitarmo-nos somente aos problemas nacionais e achar que o Brasil está imune aos ataques dos gafanhotos internacionais, como vem ocorrendo de forma mais intensa em outros países, revela-se como miopia medíocre em relação ao mundo e contra a concepção integral e harmônica da coexistência pacífica entre os povos.
Um cenário atual da ação do inimigo situa-se no Oriente Médio, onde a soberania das Nações é renegada a um segundo plano. Não obstante, esta forma explícita de ataque pode ser substituída por estratégias mais sutis, como por exemplo, aquela aplicada à Alemanha, desde o final da Segunda Guerra Mundial.
O grande êxito dos inimigos do Reich alemão consiste, através de uma satânica lavagem cerebral – chamadareeducação, em confundir o povo alemão, levando-o a uma condição de absoluta incapacidade de reação e chegando ao ponto deles verem a si próprios com os olhos de seus piores inimigos e acreditar piamente em suas mentiras, as quais destroem a alma do povo.
O povo alemão nunca foi perguntado se ele queria ser libertado do “Nacional-Socialismo e Militarismo”. Ao contrário, ele foi fiel a Adolf Hitler até o amargo fim. Quando um povo lutou com tanto sacrifício até o último cartucho contra sua “libertação”? Através da experiência, este povo não se tornou um povo mais esperto e não passou a compartilhar da mesma opinião do Conde Coudenhove-Kalergi? Kalergi expôs, já em 1925, a essência da Democracia da seguinte forma:
Hoje, a Democracia é fachada da Plutocracia[1] : como os povos não iriam tolerar uma clara Plutocracia, é renegado a eles o poder nominal, enquanto o poder de fato permanece nas mãos dos plutocratas. Nas Democracias republicanas, assim como nas monárquicas, os homens de Estado são marionetes e os capitalistas os regentes: eles ditam as linhas-mestre da política; eles dominam os eleitores através da aquisição da opinião pública e os ministros através das negociatas e relações sociais.”
É digno de nota que o Papa Bento XVI, ainda como Cardeal Ratzinger, pronunciou publicamente uma visão semelhante:
“A impressão que a Democracia ainda não seja a forma mais correta de liberdade é consenso geral e ganha cada vez mais adeptos. A crítica marxista da democracia não pode ser simplesmente colocada de lado: Quão livres são exatamente as eleições? Qual é a dimensão da manipulação da opinião pública através da propaganda, ou seja, através do capital e de seus senhores? Não existe a Oligarquia daqueles que determinam o que seja moderno e avançado, o que a pessoa esclarecida deva pensar? A crueldade desta Oligarquia, sua possibilidade de execução pública, é conhecida há muito tempo. Quem se coloca no seu caminho é declarado inimigo da liberdade, pois ele sem dúvida alguma impede a livre expressão da opinião. E como é o consenso final das agremiações de representação democrática? Quem gostaria ainda de acreditar que o bem estar comum seja ainda o único momento determinante? Quem poderia duvidar do poder dos interesses, cujas mãos imundas tornam-se cada vez mais visíveis? E sobretudo: o sistema de maioria e minorias é realmente um sistema de liberdade? E os mais diferentes grupos de interesses não são aparentemente mais fortes que a própria representação política, o parlamento? Nesta confusão de poderes, o problema da desgovernação aumenta ameaçadoramente: a vontade contrária em se estabelecer bloqueia a liberdade do todo.”
Completando para esclarecer esta situação, deveríamos levar em conta Noam Chomsky, o qual escreveu no início deste milênio – ou seja, em nossos dias – sobre a forma de governo que erroneamente, para pessoas mais simples, é denominado Democracia:
“Lancemos agora um olhar para os ensinamentos, cujo fundamento deveria servir para a moderna forma da democracia política. Eles se encontram em um importante manual sobre PR-Indústria, caracterizada pelo título “Propaganda”, cujo autor, Edward Bernays, pertence àquelas personalidades líderes do segmento publicitário. Logo de início, ele nota que a manipulação consciente e inteligente dos organizados hábitos e opiniões das massas é um elemento importante da sociedade democrática. E para das cabo desta tarefa, a minoria inteligente deve se fazer valer continuamente e sistematicamente da propaganda, pois somente ela compreende o processo da consciência e o padrão de comportamento social das massas e podem manipular os fios pelos quais a consciência pública é controlada. Por causa disso, nossa sociedade chegou ao lugar comum de permitir organizar a livre concorrência através de liderança e propaganda, um outro caso do princípio do consenso sem apoio . A propaganda coloca nas mãos da liderança um mecanismo, com a ajuda do qual formam a consciência das massas , e consequentemente orientam esta sua nova adquirida força na direção desejada. A liderança pode dirigir a consciência pública da mesma forma como um exército dirige seus soldados. O consenso para organizar pertence ao ser do processo democrático, escreveu Bernays, antes dele ser homenageado em 1949, pela Associação Americana de Psicólogos, por ocasião de seus artigos.
