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sábado, 3 de agosto de 2019

O Mundialismo - Maurizio Lattanzio

“O mundo se divide em três categorias de pessoas: um minúsculo número que produz os eventos; um grupo um pouco mais numeroso que observa sua execução e segue seu cumprimento, e, finalmente, uma imensa maioria que nunca sabe o que se produz na realidade”. - Nicholas Murray Butler
O termo mundialismo se refere a uma concepção político-cultural de que se fazem portadores e difusores poderosos grupos tecnocrático-plutocráticos ocultos ou, no mínimo, discretos, não expostos às luzes dos refletores – ou seja, da mídia de massa sabiamente manobrada – que iluminam o grande palco político internacional. Estes operam através de instituições igualmente ocultas ou, se preferirmos, semipúblicas (Comissão Trilateral, Grupo Bilderberg, Conselho de Relações Exteriores, Sociedade dos Peregrinos, sistema bancário internacional, etc.), com o objetivo de alcançar a realização de um projeto que prevê a instauração de um único Governo Mundial, depositário do poder econômico, político, cultural e religioso. As articulações estruturais de um projeto do tipo – já em via de atuação, se pensarmos apenas na União Europeia – estão baseadas na integração dos grandes blocos (EUA – em posição preeminente – Europa Ocidental, Japão, Rússia e seus satélites, China Popular, Terceiro Mundo), que serão sujeitos ao domínio dos funcionários tecnocratas do aparato de poder plutocrático instalado nos conselhos administrativos da banca e das multinacionais. São as estruturas operacionais do comando oligárquico a partir das quais a Alta Finança internacional planeja e concretiza a servidão dos povos mediante os mecanismos diabólicos da Grande Usura. [1]


A manifesta aspiração a fazer da ordem de valores de que são portadores o centro de gravidade de um processo de unificação mundial, foi sempre característica constante de toda forma tradicional, de toda religião e, mais amplamente, de todo movimento de Ideia inspirado nos valores da tradição. É a ordinato ad unum, a universalidade – isto é, o projeto de integração dos povos no quadro de uma ordem hierárquica de conteúdo ético-espiritual, modelado conforme os valores do Ser e culminante na dimensão metafísica ou Unidade Principal (quem “sabe” me entende...). Isso se dá no interior de formas tradicionais orgânicas e diferenciadas em conformidade com as vocações espirituais e com as conformações éticas das diversas comunidades humanas.
O mundialismo, por outro lado, é o macaco da universalidade; é a contrafacção antitradicional dos ideais universais que permearam homogeneamente as construções políticas e inspiraram os acontecimentos históricos das Civilizações tradicionais. A universalidade é um sistema de hierarquias ontológicas que configuram uma ordem piramidal ascendente ao longo de um eixo cósmico vertical, enquanto o mundialismo, ao contrário, é a materialização e a decomposição internacionalista em sentido horizontal da ideia-forma universalista. É a reductio ad unum, um processo dissolvente descendente, cuja característica distintiva é o reducionismo, ou seja, a degradação da humanidade a um mingau indiferenciado, segundo os ritmos perversos marcados por dinâmicas massificadoras condicionantes e alienantes. O ponto de chegada é a série dos indivíduos-robôs que repetem demencialmente um mesmo tipo das características bestiais dos acumuladores, traficantes e consumidores de coisas materiais. Este objetivo tático é perseguido pela oligarquia mundialista em função de uma estratégia de domínio planetário. Religião e política, nação e raça, cultura e costume, se tornaram meros nomes carentes de qualquer conteúdo; representações multicoloridas a serem inseridas nos circuitos mercantis e cosmopolitas da sociedade mundial do espetáculo; alucinações coletivas que substituem a realidade, extraindo de toda relação orgânica de interação com o mundo interior do homem, o qual, de resto, deverá ser e é substituído por uma caixa vazia preenchida, ou melhor, empanturrada de falsas necessidades – há também os idiotas que as chamam de aspirações – induzidas pela alienação consumista para os fins de conservação e potencialização do sistema capitalista internacional. Reduzido o valor a lucro, o indivíduo se torna escravo da riqueza e, consequentemente, daqueles que a criam, a controlam e se servem dela com diabólica perícia.
