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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Mais uma de Auschwitz!

                
Sim, meus caros…, eu fui aquele que através de um pequeno ardil, conseguiu em 1975 a declaração de um funcionário do museu de Auschwitz, Jan Machalek, que o crematório em Auschwitz I foi “reconstruído” após a guerra.
Eu emendei imediatamente: “Então vocês (me referia aos diretores do museu) têm as plantas da construção?” Ele respondeu em um tom patético: “Sim” (até então sempre respondera com um sonoro “Jawolh!”). Eu perguntei-lhe: “Onde elas estão?” Ele retrucou, eu deveria procurar Tadeus Iwaszko, diretor do arquivo. Todavia, no dia seguinte eu tinha que retornar à França.
Em março de 1976, eu retornei a Auschwitz. Eu visitei Iwaszko a 19 de março. Eu me apresentei e mencionando Machalek, perguntei sobre as plantas. Ele não me respondeu; apenas apontou com o indicador uma grande mesa. Eu sentei-me junto a ela. Ele me trouxe arquivos e mais arquivos sobre o processo de Rudolf Höß. Tudo estava em polonês, uma língua que eu não dominava. Mesmo assim eu folhei aqueles volumes até me deparar finalmente com as plantas da construção dos cinco crematórios (Krema I em Auschwitz I e 4 crematórios em Auschwitz-Birkenau). Eu pedi a cópia de 116 desenhos pelo preço de 2.370 Zloty (segundo o recibo de 24 de junho de 1976, que ainda tenho guardado). Estes desenhos permaneceram ocultados desde 1945. Eles mostram que todos estes crematórios eram completamente normais, com os típicos espaços para o armazenamento de cadáveres, e não poderiam ter sido usados para o assassinato em massa de pessoas com um gás altamente explosivo e inflável (perto dos fornos; que alemães bobinhos!).
Eles me perguntaram também, o que Germar Rudolf escreveu sobre minhas descobertas. Minha resposta é que ele foi bastante neutro. Vejam o que ele escreveu no texto A Brief History of Forensic Examinations at Auschwitz, em The Journal of Historical Review, Março/abril 2001, pág. 3-16:
1. Além disso, a pesquisa forense é exatamente isso o que fazem os revisionistas, começando com Robert Faurisson, na procura por provas comprobatórias. A exigência dos revisionistas por estas provas materiais é completamente compatível com a norma corriqueira da moderna prática investigativa criminal. E como é reconhecido oficialmente, as provas forenses são muito mais fortes quando comparadas com os depoimentos das testemunhas ou provas documentais. (pág.4)
2. Faurisson deu o ponta pé inicial. Foi necessário um professor de literatura francesa para mostrar ao mundo que diante da pergunta, se um genocídio aconteceu em Auschwitz, isso era uma questão de comprovação forense. […] Durou ainda quase uma década até que o primeiro especialista tenha aceito o desafio de Faurisson (publicado no Le Monde em 1978/79) e posteriormente o primeiro relatório forense sobre as alegadas “câmaras de gás” de Auschwitz: o atualmente famoso relatório de Fred Leuchter do ano de 1988. (pág. 6)
Eu sinto muito que não possa escrever mais para vocês. Como vocês sabem, eu tenho quase 87 anos e ainda seis processos pela frente. Minha esposa (84) e eu estamos com a saúde abalada.
Cordialmente,
R. Faurisson.

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