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terça-feira, 29 de novembro de 2016

A verdade oculta sobre o Nazismo.

A verdade oculta sobre o Nazismo.


Nazismo! 


Quando você ouve essa palavra o que lhe vem em mente ?

Racismo, Intolerância ?

Preconceito a judeus, negros, viados e todos não arianos ?

Holocausto.

Hitler era o demônio em forma humana ?

Tenho certeza que tudo isso passa por sua mente, mas de onde tirastes tais dogmas ?


será que aquele professor do ensino médio que sempre trata a respeito da 2° guerra mundial no 3° ano, lá no finalzinho da apostila, e que regurgita frases como as citadas acima fazendo com que pobres alunos passem a crer em tais falácias do mesmo modo irrefutável de como um muçulmano crê em seu alcorão ou como um ocidental crê em sua bíblia, mas será isso verdade ?


Você alguma vez parou para contestar tais idéias ?



O exército alemão nazista era formado por brancos loiros de olhos claros e com um belo par de asas ? certeza ?




OH céus um negro na ss ! na Waffen-SS ! a guarda de elite de Hitler ! ...mas como pode ? ... há ja sei, como os alemães são tão burros, nem notaram esse espião.



isso não e nada, que tal essa :


Vejam, ai está a prova do quanto o exército nazista era racista, observem como estão a torturar essas pobres crianças negras! ...coitados.





E oque será isso ? um baile a fantasia claro, so pode, afinal um japones um negro e um hondurenho aos trajes nazista oque mais poderia ser.





Oh vejam so, mais um negro sofrendo com o racismo nazista! repare sua feição de infelicidade e de sofrimento.... ow! ...mas ele esta trajando o uniforme da luftwaffe! ...mas como isso é possível.





Opa! outro negro lutando no lado errado do front , mas esse ai depois virou bucha de canhão.




Vejam so a pureza ariana de um pelotão nazista, brancos, negros, hindus ...... Heil Hitler!
viva o racismo nazista.

isso já está ficando um pouco tenso demais! é muito racismo, muito preconceito nessa Alemanha de Führer, vejam ai em baixo outro típico alemão nazista racista.




essa foto nunca foi revelada em qualquer livro de historia ou tv. O motivo, os historiadores não conseguiram fazer um "remendo" na história que eles criaram sobre a intolerancia racial alemã. Até que ponto somos enganados ?





Um sorriso. Um ideal. Uma convicçao. As varias faces e raças, humanidade engajada na luta contra o comunismo e capitalismo.





Motorista alemão negro, ostentando uniforme do mesmo.








Asiáticos ostentando uniformes alemães e sendo recpcionados por um general nazista, estranho sempre me ensinaram que alemães odiavam outros povos.


Oficiais japoneses ostentando uniforme nazista de alta patente.








Essa eu nem preciso falar nada né?!, ... aquele professor que lhe disser que nazismo é racismo, preconceito, levanta-se e saia da aula, se você estiver afim de ouvir ***** va há um curral.



Agora a foto a seguir com certeza é uma de minhas favoritas! 


...cuidado!


...cenas fortes de RACISMO!

...


é isso ai, o grande Führer o cara que odiava negros distribuindo autografo a um, e repare no clima tenso da foto, veja como Hitler esta furioso com a situação, veja como o negro o odeia, mas é claro que você pode arrumar uma explicação para o ocorrido do tipo: há isso é uma foto antiga, o sujeito na realidade é um descendente do antigo povo nórdico, mas como a foto também é antiga então se formou uma sombra sobre ele ou esta ocorrendo o ínicio de um eclipse e logo todo a foto ficaria escura.



(afinal não é nisso que os vermelhos são bons ? inventar "i"stórias)


Bom, mas agora judeus, ora, ai realmente não né ?!, não havia judeus nas linhas nazi, Hitler pregava um ódio mortal contra eles.










éééé amigos.... pergunto mais uma vez, até que ponto somos enganados ?

















A realidade é que os judeus nunca foram problema pra ninguém,.... já os judeus SIONISTAS...
não se esqueçam que quem escreve a história é SEMPRE o lado vitorioso, e que Hitler combateu o sionismo, e hoje quem controla o mundo são justamente os sionistas , agora ficou fácil né?! saber o porque do culto ao horror pregado pela mídia quando o assunto é nazimo.


Um video para aliviar a tensão. 




Efetivo nazista Registrado e Confirmado: 48 mil russos; 5 mil indianos; 1.500 tibetanos; 200 britanicos ; 200 mil italianos; 20 mil franceses; mais americanos, canadenses, ETC, ETC.... mais centenas de soldados MEIO-JUDEUS não registrados e escondidos a qualquer custo da mídia.

(tivemos até um brasileiro, Egon Albrecht que serviu no eixo)


...segue no link varios oficiais do mais alto escalão, nazistas e ..."JUDEUS"http://www.kansaspress.ku.edu/righitpix.html


Outras mais...


hindus, orientais, brancos, negros etc, todos nas linhas nazi.







Varios prisioneiro orientais e todos aos trajes NAZI!,... meu Deus realmente os alemães ODIAVAM outros povos. 


Nesse video, divisoes do Turquistão: onde lutaram azerbaijanos , tártaros do volga, armenos, chechenos, uzbeques , cazaques, bashkirs, nogais, afegãos...e vários outros povos. 


 

Sabe quantas vezes Hitler tentou negociar a paz ? Quantos países ele prometeu devolver para que a Inglaterra parasse com a guerra ? Que dois dias antes de invadir a França ele tentou mais uma vez uma negociação de paz, que lhe foi negada e por isso houve a tomada da França ? Que depois, em outra negociação, prometeu retirar as tropas da França para que novamente a Inglaterra terminasse os ataques ? O proprio Hess braço direito de Hitler voou para a Inglaterra para negociar a paz e mesmo sendo "mensageiro" (que devia ser libertado após a reunião, foi preso, condenado por "crimes de guerra". Ficou na cadeia por mais de 40 anos onde foi assassinado 2 meses antes de ganhar liberdade.

