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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Justiça dos EUA acusa bilionária judia ligada aos Rothschild de proteger culto sexual e de tráfico infantil

O cerco pode estar se fechando para a bilionária judia Clare Bronfman, herdeira cuja família possui negócios com a casa de Rothschild por meio da empresa “Bronfman Rothschild“.  Além de ter sido indiciada por extorsão no tribunal federal do Estados Unidos em julho – acusação ligada ao seu envolvimento com o diretor de operações do culto sexual NXIVM, que também tinha em suas fileiras Allison Mack, estrela do seriado Smallville – agora, os promotores de justiça afirmam que Clare Bronfman está protegendo seus companheiros com uma enorme quantia de dinheiro na forma de um fundo fiduciário de defesa.
bronfman mack
Um juiz federal no Brooklyn disse que está planejando trazer todos os membros do suposto culto para a corte porque ele encontrou “problemas” com este fundo de defesa criado por Bronfman.
Segundo o NY Post relatou, “os promotores disseram que Bronfman criou um fundo financeiro irrevogável (irrevocable trust) para sustentar seus colegas de culto enquanto eles vão a julgamento pagando por advogados de defesa de primeira linha”.
O juiz Nicholas Garaufis realizou uma audiência inicial sobre a questão no mês passado, onde decidiu que a documentação relacionada a todos que contribuem para o fundo deve ser entregue.
A ordem do juiz observou que todos os réus no caso devem comparecer a uma reunião do tribunal “para resolver questões pois [a corte] identificou em sua revisão da escritura do Fundo a declaração de que os réus se submeteram”, segundo o relatório.
Para quem não sabe, Clare Bronfman é herdeira da fortuna multi-bilionária de Edgar Bronfman, que era chefe da Seagram – do ramo de bebidas alcoólicas. O figurão Edgar Bronfman também foi presidente do Congresso Mundial Judaico (World Jewish Congress) entre 1979 e 2007. Uma entidade internacional a qual o jornalista polonês Rafa Ziemkiewicz chamou de uma “gangue de chantagistas internacionais”, segundo reportou a mídia israelense Haaretz.
A família Bronfman também tem laços muito estreitos com a dinastia bancária Rothschild, com membros de ambas as famílias pertencentes a muitas das mesmas empresas, incluindo a já citada firma financeira Bronfman Rothschild.
Além disso, pelo menos três membros de alto escalão da organização, incluindo outra judia chamada Nancy Salzman e as duas irmãs Bronfman – Sara e Clare -, são integrantes da fundação de Bill Clinton, a Clinton Global Initiative, que exige uma taxa de adesão anual de 15 mil dólares.
Salzman, sua filha Lauren e a escrituradora da seita NXIVM, Kathy Russell, também foram acusadas ​​de conspiração e de extorsão na acusação de substituição do caso.
Após se apresentar ao tribunal em julho, Clare Bronfman, se livrou da cadeia após concordar em usar tornozeleira eletrônica e depositar 100 milhões de dólares em fiança – ilustrando o quão grande é sua fortuna.
Embora Bronfman não seja acusada de tráfico sexual, como os líderes do grupo, Keith Raniere e Allison Mack, Frank Parlato, um ex-publicista da seita NXIVM que se tornou denunciante, disse ao New York Post que Bronfman está entre as líderes mais duras da organização.
“Ela é a executora – a brutal Clare está executando a [operação] agora, e ela é a mais implacável delas. Estou emitindo um aviso absoluto agora. Clare Bronfman é uma verdadeira fanática, e se houver uma situação a lá Jim Jones, todos cometerão suicídio, exceto ela”, revelou Frank Parlato no ano passado.
O Daily Mail informou que “Bronfman contratou Susan R. Necheles, uma das principais advogadas de colarinho branco do país, para cuidar do caso dela”.
A maior parte do financiamento para o grupo NXIVM – que correspondem a mais de 150 milhões de dólares – tem origem dos fundos fiduciários das herdeiras judias da Seagram, Sara e Clare Bronfman.
