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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Como o Nacional-Socialismo superou a crise econômica

Através de uma série de medidas, o governo de Hitler superou a depressão espiritual e econômica
As discussões em torno do programa “Hartz IV”, uma espécie de “Fome Zero” alemão, abriram os olhos para uma inusitada derrocada econômica, social e cultural provocada pelo Globalismo. Com o Globalismo – uma completa orientação do ser humano segundo as “leis do mercado” – os Estados perderam sua função como forma de organização de seus povos. Uma “situação Weimaresca”, caracterizada pelo desemprego em massa e depressão, está à porta! Por isso é conveniente compreender quais foram as medidas da liderança nacional-socialista para empreender um crescimento econômico e aumentar a autoestima da Alemanha após a tomada de poder a 30 de janeiro de 1933.
Sebastian Haffner, um notório opositor da cosmovisão nacional-socialista, escreveu:
“Em janeiro de 1933, quando Hitler tornou-se chanceler do Reich, existia na Alemanha seis milhões de desempregados. Três anos mais tarde, em 1936, predominava a total ocupação da força trabalhista. De uma situação desesperadora e miserável, emergiu um bem-estar modesto e acolhedor. E ainda mais fantástico: a transição entre depressão e milagre econômico aconteceu sem inflação, sob um ambiente de completa estabilidade de salários e preços. Isso nem Ludwig Erhard conseguiu posteriormente. Não é possível imaginar o impressionante agradecimento através do qual reagiram os alemães e principalmente a classe trabalhadora, ao abandonar aos montes os partidos SPD e KPD, se voltando então ao partido de Hitler.”
As observações de Haffner em seu livro “O significado de Hitler” (de 1978), acrescenta as declarações de mais um oponente do Estado Nacional-Socialista:
“Pode-se dizer o que quiser hoje em dia: a Alemanha em 1936 era um país que florescia, um país feliz. Era o semblante radiante de uma mulher apaixonada. E os alemães estavam apaixonados – apaixonados por Hitler. […] E eles tinham todos os motivos para estar agradecidos. Hitler tinha eliminado o desemprego e lhes dado um milagre econômico. Ele proporcionou aos alemães uma nova consciência de sua força nacional e de sua missão nacional”, escreveu Sefton Delmer, jornalista atuante na contra-propaganda britânica durante a Segunda Guerra Mundial, em seu livro “Os alemães e eu”.
Na atual República Federal da Alemanha (RFA), o regime dos opostos, o Estado Nacional-Socialista (NS) se transformou em uma monstruosa ameaça. Esta ameaça é ao mesmo tempo o lado forte e o fraco da RFA. Esta vive dela e com ela. Ela vive do desempenho da geração NS e sucumbe ante a destrutividade de seu ser oposto. Seu erro é nivelar o Nacional-Socialismo com Auschwitz. Uma análise diferenciada em relação à política nacional-socialista é quase impossível na RFA e se restringe na melhor das hipóteses e de forma elitista a estrangeiros e pesquisadores. A declaração de outrora de Jörg Haider sobre a “ordeira política de emprego” do Terceiro Reich originou uma verdadeira campanha diabólica contra o político do FPÖ. Sem mencionar Auschwitz, não é possível tolerar qualquer crítica pública positiva sobre a política NS.
Vale lembrar aqui também o episódio covarde contra Eva Herman – NR.
E o motivo para se evitar qualquer abordagem positiva, é que a ocupação aliada da RFA não é páreo para um debate sobre a ideologia NS. A comparação com aquelas forças criativas, que resultaram um excepcional crescimento nos anos após 1933, iria deixar saltar aos olhos a incompetência da atual classe política em tomar as medidas necessárias para garantir o futuro do povo alemão.
Como que o governo nacional-socialista conseguiu o rápido crescimento? O que caracterizou afinal o sucesso da ideia nacional-socialista?
Partida para reflexão sobre a própria força interior
No início estava a força de vontade, refletindo sobre suas próprias forças e virtudes, baseado no desempenho de 2.000 anos de história alemã. Forças contrárias deveriam ser combatidas e tudo estava concentrado na recuperação do povo alemão. Para este propósito foi invocado a consciência da comunidade do povo, que abrangeu aquelas fontes de um efetivo socialismo, sem a qual não seria possível realizar tamanha empreitada.