Hitler, o carniceiro, no entanto, é o responsável pelo episódio conhecido como "o Milagre de Dunquerque", onde ordenou que o general Rundstedt das divisões panzer, não fechasse o anel que aniquilaria milhares de soldados INIMIGOS. Com isso, cerca de 340.000 soldados (225000 ingleses e 115000 de outras nacionalidades, a maioria franceses) retirantes embarcaram em segurança nas praias francesas do mar do norte.

Esse favor foi retribuído, é claro, com genocídio da população alemã, com os massacres feitos por bombardeiros, principalmente em cima de Dresden... bomba ao lado de bomba até pulverizar e queimar a cidade por semanas... cidade essa que era um berço de cultura e ñ tinha NENHUMA base militar!

Não é engraçado que Hitler, o cara mau que queria conquistar o mundo, tenha tentado tantas vezes sair da guerra que não foi ele quem iniciou ? Ele acreditava que haveria sim uma guerra, mas uma grande, com OBJETIVOS e se daria entre o ocidente contra a USRR... acreditava também que a Inglaterra iria liderar essa guerra contra um verdadeiro inimigo. 


vale lembrar quem declarou a guerra contra a Alemanha , dois meses depois da nomeação de hitler para chanceler: 




Entrevista com o guarda-costas de Fuhrer (eu havia postado diretamente aqui mas ficou ilegivel, fiz o host da imagem nesse link: ...ao abrir clique na img para amplia-la. 
http://img46.imageshack.us/img46/1191/mischmenor1.jpg



Peço desculpas pelo design mal cortado estou sem tempo algum. Esse post não é nem um terço de todo material que disponho, onde desmente todo esse esteriótipo que tentam nos enfiar goela abaixo, de que o nazismo era o inferno na terra e que um dos grandes homens da historia, Hitler, era o diabo regendo tudo isso, talvez se o eixo tivesse ganho a guerra teriamos um mundo melhor ,malditos manipuladores moldam o mundo como bem entendem fazendo a sociedade crer no que eles querem... como ja disse tenho muita coisa para postar a respeito, como os milhares de negros africanos que lutaram pelo Africa Korps, muitos inclusive voluntarios.



Na luta contra a manipulação da história! 


E para fechar, um dos melhores vídeos que já vi sobre esse homem, (retratado como monstro), veja o quão demonio ele era: (cuidado para ñ dormir a noite, cenas forte do diabo em seu cotidiano, onde por passatempo ficava em seu calabouço torturando pessoas) 


 

A musica é austríca, fala de um avô e da guerra.


.... se vistes o video todo, entao viu a parte em que ele agride um negro.
Aprendam com Hitler como respeitar os outros! 

