Bunker da Cultura Web Radio

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Gustavo Barroso” – Análise da Obra: Brasil, Colônia de Banqueiros

Na atualidade, demonizar homens como Gustavo
Barroso tornou-se banal. Mas afinal, o que homens como este afirmaram para
serem tão censurados e injuriados pela mídia e pelo meio acadêmico em geral? Se
ele era um mentiroso, como dizem alguns de seus críticos contemporâneos, por
qual motivo tanto temem a difusão das ideias desse autor, que foi um dos mais
ativos no campo intelectual em toda a história do Brasil? É um pouco disso que
tratemos aqui, abordando uma de suas questões mais polêmicas: seu antissemitismo.
Vale notar que um homem da mais alta cultura como Barroso jamais afirmaria algo
sem uma bela fundamentação e clareza em suas palavras; não  por menos
foi portador de diversos títulos intelectuais enquanto vivo.

Há, porém, um grande empecilho para o
reavivamento pleno de suas obras, estas que são de suma importância aos
brasileiros.  Refiro-me às atitude
covardes daqueles que dizem ser seus fieis “alunos”, onde buscam esconder
ou mascarar partes de seus escritos, a fim de agradar uma sociedade decadente,
onde a mentira bela vale mais do que a verdade cruel. Alguns chegam ao cúmulo
de tentar fazer uma espécie de mediação entre a relação de Barroso com o
judaísmo, tentando apaziguar suas acaloradas críticas.
Entre suas diversas obras, uma das que melhor
exemplificou seu antissemitismo foi “Brasil:Colônia de
Banqueiros”.  É bem verdade que o
foco deste livro seja o capitalismo judaico. No entanto, suas críticas vão
muito além, abrangendo não somente judeus, mas sim o judaísmo em si, criador do
liberalismo e do comunismo [1], pois “o judaísmo foi o problema mais difícil e perigoso de todos os tempos, não
como problema racial ou religioso; porém como problema político e econômico”

