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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O porrete Politicamente Correto

Ele será tachado de nazista, anti-semita, fascista, racista e outros termos com atual conotação negativa, com o propósito de silenciá-lo. Trata-se aqui do famoso Porrete de Auschwitz, que tem por finalidade encerrar o debate de idéias já no seu início.
O despertar para as incoerências do “politicamente correto”
Carlos passou no vestibular para o curso de História e, para alegria da sua família de classe média paulistana, conseguiu entrar em uma universidade pública, uma das melhores do Brasil, a USP.
Após ser aprovado nas provas do ciclo básico, o jovem estudante, assim como seus colegas de turma, começou a analisar qual segmento do curso de História mais lhe agradaria: história antiga, clássica, romana, oriental ou moderna. Eram tantas vertentes. A vastidão de assuntos magníficos deixava nosso jovem Carlos em um estado de tremenda incerteza. Como ele tinha desde sua infância um senso crítico peculiar – afiado e vivo – que já o destacava entre seus amigos, ele queria algo dinâmico, não muito antigo e já consolidado. Algo recente, onde certos paradigmas ainda não tivessem sido esclarecidos. Optou então por estudar História Contemporânea. Como tinha descendência europeia por parte de mãe, preferiu se especializar em História Contemporânea Europeia.
Um tema que de imediato intrigou o crítico estudante foi um episódio da Segunda Guerra Mundial, mais especificamente, a história do Holocausto judeu. Vejamos o porquê.
Carlos explicou que ele passara “a notar certas discrepâncias entre o que se lia nos jornais e assistia na TV, comparado com as notícias veiculadas na Internet“. Ele resumia a coisa da seguinte forma: “Pude de imediato perceber a existência de duas correntes. A primeira formada pelo que se admite hoje como fato, a dita Historiografia Oficial e, do outro lado, grupos de historiadores e pesquisadores independentes, advogados, professores etc, que questionam a veracidade a cerca do Holocausto. As afirmações variam desde a não existência das câmaras de gás até a total inocência do regime político Nacional-Socialista“. Interessante, porém, é que as acusações provinham na sua maioria de pessoas cujas nacionalidades faziam parte do rol dos países inimigos do Eixo. Eram franceses, belgas, ingleses, norte-americanos e alguns até do principal povo perseguido, os judeus.
O revisionismo histórico conta hoje com milhares de seguidores que sofrem sistematicamente o boicote da mídia, quando não difamação por parte dela – NR.
Ao expor seu interesse pelo tema, Carlos ouviu um conselho – no mínimo curioso – de um professor experiente: “…mas cuidado com o que você vai escrever em seu trabalho de formatura“. Esta frase deixou Carlos um tanto quanto intrigado. Por que deveria ele ter cuidado se suas pesquisas originassem de constatações científicas, embasadas em provas documentais legítimas e, por que não, de visitação in loco dos locais onde se deu o objeto de seus estudos? Estranho comentário, mas ainda insuficiente para despertar nosso estudante de história ante os fatos vindouros…
Propositalmente, esta crônica acaba aqui, pois, o final, depende de você. Depende de seu despertar político; não somente sobre esta questão, mas sim de vários outros assuntos peculiares de sua comunidade local e que lhe afetam mais diretamente.
Caso seja aprovado o projeto de lei PL 987/2007 do deputado Marcelo Itagiba, nosso jovem estudante, o Carlos, irá ser processado, condenado e preso. Isto ocorrerá caso ele chegue à conclusão que o Holocausto não existiu. Ele estaria negando o Holocausto. Não seria este tipo de confrontação uma intimidação do modo de agir dos acadêmicos? Quão isento seria o trabalho acadêmico, quando de antemão se sabe que determinados resultados das pesquisas serão punidos com a prisão?
Caso o projeto de lei seja rejeitado – a exemplo do que fez a Espanha – o Carlos irá se deparar com outras dificuldades: ele será tachado de nazista, anti-semita, fascista, racista e outros termos com atual conotação negativa, com o propósito de silenciá-lo. Trata-se aqui do famoso Porrete de Auschwitz, que tem por finalidade encerrar o debate de ideias já no início.
Mesmo que nosso estudante tenha caráter e coragem para seguir em frente – “brasileiro não desiste nunca” – ele não terá permissão para efetuar uma análise forense das alegadas câmaras de gás dos nazistas. Nem mesmo poderá lançar mão das análises oficiais destes abatedouros químicos. Pasmem: não existe um único estudo técnico, reconhecido pelo meio científico, das “mais horríveis armas de extermínio já construídas pelo homem“. Desde o final da guerra, nunca foi possível encontrar um único cadáver cujo óbito se deu por envenenamento com ácido cianídrico (HCN). Por outro lado, existem sim dois estudos realizados pelos revisionistas e que chegam à mesma conclusão: a quantidade de azul prussiano contida na argamassa e nos tijolos das supostas câmaras de gás não é condizente com a alegação de que elas eram usadas para assassinar milhões de pessoas através do gaseamento, dentro de um sistemático plano de extermínio.
Uma simples análise forense das alegadas câmaras de gás, como sugeriu o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, já seria suficiente para acabar de uma vez por todas com toda essa controvérsia. Por que isso não é feito? A insistência dos países aliados em não realizá-la – a exemplo da Polônia – já é prova mais do que suficiente de que a versão oficial do Holocausto judeu é muito frágil. Não há sombra de dúvida de que qualquer tribunal brasileiro nunca iria condenar alguém caso a arma do crime não fosse exaustivamente analisada.
Muitos irão sugerir ao Carlos que não se meta nesse assunto, que isso pertence ao passado. Esses nunca irão entender que justamente o entendimento do passado é que nos mostra o caminho do presente e pavimenta aquele do futuro.
Marcelo Franchi

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