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sábado, 10 de agosto de 2019

Cristianismo Positivo e Nacional-Socialismo

O debate sobre o cristianismo e, mais ainda, sobre a Igreja Católica, é indubitavelmente uma daquelas questões-chave que se repetem, gostemos ou não, em qualquer debate entre os nacional-socialistas.
O confronto tende a ser muito mais radical do que em qualquer outro assunto, e a paixão leva mesmo a lutas sérias dentro dos grupos nacional-socialista e revolucionário-nacional.
Não vamos esconder que o “mundo nacional-socialista” assumiu em várias questões, uma posição de crítica direta contra o Cristianismo, que se concretiza sobretudo em três edições de um livro (“Hitlerismo, a Fé do Futuro”):
– Solstício de Inverno de 84, “Mistica aria”.
– Dezembro de 89, “Judaico-cristianismo”.
– Janeiro 93, “Espiritualidade no Solstício”.
Esta posição foi marcada por uma motivação clara: expunha a face “pagã” do nacional-socialismo diante de uma posição confessional católica difundida na mídia CEDADE.
Mas, sem dúvida, e como em tudo, os extremos só estão corretos se ambos forem vistos ao mesmo tempo, porque se apenas um deles for examinado, as conclusões são tendenciosas e incorretas.
E se estas três obras de alguma forma tentaram expor o lado não exposto em livros como “Hitler e a Igreja” ou os textos de Salvador Borrego, que tinham um “socialismo católico nacional”, da mesma forma que a única leitura de um texto como “Judaico-Cristianismo”, isso dá uma visão incorreta do assunto.
Ao longo dos anos, e após o fechamento do CEDADE, existiu o perigo de que as opiniões anticristãs se difundissem entre muitos nacional-socialistas (o que certamente está acontecendo), criando assim uma visão falsa e perigosa da nossa visão do mundo real.
Da mesma forma que o revisionismo se concentrou em questionar “ideias impostas” pelos vencedores sobre os fatos cometidos na Segunda Guerra Mundial, de modo igual, um revisionismo absoluto é necessário em relação às “impressões comuns” que foram disseminadas sobre a posição do nacional-socialismo com o cristianismo.
O simples fato de que a imprensa, a Igreja atual e os sionistas se esforcem para fazer aparecer um nacional socialismo anticristão que perseguia os sacerdotes, já nos deve avisar que a verdade é diferente! Mas, se é importante compreender essas mentiras em relação ao nacional-socialismo fundacional, é mais importante compreender a posição nacional-socialista como tal, como visão de mundo, em relação à religião cristã.

Para um sentimento positivo

No amor à Natureza, tanto quanto a humana no geral, esta a base da nossa Cosmologia. A base do nacional-socialismo é uma visão positiva e sensível do homem com a natureza e, portanto, tudo o que apóia esse caminho de melhoria humana e de sentimento positivo deve ser levado em conta há princípio.
Assim, a usura, as finanças, as libertinagem degradante, o aborto ou a mentalidade individualista e egoísta, o prazer como um objetivo, o conforto e a exigência de direitos sem cumprir deveres, nunca podem ser reconciliados com o nacional-socialismo.
Vamos olhar para o caso do aborto: É possível que em um caso particular seja possível aceitar um aborto em caso de sério risco, mas isso é a exceção. Pois “aborto”, como fato geral, é repugnante para a nossa visão de mundo. Deliberadamente matar um indefeso no útero de sua mãe é horrível, mesmo que em alguns casos possa ser necessário, é anti-natural ao nosso sentimento, é um fato assustador. Não vemos de forma alguma como algo que é quase aplaudido e visto com “orgulho” que chega a ser subsidiado nas democracias.
Portanto, há posições que são basicamente contrárias, mesmo quando, em um caso particular, elas podem ser mais ou menos aceitáveis.
Da mesma forma, amor, beleza, sacrifício, espiritualidade, comunidade, compaixão ou alegria são temas que apoiam e seguem na mesma direção do nacional-socialismo.
E da mesma forma isso não implica que, em alguns casos, eles sejam negativos. Digamos que no caso dos casamentos interétnicos: em si mesmos, enquanto motivados pelo amor e pelo afeto entre os cônjuges, eles fazem parte dessa visão positiva do mundo, mas por causa de suas consequências coletivas reais, são nefastos apesar de sua bondade individual e boa intenção pessoal.
Da mesma forma, ajudar um pobre imigrante africano [por exemplo] que chega às nossas praias é algo que apoiamos, nosso sentimento deve ser útil, mesmo que a necessidade política nos force a ajudá-lo, mas apesar de tudo, deve-se mandar de volta ao seu país.
Portanto, se examinarmos o cristianismo, veremos que ele defende e promove os mesmos valores, pelo menos em sua base essencial. mesmo depois que os interesses políticos levem a confrontos “humanos”, ainda temos uma base comum, o sentimento positivo de amor e respeito pela alta dignidade contra o materialismo, o relativismo e o egoísmo.
Em maio de 2000, a progressista jesuíta Freidhelm Mennekes, quando se pretendeu introduzir a arte moderna (ou seja, a corrente de lixo chamada de ‘arte’) em igrejas, declarou: “Os crentes esperam da arte religiosa uma mensagem de serenidade, paz e esperança… enquanto as obras modernas que temos na Catedral de Colônia tendem a lembrar as angústias e medos do homem de nosso século”.
Sim, a religião tende ao amor e à paz, o “lixo” da arte democrática tende ao psiquiatra, ao medo, ao vazio interno, à angústia do homem sem valores.
Não é tanto sobre o cristianismo positivo, mas sobre sentir-se positivo. E é nesse sentido que o nacional-socialismo apóia um “cristianismo positivo”, isto é, os princípios positivos do amor e da dignidade comuns.