A instituição mundialista é oculta, ou, se preferir, seguindo Bordiot, “discreta”. É, portanto, necessário o uso de uma metodologia interpretativa histórico-política e sociológico-jurídica que vise à individuação de dois objetos ou, melhor dizendo, de duas áreas de investigação situadas em dimensões diversas: a da institucionalidade pública e a da institucionalidade oculta. Estas duas noções são meros relevos descritivos; no que concerne o aspecto substancial, é mais apropriado falar, respectivamente, em sociedade “instrumentalizada” e em sociedade “instrumentalizante”. 
O complexo institucional público é o quadro de referência jurídico-constitucional em cujo âmbito se desdobra a vida política oficial das nações (governos e parlamentos, partidos e sindicatos, declarações políticas e tomadas de posição diplomática, etc.).
A institucionalidade pública apresenta perfis e dinâmicas externas, aparentes, óbvias, às vezes verdadeiramente ostentosas, que se articulam em uma série de atos e de fatos, os quais, retomados, relançados e, sobretudo, inflados pela mídia de massa, servem para a fabricação das opiniões que serão então apresentadas como matéria de debate, no livre confronto democrático, às multidões de imbecis que infestam a era contemporânea.
A institucionalidade oculta ou, para usar um eufemismo, informal, é o complexo dos organismos privados (consórcios judaico-maçônicos, a banca, as multinacionais, o CFR) privados de qualquer relevo jurídico-constitucional, mediante os quais a oligarquia amadurece as escolhas funcionais para a realização do objetivo estratégico último: a conquista do poder mundial.
O tribunal de trapos que oculta a existência e a operatividade da dimensão institucional oculta, é representada pela institucionalidade pública. Essa provê a execução de decisões e projetos adotados pela oligarquia mundialista em ambientes exclusivos, restritos, subtraídos a qualquer forma de controle popular e em regime de absoluta irresponsabilidade. O complexo institucional oculto decide furtivamente e longe dos olhos indiscretos; o complexo institucional público executa entre grandes clamores e cintilantes coreografias preparados pelos esquálidos palhaços de informação do Sistema.
A dimensão oculta é o lugar político, o âmbito de recepção e o espaço de agregação dos resultados do processo de destilação e condensação das tendências éticas e das conotações psicológicas que caracterizam em sentido mercantil e materialista a burguesia e o proletariado. Estamos diante de categorias econômicas que, no curso do exercício de sua práxis do poder, não podem deixar de sofrer um processo de decantação que projeta rumo ao vértice de suas sociedades – respectivamente, no oeste como no leste – a oligarquia tecnoplutocrática e a oligarquia tecnoburocrática. 
Elas – dada a identidade do material humano de que são formadas, das premissas ideológicas iluministas a partir das quais se movem e da ação de conexão homogeneizante desenvolvida pelos componentes tecnocráticos, comuns aos dois sistemas – estão, portanto, destinadas à fatal convergência mundialista.
Daí não se dever subestimar os impulsos para a interação – a institucionalidade pública a define como “pacífica cooperação internacional” – induzida nos dois “sistemas máximos” contemporâneos da tecnocracia operando em seu interior, a fim de alcançar uma gestão unitária, em escala mundial, dos mecanismos de produção, acima das distinções políticas e fora dos vínculos de soberania dos Estados nacionais. 
Mas quais são as origens histórico-culturais do mundialismo? A quais referentes culturais de fundo se reconduz este fenômeno subversivo operacional há séculos?
Universo religioso-cultural do hebraísmo e da maçonaria – cujos eventos históricos se entrelaçam inextricavelmente aos do hebraísmo, o qual, no fim, fará dela um instrumento precioso seu – são o contexto teórico no qual enquadrar o fenômeno mundialista.