A ideia da Comunidade do Povo, que une os trabalhadores, empregados, agricultores e empresários, era estranho ao comunismo e que, apresentando-se como “verdadeiro” defensor do Socialismo, fixava-se na luta de classes e nunca poderia alcançar os sucessos sociais do Nacional-Socialismo. Isso justifica até hoje o ódio dos vermelhos diante o Estado NS, o qual eles preferem denunciar como um sistema reacionário capitalista.
Logo alguns dias após a tomada de poder por Hitler, a 30 de janeiro de 1933, anunciou-se eleições para 5 de março e a publicação da “Regulamentação para proteção do povo alemão”. Como medidas urgentes foram citadas a salvação dos agricultores e dos operários alemães, a manutenção do direito à vida dos alemães e a reconquista da liberdade. A 14 de fevereiro seguiu-se uma regulamentação para proteção de execuções no campo, através da qual milhares de agricultores foram preservados da ruína por desapropriação. Com a “Lei do Reich de herança no campo” em 1935, foram regulamentadas a preferência na herança de propriedades agrícolas e com isso acentuou-se o enraizamento do campesinato. Através disso a propriedade agrária torna-se um fator de produção primordial, é retirada do livre mercado de especulação imobiliária e volta-se ao seu propósito originário de fonte de proventos alimentícios. Em 1937, com 700.000 propriedades, 45% das terras agrárias estavam ligadas à lei de herança no campo e, desta forma, protegidas do fracionamento e do endividamento. Simultaneamente, a lei “Reichnährstand” retirou os alimentos do jogo especulativo das bolsas.
Depois que o partido de Hitler e o Reichsbund conquistaram a 5 de março uma apertada maioria de 52%, foi aprovado a 23 de março de 1933 a “Lei para Superação das Necessidades do Povo e do Reich”, com 441 votos a favor e 94 contra. Esta lei entrou posteriormente na história como a “Ermächtigungsgesetz”. Nas semanas e meses subsequentes, uma série de regulamentações específicas e gestos simbólicos levaram a uma rápida mudança no ambiente nacional:
7 de abril – Aprovada a “Lei para Recriação da carreira do funcionalismo público”.
01 de maio – Este dia foi declarado “Dia do trabalho nacional” e instituído como feriado. Hitler apresentou seu programa econômico. Em seu discurso na arena de Tempelhof, Berlim, ele afirmou:
“Nós queremos reconhecer o trabalho em qualquer lugar onde ele gere um efeito virtuoso na existência e vida de nosso povo. […] Nós queremos que o povo alemão seja educado novamente no espírito do dever para com o trabalho e que chegue à conclusão de que o trabalho manual não lhe prejudica, que o trabalho manual, assim como qualquer outra atividade, enobrece aquele que o executa com lealdade.” Como isso foram valorizadas aquelas atividades mais simples.
Que tal ensinamento ilumine muitos revoltados e invejosos da tradicional “esquerda” nacional, os quais parecem acreditar piamente que um canudo universitário seja a coisa mais importante do mundo, que não há felicidade fora da universidade – NR.
02 de maio – Foi fundado a Frente de Trabalho Alemã (Deutsche Arbeitsfront), uma junção das células trabalhistas e grupos sindicais.
03 de maio – Fundação do Departamento para o Bem-estar e fundação do Departamento do Reich para trabalhos manuais e comércio.
01 de junho – Com uma verba de 1 bilhão de Reichsmark, foi aprovada a “Lei para diminuição do desemprego”, a qual criou inúmeros programas de criação de postos de trabalho, como a construção de rodovias.
17 de junho – A comitiva alemã, sob comando de Robert Ley, abandonou a Conferência internacional do Trabalho, em Gênova, “pois participações futuras não são conciliáveis com o modificado espírito da honra alemã”.
26 de junho – A “Academia para o Direito alemão” promove a “limpeza do Direito alemão de seres estranhos”.
Nos meses de junho e julho os partidos, um após o outro, se dissolvem ou são dissolvidos.