A Igreja oficial e a Igreja como povo de Deus



Altar cristão decorado com a bandeira suástica. Década de 1930.
Olhe para essas boas pessoas que desejam o bem e sacrifício por amor, eles são a Igreja, e não os bispos, que buscam o aplauso da imprensa.
Não esperemos o heroísmo como normalidade, p ocorrente é a fraqueza e baixeza: Não julguemos tão duramente as debilidades dos que se deixam comprar pelo ouro e aplauso, não são mais que apenas folhas levadas pela corrente. São os que criaram essa corrente os únicos e verdadeiros culpados, não o fracos que são transportados por ela.
Ai de quem confunde as fraquezas humanas com a força dos heróis! O que os heróis têm construído em dignidade e honra, conseguindo incorporar sua dignidade no povo, então é prostituído e manipulado pelos sucessores desses heróis levando-os ao atoleiro. Não vamos culpar os heróis pelas misérias humanas.
A Igreja como uma entidade oficial é uma sucessão da miséria humana, como seria de esperar em qualquer meio humano, onde se cunha ocasionalmente um raio de glória, heroísmo e dignidade. Portanto, não vemos na Igreja a sua organização oficial, mas o resíduo ainda visível daquelas boas pessoas que seguem a sua inclinação natural para o bem e amam apesar da porcaria que a sociedade incute e se impões por alguns “pastores” que se desviaram e se venderam para o “Bezerro de Ouro”.
Adolf Hitler foi sempre admirador desta religiosidade natural do camponês alemão, o “homem do povo”, não por teologias mas sim por sentimento. E isso chama esse bom Deus, em comunhão com 2.000 anos de história de sua casta.
Hoje, a maioria dos jovens que não cumpre os mandatos religiosos o faz por preguiça. A preguiça, o conforto e o objetivo de buscar apenas o prazer individual são os maiores inimigos da religião… e do nacional-socialismo.
Estão enganados os que acreditam que a juventude é anti-religiosa por ter “ultrapassado” crenças, pois de qualquer forma, todas as utopias hoje acreditam em “deuses” ainda menos credíveis do que as religiões tradicionais: igualdade, democracia, progresso, o prazer, o egoísmo… Não! As pessoas abandonam seus costumes religiosos porque eles vão contra seu egoísmo, limitam seus prazeres materiais que visam a cegueira da propaganda consumista, capitalista e sionista.
Neste sentido, a luta da Igreja como uma comunidade para aumentar a conscientização sobre uma ética elevada e sentimentos maiores do que o desejo e prazer aos seus membros é a mesma luta nossa, os nacional-socialistas.
Em uma cidade como Madrid ou Barcelona, ​​com milhares de eventos e reuniões culturais e associações, pode-se procurar onde possa-se encontrar um lugar para o sacrifício, amor e abandono do prazer como objetivo, o desprezo por dinheiro pelo dinheiro, a luta contra a corrupção sexual, oposição ao declínio da moral, apoio familiar, defesa do amor aos filhos, a rejeição do materialismo, onde à atos que inspiram reflexão sobre fazer o bem e não agir de acordo com o voto. De onde se diz que por mais votos que se tenha, o pecado não será nunca a verdade, principio que é a base do todo pensamento anti-democrático. Pois em cada uma das igrejas, nessas missas simples de fim de tarde, com pouca gente, quando não se fala para a imprensa, milhares de sacerdotes solteiros dão esta mensagem. E embora os misturem com condenações políticas ao nacional-socialismo, isso não importa tanto quanto a própria mensagem. Porque as frases são o produto do momento, concessões para a mente e passam como o vento, mas as mensagens positivas são o próprio fundamento do que é a “religião” ou crença.

A Igreja como única apoiadora da Família e dos filhos



Palanque em rua na Alemanha decorado com bandeiras suásticas e cruzes 
representando a Igreja alemã. 
Milhares de erros se fazem debaixo das nuvens que escondem o Sol. Mas quando estamos na mais profunda noite democrática, como nuvens, a religião faz-se de Sol.
Vamos onde você possa encontrar uma comunidade de 130 religiosos com 1.000 estudantes que trabalham em escolas que são dirigidos contra os princípios do sistema onde se diz que “buscamos inteligência para a verdade contra o erro, uma vontade de se juntar à boa sensibilidade e acordar a beleza”… este programa é a escola de freiras dominicanas de Fideliter.
Mesmo os próprios bispos, apesar de seu lamentável desejo de popularidade e aplausos oficiais, estão entre os poucos que às vezes ajudam na linha da política popular nacional-socialista nestes dias desastrosos:
“A má situação demográfica não é um mal inevitável. É a consequência da nova situação cultural, que é o resultado de certas ideologias da moda” – (Conferência Episcopal Espanhola 04/04/2000).
A família e as crianças têm sido um objetivo permanente a ser derrubado pela Maçonaria e pela Democracia moderna, para não mencionar o Marxismo moderno. Diante dos bilhões em gastos pelas democracias para desacreditar a família e desencorajar a taxa de natalidade, a única voz permanente contra esse genocídio populacional tem sido a religião… e o nacional-socialismo.
Enquanto o PP [1] apoia o homossexualismo e promove o prazer e o sexo como a fundamento dos “casais”, cria impostos e regulamentações que desencorajam a família e gera adoções de crianças estrangeiras da China ou da África, são as famílias mais religiosas que são mais numerosas, promovendo a religião à grande verdade de que as crianças são a maior riqueza e não as contas bancárias, viagens de lazer ou carros de luxo. A Igreja ainda promove a ideia do sexo como um complemento ao amor e à procriação, enquanto a democracia e o marxismo consideram o sexo como um elemento de prazer individual, uma propriedade de uso livre desgarrada de qualquer visão superior. É por isso que a democracia vota para legalizar a pornografia e encorajar o prazer, enquanto a religião apóia o amor e o respeito pela dignidade do sexo.
Apesar de todos os seus grandes e crescentes defeitos, a Igreja continua a ser o único poder que não cede completamente à miséria ideológica progressista que leva à degradação total das relações entre sexos, do homem e da família.