sábado, 26 de novembro de 2016

A Revolução dos Bichos George Orwell Dublado 1999

A esquerda judaico-alemã “antirracista” e suas raízes na Stasi

Para a alemã (*) profissional “antirracista” Anetta Kahane, a semana passada foi uma ótima semana. Pois uma de suas muitas organizações foi escolhida para executar no Facebook uma campanha para eliminar qualquer oposição contra a invasão de imigrantes. (*) Não se irritem com a descrição de Anetta Kahane como “alemã”. Ao longo do texto o autor deixa bem claro a qual grupo étnico ela pertence – NR.
… e seu programa para destruir as etnias
Este duro golpe contra a liberdade de expressão no Facebook tornou-se uma das mais altas prioridades do governo alemão após encontro entre Angela Merkel e Mark Zuckerberg e significa, que doravante toda crítica contra a invasão de imigrantes será muito restrita. Tal vasta iniciativa irá necessitar de um exército de funcionários leais e confiáveis, e quem seria melhor do que a senhorita Kahane e sua “Rede contra Nazistas”, para mostrar que eles levam a sério tudo isso. Apenas para assegurar que os alemães comuns entendam corretamente a mensagem, o governo está processando o líder do movimento dissidente PEGIDA por causa de comentários ofensivos aos imigrantes, postados no Facebook.
No lucrativo segmento do antirracismo, Anetta Kahane é sem dúvida alguma uma empresária esperta e visionária. Ela reconheceu, bem antes dos demais, a grande soma de dinheiro que é possível faturar ao transformar a preocupação do cidadão comum diante da imigração, como externalização do medo por causa dos “neonazistas”. E ela trabalhou com afinco para levantar essa indústria, transformando-a na atual máquina de dinheiro.
A exemplo de muitos outros líderes judaicos na Europa de hoje, Kahane fez comentários bastante ousados sobre seu desejo em destruir a Europa branca. “Deve-se de fato mudar a política de imigração na Europa. Isso é muito importante; deve-se mudar o sistema de ensino e a ordem natural dos Estados. Eles não são mais apenas branco ou apenas sueco ou apenas português ou apenas alemão. Eles são locais multiculturais no mundo.”
Ao fundar uma organização denominada Fundação Antonio Amadeu em 1998, ela conseguiu um trampolim para se tornar famosa. Esta tropa bem financiada tem como objetivo difamar toda e qualquer resistência branca contra a imigração como “neonazista”, e trabalha para isso em estreita cooperação com revistas como a Stern, e o jornalDie Welt. Criada segundo o modelo da Campanha Stephen-Lawrence na Grã-Bretanha, ela recebeu um enorme aporte do governo alemão, da União Europeia e de diversas ONGs internacionais, incluindo a Ford Foundation.
Seu trabalho lhe trouxe muita fama, e a mídia a procura com frequência devido ao seu posicionamento. Ela atende com prazer. Exceto talvez por uma coisa.
Ela foi colaboradora da Stasi, o ministério para segurança do Estado da antiga Alemanha Oriental, entre 1974 e 1982. Desde os 19 anos, Kahane atuou sob o codinome “Victoria” e foi uma entusiasmada informante ou funcionária não registrada, e forneceu relatórios secretos mensais sobre a confiabilidade política de dezenas de colegas da faculdade, jornalistas, atores e escritores, dentre os quais ela se infiltrou.
O próprio arquivo pessoal de Kahane, na Stasi, mostra que seu oficial superior a considerava uma pessoa solícita e confiável. Seu papel como informante de confiança no aparato da Stasi significava privilégios – que eram negados à maioria dos cidadãos alemães da Alemanha Oriental (DDR), como viagens ao exterior. Na embaixada da DDR em Moçambique, ela trabalhou como tradutora e denunciou seus colegas locais. Ela foi remunerada pelos seus serviços com dinheiro e “presentes”.
Colaboradores como Kahane gozavam de um terrível poder. A pichação de críticas contra o regime poderia resultar em anos de cadeia e trabalhos forçados. Uma falsa palavra no lugar errado poderia acabar para sempre com uma carreira.
E ela estava longe de ser a última. John Koehler, autor do livro The Stasi, estima que ao incluir os colaboradores em tempo parcial, teríamos uma proporção de um denunciante para cada 6,5 cidadãos, muito mais do que na Alemanha Nacional-Socialsita. Apenas a Coréia do Norte montou uma estrutura de semelhante proporção para vigiar seus cidadãos
Outro judeu famoso da DDR foi revelado como ex-informante da Stasi. Seu nome é Gregor Gysi; leitores do Occidental Observar lembram-se talvez de um vídeo no Youtube, onde este homem regozijou-se p’ra valer sobre a perspectiva de mudança racial de alemães por invasores imigrantes:
(Veja também este artigo de Max Blumenthal, um crítico de Israel. Blumenthal escreve que “Gysi se sente obrigado a tocar avante a campanha para repressão de nossa liberdade de expressão.” Enquanto ele estiver a favor da destruição da Alemanha étnica, Gysi é uma sem dúvida alguma um patriota judeu.)
Após a reunificação (parcial – NR), Gysi tentou convencer as autoridades soviéticas a esconder ou destruir os arquivos da Stasi que identificavam os colaboradores. Finalmente ele não conseguiu, mas ele fez de tudo para abafar juridicamente as informações sobre o período em que atuou como informante da Stasi. Ele se recuperou deste escândalo e lidera hoje o partido Die Linke ((Os esquerdistas – NR), terceiro maior partido da Alemanha.
Assim como Anetta Kahane, Gregor Gysi gozou de uma juventude privilegiada como membro de um alto funcionário judeu do partido comunista. O pai de Gysi, Klaus, foi membro do Politbüro e amigo íntimo do líder da DDR, Erich Honecker. Klaus Gysi ocupou vários cargos público no estrangeiro, incluindo a função de embaixador no Vaticano.
E eles estavam longe de serem os únicos. Judeus alemães foram em massa para a DDR após a guerra, e muitos conseguiram uma rápida ascensão dentro do partido. Como na União Soviética, nas décadas iniciais, e em toda a Europa do Leste após a Segunda Guerra Mundial (por exemplo na Polônia, veja aqui, pág. 66), judeus se tornaram importantes no aparato da polícia secreta. Exemplo notório foi o coronel-general Markus Wolf, chefe da diretoria da Stasi para espionagem no estrangeiro.
Judeus eram pequenas engrenagens importantes no aparato de repressão dos comunistas, pois eles não eram alemães étnicos e por isso considerados de confiança por Moscou. Foi um papel para o qual há inúmeros paralelos históricos – os judeus como leais guardas para um senhor estrangeiro, sobre um povo mal humorado e rebelde.