Alguém sente os arrepios em Brasília? – NR.
13 de setembro – Anunciada a criação da Campanha Assistencial de Inverno (Winterhilfswerke).
14 de outubro – O governo do Reich decidiu abandonar a Conferência de desarmamento e a Liga das Nações, pois ele reconheceu que não se aplicava o mesmo princípio de armamento para todos. O povo deveria ser consultado em um plebiscito. A 12 de novembro, 40,6 milhões de alemães foram a favor de abandonar a Liga das Nações. 2,1 milhões foram contrários. Na simultânea eleição para o Reichstag, o partido de Hitler (NSDAP) – após a dissolução dos partidos concorrentes – recebeu 92% dos votos.
27 de novembro – Criação do programa de bem-estar social “Força através da Alegria” (Kraft duch Freude – KdF).
30 de novembro – O desemprego já foi reduzido em mais 2 milhões, restando 3,8 milhões de desempregados.
Política social de definição de tendências
20 de janeiro de 1934 – Foi aprovada a “Lei para regulação do trabalho nacional”. Ela definiu os direitos trabalhistas (aviso prévio, assistência social) em uma forma exemplar – já naquela época – e criou uma instância jurídica baseada na honra.
01 de abril de 1034 – Colocado em prática por um comissário do Reich um vasto programa de criação de postos de trabalho nas áreas de moradia e política populacional. Na periferia das cidades apareceram bairros com lotes e casas pequenos, destinados especialmente para as famílias dos trabalhadores. Recém-casados com crianças receberam um generoso empréstimo com vencimento em 10 anos, destinado à aquisição da casa própria. No nascimento de um bebê, um quarto da dívida era abatida, ou seja, no quarto filho a dívida era quitada. Até 1937, foram construídas 1,45 milhões de moradias. Com a justificativa, “é um dos fundamentos do Nacional-Socialismo abrigar a população em sua casa própria e integrada com a natureza”, foi introduzido em 1934 o índice do quilometro rodado que está hoje sob discussão pelo governo atual da RFA. O aluguel mensal, prefixado legalmente, não deveria ultrapassar 26 Reichsmark (um oitavo da média salarial) para um trabalhador. Funcionários com altos salários pagavam um aluguel de no máximo 45 Reichsmark. Foi criado uma proteção contra rescisão de contratos de aluguel e penhora. Os agricultores em situação financeira delicada foram apoiados através da construção de 91.000 moradias (até 1936).
15 de abril de 1934 – Foi criado o Serviço de Trabalho do Reich (Reichsarbeitsdienst), que promovia o trabalho no campo e nas oficinas para os jovens de qualquer procedência social.
24 de outubro de 1934 – Um decreto reuniu sob a Frente de Trabalho Alemã os membros dos antigos sindicatos, associações de funcionários e de patrões, para uma comunidade do povo e do desempenho: “Nela vocês encontram a superação da luta de classes em sua expressão formal.”
26 de novembro de 1934 – O responsável pelo Plano Quadrienal, Hermann Göring, ordenou a proibição do aumento de preços para todos os gêneros essenciais da vida diária e produtos agrícolas e industriais.
Nenhum aparato estatal administrativo
Ao contrário da União Soviética e também dos EUA, dispensou-se alcançar a segurança no abastecimento alimentar através de um aparato estatal administrativo. Segundo a concepção nacional-socialista,
“não era função do Estado substituir a força de trabalho e iniciativa de milhões de forças produtivas através da administração estatal e, por exemplo, reprimir milhões de agricultores através de uma aparelhamento estatal, reduzindo-os a meros receptores de ordens sem iniciativa própria.”
O desenvolvimento errôneo do sistema liberal-capitalista também se fazia à mostra naquela época. Em 1933, o milho já era queimado na Argentina e, nos EUA a área agrícola produtiva foi reduzida compulsoriamente. E como aconteceu então posteriormente na Europa, 560.000 vagões de cereais e 100 toneladas de carne foram destruídos, para manter, segundo o modus operandi liberal-capitalista, os preços estáveis. O preço do pão subiu entre 1933 e 1937 cerca de 14% na Suíça, 17% nos EUA, 27% na Inglaterra, 31% na França e 32% na Dinamarca. O preço da manteiga subiu 24% na Dinamarca, 30% na França e 53% nos EUA. Na Alemanha os preços da manteiga e do pão permaneceram absolutamente estáveis.