(p.44).
Aos que a leem com breve atenção, talvez possa
parecer que a crítica de Barroso limita-se a um grupo seleto de judeus, abrangendo somente a “casta” judaica, portadora de algumas das
maiores riquezas do mundo. Enganam-se, e fazem isto por falta de atenção. O
problema econômico, de fato, é limitador a um pequeno grupo; o político, não.
Tratarei desse segundo aspecto, sob á luz da
obra citada acima.
A INCOMPATIBILIDADE CULTURAL
A priori, devemos entender que o que
compreendemos por divindade, religião ou moral é incompatível com a concepção
judaica acerca do mundo. Aí é que está, segundo o autor, o verdadeiro nó da
questão judaica. Mais ainda, tendo em vista que “a nossa civilização
promana de três fontes: a arte e a filosofia gregas, o direito romano e a
religião cristã. O judeu nega essas três fontes e procura desvirtuá-las. Como
não haver um choque?” (p.43) Como bem defendia o filósofo cristão Luis de
León, em sua obra “A Perfeita Mulher Casada”, é um erro tratar por muito
tempo com estrangeiros, pois eles desvirtuam os costumes de nossa casa.
O ESTADO DENTRO DOS ESTADOS
Mas isto que Luis de León afirma só é possível
graças ao super-estado que é formado dentro dos Estados nacionais. Barroso fala
sobre o interesse judeu criar um verdadeiro Estado dentro do Estado, como
notamos nos seguintes trechos:
“Apregoando a sua pretensão de formarem
assim um Estado dentro dos outros Estados ou superior a todos os Estados, os
judeus apelam para conceitos de raça e de religião, quando qualquer nação procura
impedir a formação dessas entidades nacionais, verdadeiros quistos no seu
organismo.”
(p.43);
“Quando Schiller escreveu que os judeus formam um
Estado no Estado, sabia perfeitamente que escrevia uma verdade”
(p.31).
Como nacionalista que era, obviamente Barroso
iria se opor a isso, e por uma razão muito justa :
“Ora, nós, brasileiros,
queremos o imigrante que acabe assimilado ao nosso meio, que se torne
brasileiro, e não o que venha viver entre nós uma ‘existência perfeitamente
organizada’, isto é, formando um Estado no Estado e ofendendo o nosso
anti-racismo com o seu racismo invulnerável. É justamente por sermos contra os
racismos que devemos combater o racismo judaico(…) Evidentemente, não
queremos dentro de nossa pátria esses ‘organizamos vivos e pujantes’,
preparando gerações para o ‘engrandecimento do judaísmo’. Queremos organismos
vivos e pujantes que preparem as gerações para o engrandecimento da
brasilidade. E estamos no nosso direito como brasileiros”
[2]
No trecho acima, claramente se referia o autor
às colônias israelitas, situadas sobretudo nos Estados do Sudeste (não por
menos, há um livro de sua autoria com o título “A Sinagoga
Paulista”). E que não deva ninguém pensar que isso é coisa criada da
cabeça de um “goym”, pois num discurso pronunciado na cidade de Petersburgo,
a 30 de Julho de 1903, o dr. Leopoldo Kahn, notabilidade judaica, disse:
“O judeu nunca se assimilará. Jamais adotará hábitos e usos de outros povos. O
judeu continuará judeu em todas as circunstâncias”.
Sobre isso, Barroso acabou por parafrasear
brilhantemente Tharaud:
“Não é por uma aparente contradição que esse povo,
que se mostrou em todos os tempos o mais teimoso em conservar-se a si próprio,
se tornou o povo mais internacionalista. Precisamente por ser original e
pessoal em excesso, seu gênio o leva a atacar o que há de mais original e
pessoal nas sociedades onde vive, afim de substituir isso por um tipo uniforme
de sociedade, do qual sejam excluídas as tradições especiais de cada nação e no
qual cada nação perca seu caráter específico, ficando o judeu o mais forte
justamente por manter o seu…”
Formando um Estado “separatista”,
isolado, atenta o judeu contra o elo que iniciou e unificou nossa história como
brasileiros, pois a Nação brasileira é o produto de um espírito de continuidade,
sem indagação de procedência.
Vale ainda lembra o que disse , parafraseando
Kant:
“Não podemos deixar de lembrar aqui aquele trecho em que o grande
Emanuel Kant diz o seguinte: “Os palestinos que vivem no nosso meio
conseguiram pelo seu espírito de usura uma reputação de velhacos, bem
fundamentada na maioria dos casos. Na verdade, parece estranho imaginar uma
nação composta de ladrões; porém ainda mais estranho é verificar que existe uma
nação composta exclusivamente de traficantes que desdenham a honra de viver
como os outros habitantes do país que os acolhe, achando mais vantajoso
enganá-los”
(p.37)
Em tudo
,e por tudo , nota-se  quão grande é o
problema do judaísmo, e não necessariamente apenas o capitalismo judaico…
Acredito que tenha ficado claro, até aqui, o
quão absurdo é tentar conciliar os ideais de Barroso com o judaísmo, como
tentam fazer alguns de seus “fiéis alunos”, numa clara tentativa de
agradar esse mundo doentio, que a cada dia pede mais explicações aos que
possuem coragem de ser extremistas. Extremistas não no sentido pejorativo da
palavra, mas sim no que tange a defender suas ideias contra toda a propaganda
pós-moderna.
Pois bem, prossigamos…
O RACISMO JUDAICO
Foi
falado mais de uma vez sobre o racismo judaico. Se há algum racismo judaico, e
há, já foi destrinchado perfeitamente por Louis Marschalko. A verdade nua e
crua é que o judaísmo é o “nazismo” mais antigo do mundo [3]:
[..] e
“quando Hitler, Goebbels e Rosenberg fizeram uso do conceito racial, eles
não estavam fazendo nada mais do que usar as armas do povo judeu contra os
próprios judeus
(…) Hitler apenas proclamou que os alemães são uma rã
superior aos judeus. Neste particular, Moisés foi a extremos muito maiores, ao
anunciar que o povo judeu é de origem divina e que é o povo escolhido por Deus
e, portanto, sagrado. Cada judeu,por si só é pessoalmente sagrado, e aquele que
ofende um judeu, ofende o próprio Deus! Ainda nos tempos atuais, isto continua
sendo tacitamente mantido no seio do povo judeu”
. (Os Conquistadores do
Mundo, p.12)
(1934) Integralistas – Movimento organizado por Plínio Salgado e Gustavo Barroso (fonte)
Alguns abelhudos hão de proclamar a todos acerca da simpatia de Barroso pelo Nacional Socialismo, tentando tornar mentirosa a luta de Barroso contra o racismo. Para esses, como em um gesto profético, o cearense já deixava sua resposta em 1937, quando disse, em seu livro “Judaísmo, Maçonaria e Comunismo”: “Não somos racistas e encontramos, apesar de natural simpatia pelo Nazismo, graves defeitos no racismo germânico”.
E não diga ninguém que o que foi dito aqui é mentira, seguindo a ingenuidade de que o judaísmo seja apenas uma religião. O líder judeu Felsenthal defendia esta tese: “O judaísmo é um povo e não uma religião! O povo judeu é tudo. A religião é um acidente”