Quando o muro de Berlim caiu em 1989, houve uma imensa aclamação por justiça contra os comunistas. Mas a busca por justiça foi um caso vacilante. Muitos daqueles com culpa no cartório escaparam da punição, pois seus casos empacaram e foram deixados de lado. Isso vai totalmente contra ao que aconteceu ao final da Segunda Guerra Mundial, quando muitos dos próprios cidadãos foram presos no Leste, pois 11 Campos de Concentração foram abertos novamente ou tiveram que ser reconstruídos, incluindo Buchenwald e Sachsenhausen.
Nos cinco anos após 1945, cerca de 160.000 alemães desapareceram nestes campos. Dentre estes, 65 mil morreram, 36 mil foram transferidos para a União Soviética, e 36 mil foram libertados.
Embora muitos judeus gozassem de uma vida privilegiada na antiga DDR, eles persistiam na alegação de que lá, suas vidas foram estragadas por um antissemitismo que era tão ruim como em qualquer outro lugar.
Ao que concerne Anetta Kahane, ela também foi uma vítima na DDR e obrigada a esconder ou enterrar sua identidade judaica. Mas na realidade, o dogma socialista desaprovou a etnicidade como uma construção social superada e que pertence à lixeira da história.
Kahane incorpora a identificação judaica enganosa sob o comunismo – e frequentemente uma enganação de sua própria natureza (veja o link acima em diferentes locais), onde ela afirma: “Meus pais foram marxistas leninistas e não tinham relação com religiões. Mas meu pai falava sempre sobre seus avós, que para ele era o lado romântico do judaísmo.” Mas aqui existe uma raro paradoxo – onde a religião foi derramada, a identidade étnica se preservou intacta. Pois enquanto muitos judeus alegam ter sido perseguidos, eles parecem que não tiveram problemas para perseguir interesses étnicos e ocupações judaicos.
O pai de Kahane, o famoso jornalista Max Kahane, é um exemplo singular. Ele cobriu o caso de Adolf Eichmann, o alegado criminoso de guerra nazista. O “antissemitismo” institucional na DDR não impediu-o de escrever sobre esta história desde seu início até o fim, e de viajar da Argentina até Israel para acompanhar o processo.
Outro colaborador informante da Stasi era o líder da comunidade judaica de Berlim Oriental, Dr. Peter Kirchner. Embora ele fosse publicamente a favor de Israel, ele era também informante e conhecido através do pseudônimo “Burg”. Ele parece não ter sofrido.
O historiador judeu e produtor de documentários, Helmut Eschwege, é mais um deles. Durante todo o período na DDR, ele foi um expoente no apoio a Israel, e afirmou em sua autobiografia ter sofrido muito por causa do antissemitismo. É uma vergonha que ele não tenha sido impelido a descrever neste livro seu envolvimento com a Stasi, seu papel de informante como “Ferdinand”, descoberto posteriormente. (Em seu último encontro com seu oficial superior a 15 de novembro de 1989, ele entregou o estatuto do novo partido de esquerda, que deveria substituir os comunistas)
Existem inúmeros exemplos semelhantes de judeus que conseguiram sucesso na mudança do comunismo. Tomemos o velho companheiro de Kahane e Gysi, o famoso autor estalinista Stefan Heym. Após ele ter aguardado em segurança nos EUA o término da guerra, ele retornou para a DDR e na posição de um autor de renome, como um fanático cheerleader do regime. Após a morte de Stálin, ele escreveu que o assassino de milhões de pessoas era “o homem mais amado de nossa época”. Após a reunificação, ele não perdeu tempo em redescobrir seu cartão de vítima judaica. Em 1995, ele disse: “O clima político é muito semelhante àquele de 1933, e isso me assusta.”
Onde estava então o antissemitismo na DDR? Quanto mais se revolve este tema, parece ficar mais claro que os judeus não foram objetos de uma perseguição, mas ao mesmo tempo não tinham o status especial que eles acham que teriam por se auto denominarem “vítimas especiais” do holocausto. Na DDR era ensinado que os comunistas foram aqueles perseguidos pelos nazistas.
Principalmente dois elementos do política da DDR contrariavam os judeus e foram caracterizadas como antissemitismo. Primeiro foi a recusa da DDR em reconhecer Israel – o que era algo consistente com sua posição de adversário da potencia colonialista apoiada pelos EUA.
O segundo foi a recusa da DDR em pagar reparações pelo holocausto. Enquanto Israel recebeu após 1945 imensas subvenções e fornecimento de material bélico por parte da Alemanha Ocidental, a parte Oriental recusou-se a pagar um tostão que fosse. Isso enfureceu os judeus e levou-os a classificar ambas posições como “antissemitismo”.
Tanto Anetta Kahane quanto Gregor Gysi se reformularam sem qualquer problema na nova e desenvolvida Alemanha e tiveram grande sucesso. Ambos superaram seu passado como “informantes”, se concentraram no presente e estão convencidos de que a mancha sobre a sociedade alemã somente poderá ser limpa através da imigração em massa de hordas estrangeiras provenientes do Oriente Médio.
A erradicação da Alemanha branca não é seu único entusiasmo. Eles são ambos defensores incansáveis de Israel e estão sempre dispostos a caçar não apenas seus próprios companheiros da esquerda – além de vigiar e limpar – mas também outros judeus que não permanecem na linha.
Gysi esclarece que antissionismo não pode ser mais uma posição aceitável para a esquerda e principalmente para o partido Die Linke. Ele ressoa as palavras de Angela Merkel, à medida em que afirma que “a solidariedade para com Israel” seria uma parte importante da “razão de ser do Estado” alemão.
Ele levou a cabo diversas campanhas contra membros do partido Die Linke, acusados de apoiar a campanha BDS(boicote, desinvestimento e sanções) contra Israel, e também contra todos aqueles que se uniram à flotilha de libertação de Gaza. Suas campanhas tiveram sucesso e resultaram em cancelamentos de palestrantes e boicote ao autor do livro “A Indústria do holocausto”, Norman Finkelstein, e ao crítico de Israel, Illan Pappe, ambos conhecidos dissidentes judeus.
Ao que concerne Anette Kahane, qual efeito tiveram seus relatos sobre a vida das pessoas por ela denunciadas? Um bom exemplo poderia ser tomado no destino do jovem e talentoso ator Klaus Brasch, que se encontrou com Anette em 1976, juntamente com seu irmão Thomas.
Seu relatório confidencial sobre eles contém a seguinte passagem: “Pertencem ao rol de inimigos da DDR principalmente Klaus Brasch e Thomas Brasch”. Seria interessante perguntar a Klaus Brasch sobre o efeito que o relatório de Kahane teve sobre sua carreira, mas infelizmente isso não é mais possível. Thomas Brasch faleceu em 2001 devido a um ataque cardíaco. Seu irmão Klaus faleceu em 1980 devido a uma overdose.
Francis Carr Begbie