A Igreja vítima da imprensa

Triste é aquela que busca o aplauso da massa, porque deveria ser como o palhaço que entretém o tolo. Mas, pior ainda, se você pretende gostar de jornalismo, então você deverá ser como a prostituta que vende-se por dinheiro.
Matteo Zuppi, líder do movimento modernista perfeitamente alinhado ao laicismo alienado pós-conciliar define o problema da Igreja: “Nós aspiramos a viver o Evangelho em uma mão e o jornal na outra” (L.v. 23.04).
Ele não se lembra de que “não se pode servir a dois senhores”, porque acabará servindo apenas o mais desprezível de ambos, o dinheiro.
O fundamento de todos os males do mundo está nos sete pecados capitais, e neste caso vamos analisar o da vaidade como um mal essencial dos mandamentos eclesiásticos.
Antes de mais nada, gostaria de combater a ideia de origem marxista e amplamente difundida pela maçonaria – que procura fazer aparecer no desejo de poder e dinheiro as causas da degradação da Igreja atual -. Pois não é assim. Não importa quantas pessoas finjam, ninguém acreditará que nesta Era de prazer e decadência alguém torne-se padre para conseguir ser rico e viver bem. Isto, que era verdade quando a Igreja tinha enormes rendas em suas paróquias e mosteiros, não é a realidade já faz muito tempo. Mas é evidente que, para uma mentalidade materialista e marxista, o dinheiro deve ser a única origem das coisas.
Não é verdade que a maioria dos padres e até os atuais bispos e cardeais são pessoas que, por causa de sua preparação, poderiam viver muito melhor em multinacionais do que em igrejas. E sem contar que eles vivem em ordens monásticas, mesmo que alguns deles não sigam mais as normas de austeridade de seus fundadores.
Não, o mal na Igreja da cobiça e luxúria (terríveis males da visão de mundo sionista), ou gula, mesmo inveja (embora ninguém esteja livre de inveja, terrível vício que foi certamente origem dos problemas desastrosos entre comandantes dos partidos fascistas nos anos 30 e… nos atuais)… e mas ainda a vaidade, não é de agora. As igrejas procuram aplausos, ser “reconhecidas”, a pompa deste mundo, aprovadas, admiradas e respeitadas. Procuram o respeito dos maçons e daqueles que governam, em troca de vender suas almas. O grande pacto mefistofélico da Igreja moderna é ir vendendo sua essência em troca da pompa e do aplauso.
O Grande Satã, o Inimigo do Mundo, domina as trombetas do sucesso público, admiração e prêmios… a imprensa e os meios de comunicação de massa. Ele deixará a vaidade consumir aqueles que querem aplausos seguirem o fluxo em troca de sua cosmologia. E enquanto as Igrejas se opõem a alguns de seus filhos, elas recebem críticas e ridicularizações da imprensa, enquanto aqueles que se deixam levar pela corrente recebem aplausos.
É o experimento de Pavlov, o doce e o bastão. E o cachorro aprende rápido. Ele sabe que será elogiado se “entender” os homossexuais e apoiar os vícios, saberá que será ridicularizado se condenar os vícios e a decadência. Serão ouvidos pelos chefes de Estado e recebidos na ONU se seu discurso for dócil, mas serão acusados ​​de reacionários prontos para se aposentar se denunciarem a democracia. Estarão presentes em grandes convenções e serão chamados de “Santo Padre” se não distorcer o significado do sistema, mas se você se atrever a dissentir demais serão movidos batalhões para humilhar-lhes com ousadia.
A Conferência Episcopal Espanhola do ano de 2000 teve a coragem de indicar que “participar nas eleições é quase uma obrigação por imperativo religioso”, seria o décimo primeiro mandamento de Yahweh para Moisés? É evidente que a menor análise do cristianismo descarta essa idiotice, mas a dobra ao Poder Político é o caminho para alcançar a adulação da imprensa.
Digamos que a Igreja declare que o voto nada mais é que um meio político, que moralmente não tem valor, que o bem e o mal não dependem do voto e que, portanto, mil votos não valem a verdade. Isso seria consistente com a doutrina religiosa, mas traria consequências terríveis para a adulação e fama daqueles que o dizem.
Vaidade, medo de dizer o que as massas não gostam, e assim, pouco a pouco, as igrejas mudam e se adaptam a quem comanda.
O papa João Paulo II (1920 – 2005) emitiu uma de suas condenações aos “nazistas“, alegando que quase 3.000 padres poloneses haviam sido perseguidos (muito poucos deles morreram) durante a Segunda Guerra Mundial. Esta é uma intoxicação típica: destina-se a dar a imagem de uma “Igreja perseguida” pelos “nazistas“, a fim de alinhar-se com os “perseguidos” e “vitoriosos”. A realidade é que somente aqueles padres que se juntaram à resistência política em tempos de guerra foram, é claro, perseguidos, mas nunca por suas crenças, mas por sua ação política, e quase nunca foram executados, mas confinados. Compare com os milhares de padres mortos (não apenas perseguidos) pelas democracias maçônicas do México ou da Espanha ou pelo comunismo por suas crenças, sem ter agido em nada na política.
Tudo é parte do mesmo problema: adote aquele que comanda ser lisonjeado.
Mas, seria injusto e, ao mesmo tempo, produto de má fé, considerar a Igreja como inimiga, e menos ainda as religiões. A fraqueza humana antes da adulação e a tendência a se dobrar diante daqueles que governam – apesar de serem injustos e infames -, é sem dúvida, mas não exclusiva nem excessiva da Igreja. Apesar de suas atribuições e traições, qualquer outra sociedade humana trai mais e é ainda mais assustadora. A Igreja, no meio de todas as misérias humanas em que está envolvida não é aquela que foi dobrada pelo dinheiro, o egoísmo e a vulgaridade, assim como a maioria daqueles que criticam a partir do progressismo e secularismo foram dobrados mesmo muito mais ao egoísmo capitalista e individualista.
Numa sociedade em que todos se humilham diante de Mamon, (‘money’), ninguém tem o direito de acusar a igreja se ele não se acusar primeiro. Quando os comunistas terminaram como filhotes de cachorro do capitalismo, o PSOE [2] como o principal líder do capitalismo e o direito aplaudindo os costumes éticos mais repugnantes…  e muitos ex-fascistas estão suando para esquecer o passado, acusando a Igreja de suas mentiras e traições para aparecer como progressista e democrática é, no mínimo hipócrita.

