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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

QUESTÕES ALEMÃS

Martin Schulz, um político social-democrata alemão e presidente do Parlamento Europeu, supostamente disse a um político israelense:

"Para mim, a nova Alemanha existe apenas para garantir a existência do Estado de Israel e do povo judeu".



Uau!



A fonte? Avraham Burg, um empresário israelense e membro do Knesset, no Haaretz ano passado. Então isso é um pouco velho, mas eu não vi isso ser discutido antes, e ajuda a explicar a reação suicida da Grã-Mufti Merkel e da classe política alemã à invasão afro-islâmica da Europa, chamada de "crise imigrante".

Burg nos diz:

"Dê um grande 'obrigado' a Martin Schulz



[...] Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, é um amigo próximo meu. Na maioria das questões relativas ao conflito israelo-palestino nós discordamos. Ele está mais próximo do mainstream israelense, e suas posições se assemelham aos do presidente do Partido Trabalhista Isaac Herzog. Ele uma vez me disse, durante uma conversa franca, 'Para mim, a nova Alemanha existe apenas para garantir a existência do Estado de Israel e do povo judeu'. Ele é um intelectual brilhante e um político consciencioso, e nós não precisamos nos preocupar, ele não vai abandonar sua amizade existencial tão facilmente. [...] Assim, eu quero dizer um grande 'obrigado' a Martin Schulz, um dos últimos e melhores amigos de Israel no mundo".



Bem, Burg estava fazendo esses comentários no contexto da revolta entre políticos e a mídia israelense por causa de um comentário feito por Schulz reclamando (em um discurso bastante pró-israelense) do fato de que israelenses na Cisjordânia (colonos judaicos, para ser mais preciso) podem usar quatro vezes mais água do que os palestinos.

Burg poderia estar exagerando um pouco para ajudar a imagem de seu amigo Schulz durante uma crise midiática. Mas Schulz não fez qualquer tentativa de corrigir a afirmação relatada no Haaretz. Assim ou ele, de fato, a fez em privado ou estava feliz em vê-la relatada sem correção ou outros comentários. Schulz está então contente com ter o público israelense saber que o povo alemão e seu governo, a República Federal da Alemanha, existem "apenas para garantir a existência do Estado de Israel e do povo judeu".

Não deveria o governo alemão existir apenas para servir aos interesses do povo alemão, e não os de um povo estrangeiro ou grupo minoritário?

Schulz é um político social-democrata alemão comum. Como ocupante temporário da função de Presidente do Parlamento Europeu, ele possui uma minúscula quantidade de poder dado a ele sob o estranho regime que é a União Europeia, a pequena recompensa por uma longa carreira de manter a cabeça abaixada e seguir o fluxo da ortodoxia plutocrática e internacionalista.

Enquanto tal, Schulz é tão bom indicador quanto qualquer outro das tendências das classes políticas alemã e europeia hoje. Sua insanidade é também a insanidade da Chanceler Angela Merkel e da elite político-midiática alemã em geral.

Obviamente, a República Federal da Alemanha não é uma incorporação justa ou particularmente "democrática" da vontade espontânea do povo alemão. Ao invés, ela foi fundada sob ocupação estrangeira após a Segunda Guerra Mundial, após os alemães terem sido traumatizados pela incineração de dezenas de milhares de civis, pela limpeza étnica de 9 milhões de alemães na Prússia Oriental, Silésia, Sudetos, e pelo estupro em massa de pelo menos 2 milhões de mulheres alemães pelos Aliados, a coalizão igualitária de liberais e comunistas.

Em resposta, os alemães ocidentais criaram uma ditadura antinacionalista, a República Federal, para que nunca mais as potências ocidentais tivessem motivo para infligir tamanha chacina horrível e sadista sobre seu povo. Políticos alemães como Schulz foram criados a base de "antinazismo" e foram ensinados a acreditar que seu povo, os alemães, eram o povo mais maligno no mundo e que eles tinham o dever de se redimir através de um altruísmo ilimitado e não-recíproco em relação a outros povos.

