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domingo, 17 de janeiro de 2016

Três objetivos do terror



Primeiro objetivo do terror: Repressão para fora, ou seja, guerra (pejorativamente denominado “defesa”). Como o assassinato de civis representa a máxima provocação, com o mínimo de efeito militar (material), trata-se então de propaganda – mas do lado errado, em prol do Ocidente. Cada novo atentado leva o Ocidente para a ofensiva. Com isso são sustentadas as guerras ocidentais, e assim diversos países sofrem a exemplo da Síria e do Iraque, onde o EI (=ISIS) está em casa. “Novamente foram os diabos do ISIS”, apareceu na página da internet do jornal Bild, a 14 de janeiro de 2016 a respeito do ataque em Jacarta.
Mas isso é falso: são nossos próprios diabos, que querem nos levar mais uma vez a uma nova guerra, principalmente contra seu inimigo mundial, o Islã. Como se trata de propaganda, não podemos saber também, até que ponto os ataques são reais – pois sempre mente-se em propagandas. Melhor seria por exemplo: “Combatentes do EI cortam mulher grávida, retiram o feto de seu ventre, assam-no e servem-no para a ceia”. Nós não estamos muito longe de tal manchete nas mídias.
Segundo objetivo: Repressão interna, ou seja, ditadura (pejorativamente denominado “segurança”). Como os atentados deixam as pessoas inseguras e com medo, elas estão inclinadas a se colocarem sob o “guarda-chuva” das autoridades de segurança pública e a aceitar mais uma nova lei de monitoramento e perda de privacidade, até atingir-se um estado de exceção, sob o qual o governo francês atua desde os atentados de Paris em novembro de 2015. E dependendo de quantos atentados ainda aconteçam na França, isso permanecerá possivelmente desta forma.
Terceiro objetivo: a União global, ou seja, governo mundial ou ditadura mundial (pejorativamente denominado “Comunidade Internacional”). Como os atentados acontecem desde 11/09/2001 quase em todo o hemisfério ocidental, uma Firma ocidental está atuando, e certamente ela não se chama EI. Trata-se sobretudo em unir primeiramente o mundo ocidental sob uma liderança, e como vemos, sob a direção dos aliados ocidentais vencedores da Segunda Guerra Mundial: Grã-Bretanha, França e EUA.
Após as duas guerras mundiais, estas potencias gostariam de continuar o projeto de domínio mundial. Parece ainda que existem antagonistas orientais como a Rússia e China, mas aqui não há certeza. Possivelmente eles já pertencem à mesma Firma. E não é por coincidência que quanto aos atores no palco sírio, trata-se dos quatro vencedores da Segunda Guerra Mundial, mais a China, ou seja, sempre os correntes membros do “Conselho de Segurança” da ONU – que ao mesmo tempo são as cinco potencias atômicas principais do planeta.
http://inacreditavel.com.br/wp/o-que-significa-afinal-esta-onda-de-terror-global/

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