Da letra e do espírito evangélico

“Virtualmente eu acho na religião cristã todas as tendências para o que é mais sublime e nobre. Quanto às diferentes formas que ela assume na vida, elas parecem tão repugnantes para mim e de mau gosto apenas porque não constituem senão representações equivocadas do que é sublime nelas” – Schiller sobre Goethe.
Em toda a minha vida eu conheci camaradas nacional-socialistas extraordinários que eram profundamente católicos, todos sempre se recusavam a discutir a letra evangélica, e fundamentavam a sua fé e religião no que é chamado de “espírito evangélico”.
O que não sente necessidade de ser investigado, não vê sentindo de que na essência do cristianismo não é precisa investigar textos teológicos, detalhes e análise das fontes históricas que esta religião está baseada.
E é que o racionalismo é uma tendência que colide com o sentimento. O cristianismo ariano tem sido forjado há séculos com base em um sentimento de amor e estilo de vida, que não pode confrontar a literatura rigorosa ou investigações minuciosas.
Todos os católicos baseiam a sua visão sobre as grandes tradições cristãs que preencheram com arte e cultura 2.000 anos de história: a honra em Calderón, a arte cristã, as catedrais da Idade Média com o seus livros de cavalaria, São Francisco de Asis, os mosteiros dos monges-soldados cistercienses, esse estilo de cristão-velho que tem reinado desde os anos da reconquista até muitas décadas, a religião simples do camponês e do operário, são a base essencial. O “texto” que leem os nacional-socialistas cristãos.
Ao longo dos séculos, Cristo tomou forma cultural e resultou em uma visão de mundo ariano-cristã que tem pouco a ver com o fundo cultural judaico que se deslumbra em algumas partes do Evangelho e em toda a Bíblia. Há um certo confronto entre essas duas concepções cristãs: o que tem sido chamado de judaico-cristianismo e cristianismo-positivo. O racionalismo teológico frente aos cristãos com um sentimento de amor e honra.
É fácil encontrar textos evangélicos que são absolutamente lamentáveis ​​do nosso ponto de vista, na 40ª reunião do MNS eu compilei muitos deles. Mas um mártir, um combatente Nacional Socialista orando antes de um combate, um falangista com a cruz no peito, um legionário da Guarda de Ferro, um cristeiro [3] enforcado pelos maçons, valem mais do que um texto culturalmente fora de estilo.
Wagner já fala desse duplo padrão entre a Bíblia e Cristo, e há muitos nacional-socialistas cristãos que escreveram sobre esse assunto. Certamente podemos ver no julgamento de Joana d’Arc dois pontos de vista opostos: Joana, armada apenas com sua sinceridade e seu amor, e o cardial, manipulando com as palavras e conceitos para declará-la herege. O sacerdote cristeiro defendendo com o martírio a sua Igreja anti os maçons que querem torná-la mercado, a freira estuprada por democratas espanhóis em 1936, enquanto Pio XI se dedicava a excomungar Charles Maurras, fiel e sincero católico, ou proibindo os católicos belgas de votarem em um partido chamado Rex (Cristo Rey), de um certo Leon Degrelle. Mas por causa desse racionalismo judaico-cristão e culturalmente estranho à nós, não devemos ignorar ou condenar o cristianismo positivo que Adolf Hitler defendeu.

Os problemas de base

Na verdade, existem alguns pontos aparentemente conflitantes entre o cristianismo e a cosmologia nacional-socialista. Mas são poucos e se bem analisados, não são confrontos realmente irremediáveis.
Os cinco pontos mais conflitantes são:
– A concepção racial
– A concepção da natureza
– Paganismo e o que este tópico envolve
– A origem cultural judaica do cristianismo e especialmente da Bíblia
– A primazia de Roma e sua intromissão na política

O problema racial

Se Deus existe ele é “racista”, porque criou as raças, a diferença e a variedade. Democracia é a conspiração para fingir criar outro mundo antinatural e colocar outro deus: o dinheiro. [4]
Somos todos filhos de Deus segundo as religiões, mas nem todos os filhos de um pai são iguais! Sem dúvida, a questão racial sempre foi a acusação dos cristãos contra o nacional-socialismo. O tenente-coronel Tejero, em sua declaração após a condenação se declarou “católica e, portanto, não racista”… isso é normal em muitas das revistas católicas nacionalistas, incluindo a Falange. Para o leitor sem memória histórica, isto é, para 99,9% das pessoas, isso é algo que eles acreditam estar vindo da existência de São Pedro. E isso não está claro.
É curioso, mas quase todos os católicos dos anos 1920 que lutaram por uma alternativa ao capitalismo e  marxismo estavam muito conscientes da questão racial. E não vamos dizer que o cristianismo por séculos inteiros teve uma consciência racial absoluta. De Calderón a Lutero, de Quevedo a qualquer cristão antigo de Castela à Áustria, a nobreza de sangue e casta fazia parte de sua cosmovisão cristã. Recentemente, publicou-se uma compilação de textos com o título “Siglo de Oro sobre la Raza” (Era Dourada sobre a Raça) que valeria a pena repetir para lembrar o que aqueles cristãos puros e ortodoxos pensavam, com o apoio da Igreja. Mas não fiquemos muito longe na história.
Quando a Falange se declara anti-racista, alguém se pergunta o que isso quer dizer. É evidente que o racismo é uma palavra equívoca, como já dissemos milhares de vezes no BLT e no MNS, depende do que é entendido como “racismo”, e como esse racismo é entendido, é compatível com o cristianismo… ou com o próprio nacional-socialismo.
Ramiro Ledesma ou Onésimo Redondo tem claras referências à raça e de defesa desta para fins semelhantes ao nacional-socialismo, mesmo com Jose Antonio Primo de Rivera podemos encontrar frases que certamente seriam classificados hoje de “racistas”.
É claro que quando a Falange dos anos 1930 se distanciou do racismo alemão, não quis apoiar a mistura racial e a imigração maciça com os mouros! … nem José Antonio pôde pensar nessa ideia. A questão é definir o racismo e seus limites.
O ódio, brutalidade ou tirania de uma raça sobre outra não é nem cristã nem nacional-socialista. Isso não significa que houve cristãos e nacional-socialistas que não cometeram esses erros.
Mas, ao invés respeito pela casta e raça, apreciar-se as pessoas e a tomada de medidas para preservar esta corrida contra invasões e misturas de massas. O impedimento da destruição de povos por outros, sempre teve a bênção cristã, embora agora eles queiram esquecer isso.
O cristianismo nos obriga a ajudar o irmão de outra raça que está em necessidade, mas isso também está para o nacional-socialismo! Embora aqueles cretinos de “cabeça raspada” com um taco de beisebol tenham se esquecido disso. O que o cristianismo não obriga é aceitar uma imigração maciça provocada pelo capitalismo em benefício de seus planos globalistas. Além disso, o cristianismo nos obriga a defender nosso povo contra a agressão, desde que essa defesa não implique ações contrárias à ética natural.
Nós podemos fazer uma revolução para eliminar o capitalismo e depois pedir a restauração do Estado natural com o retorno dos imigrantes aos seus países de origem e isso é totalmente cristão (e nacional-socialista), desde que esse reenvio seja feito por meios humanos, sem genocídios, nem condições infra humanas.
E é isso que o Nacional Socialismo quer: que o capitalismo, que provocou o problema, seja aquele que pague pela restauração do estado natural de nossos povos.
O arcebispo Grober, nada favorável ao nacional-socialismo, publicou em 1937 a seguinte declaração, feita quando as leis raciais de Nuremberg já eram públicas:
“A consequência dessa invasão racial por estrangeiros se manifesta principalmente como um ataque à essência original de nossa civilização. O fluxo de raças estrangeiras, devido à imigração excessiva, deforma nossa própria natureza. É preferível que cada povo assuma sua própria responsabilidade em seu desenvolvimento feliz, e é um fato que a contribuição étnica totalmente externa sempre representa uma ameaça ao caráter historicamente preservado de um povo; dos dois assuntos segue-se que não se pode negar a cada povo o direito de manter sua integridade ou negar-lhe o direito de tomar medidas que assegurem essa integridade. A religião cristã exige apenas que essas medidas não sejam contrárias à lei moral e à justiça natural “. (‘Handbook of Current Issues’,1937)
É exatamente isso que o cristianismo positivo, que o nacional-socialismo apóia, reflete!
Outra coisa é que essa defesa da raça em si levou, por vezes, a extremos em que as medidas usadas para essa fronteira se baseiam naquela “lei moral e justiça natural”, de acordo com como ela é interpretada ou onde seus limites são estabelecidos.
Evidentemente, a situação de hoje não é a mesma que em 1930 se nos propomos a estabelecer limites morais para o direito de defesa. Atualmente um pai que mata o estuprador de sua filha é acusado de assassinato! Enquanto antes, ele não era desprezado como um covarde, então nós perdemos, forçados pela imprensa democrática e sionista, o senso comum e a vontade de Defesa.
Nunca devemos ignorar o sistema de valores que a democracia capitalista quis impor a nós, não é nem cristão nem nacional-socialista ou de reflexão natural, é um produto da mentalidade agressiva do sionismo internacional contra o nosso povo.