Sob o regime NS, dobrou o número de dias de férias e os modernos navios da ação KdF (“Cap Arkona”, “Wilhelm Gustloff”, “Robert Ley”) não tinham permissão para ancorar nos portos britânicos, pois o trabalhador britânico não podia conhecer o nível das férias de um colega alemão. Os destinos preferidos recaíram, portanto, para outros lugares a exemplo da Ilha da Madeira e outras ilhas espanholas.
Ainda durante a guerra, em 1940, os adicionais noturnos e referentes a domingos e feriados tornaram-se isentos de impostos, e desde 1941 o aposentado alemão possuía automaticamente seguro de saúde. Mesmo sob a impressão do aumento dos custos com a guerra, foi renunciado o aumento sobre vinho, porque isso “iria afetar de imediato o pequeno comércio cuja situação econômica não é das melhores.”
O sucesso econômico também foi alcançado através do desempenho extraordinário dos cientistas e engenheiros alemães. Através da polimerização química, por exemplo, conseguiu-se extrair nas instalações da BUNA, em Merseburg, borracha sintética a partir do carvão, com resistência superior à borracha natural.
A relação comercial do Reich alemão com países de moeda fraca baseou-se na troca de mercadorias e, juntamente com a renúncia ao padrão-ouro e ao sistema de juros, serviu de modelo aos países mais pobres do mundo. Com 26 países do sudeste europeu e da América do Sul, foram fechados acordos bilaterais para incentivar o comércio na base do escambo (máquinas contra matéria-prima), deixando os grandes bancos internacionais de fora destas transações.
Deixar de lado o homo economicus? Um sacrilégio para os “Mestres do Capitalismo”… – NR.
Crescimento não deveu-se ao rearmamento
O crescimento econômico não foi obtido de forma alguma através de um endividamento irresponsável ou através da ampliação do rearmamento, como hoje muitos gostam de alegar. Em julho de 1934, o presidente do Reichsbank, Hjalmar Schacht, introduziu o “Título-Mefo” (Mefo = Metallurgische Forschungsgesellschaft m.b.H.). De 1934 até 1939 foram emitidos Títulos-Mefo na ordem de 12 bilhões de Reichsmark. Aqui produziu-se uma enorme base monetária para estimular a economia, que sob condições normais levaria à inflação. Por isso optou-se a 26 de novembro de 1936 ao congelamento de salários e preços em geral.
O anseio legítimo da liderança NS em fornecer ao Reich alemão uma adequada força de defesa é denunciada frequentemente hoje em dia como um “ato de guerra”. As despesas para a Wehrmacht e para o armamento compreendiam em 1933/34 e 1934/35 um respectivo orçamento de 1,9 bilhões de Reichsmark, ou seja, 4% do PIB, e subiram somente em 1937/38 para 11% do PIB, aproximadamente 8 bilhões de Reichsmark. Contra um exército polonês de 1,7 milhões de homens, em setembro de 1939 se posicionaram 75 divisões alemães com 1,1 milhões de combatentes.
A liderança NS gozou de uma alta confiança junto à população. Em seu livro “O cidadão normal alemão entre 1933-45” (Editora Herbig, 2001), o psicólogo social Fritz Süllwald avaliou as declarações daquela geração. A impressão de ter vivido em uma ditadura horrorosa não corresponde às impressões. A maioria dos cidadãos se sentia bastante protegida no Estado Nacional-Socialista (“A polícia – seu amigo e auxílio”). Após a tomada de poder, Hitler até retirou o cassetete de borracha usado pela polícia, pois após inúmeras humilhações durante a República de Weimar, nenhum alemão deveria continuar a ser golpeado. O fato de poder andar à noite em segurança pelas ruas durante a noite, elevou a avaliação do governo. A ideia da Comunidade do povo foi a principal linha-mestre, seu lema “Bem comum precede vantagem pessoal” não formou uma frase vazia, mas sim um princípio praticado por toda a sociedade. O convívio social foi norteado pela solicitude e respeito. O culto à juventude dos nacional-socialistas não significou um desleixo para com os idosos.