Palestra - Jorge Amaury Maia Nunes

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Gramsci, Paulo Freire e a batalha da linguagem

O famoso escritor francês Victor Hugo (1802-1885) observou: "resistimos à invasão dos exércitos; não resistimos à invasão das ideias".
Ora, assim como os armamentos usados pelos exércitos são transportados em caminhões, aviões, helicópteros ou mesmo pelas tropas de infantaria, as ideias são expressas — e isso é uma simples tautologia — por meio da linguagem, que é o meio sistemático de comunicá-las por meio de sinais convencionais sonoros e escritos (linguagem verbal) e gestuais, corporais, geométricos e mímicos (linguagem não verbal).
É a linguagem, portanto, o elemento mediante o qual expressamos nossos pensamentos, ideias, opiniões, expectativas e sentimentos. É o elemento comunicador por excelência: onde há comunicação, há necessariamente linguagem. A linguagem é o sistema de sinais que utilizamos para efeito de nos comunicarmos e a linguística é o estudo dos fenômenos segundo os quais as línguas evolvem.

Você pode ter uma ideia excelente, até mesmo genial, mas, se não souber comunicá-la, essa ideia não se espalhará e você perderá a batalha. Nunca é demais relembrar o velho José Abelardo Barbosa de Medeiros, mais conhecido como Chacrinha (1917 — 1988), um comunicador popular fantástico, que tinha como um de seus famosos motes "quem não se comunica se trumbica". Pura sabedoria popular, sem qualquer pretensão de erudição, mas que, para determinados fins, vale mais do que certos tratados de Filosofia da Linguagem.
Pois bem, o ponto a que desejo chegar é que, fora do âmbito teórico, os liberais, no Brasil e no mundo, vêm se trumbicando há muitos anos, simplesmente porque, embora suas ideias sejam as melhores, não têm sabido comunicá-las devidamente para a sociedade. Ou seja, até o presente momento nós simplesmente ainda estamos perdendo a batalha da linguagem. E de goleada.
O que devemos, então, fazer, já que, neste bendito ano da graça de 2016, a esquerda — ao que parece — está perdendo rapidamente espaço em todo o mundo e sabendo que, se nada fizermos, ou se adotarmos alguma postura ineficaz, essa esquerda — que é bastante organizada — irá recuperar o terreno, com todas as consequências que isso trará em termos de obstáculos à geração de riqueza e da melhoria do padrão de vida em todo o planeta?
A paródia da "linguagem das doninhas"
Weasel word é uma gíria inglesa para designar palavras evasivas ou ocas. Em português usamos a expressão linguagem das doninhas, essa mesma ouvida incessantemente na TV, em bares e reuniões de intelectuais, na internet e nos jornais, e que cria em suas vítimas o hábito de não pensar, substituindo a lógica pelos chavões e palavras de ordem.
Ai de quem, sabendo pensar por conta própria, recusa-se a falar esse dialeto maldito. É logo tachado de ''elitista'', ''conservador'', "misógino", "racista", "machista", "homofóbico", "nazista", "coxinha" e — ignomínia das ignomínias! — ''politicamente incorreto'', além de outros adjetivos "xingativos".
Em Dilbert and the way of the weasel: A Guide to Outwitting Your Boss, Your Coworkers, and the Other Pants-Wearing Ferrets in Your Life, um livro satírico de bastante sucesso, o economista e cartunista americano Scott Adams (1957) estabelece a proposição de que muitas pessoas — mais exatamente, as que se deixam dominar pela ditadura do ''politicamente correto'' — agem como as doninhas ou mustelas, aqueles mamíferos capazes de sugar todo o conteúdo de um ovo, por um minúsculo furo que conseguem fazer, deixando-o aparentemente intacto. A humanidade, segundo essa sátira, não seria formada por pessoas boas ou más, mas sim por doninhas.
Assim, o autor introduz sarcasticamente a Zona da Doninha, uma gigantesca área cinzenta entre o bom comportamento moral e a criminalidade aberta, que é de onde nos ''exploram'' sem parar: chefes, empresários, fazendeiros, executivos, países e pessoas ricos, banqueiros, Donald Trump, Angela Merkel, enfim, todos os que são bem sucedidos na vida. Em 27 hilariantes capítulos, Adams revela os segredos desses seres escorregadios, como reconhecê-los e como agem, denominando de weaseleze a língua oficial das doninhas, útil para ninguém entender racionalmente o que é dito e confundir os inimigos, como parte da estratégia gramsciana de implantar o socialismo sem recorrer às armas convencionais.
Passando da sátira ao mundo real, esse comportamento de bois ao som do berrante que domina a sociedade atual é certamente uma das etapas derradeiras do processo de degradação cultural, em que a linguagem se desconecta da experiência inteligente e emite apenas tênues sinais de vida social. Aquilo que quase todos se põem a dizer já se mostra inteiramente desconectado dos acontecimentos, fatos e ações racionais do mundo real, para refletir apenas opiniões conduzidas e sem qualquer embasamento, segundo a clivagem binária rudimentar entre nós e eles.
Imagine uma explanação qualquer feita por um professor e que atenda aos requisitos da lógica e suponha que o raciocínio desse docente o conduza a, por exemplo, defender as privatizações. O homem que é guiado pela linguagem politicamente correta, então, dirá simplesmente que discorda, sem qualquer preocupação quanto a explicar por que discorda. Muito provavelmente, se lhe perguntarem o motivo, ficará em maus lençóis.
Isso acontece porque aquilo de que ele discorda nada tem a ver com a sua vivência dos fatos reais, mas sim com o comando que lhe foi exarado — como que do além —, de que "privatizar é dilapidar o patrimônio público". Logo, ele instantaneamente colocará o professor do lado deles e, portanto, contra o nós que lhe foi impregnado desde o ensino básico como o time dos bonzinhos.
Para usarmos a nomenclatura do filósofo alemão Eric Voegelin (1901-1985), essas pessoas vivem em uma segunda realidade, aquela que povoa seu imaginário e que é absolutamente alheia ao mundo real, formado pela primeira realidade, aquela que é factual, que de fato existe.
Temos, então, uma grave situação, em que os sons emitidos pelo professor são reconhecidos como característicos de uma linguagem racional, mas compreendidos — e passados adiante — como o de uma comunicação irracional, como a dos animais.
O veneno de Bakhtin, Gramsci, Piaget e Freire
A degradação da linguagem se dá quando essa anomalia se estende aos jornais, à TV, à internet, ao rádio, aos discursos dos políticos e — como é triste escrever isso! — aos intelectuais e professores universitários.
Argumentar para quê?, se esses teleguiados já dispõem dos chavões, das palavras de ordem e de todas as doninhas do mundo para protegê-los. Mostrar racionalmente por que se discorda dessa ou daquela afirmativa para quê?, se é suficiente buscar-se a leniência do grupo nós. Buscar convencer o outro lado para quê?, se é mais fácil intimidá-lo com a demonstração de que esse mesmo grupo é mais barulhento do que o grupo deles.