Seu envolvimento com Raniere teve início em 2002 e tem sido controverso, com outros membros da família Bronfman se distanciando das irmãs publicamente.
Embora este detalhe extremamente importante esteja sendo deixado de lado nos noticiários, uma das principais acusações no boletim criminal contra Raniere e a atriz Allison Mack é o tráfico sexual de crianças.
Embora Clare Bronfman não tenha sido acusada no suposto caso de tráfico sexual de crianças, de acordo com um comunicado de imprensa da Procuradoria dos EUA ela auxiliava o grupo responsável pelos crimes:
“Raniere e Bronfman conspiraram para cometer roubo de identidade decorrente de um esquema para obter os nomes de usuários e senhas de inimigos percebidos e críticos de Raniere, a fim de monitorar suas comunicações eletrônicas.
Raniere e Bronfman participaram de uma conspiração de roubo de identidade envolvendo o uso de informações bancárias e de cartão bancário pertencentes a um dos parceiros sexuais de Raniere após sua morte em novembro de 2016. Bronfman enviou a Raniere os e-mails regulares documentando as despesas cobradas do cartão de crédito da mulher. Essas despesas incluíam pagamentos a um quiroprático para o benefício de Raniere, bem como milhares de dólares em compras de roupas e sapatos para a mãe do filho de Raniere.
Bronfman encorajou e induziu a entrada ilegal nos Estados Unidos de um estrangeiro para ganho financeiro de Bronfman, realizando transferências eletrônicas internacionais para fazer com que parecesse de forma fraudulenta que a vítima tinha recursos financeiros para obter um visto de investidor.
Raniere e seu círculo íntimo, incluindo os réus Clare Bronfman, Allison Mack, Nancy Salzman, Lauren Salzman e Kathy Russell, também conhecidos como “Prefeitos”, e outros conhecidos e desconhecidos, compunham uma empresa criminosa organizada (a “Enterprise”).
O principal objetivo da Enterprise era obter benefícios financeiros e pessoais para os membros da Enterprise, promovendo o réu Keith Raniere, também conhecido como “Vanguard”, e recrutando novos membros na organização da pirâmide.
Ao promover Raniere e recrutar outros para as Organizações Pytu-id, os membros da Enterprise esperavam receber oportunidades financeiras e aumentar o poder e o status dentro da Enterprise”, reportou a Procuradoria.
No topo de todas as acusações atuais enfrentadas pelo líder do culto, Raniere também é acusado de ter uma história de pedofilia, com acusações que remontam a mais de 20 anos, envolvendo garotas de apenas 12 anos.
Em 2012, várias mulheres foram entrevistadas pelo Albany Times Union sobre as experiências sexuais coercivas que tiveram com Raniere quando eram jovens. Uma das mulheres no caso foi encontrada morta por um tiro antes de poder dar a entrevista. Sua morte foi considerada suicídio.
Clare Bronfman divulgou um comunicado em dezembro de 2017, sobre as alegações contra o grupo NXIVM, negando qualquer incorreção de sua parte:
“Os últimos meses foram profundamente dolorosos para mim, pois vi meus amigos, associados e a organização de quem cuido estar sob fogo. Alguns me perguntaram por que eu continuo sendo membro e por que ainda apoio o NXIVM e Keith Raniere. A resposta é simples: eu vi muitas coisas boas vindo de nossos programas e do próprio Keith. Seria uma tragédia perder as ideias e ferramentas inovadoras e transformadoras que continuam a melhorar a vida de tantas pessoas.”, expôs Clare Bronfman.
Essa defesa do culto NXIVM veio a tona mesmo após inúmeras denúncias de mulheres que “escaparam” da organização com suas terríveis e brutais histórias de tortura e estupro. Bronfman parece excessivamente confiante de que ela e seu grupo vão superar as acusações, e essa informação recente sobre seu fundo financeiro pode ser um grande indicador que as irmãs judias passarão ilesas.
Há inúmeros outros exemplos de criminosos sexuais bilionários – como Jeffrey Epstein – escapando de qualquer forma de punição real por seus crimes contra inúmeras vítimas.
Referência:

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