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terça-feira, 16 de abril de 2019

Cristofobia na França

Acidental ou criminoso – ainda não se tem notícias precisas sobre o caso –, é importante apontar, entretanto, que o incêndio de Notre Dame se insere no contexto mais amplo de uma série de atos de vandalismo e profanações contra templos católicos na França. No espaço de dois meses foram registrados vários casos, dentre os quais, destacamos os seguintes:
Na Igreja Notre Dame des Enfants, em Nimes, no começo de fevereiro, vândalos profanaram o tabernáculo e as hóstias consagradas e pintaram uma cruz com fezes humanas no muro do templo.
Cruz desenhada com excremento humano.
Ato semelhante aconteceu na Notre Dame de Dijon. A Igreja teve, também, seu altar profanado e saqueado. De igual modo, as hóstias foram objeto do sacrilégio. O fato também se deu no início de fevereiro.
No departamento de Tarn, a Catedral de Lavaur teve seu altar incendiado e uma Cruz de Cristo profanada – torceram um dos braços de Jesus como forma de escárnio. Coincidência ou não, esse atentado também ocorreu no início de fevereiro.

Mais recente foi o incêndio na Igreja de Saint-Suplice, em Paris. Saint-Suplice é umas das maiores e mais emblemáticas igrejas do país.  No domingo, 17 de março, pouco depois da missa matutina, o incêndio começou.
Outros atos do mesmo tipo foram registrados nas paróquias dos arredores de Paris.
Ainda que não se possa apontar um grupo específico como responsável pela série de ataques, a frequência e a forma dos atentados tornam indisfarçáveis a cristofobia que vem crescendo naquele país.
O fogo consumindo Notre Dame é simbólico do que vem acontecendo, nos últimos tempos, com la fille aînée de l’eglise.

 

 


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