Natureza e cristianismo

Sentir-se parte da natureza, a base do paganismo. Ame a natureza como uma irmã, é a base de São Francisco de Asis.
Uma acusação que sempre fez o paganismo contra esta visão cristã homocêntrica que tem, é o desprezo que o cristianismo teórico tem da natureza e dos animais como meras “coisas” sem alma, simples “avulsos” ao homem, contra a ideia pagã do homem como parte integrante da natureza sagrada, na qual os animais, o meio ambiente e os seres humanos formam um todo.
No entanto, a realidade é que a destruição da natureza veio das mãos da democracia capitalista, maçônica e da pregação do ateísmo materialista, não do cristianismo. Foi o século do capitalismo e mercantilismo que lançou a ideia de “uso massivo e desenfreado” do meio ambiente. O comunismo tem sido o regime que cometeu os maiores crimes ecológicos, com maior volume e desprezo pelo meio ambiente. Mas se o comunismo destruiu o ecossistema do mar Cáspio ou desmatou sem qualquer cuidado metade da Rússia, não é nada comparado às atrocidades globais que o capitalismo democrático tem feito ao meio ambiente.
Assim, embora você possa acusar, “em teoria”, à mentalidade cristã de desprezo pela natureza, estamos mais uma vez, em teoria, porque na realidade é o anti-cristianismo radical das “luzes”, maçonaria capitalista e o progressismo comunista, aqueles que destruíram o mundo sem misericórdia.
Por outro lado, e ainda por cima, vemos mais uma vez que a teoria teológica cristã enfrenta o “cristianismo positivo” neste ponto. São Francisco de Asis (1181/82 – 1226) foi o primeiro grande cristianizador da Natureza, com uma visão de irmandade com os animais e de poesias à lembrar o “Irmão Sol”, ao lado da visão pagã, e até mesmo em alguns aspectos superando-a adicionando o Amor. O pagão não é quem ama a natureza, é quem se sente parte dela, para melhor ou pior, em sua luta e alegria. Asis acrescenta amor à natureza. Asis e o paganismo foram os dois grandes esforços humanos pela natureza, enquanto o capitalismo, o racionalismo progressista e o democracia moderna são a exploração da natureza pela economia.
De fato, um cristianismo calvinista desapegado do amor e recluso na teologia foi certamente uma boa base para o capitalismo explorador com a sua consideração de natureza bíblica: Mero utensílio do homem. Mas é que o cristianismo bíblico é o oposto de Asis e do cristianismo positivo. Neste, devemos aceitar que o Calvinismo protestante com sua Bíblia à reboque foi a base mental para a implementação do capitalismo e desrespeito pela natureza.
Por pouco, Francisco de Asis esteve prestes a ser condenado como herege… era outro confronto entre o judaico-cristianismo e o mais positivo cristianismo.

A Bíblia e a origem cultural judaica

“Os papas sabiam muito bem o que estavam fazendo quando subtraíram ao povo a Bíblia, ligando os Evangelhos, especificamente com o Antigo Testamento, eles chegaram a desviar o pensamento cristão puro, ao ponto de tornar possível a justificação de toda a violência e loucura, para que o uso de tais instrumentos parecesse sensato, reservá-lo à Igreja, não deixando-o para o domínio do povo”.- (Wagner em, ‘Religião e Arte’)
Se você quiser fazer nascer num nacional-socialista pagão, o ódio ao cristianismo falar a palavra “Bíblia” é suficiente. Nada enoja nosso senso de vida mais do que aquele livro imundo, cheio de todos os tipos de infelizes manobras usurárias, desavergonhadas e cruéis. A Bíblia reflete todo o negativo, refletem-se todas as misérias que podem ser atribuídas à humanidade.
O nefasto hábito de “descer” a mensagem de Cristo à esta origem cultural bíblica é algo que marca uma separação irremediável entre o Nacional-Socialismo e a teologia judaico-cristã.
Tome um pequeno exemplo entre dezenas que poderíamos citar, e foram parcialmente recolhidas do 40 º  MNS. A horrenda matança dos primogênitos do Egito por Moisés, origem da Páscoa, uma passagem que mostra a crueldade, a injustiça e miséria moral daquele Deus israelense, o desejo assassino de seus seguidores e a infâmia daqueles que ainda hoje celebram esse alegado genocídio (historicamente, essa passagem não tem validade). Como podemos aceitar que tal criminoso, Moisés, seja mais tarde celebrado no cristianismo? Para os pagãos isso é inadmissível.
Mas o que é mais evidente é a incompatibilidade entre Cristo, o estilo de Jesus que chegou até nós através da tradição cristã ariana, e essa brutalidade do Moisés bíblico. É claro que estes são dois mundos, e o erro está em querer ligar um ao outro.
Como podemos imaginar Calderón, como podemos sentir o amor que Haendel expresso em seu Messias, se lermos o texto bíblico? Há uma divergência entre o texto e o sentimento. O texto corresponde à religião judaica, o sentimento é o do cristianismo positivo. Misturá-los é um crime que separa os nacional-socialistas da teologia.
Com base neste problema que têm sido escrito livros como “Paulo de Tarso ou Cristianismo e Judaísmo”, de Savitri Devi (1958), onde se desenrola toda uma ideia conspirativa do cristianismo como a ponta de lança do Judaísmo no mundo ariano. Esta ideia é a base do pensamento de muitos nacional-socialistas contra o cristianismo: uma forma de introduzir a mentalidade não-ariana no mundo ariano. E sua origem é toda do ambiente cultural judaico que envolve o cristianismo.
Não ajuda em nada superar as reticências entre os livros do Novo Testamento onde se encontra esse imprevisível “Apocalipse de João”, onde se combate contra a “prostituta Roma Imperial” em nome da Jerusalém judaica. O confronto entre Grécia / Roma e Jerusalém é o reflexo do choque entre dois mundos e, ao mesmo tempo, entre duas formas de entender o cristianismo: o cristianismo positivo e o judaico-cristianismo.