Os alemães foram, de certa forma, reprogramados após a Segunda Guerra Mundial para se autodestruírem. Esta programação ainda está operando e até mesmo entrou em metástase. "Jornalistas" alemães populares dizem abertamente ter uma missão sagrada de solapar ideias nacionalistas e de direita, não reportar sobre elas objetivamente ou discuti-las criticamente.

Daí, a afirmação de Schulz de que "a nova Alemanha só existe para garantir a existência do Estado de Israel e do povo judeu" e o convite suicida de Merkel para um assentamento islâmico ilimitado na Alemanha.

O caso de Merkel é ainda mais curioso. Ela foi criada na ditadura comunista da Alemanha Oriental, a República Democrática Alemã. Os alemães são um povo talentoso, e a Alemanha Oriental foi a ditadura mais economicamente próspera e rigorosa de todo o bloco comunista, com até 5% da população servindo como informantes do Ministério de Segurança do Estado (Stasi).

Na verdade, o "prusso-stalinismo" da Alemanha Oriental teve sucesso. A taxa de natalidade nativa foi mantida em níveis de substituição por políticas natalistas agressivas e progressivas, incluindo benefícios sociais generosos, um chamado "ano do bebê" de licença pós-maternidade paga, e pressão propagandística em cima de todas as mulheres (incluindo trabalhadoras e educadas) para que tivessem filhos pela Pátria. Por causa dessas políticas, a fertilidade alemã oriental se recuperou até níveis de substituição nos anos 80, níveis próximos da notoriamente obcecada França (e sem depender da fertilidade de imigrantes africanos e muçulmanos, é claro). Em contraste, na Alemanha Oriental, toda política natalista era tabu por sua associação com o Terceiro Reich. Nascimentos desabaram na década de 70 ao nível de 1.3 e nunca se recuperaram desde então.

Os alemães orientais tinham até mesmo algumas políticas eugênicas, ainda que elas não estivessem no mesmo nível dos comunistas tchecoslovacos. Praga implementou incentivos financeiros consideráveis (o equivalente a 10 meses de salário) para a esterilização voluntária de até 2 mil mulheres por ano, afetando massivamente a taxa de fertilidade elevada da população cigana. (Também houve aparentemente uma pequena minoria de casos de esterilização forçada, pelos quais a República Tcheca tem considerado pagar reparações).

A linha dura do comunismo, via de regra, ajudou a vacinar os europeus orientais e centrais contra a forma mais suave de esquerdismo que se tornou hegemônica no Ocidente desde os anos 60. Assim, o movimento Patriotas Europeus Contra a Islamização do Ocidente (PEGIDA) é mais forte na Alemanha Oriental, particularmente Leipzig, onde a queda do regime comunista alemão começou há mais de duas décadas. 

Poloneses, húngaros, tchecos, eslovacos e romenos ficam todos assombrados com a perspectiva de assentamento africano ou islâmico imposto pela União Europeia, e seus governos estão levantando vários graus de resistência. Eles riem dos franceses por terem permitido que sua nação fosse afro-islamizada, levando à transformação de igrejas em mesquitas, festivais anuais de queima de carros, e impulsos periódicos de terrorismo matando, dependendo da situação, judeus, cartunistas de esquerda ou bondosos brancos liberais.

Merkel, porém, parece não se importar. Ela é, suspeito, apenas uma marionete refletindo o consenso de uma classe política alemã que não é capaz de pensar em objetivos mais elevados do que vender mais alguns BMWs e ser gentil com estrangeiros para demonstrar que eles se redimiram por seu passado.

Mas quando isso acaba? Thilo Sarrazin, uma figura mais intransigente, profetizou que isso acabará com o fim do próprio povo alemão.

Vamos esperar que os alemães acordam antes que isso aconteça. A Europa não pode, eu creio, ressuscitar sem a Alemanha. E não haverá salvação para a Alemanha a não ser que a classe política atual seja removida e substituída. 

Até então, o povo alemão será governado por indivíduos como Martin Schulz e Angela Merkel. Tão perturbados, tão danificados, que eles acreditam que a nação alemã tem o dever de se destruir. Importando povos da África e do Oriente Médio, eles parecem friamente indiferentes àqueles alemães cujas vidas tem sido arruinadas como resultado. 

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