Acredito que tenha ficado claro esse terceiro
ponto.
BREVES CONSIDERAÇÕES
Além de
todos esses pontos, Barroso cita na sua obra “Brasil:Colônia de Banqueiros”
outros que também merecem apreciação, embora com menor atenção se comparado com
os demais. Tudo o que aqui foi dito acerca dos judeus é graças ao espírito
mentiroso, ganancioso e inescrupuloso dessa raça de víboras, incapazes de
superar uma visão materialista da vida.
Justamente por não ter em seu ideal um caráter
baseado em raça, Barroso reconhecia que nem todos os judeus eram víboras Isso
fica perceptível nesse trecho do seu livro “Liceu do Ceará”, onde
diz:
“Naquele tempo (quando tinha 11 anos), naturalmente ainda não podia
saber o que era em verdade um judeu. Considerava os judeus como quaisquer
outros estrangeiros sem maior distinção. Ignorava completamente na insciência
de meus onze anos seu papel de lagartas rosadas da sociedade cristã, com
algumas exceções, sem dúvidas, de perigosos parasitas secretamente organizados
e de fermentos ruinosos para a saúde material e moral dos povos.”
(pp.47-48)
Como percebido acima, ele reconhecia que nem
todo judeu é uma víbora, afinal o problema é político e econômico, e não racial
ou religioso. Entretanto, creio ter deixado claro que, embora do ponto de vista
econômico a crítica aos judeus seja seletiva a um grupo de capitalistas e
comunistas; do ponto de vista politico a crítica se estende a maior parte dos
filhos de Jacó.
“É por isso que um homem imparcial, sem
alimentar o menor desprezo para com os judeus, dignos, aliás, de elogios e
notáveis por muitos títulos, pode e deve considerar a presença de grande número
deles entre sua gente como um grave perigo. Não é somente o judeu, porém o que
proceder do espírito judaico que corrói e decompõe em nós o melhor de nós
mesmos”
(p.43).
Prefiro acreditar que alguns dos “fiéis
alunos” de Barroso afirmam besteiras- como dizer que o mesmo não era
antissemita, ou que seu antissemitismo era direcionado somente aos judeus
burgueses, ou mesmo os mais tolos que afirmam fazer o Barroso uma espécie de
defesa do “judaísmo brasileiro”-
por falta de atenção em suas leituras, e não por falta de caráter. A
covardia em mascarar os escritos de um autor, para agradar uma sociedade
doente, só mostra o quanto é doente quem faz isso. Se nossa sociedade
repugnante demoniza Barroso e suas ideias, é porque, no fim das contas, ele
estava certo.
“O Antissemitismo é um sinal de esperança” – Pe. João Dehon
Fontes:
BARROSO, Gustavo. BRASIL – Colônia de Banqueiros: História dos empréstimos de 1824 a 1934. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S/A, 1936. 
(1) – O Integralismo de Norte a Sul. O Integralismo de Norte a Sul. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S/A, 1934.
(2) – LEÓN, Luis de. A Perfeita Mulher Casada. 1 ed. Escala, São Paulo, 2008.
(3) – BARROSO, Gustavo. Judaísmo, Maçonaria e Comunismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S/A, 1937.
(4) – MARSCHALKO, Louis. Os Conquistadores do Mundo. 4 ed. Rio Grande do Sul: Revisão, 1988.

Nenhum comentário:

Postar um comentário