Cena do saque do Templo de Jerusalém na vitória romana sobre os judeus
presente no Arco de Tito. I Foto: Erika Camargo
De qualquer forma, todo esse problema de incompatibilidade radical entre o mundo cultural judaico e o cristianismo positivo, conforme entendido por nós, é algo que não é atual. Na verdade, o cristianismo e o ambiente religioso judeu enfrentaram-se desde o início, podemos dizer a partir do ano 50 d.C., apenas 17 anos após a morte de Cristo, quando da perseguição contra os cristãos que foram sempre lideradas pela sinagoga, e, a partir do ano 300 d.C., o cristianismo estava cheio de textos antijudaicos. O problema não é, portanto, prático, mas sim racional.
Não há sentimento de identidade entre o cristianismo real e o mundo bíblico, mas há um elo racional, de lógica teológica. A dogmática impõe uma relação de sequência, enquanto o sentimento, de uma ruptura radical. O próprio Wagner, cristão convencido, não hesitou em escrever:
“Quanto a nós, basta observar o declínio da religião cristã, precisamente por ter recorrido à religião judaica para criar seus dogmas… Porque é claro que onde quer que vejamos armados de Cristo descendo para a guerra sob o signo da Santa Cruz, para realizar roubos e banhos de sangue, o verdadeiro guia não é o Cristo misericordioso, mas Moisés, Josué, Gideão, com os outros paladinos de Yahweh”.
O uso maciço da Bíblia pelo protestantismo foi, sem dúvida, um dos sérios problemas em entender a infiltração do mundo cultural judaico no cristianismo de hoje. É evidente que muitos cristãos se sentiram profundamente separados dessa pretensa origem comum da Bíblia com o Senhor. Mais uma vez, vemos a separação radical entre o cristianismo positivo e o judaico-cristianismo.

Roma e Alemanha

“Dê a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.” Palavras extraordinárias que devem marcar a fronteira entre as Igrejas e o Estado.
Além da Bíblia, havia outro ponto de confronto entre muitos nacional-socialistas alemães e o cristianismo: o papado de Roma. Mas isso é uma questão política, não ideológica. Não é um problema tanto de primazia ou o papado com seu papel político exercido pelo Papa (o qual já havia perdido muito) nos anos 1930.
O papado e a Cúria romana buscaram intervenção direta na educação, através de escolas confessionais e através de organizações juvenis católicas. E exigiram que essas mídias pudessem ensinar de acordo com as medidas políticas ditadas em Roma.
Hitler, por outro lado, tinha uma ideia muito clara: a Igreja deveria ser respeitada e admirada, desde que se concentrasse no mundo espiritual e religioso, mas nunca poderia tentar competir com o Partido Nacional Socialista politicamente. Nisto cabe as palavras de Cristo que lideram esta seção.
Veja que esta posição era muito mais abrangente do que naqueles anos teve o presidente francês, Inglês ou estadunidense, os três maçons, e cujos países foi proibida a educação religiosa e em alguns casos proibidas ordens religiosas, trazendo o Estado democrático à uma política antirreligiosa, não apenas anticlerical.
Muitos livros foram publicados na mídia do Partido Nacional-Socialista Alemão contra Roma e o papado, em parte de origem protestante [5], o que estimula a ideia de uma igreja nacional, embora Hitler sempre se recusasse a apoiar essa ideia de uma Igreja Nacional. E é curioso porque o governo maçônico democrático do México forçou, na década de 1920, a criação (por força de armas) de uma Igreja Nacional para destruir a Igreja Católica. A China comunista e a atual China semi-capitalista também forçam uma Igreja Cristã Nacional a lutar contra o papado… Vemos mais uma vez que Hitler era muito mais condescendente e gentil com as igrejas do que os democratas que agora são abençoados.

Paganismo no Nacional Socialismo

Havia e há nacional-socialistas pagãos e cristãos. Eles lutaram juntos pelos mesmos valores, morreram juntos sob os mesmos símbolos. O que o sangue uniu e que ninguém o separa. Vide a classe de estudos da SS-Ahnenerbe [6] , na academia de Nápola.
O próprio papa disse sobre o nacional-socialismo: “Entre nós e essa ideologia pagã não poderia haver relacionamento”. Deixando aparte que a história contradiz esta declaração, houve, e muita relação, como veremos neste mesmo texto do BLT dedicado a famosa encíclica chamada “antinazista“, que de modo algum é “antinazista“.
Mas é verdade que uma parte dos nacional-socialistas foram e são “pagãos”, tomando sob esta palavra uma visão “pré-cristã” do mundo. Pagão foi Aristóteles, Sócrates, Pitágoras e todo o mundo grego.
Paganismo é a recuperação de certos princípios cosmológicos do mundo greco-romano, como o sentido da natureza, que já vimos, a visão heroica do homem, o sentimento de casta e raça, desprezo por valores de mercado frente aos humanos e guerreiros, a unidade do corpo e do espírito, uma visão diferente dos deveres e direitos ou um sentido artístico e alegre da vida.