Em origem, a maçonaria é uma organização iniciático-espiritual, expressão, relativa ao plano das formas históricas, que procede da dimensão informal em que se situa a Tradição Primordial.
Em relação a ela, a maçonaria representa uma Via de participação baseada na analogia simbólica existente entre os graus ontológicos da realização espiritual e a arte da construção dos edifícios, ou seja, da “alvenaria”. Trata-se da “maçonaria operativa”, formada por adeptos: os maçons, os quais desenvolvem uma atividade material inerente à construção dos edifícios e, talvez, dos templos e catedrais cujas linhas arquitetônicas expressam uma simbologia metafísico-tradicional. Daí a íntima conexão entre maçonaria operativa e corporações medievais.
“A construção material – escreve Julius Evola [2] – se torna assim uma simples alegoria para uma obra criativa interna e secreta; o templo exterior foi símbolo para o interior; a pedra áspera a lapidar era a individualidade humana comum, a ser retificada a fim de que fosse qualificada para a opus transformationis, ou seja para uma superação da fragilidade humana e para a aquisição de um saber e de uma liberdade superiores, os graus de tal realização correspondendo aos originários da verdadeira hierarquia da maçonaria operativa e ainda não especulativa”.
No entanto, entre os séculos XVII e XVIII, a maçonaria sofrerá os efeitos de um processo degenerativo que a reduzirá a organização profana, inspirada em princípios laicos e humanitários, que a farão protagonista do século do iluminismo e promotora das revoluções burguesas dos séculos sucessivos. “Efetivamente, no quadro do processo contra-iniciático que via organizações regulares e tradicionais, ou seus resíduos, caírem presa de influências de signo oposto, também muitas lojas maçônicas sofreram uma inversão de polaridade e traduziram em termos individualistas, laicos e democráticos aspectos do direito iniciático, como, por exemplo, os conceitos de liberdade, igualdade, fraternidade” [3].
No âmbito deste evento que, antes de ser histórico, é meta-histórico, se insere o nascimento da “maçonaria especulativa”, ou seja, da maçonaria moderna do Rito Escocês Antigo e Aceito, importante expressão e suporte histórico da Subversão. Essa nasce em Londres, em 24 de junho de 1717, dia da festa de São João Batista, patrono dos construtores da cidade. Naquele dia, de fato, quatro lojas: “Crown Alehouse”, “Apple the Taverne”, “Rummer and Grape” e “Goose and Gridirion Alehouse”, decidiram se unificar na “Grande Loja” de Londres, a partir da qual se irradiará um vasto e rápido movimento de expansão que, em 10-15 anos, verá a Europa salpicada de lojas maçônicas.
A maçonaria especulativa de abordagem iluminista e aconfessional, se tornará o ponto de agregação de filões do pensamento e orientação humanitário e cosmopolita disperso na Europa; fará disso o coeficiente de organização, segundo os módulos de um habilidoso sincretismo, de uma ideologia laico-democrática e igualitária, cujo internacionalismo de fundo, negador da especificidade étnico-cultural dos povos e das civilizações, será a sólida plataforma sobre a qual apoiar a “República Universal” inspirada nos valores do deísmo racionalista e cortejada – entre outros – também pelo maçom Giuseppe Mazzini. 
No curso da história, o hebraísmo se infiltrará maciçamente nas lojas maçônicas, ao ponto de fazer dela substancialmente um instrumento seu – ademais, compatível – do qual se servir para a execução da aspiração hebraica de hegemonia mundial.
Em 1773 [4], em Frankfurt, o hebreu Mayer Amschel Rothschild – fundador da casa bancária homônima, reúne em sua casa de negócios 12 outros expoentes do mundo bancário, financeiro e industrial para apresentar a eles o esquema geral de um plano de domínio mundial. Rothschild confiará ao consanguíneo Adam Weishaupt a tarefa de fornecer uma contribuição decisiva para a realização deste objetivo.