Em suma, não há qualquer necessidade de demonstrar-se que se está com a razão, porque o que importa é amealhar o maior número possível de autômatos que compõem o nós e segregar os demais — mesmos que estes sejam a maioria — no curral utilizado para isolar a influência nociva de todos os mal-intencionados, ou seja, eles.
Mas é evidente que essa verdadeira ditadura das doninhas conhecida como linguagem politicamente correta não está acontecendo por acaso. Tudo isso foi pensado, planejado e executado pacientemente, durante décadas, como um incessante trabalho de formigas, pela esquerda em todo o mundo. Para não retrocedermos em demasia no tempo, vamos nos referir apenas ao filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975) e ao também filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937), bem como aos educadores Jean Piaget (1896-1980), e Paulo Freire (1921-1997), todos comunistas.
Bakhtin enxergava a linguagem como um processo permanente de interação por meio do diálogo e não apenas como um sistema autônomo. Assim, a língua só existe mediante o uso que locutores ou escritores e ouvintes ou leitores fazem dela, em situações concretas de comunicação. Definiu noções de análise da linguagem com base em discursos e crônicas artísticos, filosóficos, científicos e políticos. Segundo ele, o ensino, o aprendizado e a linguagem deveriam subordinar-se ao sujeito, aquele agente dos acontecimentos responsável pela criação dos discursos e ideias. E — os negritos são meus — os enunciados sempre são trabalhados pelo sujeito tendo em vista os objetivos ideológicos, sociais, históricos e culturais.
Isso lembra a você alguns dos partidos de esquerda? Pois é.
As relações entre linguagem, ideologia e hegemonia de Gramsci e Bakhtin são bastante semelhantes. Analisando os conceitos bakhtinianos de heteroglossia (a diversidade social de tipos de linguagens) e dialogismo (o processo de interação entre textos, em que estes não são considerados isoladamente, mas concatenados com outras proposições similares) e a definição gramsciana de hegemonia (as relações de domínio de uma classe social sobre o conjunto da sociedade), conclui-se que as visões de linguagem e subjetividade de ambos são convergentes e que, a partir de uma discussão sobre os conceitos de poder, discurso e ideologia, consideram a linguagem e o sujeito como processos capazes de refutar e criticar os poderes e discursos prevalecentes.

O sardo de Ales, Antonio Gramsci, certamente é mais conhecido no Brasil do que Bakhtin como uma das maiores referências do pensamento esquerdista no século XX. Il Gobbo (o corcunda), assim apelidado por conta de um defeito físico, alinhava-se com o projeto político que visa à revolução proletária, mas se distinguia porque acreditava — e, novamente, os negritos são meus — que a chegada ao poder deveria ser antecedida por mudanças de mentalidade e que os agentes dessas mudanças deveriam ser os intelectuais e a ferramenta essencial deveria ser a escola.
Enquanto a maioria dos pensadores marxistas enfatizava as relações entre economia e política, Il Gobbo deu maior importância à ação ideológica nos campos da educação, da cultura e da intelligentsia no processo histórico de transformação. Muitos de seus conceitos permanecem atuais e — o que é pior — são postos em prática por governos e políticos esquerdistas em todo o mundo. Por exemplo, é dele o de cidadania, pois foi Gramsci que levou à pedagogia a "conquista da cidadania" como um dos objetivos das escolas. Estas deveriam ser manipuladas para o que denominou de "elevação cultural das massas", alegoria que, segundo ele, representaria a libertação das populações da visão de mundo baseada em "preconceitos" e "tabus" (a religião seria um deles), bem como dos usos e costumes tradicionais que impediriam a crítica das "classes dominantes".
A maior parte da obra de Gramsci foi escrita na prisão, por ordem de Mussolini e só veio a ser divulgada depois da sua morte. Desse período, há duas obras: as Cartas do cárcere, com mensagens a parentes ou amigos e os famosos 32 Cadernos do cárcere, que não eram originalmente destinados à publicação. Para esconder-se da censura fascista, adotou uma linguagem cifrada, repleta de conceitos originais, como bloco histórico, intelectualidade orgânica, sociedade civil e hegemonia, e de expressões novas, como 'filosofia da práxis' como sinônimo de marxismo. Sua escrita, a exemplo da de Nietzsche, é fundamentalmente fragmentada, com inúmeras passagens que se limitam a sugerir reflexões.
Segundo Gramsci, "toda relação de hegemonia é necessariamente uma relação pedagógica", isto é, de aprendizado. E obtém-se a hegemonia mediante uma luta de direções contrastantes, primeiramente no campo da ética e depois no da política. Para Il Gobbo, era necessário primeiro conquistar as mentes e só depois o poder.
No campo da educação, duas influências consentâneas com essas ideias influenciaram a educação de maneira muito forte. A primeira foi a do francês Jean William Fritz Piaget, para quem as crianças só podiam aprender o que estavam preparadas a assimilar. Aos professores caberia tão somente a tarefa de aperfeiçoar o processo de descoberta dos alunos. Piaget criticou acidamente a modalidade de ensino onde "o professor dita e o aluno copia e repete".
Crítica endossada pela segunda das influências, o pernambucano Paulo Freire, o pedagogo endeusado pela esquerda de nosso país e autor de A pedagogia do oprimido. Com seu método dialético de alfabetização, Freire denominou jocosamente a então maneira tradicional de educar de "educação bancária". Freire é — e não posso me furtar de aduzir — infelizmente, o patrono da educação brasileira. O que, certamente, explica as péssimas colocações do Brasil em todos os rankings internacionais divulgados anualmente. Mas trata-se, dizem seus adoradores, de pedagogia crítica, o que para mim não passa de uma antecipação do dialeto weaselese para designar o grande equívoco que é o marxismo.
Sempre que ouço ou vejo o nome de Paulo Freire, lembro-me de Roberto Campos, que não se cansava de se referir a ele como o educador que jamais educara uma criança sequer. Mas vale a pena verificarmos até que ponto suas divagações alucinatórias iam. À educação "bancária" ele contrapunha a educação "libertadora".
A primeira seria uma relação "vertical" entre educador e educando. Um deteria o conhecimento e a capacidade de pensar, e o outro seria o objeto que recebe o conhecimento e segue o mestre. O educador "bancário", então, "depositaria" conhecimentos nos alunos e estes passivamente os receberiam. Tal concepção de educação teria como objetivo intencional formar indivíduos acomodados, não-questionadores e que se submeteriam à estrutura de poder vigente, sem objetivos de crescerem na vida, e teria sido idealizada para acobertar os interesses dos "dominadores".
Trata-se de uma trama muito bem urdida por Freire: ao mesmo tempo em que alerta que educar para pensar é algo perigoso para eles e que mudanças devem ser feitas, ele também propõe uma solução que, ao fim e ao cabo, bestializa os alunos, destruindo sua inteligência e sua própria capacidade de pensar como indivíduos autônomos. E, ao mesmo tempo em que critica a educação "vertical" ou "bancária", sugere outra verticalidade de viés totalitário, a do estado sobre os indivíduos, transferindo a autoridade de pais e professores para seu exército de ideólogos ocupando as salas de aula.
Segundo sua nomenclatura, uma "educação libertadora ou problematizadora" seria aquela que não separasse professor e aluno, em que ambos seriam concomitantemente educadores e educandos. Em suas palavras:
Desta maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. A educação libertadora abre espaço para o diálogo, a comunicação, o levantamento de problemas, o questionamento e reflexão sobre o estado atual de coisas e, acima de tudo, busca a transformação.
Repare no recorrente estratagema dialético que consiste em dividir tudo o que existe no mundo na suposta dicotomia entre nós e eles, sem a qual o socialismo-comunismo não pode existir: nós, os bonzinhos, os socialistas-comunistas de caráter ilibado e ótimas intenções e eles, os malvados defensores do capitalismo, da propriedade privada e da economia de mercado, de péssima índole e intenções escusas.