Arno Becker (1900 – 1991), escultor, artista gráfico, desenhista e arquiteto
alemão em meio às suas criações. Foi considerado um “Michelangelo”
do século XX. A maior parte de suas obras, ao final da Segunda
Guerra Mundial, foi premeditadamente destruída em Berlim com o 
bombardeio estratégico e por vandalismo pelos soldados das forças 
aliadas. Sua arte expressa pura e exatamente aquilo que se entendia 
pelo conceito de beleza e pureza do nacional-socialismo alemão. 
Por isso, foi duramente perseguido na Alemanha pós-guerra.
Mas isso não implica que o Nacional-Socialismo “é pagão”, e muito menos que “ser pagão” signifique ser anti-cristão ou “mau”. O pagão não é anticristão, não quer eliminar outras religiões, não é monoteísta ou inquisitivo, portanto não pretende de forma alguma acabar com o cristianismo.
Há democratas cristãos e maçons que perseguem o cristianismo, que querem eles acabar com o cristianismo, e pior, eles fizeram isso. Os maçons foram os executores de perseguições religiosas brutais.
E não digamos “cristãos marxistas” quando o marxismo define claramente o cristianismo como um inimigo. E mais uma vez eles fizeram isso, e em larga escala.
Nunca no Nacional Socialismo foi permitido, nem será permitido, reivindicar uma perseguição contra os cristãos. Nunca se perseguiu um sacerdote por motivos religiosos dentro do nacional socialismo.
É evidente que essa desqualificação do nacional-socialismo como “pagão” não é produto de uma análise religiosa, mas do enorme interesse das autoridades eclesiásticas atuais em se distanciar do nacional-socialismo e do fascismo. Uma vez que existem grandes fatos que os unem, eles escolheram inventar um discurso que também os apresenta como “antinazistas” e perseguidos pelo fascismo, vítimas junto com os vencedores. Isso é de extrema importância para as opiniões políticas das igrejas que são sempre movidas por interesses temporários.
É claro que, se as potências fascistas tivessem vencido a guerra, o discurso atual seria diferente.
O Nacional Socialismo é uma visão de mundo que pode ser alcançada a partir de posições religiosas cristãs dentro do que temos chamado de “cristianismo positivo”, ou a partir de posições espirituais que chamamos de “pagãs”, mas nunca anticristãs, nunca perseguidoras de uma espiritualidade cristã positiva.

CEDADE e Catolicismo Nacional-Socialista

Se existe algo que prova que ser nacional-socialista não é ser anticristão, é a realidade do CEDADE.
O programa do NSDAP, portanto, um documento vital e básico, não deixa dúvidas: “O Partido NSDAP está localizado no campo de um cristianismo positivo”.
A realidade é teimosa, disse o amigo Bochaca. Podemos discutir um ano, com estes novos mandarins da Igreja condenando os nacional socialistas como ateus, pagãos e perseguidores do cristianismo, mas no final a verdade vai ser a mesma, milhões de cristãos foram magníficos nacional-socialistas, na medida em que a melhor organização nacional-socialista na Europa (e certamente no mundo) do pós-guerra foi dirigida e orientada por católicos convictos.
Havia também pagãos em sua direção, é claro, entre eles, eu mesmo, mas não posso negar que foram os fervorosos católicos que criaram o CEDADE e lhe deram a alma essencial. E não faltaram padres entre seus primeiros conselheiros.
E não é um caso isolado, muitos grupos nacional-socialistas da América hispânica eram e são católicos. Hoje existem redes católicas nacional-socialistas online.
Também tivemos exemplos claros: Leon Degrelle, que ninguém negará seu nacional-socialismo, era católico da cabeça aos pés, cujo partido se chamava Rex, de Cristo Rey. Ou Pavelic, o líder nacionalista croata, religioso católico.
Mas acima de tudo, o cristianismo nacional socialista teve seu maior padrão em Codreanu e a Legião do Arcanjo Miguel, a Guarda de Ferro da Romênia, cujo misticismo cristão era paralelo à sua fidelidade nacional socialista.
Até mesmo um bispo como Monsenhor Tiso exerceu a suprema liderança nacional socialista na Estônia até ser executado pelos comunistas.
Como fervorosos católicos estavam os amigos da Hungria de Szalasi, nacional socialistas húngaros heroicos e fiéis até o fim. Conhecemos vários exilados na Espanha, sempre combativos até aos 80 anos, sempre católicos.
A realidade é teimosa, não importa o quanto você tente falsificar a história, silenciar fatos e esconder realidades, o mais tolo pode entender que ser católico nunca foi um problema para ser um bom nacional socialista.
E ainda hoje, em campanhas permanentes para desacreditar o Nacional Socialismo e apresentá-lo como um inimigo do cristianismo, há dezenas de camaradas católicos, mas principalmente há muito perto das ideias fundamentais essencialmente movimento católico nacional socialista.
De revistas como Esclat ao movimento sinarquista mexicano [7], passando por publicações como Lectures Françaises, Patria Argentina ou a Terceira Posição, para citar apenas algumas, elas estão de muito acordo com com nossas ideias.
Recentemente, temos sido capazes de saber dum exemplo brilhante do Nacional Socialismo Católico no México, do camarada Pérez del Toro, camponês e padre fiel da grande família, que leva  desde sempre uma profunda  luta cristã e claramente Nacional Socialista.
Poderíamos dar mais mil exemplos, mas não vale a pena, a realidade é teimosa diante de mentiras óbvias.
Um certo esoterismo nacional-socialista.
Se o nacional-socialismo fosse apenas política e raça, não seria nada mais do que outro fascismo dos anos 1930, o que o diferencia é o misticismo, sua enorme força espiritual.