Demandas ecológicas e sociais
A ideologia nacional-socialista trouxe à luz uma cosmovisão idealista que colocou o país em movimento através de uma série de decretos e medidas. Povo e família tornaram-se um princípio natural, e não se podia permitir uma atuação contra as leis naturais.
O pensamento ecológico era intrínseco ao Nacional-Socialismo, pois ele “estava convencido do ordenamento divino do mundo animal e vegetal” (Heinrich Himmler). E desta forma foram aprovadas sob o governo NS diversas leis de proteção animal e de reservas naturais, muitas das quais foram adotadas pela RFA e servem como referência. A orientação natural dos nacional-socialistas pode ser exemplificada através de duas afirmações do Prof. Alwin Seifert, o responsável pelas áreas naturais do Reich na construção das Autobahn, extraídas do livro “Na idade dos vivos” (1943).
Sobre a pobreza do solo, ele escreveu:
“Nós sabemos que não nascemos aqui por acaso, nestas terras áridas, mas sim por necessidade, por destino. Mas não há destino a ser resolvido senão afirmando-o. Nós reconhecemos a terra assim como foi criada, e queremos mantê-la assim. Isso não quer dizer nada além de pessoas e plantas aqui pertencem, o bem e o mal estão aqui e nada de fora é necessário para complementá-la.”
Sobre a preservação das florestas, Seifert escreveu:
“Não nova economia florestal, as coisas mensuráveis e contáveis são apenas meros instrumentos auxiliares, algo secundário, como uma modesta parte do todo; aqui podemos constatar e provar que todos os eventos naturais são baseados em eternas leis inexoráveis, que nada é possível contra essa vontade e arbitrariedade e que, a longo prazo, terá sucesso apenas aqueles que saberão incorporá-las.”
Quão forte as medidas sociopolíticas influenciaram o menor dos aspectos da vida cotidiana, isso pode ser constatado em uma carta do diretor de economia de uma repartição do NSDAP IV, em Viena, endereçada à administração municipal a 24 de janeiro de 1940. Nela o diretor solicita uma rápida resposta, se o indicado a gerente da fábrica vienense de crostata, Dr. Erich Mewald, não era também procurador de outra panificadora, reagindo da seguinte forma: “Caso isso proceda, nós iremos rejeitar a indicação dele para gerente com a justificativa de que um cidadão, que já ganha um bom salário, receba ainda um segundo.”
A Família como bastião primordial de proteção da sociedade
A família sempre foi o grande bastião da unidade natural. Ao contrário da ideologia comunista que propagou a educação coletiva em massa nas instituições sociais, tivemos no NS a valorização do papel específico da mulher como mãe e educadora. A família recebeu o apoio material e psicológico do Estado para a criação das crianças. Com isso está claro que a cosmovisão NS estava muito avante de seu tempo.
Como novos conhecimentos mostram, a inserção das crianças pequenas em um ambiente familiar intacto é decisivo para o desenvolvimento humano. A desintegração da família em Estados bolchevistas e capitalistas mostraram e mostram claramente seus efeitos trágicos, na forma de perturbação comportamental e na falta de orientação dos jovens.
A ideia da Comunidade do Povo era a parte central do Estado NS e poderia se associar tanto a fontes germânicas como ao Ethos estatal prussiano. O idealismo alemão, como contraponto ao materialismo capitalista e bolchevista, criou para além dele uma consciência que inspirou também outros povos.
Já em 1919 escreveu Oswald Spengler em seu “Prussianismo e Socialismo”:
“Nós sabemos agora o que está em jogo: não apenas o destino alemão, mas o destino de toda a civilização. É uma questão decisiva não apenas para a Alemanha, mas também para todo o mundo, e ela deve ser resolvida na Alemanha e irradiada para todo o mundo: no futuro, o comércio deve governar sobre o Estado ou o Estado sobre o comércio?”