Bakhtin, Gramsci, Piaget e Freire, os dois primeiros em plano mais filosófico e os dois últimos invadindo (ou ocupando, segundo o dialeto weaselese) as salas de aula, podem ser responsabilizados pelo predomínio — dito cultural — que a esquerda vem exercendo há décadas em todo o mundo. A linguagem das doninhas é fruto, como escrevi no início, de um trabalho árduo, paciente e de longo prazo da esquerda mundial. Mas, como tudo o que é errado não pode funcionar bem durante todo o tempo, as coisas estão começando a mudar.
Alguns exemplos de weaselese
Eis alguns exemplos de palavras e expressões dessa novilíngua tão bem retratada por George Orwell (1903-1950) e que bem ilustram a importância dessa batalha, ao mesmo tempo em que nos exortam a eliminar esse lixo que vem contaminando seguidas gerações, destruindo sua capacidade de pensar, manipulando o idioma e cometendo enormes fraudes semânticas:
Homofobia, machismo, empoderamento, aquecimento global (ou mudanças climáticas), patriarcado, ressignificação da família, misoginia, o uso do x em lugar dos artigos o ou a, afrodescendente, opressão, luta de classes, golpista, democracia, estado democrático de direito, extrema-direita, mídia golpista, neoliberalismo, capitalismo selvagem, identidade de gênero, justiça social, dívida histórica, xenofobia, ocupação (no lugar de invasão), eurocentrismo, islamofobia, heteronormativismo, elite, classista, burguês, pobre de direita, negro de direita, direito social, distribuição de renda, cultura do estupro, apreensão (no lugar de prisão) de menores, função social da terra, desconstrução, poliamor, homoafetivo, medidas sócio-educativas, transexualidade, problematização, opressão do homem branco, medieval (aplicado à Igreja Católica), transfobia, consciência social, função social, desmatamento, ações afirmativas, minorias, elitista, preconceituoso, "pública, gratuita e de qualidade", polícia cidadã, relativização, cidadãos críticos, neo (aqui basta acrescentar qualquer palavra), globalização (no lugar de globalismo), excluídos, presidenta, dieta balanceada, manifestantes, inclusão, interrupção voluntária da gravidez, espírito republicano, autonomia do corpo, direito da mulher ao próprio corpo, católicas pelo direito de decidir, sociedade justa e igualitária, saúde reprodutiva, questão de gênero, orientação sexual, autoritarismo (como sinônimo de hierarquia), cadeirante, indivíduos em situação de risco social (criminosos), demandas do nosso tempo, bom dia a todos e todas, pessoa em transição entre empregos (desempregado), sustentabilidade, hipossuficiência e muitas, muitas e muitas outras.
Poderia continuar (existem até dicionários com essas palavras), mas creio que isso já seja suficiente.
Combatendo o bom combate da linguagem
Todo esse discurso contaminado ideologicamente tem uma característica indisfarçável, que é a negação da verdade, o que se explica pela orientação marcantemente relativista do socialismo-comunismo e, no plano prático, pelos conhecidos conselhos do nacional-socialista Goebbels, de que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade, bem como pelo ensinamento de Lenin de acusar os adversários do que você faz e chamá-los do que você é.
Mas parece que uma nesga de esperança começa a se descortinar neste final de 2016, em que a esquerda brasileira foi batida e humilhada nas eleições municipais, a presidente petista foi destituída, a Inglaterra escolheu o Brexit, Hillary Clinton perdeu para Donald Trump, Hollande está com sérios problemas na França, a bandeira da responsabilidade fiscal está mais visível e as pessoas estão acreditando cada vez menos nas ditas soluções políticas.
A batalha das ideias aí está e o que devemos fazer para vencê-la, aproveitando-nos dessa aparente derrocada do esquerdismo?
Aqui vou apenas dar algumas sugestões genéricas, ao mesmo tempo em que indicarei um curso — Guerra Semântica — criado por Dante Mantovani, especialista em linguística, para estudar metodicamente o tema e mostrar como restabelecer a verdade semântica em dez lições, com abordagem aprofundada e fundamentação sólida. Aqui você pode assistir ao vídeo em que ele fala sobre o curso.
A primeira coisa que devemos fazer para ganharmos a batalha da linguagem é nos insurgir contra a mentira. E, para combatermos a mentira, temos necessariamente de reconhecer que existe a verdade. Isso não quer dizer, em absoluto, que pretendamos ser seus donos; apenas que devemos mostrar todo o arsenal de embustes que se esconde atrás dessa linguagem politicamente correta da esquerda. A mentira não pode prevalecer durante muito tempo e, em se tratando das ideias socialistas, seu tempo já é mais do que passado.
Assim, reaja sem medo, tão logo você ouvir alguma dessas palavras ou expressões envenenadas, mostrando que você tem cérebro e que ele funciona, mesmo se você foi treinado na escola por professores do método Freire. Mostre que o socialismo-comunismo jamais funcionou em país algum, não funciona e nunca vai funcionar.
Para isso, é preciso que você faça um pequeno esforço, começando pela supressão dos jornais e documentários de TV e dos jornais impressos, que estão impregnados de doninhas. Busque outras fontes de informação. A internet aí está para isso. A lei da demanda funciona sempre e, portanto, caindo a demanda por esse verdadeiro lixo, os proprietários de TVs e de jornais terão que se livrar dos maus jornalistas, que são na verdade militantes. Se não agirem assim, vão quebrar. Mercado neles!
Se você tem filhos na escola, acompanhe tudo o que os professores estão fazendo com eles, porque a responsabilidade é toda sua. Se perceber a existência de professores militantes — e certamente isso vai acontecer — vá à escola e diga que seu filho não está ali para ser doutrinado por ideias de esquerda ou de direita, mas para aprender. Se a coordenação ou direção da escola não se mostrar receptiva, ameace trocar de escola. E se nem assim funcionar, troque. Aqui o mercado também funcionará.
Se você é universitário e está cansado dessa xaropada doutrinadora, desse lerolero esquerdista que domina os cursos de ciências humanas, especialmente nas universidades públicas, comece a contestar respeitosamente seus professores. Use argumentos e não se impressione nem com a idade, nem com a barba e a sandália do seu professor petista ou psolista ou com aquele vestido sempre comprido e os cabelos desalinhados da professora marxista, pois a maioria deles não tem argumentos. Os que eventualmente apresentarem alguns argumentos muito provavelmente irão respeitar também os seus. Se eles não respeitarem você, ficarão mal perante a turma.
E se você, tal como eu, é professor universitário, tenha sempre em mente uma famosa frase de Mises, a de que basta haver um solitário professor que tenha as ideias certas — e que saiba transmitir sua lógica — em um departamento, para que um grande número de alunos se interesse e busque aprofundar-se nelas. A esse respeito posso, por experiência própria, assegurar que o "bom velhinho" estava coberto de razão.
E, para incentivar seus alunos a não abandonarem seus intentos diante das enormes dificuldades representadas pela cultura predominantemente de esquerda, diga para eles que, se eles têm convicção de que suas ideias são corretas, então sigam a máxima: o sentido é mais importante do que a velocidade.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