Oficiais Waffen-SS (Schutzstaffel) em juramento sobre a bandeira
nacional alemã da época. As gesticulações padrão da divisão
de elite treinada nos campos de Nápola aqui representadas
estão em consonância com a bala mudra Indo-árica. 
Qualquer visão de mundo que não seja reduzida a uma mera posição política temporária, acaba se dirigindo ao mundo externo ao que é perceptível pelos sentidos e entrando em um certo esoterismo ou um misticismo espiritual. O mundo cristão tem seu esoterismo ortodoxo no misticismo religioso.
O nacional socialismo, como uma cosmovisão global que rejeita o materialismo, não pode deixar de ter profundas raízes esotéricas.
Uma parte delas nasceu da mesma raiz cristã, sendo o mestre Eckart o exemplo mais ilustre e importante, por sua influência vital em Hitler. As conversas de Hitler com Eckart, publicadas durante a vida de Hitler e, portanto, autenticadas, mostram sua estreita relação.
Toda a essência do monge guerreiro, a Ordem de Cavalaria e o esoterismo cristão medieval foram recuperados por uma parte do Nacional Socialismo. E, sem dúvida, essa tendência foi apoiada pelo wagnerismo, com seu Parsifal.
E se quisermos ver dois textos paradigmáticos dessa tendência, começaríamos com “Almas Ardendo” de León Degrelle e alguns textos de Codreanu. Não são textos políticos, são orações místicas nacional socialistas de origem cristã.
E para tomar uma referência atual desta mesma tendência, poderíamos falar sobre a revista The Round Table” (A Távola Redonda), publicada em Barcelona nestes últimos dois anos, e que infelizmente foi interrompida após a 4 ª edição, mas foi sem dúvida um puro exemplo de misticismo nacional socialista cristão.
Mas havia também, é claro, um esoterismo nacional socialista de outra fonte espiritual,  do paganismo ou o hitlerismo esotérico.
Uma dúzia de sociedades esotéricas arianistas foi o prelúdio do NSDAP, onde ele se apoderou de toda a essência do pensamento racial e do “volk“. De Elisabeth Foster, irmã de Nietszche, ao esoterismo de Rudolf Hess, toda uma cadeia de ordens e grupos marca esse esoterismo.
Hoje podemos ler textos dessa tendência em revistas odinistas como a Focus Fourteen of Lane, ou a brasileira “Verlauf“, assim como uma dúzia de revistas de paganismo como “Antaios” e especialmente “Aedos“.
Depois de 1945, surge uma nova linha esotérica que parte da constatação do hitlerismo como religião, como uma missão esotérica e espiritual, um caminho de profundidade pessoal, de fusão no coletivo arquetípico do que significa ser ariano. Temos sobretudo a imensa obra do esoterismo hitlerista de Don Miguel Serrano, e o texto “Hitlerismo, a fé do futuro”. E é na Espanha que temos, sem dúvida, uma das melhores publicações sobre este assunto fora do ambiente da CEDADE espiritual pagã, “Hiperbórea”.
É evidente que essas duas tendências tiveram seus problemas e não favoreceram, por vezes, o entendimento entre ambos nacional socialistas cristãos e pagãos. Enquanto o sr. Miguel Serrano sempre soube manter-se educadamente sem insultar ou atacar a mídia nacional-socialista cristã (ele próprio era um grande amigo de Degrelle), outros paganistas e muitos católicos nacional socialistas debateram muito sobre essas questões.
Texto escrito em meados do ano de 2002

Notas:

[1] Nota do tradutor: Partido Popular (PP) é um partido político conservador da Espanha fundado em 1989, definido nos seus estatutos como de centro reformista. Segundo as suas próprias estimações, conta com 707.000 afiliados.
[2] Nota do tradutor: Partido Socialista Operário Espanhol (PSOEL) é um partido político da Espanha, fundado em 1879. Na atual legislatura, o PSOE preside o governo da Espanha desde 2 de junho de 2018. Faz parte do Partido Socialista Europeu.
[3] Nota do tradutor: A repressão do Estado no México sobre a Igreja Católica foi a causa de um conflito armado que ficou conhecido como a “Guerra Cristera” e que se desenrolou entre 1926 e 1929
[4] Nota do tradutor: Podemos entender no contexto nacional-socialista do que significa “raça”, como a identidade natural de cada indivíduo, determinada pela sua composição genética (sangue) e que, indiretamente, forja seu modo de vida (cultura).
No conceito moderno, a raça é um conceito que obedece a diversos parâmetros para classificar diferentes populações de uma mesma espécie biológica de acordo com suas características genéticas ou fenotípicas.
Convém também entender a definição de racialismo – Estágio de amadurecimento intelectual em que, a bem da independência frente à cartilha de opiniões “desejáveis”, se reconhecem as diferenças entre os seres humanos e sua classificação em raças. A aceitação dessa concepção de mundo – que chega mesmo a ser intuitiva, mas que por razões artificiais tem sido desvirtuada – é condição fundamental para a libertação das amarras do politicamente correto. Conhecer e respeitar as raças é um dos estágios para a evolução do indivíduo.
Hoje em dia, usasse mais o termo etnia, que consiste em um grupo de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas, reais ou presumidas.
[5] Nota do tradutor: A situação religiosa no Império Alemão em 1895 era bem equilibrada quanto a porcentagem de protestantes e católicos e até antes da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) não mudou muito. Cerca de dois terços da população alemã era protestante (norte e no nordeste principalmente) e um terço era católica romana.
O cristianismo ainda é a maior religião na Alemanha (embora contenha uma boa parte não praticante e bolsões de ateísmo nas principais cidades), com cerca de 66.4% da população que se considera como tal, segundo um censo realizado em 9 de maio de 2011. Dentre estes, o catolicismo romano (particularmente no sul e oeste) compreendem 30,3% da população e os protestantes da Igreja Evangélica na Alemanha, (especialmente no norte), compreendem 30,8% dos alemães.
Outras religiosidades na Alemanha compreendem 38,8% da população. 4,3 milhões de muçulmanos (5,4% da população), especialmente turcos, seguido pelo budismo e judaísmo.
Hoje a Alemanha, especialmente sua capital, Berlim, alberga a comunidade judaica que teve o crescimento mais rápido do mundo inteiro! Cerca de 90 mil judeus da antigo Alemanha Oriental (país satélite da extinta União Soviética), principalmente de países da ex-União Soviética, instalaram-se neste país após a queda do muro de Berlim (1989). Isto se deve principalmente a uma política do governo alemão, que basicamente concede um bilhete de imigração para alguém da CEI e Estados Bálticos com herança judaica, e o fato de que os alemães de hoje são vistos como muito mais abertos aos judeus do que muitas pessoas nos países da extinta União Soviética.
[6] Nota do tradutor: A Forschungsgemeinschaft Deutsches Ahnenerbe (Comunidade Alemã de pesquisa e ensino sobre Herança Ancestral), conhecida apenas como “Ahnenerbe” foi uma organização científica nacional-socialista do aparato estatal do Terceiro Reich, fundada em 1° de julho de 1935 por pessoas como Heinrich Himmler, Hermann Wirth e Richard Walther Darré. Sua missão oficial principal era de realizar, conduzir e publicar pesquisas sobre arqueologia e história dos povos indo-europeus ou arianos.
[7] Nota do tradutor: O Sinarquismo mexicano foi um movimento político, social e cultural nacionalista mexicano fundado em 23 de maio de 1937 na cidade mexicana de León, em Guanajuato, que teve seu auge durante a primeira metade do século XX. Sua ideologia define a própria União Nacional Sinarquista, máxima expressão do Sinarquismo mexicano, como nacionalista, fascista, anticomunista, católica, popular, nacional sindicalista e social cristã.

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