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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Pessoas na Idade Média eram mais saudáveis que nos séculos seguintes

Uma pesquisa publicada pelo historiador Jörg Baten, da Universidade de Tubinga, na Alemanha, em parceria com Richard Steckel e Clark Larsen da Universidade de Ohio e outros 75 pesquisadores, revela um detalhe surpreendente sobre a saúde das pessoas que viveram durante a Idade Média.
Ao examinar 15.000 esqueletos, enterrados entre o século III e o século 19, encontrados em diferentes locais da Europa, o time de pesquisadores chegou à conclusão de que as pessoas eram mais saudáveis durante a “Idade das Trevas” que durante a “Idade das Luzes” (o século 18). O estado de saúde medieval só foi superado com a medicina moderna, no final do século 19. Para chegar à conclusão, os profissionais analisaram e fizeram uma comparação entre a saúde dental, estatura e a qualidade da alimentação dos cadáveres descobertos.
O estudo explica que a Praga de Justiniano, epidemia de (possivelmente) peste bubônica ocorrida entre 541 e 544, em consequência da peste bubônica, teve efeitos positivos na saúde dos cidadãos que, viriam a nascer depois da epidemia. Por causa da queda da população, as gerações futuras tiveram acesso a mais e melhores recursos, que resultaram em melhores condições de vida. Em contraste, Jörg afirma que “o aumento da população e da desigualdade social entre os séculos 16 e 19, ocasionaram a perda da melhoria conquistada anteriormente”.

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