AGENDA DE GRAMSCI
OBJETIVOS
1. Obter a hegemonia na sociedade civil.
2. Obter a hegemonia na sociedade política ( Estado)
3. Estabelecer o domínio do intelectual coletivo (partido classe).
4. Silenciar os intelectuais independentes.

LEGISLATIVO
• Eleger militantes do Partido-Classe.
• Unir temporariamente os partidos de mesma ideologia.
• Fazer alianças com partidos de ideologia oposta.
• Desmoralizar o Legislativo, mantendo privilégios, barganhas e a falta de espírito público.
• Criar leis para dar o respaldo às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
• Obter o controle do Legislativo para conquistar o domínio da sociedade política (Estado), através do Partido-Classe.
• Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.
• Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.

JUDICIÁRIO
• Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.
• Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.
• Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
• Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.
• Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.
• Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados como funcionários públicos.
• Aparelhar o judiciário.


ESCOLA
• Usar as universidades como refúgio ideológico.
• Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.
• Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mídia e as editoras.
• Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.
• Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).
• Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
• Apagar a memória do povo reescrevendo a história do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes.
• Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).
• Enfraquecer a vontade nacional.
• Transformar a consciência nacional em consciência do partido político.
• Controlar escolas e universidades particulares através de sindicatos e com uma reforma universitária.

EXECUTIVO
• Criar aparelhos governamentais de coerção.
• Distribuir cargos em órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal), (aparelhar o Estado).
• Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal, Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
• Ampliar o «curral eleitoral» usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.
• Manter o «curral eleitoral» através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.
• Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população sem informação correta.
• Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.
• Criar ou fortalecer um organismo sul americano para diminuir a importância da OEA (EUA).
• Participar de um bloco sul americano de repúblicas socialistas democráticas.
• Facilitar a penetração cultural e a projeção dos intelectuais orgânicos.
• Denegrir heróis nacionais.
• Enaltecer militantes da ideologia marxista.
• Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.
• Impedir a tomada da Consciência Nacional.
• Entorpecer a Vontade Nacional.
• Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.
• Mudar usos e costumes.
• Enfraquecer o moral nacional.
• Mudar traços da identidade nacional.
• Mudar valores e princípios ético-morais.
• Enfraquecer a família.
• Enfraquecer a coesão-nacional.
• Lançar a discórdia no seio da população.
• Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.
• Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).
• Alimentar as ONGs com o dinheiro público e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.

O pensamento de Gramsci está sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difícil a sua identificação.
Conhecendo o pensamento de Gramsci, as técnicas para a sua aplicação e com uma análise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltração do marxismo–gramscismo na sociedade brasileira.
Encontrando Gramsci, a decisão sobre o que e como fazer é do descobridor.
Já é hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas às características do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso país.

*Historiador Militar Membro da AHIMTB