A questão fundamental, que posteriormente foi formulada por Hitler na seguinte forma: “a economia deve existir para as pessoas e não as pessoas para a economia”, parece pender hoje a favor do sistema financeiro. É assim que vivenciamos sob o jargão do “Globalização”, a orientação de todas as áreas do dia a dia para o sistema financeiro, e o Estado aplaina ainda por cima o caminho.
Aqui está a principal diferença. O Nacional-Socialismo fez desaparecer a destrutiva luta de classes e imprimiu ao sistema econômico o selo de sua cosmovisão idealista. Um espírito social e racial determinou a prática da política. Como havia uma consciência de conjunto, pode-se – ao contrário de hoje – abrir de mão de construir um ordenamento através de inúmeras leis e regulamentos. Foi evitado tocar conscientemente na questão da propriedade particular, pois a propriedade em si foi vista como condição primordial de propulsão econômica. Certamente algumas instituições públicas (os Correios, rodovias e ferrovias) foram submetidas ao controle estatal para evitar seu empoderamento pelos interesses particulares. O status da política sobre a economia foi criada.
O status da RFA em relação à economia
Ao contrário, a essência capitalista da RFA norteia-se pelo capitalismo, com todas as consequências deprimentes para o Bem Comum. A privatização de empresas públicas que funcionam então orientadas como “Central de lucros” em prejuízo da sociedade, caracteriza o sistema econômico capitalista. Agora as rodovias devem ser privatizadas e os usuários, que são os verdadeiros proprietários, serão penalizados através da cobrança dos pedágios. O Estado NS nunca teria permitido o domínio de interesses particulares. O Estado capitalista, ao contrário, permite que os Correios, as ferrovias, o gerenciamento do trânsito, hidrelétricas e, sim, até mesmo hospitais sejam transferidos para mãos estranhas. Mãos estas, que além da expectativa do retorno de investimento, nada tem em comum com tais estatais. Concessionárias de energia organizam-se como monopólios multinacionais e ditam a seus clientes suas condições. A política reage com apelos estéreis, os quais não são levados a sério, permitindo por exemplo que qualquer ministro troque seu cargo por lucrativos postos de diretores, onde então recebem dos grandes conglomerados gordos honorários e gratificações por seu entreguismo público. Nada pode caracterizar mais os dias de hoje como por esses episódios, que escancaram a infiltração da coisa pública pela ganância pelo lucro e egoísmo particular.
Segundo o “conservativo” Edmund Stoiber, a RFA define-se “não como uma associação em torno de um sentimento nacionalista, mas sim pela confiança dos cidadãos no Estado Social”. A relação cidadão-estado é caracterizada no sistema capitalismo como um anseio de retorno materialista. Aqui fica exposto o dilema deste sistema. Quando os recursos naturais forem saqueados, o povo e a família destruídos, desaparecer a confiança, as pessoas forem robotizadas e empobrecidas, o lucro reservado apenas a alguns, então não existirá nada mais que una as pessoas. Então estabelecer-se-á a anarquia, que em comparação com a Revolução Francesa de 1789, será muito mais horrorosa. Cada um receberá aquilo que ainda pode pegar.
Ao contrário, a ideia da Comunidade do Povo liberou forças construtivas. Caso a Comunidade do Povo no Estado NS não fosse realidade, teria sido impossível o desempenho único dos trabalhadores e camponeses como soldados da Wehrmacht alemã. Aqui faz valer a palavra de Schopenhauer: “Quem dá sua vida pela Pátria, está livre da ilusão que restringe sua existência à sua própria pessoa”. As amálgamas reconhecidas aqui compõem as mais valiosas características da existência humana. Sem elas não existe futuro – para nenhum povo do mundo.
O regime capitalista, à parte do espírito da alma dos comerciantes, não tem apego espiritual. Por isso será destruído, antes mesmo de terminar sua obra destrutiva. E com isso também terminará a quarentena espiritual que percebemos com força na RFA. Apenas após a deslegitimação do sistema será possível uma discussão aberta sobre soluções, que devem conter forçosamente algo de um verdadeiro socialismo.
Roland Wuttke
Deutsche Stimme

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