Em poucas linhas, os Protocolos dos Sábios de Sião, um suposto plano de domínio judaico mundial, relatam com insuperável precisão o mais sagrado da Democracia, o direito do voto universal:
“Para se atingir este objetivo (o domínio mundial), nós devemos antes introduzir o voto universal, sem distinção de posição e posses. Com isso, a massa tem o poder da decisão, e como ela é dirigida de fato por nós (através da mídia), nós atingimos através dela a incondicional maioria, a qual nunca iríamos obter caso somente os esclarecidos e a classe abastada tivesse o direito à escolha.”
Pode-se observar precisamente – por todo o globo – o resultado desta invenção judaica, e iremos concluir que se confirma a previsão dos autores dos Protocolos.
O significado da imprensa judaica para o poder da mentira não foi ainda provavelmente percebido corretamente.
No século XX, as igrejas cristãs foram reprimidas de seu papel formador da consciência ocidental. Ao seu lado apareceram as mídias de massa, a Superpotência da modernidade. Ao longo de persistentes e secretas campanhas de dominação, elas caíram nas mãos dos plutocratas ou sob sua esfera de influência. Elas determinam hoje o cenário mundial. Neste, o egoísmo assume a perspectiva central, enquanto a coletividade e Deus permanecem apagados. Verdade é substituída por utilidade. Espertos como eles próprios, os senhores secretos descobriram quequase todas as pessoas podem ser induzidas a acreditar em quase em tudo, se eles conseguirem sugerir que todo os outros assim acreditam. E desta forma a maioria acredita naquilo que é útil aos plutocratas, pois estes sugerem em intermináveis repetições que todos acreditam naquilo, que seja útil aos plutocratas.
Esta tecnologia de controle da consciência é a pedra fundamental do domínio da mentira pelo terror. Sob este domínio, existem sobretudo dois “pecados capitais”: duvidar do “conceito de liberdade da democracia” e duvidar do “holocausto“.
Para se defender da verdade, os plutocratas se utilizam de um vasto arsenal de porretes linguísticos como “teoria da conspiração“, “antissemita“, “racista”, “nazi”, “negador do holocausto” e assim por diante, cujo objetivo é aniquilar a vontade em desenvolver o próprio pensamento.
Que os pensamentos devam ser individualmente avaliados, se são certos ou falsos, verdadeiros ou não, parece ter caído totalmente em esquecimento. De uma forma geral, o interesse dos plutocratas transformou-se na baliza que prende todas as manifestações exteriores do Espírito. Sob o termo camuflado reeducação, estabeleceu-se uma totalitária polícia de pensamento, sem paralelos na História.
Não existe na Alemanha qualquer publicitário livre, qualquer instituto de pesquisa independente para estudar a história contemporânea, qualquer tribunal independente que esteja na situação de debater temas referentes ao Reich alemão, para se esclarecer sobre a verdade histórica, qualquer editora isenta para dicionários e enciclopédias, qualquer livro escolar orientado com os verdadeiros fatos, qualquer verdadeira liberdade de expressão e qualquer partido político livre.
A escravidão espiritual alemã, a qual tem seu cume no parágrafo 130 do Código Penal alemão, revolve agora o pensamento junto ao Reich alemão. Cada vez mais fica visível, a precária situação dos tribunais que se apoiam nesta determinação criminal contra os cidadãos do Reich alemão.
Nas salas dos tribunais da OMF-BRD [2], a verdade trava um duelo com a mentira de nossos inimigos. Ela irá prevalecer – pelo simples fato dela ter sido reconhecida e exposta. Nenhuma mentira pode se sobrepor a uma verdade reconhecida.
Horst Mahler
[1] Influência do dinheiro; dominação da classe capitalista, detentora dos meios de produção, circulação e distribuição de riquezas.
[2] Do alemão Organizationsform einer Modalität der Fremdherrschaft – Bundesrepublikdeutschland que significaForma de organização de uma modalidade de domínio estrangeiro – República Federal Alemã.

Esta forma de descrição da atual Alemanha foi formulada pelo deputado Carlo Schmid, na ocasião de seu pronunciamento no parlamento alemão em 8 de setembro de 1948. Carlo Schmid era um especialista em Direito Internacional e Direito Público, além de ser considerado o “pai” da Grundgesetz, a Lei Fundamental alemã.

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