Em 1776 [5] nasce a Ordem dos Iluminados da Bavária ou “Gesellschaft der Perfectibilisten”, associação de orientação gnóstico-racionalista para cuja fundação – além de Weishaupt – concorreram os hebreus Wessely, Moses Mendelssohn, junto aos três banqueiros, parcialmente judeus, Itzig, Friedlander e Mayer. O programa [6] dos Illuminati contém referências teóricas que constituiriam os pontos centrais do pensamento democrático-radical sucessivo, especialmente marxista, e da ideologia que alimentará “Os Protocolos dos Sábios de Sião” e o “Pacto Sinárquico”. Neste programa se afirma a necessidade da abolição da propriedade privada e do direito hereditário, da inversão da ordem política social, da luta contra as religiões, da revolução permanente internacional. Ademais, no ponto 20 se descrevem as orientações de um Único Governo Mundial, cuja direção política, no ponto 23, é reservada a uma classe dirigente tecnocrática (financistas, industriais, cientistas, economistas).
Em 1782 [7], no congresso maçônico de Wilhelmsbad, a Ordem dos Iluminados confluirá na maçonaria que, daí a poucos anos, desempenhará um papel central no tumulto subversivo de 1789, enquanto nos séculos seguintes levará a termo o ataque decisivo contra a ordem aristocrática europeia. De fato, o assalto coordenado contra a Europa aristocrática planejado no Congresso Maçônico Internacional de Estrasburgo ocorrido em 1847.
O ano seguinte – o 1848 das barricadas tão caras à oleografia risorgimentista – a Europa vacilará sob os golpes da subversão judaico-maçônica: de Paris a Viena, de Milão a Berlim, de Veneza a Madri, de Roma a Nápoles, as pretensiosas palavras de ordem (independência nacional, constituição liberal, etc.) e os métodos insurrecionais – cujos sincronismos espaciais e temporais permitirão claramente intuir uma única direção – não permitirão mascarar o verdadeiro alvo do ataque: o Estado aristocrático-hierárquico e o universo político-ideal que o sustenta.
O Talmud representou o tecido unificador e o elemento de coesão que garantiu ao hebraísmo da Diáspora a conservação da sua profunda identidade religiosa, espiritual e ético-cultural, apesar de sua dispersão no mundo. Nele e na cultura do hebraísmo da Diáspora é possível encontrar as mais sólidas referências históricas e religioso-culturais do fenômeno mundialista. 
Originariamente, a forma tradicional hebraica está ligada à tradição primordial, cuja origem metafísica e não-humana operará uma indiscutível ação disciplinadora e retificadora contra as tendências perversas e dissolventes presentes no corpo racial hebreu. O hebraísmo, no entanto, não se subtrairá a um processo de decadência – comum a outras formas tradicionais e referível a um período compreendido entre os séculos VIII e VI a.C. – que tem suas raízes no plano da meta-história, e que propiciará no hebraísmo uma assunção profana e materializada dos princípios da antiga tradição, especialmente o tema da eleição divina do povo hebreu. “Este tema que no hebraísmo antigo estava contido, para o bem ou para o mal, dentro do quadro orgânico de uma tradição, sofreu, com a degeneração da tradição em um tradicionalismo residual, um processo de materialização, dando lugar a um racismo intransigente e a um ressentimento desmesurado em relação aos não-hebreus. (...) o fim político dos hebreus, a sua dispersão, a sua condenação enquanto povo deicida desencadearam, como uma ideia de vingança e uma esperança de revanche, a teoria de Israel enquanto povo destinado ao comando universal. A vontade de domínio mundano, produzida e justificada pela laicização do tema bíblico da escolha de Israel como ‘povo de Deus’, se ligou a um desejo desenfreado por riqueza material e uma pronunciada propensão para o mercado; e isto, em parte, está indubitavelmente relacionado à materialização de um outro tema tradicional: o do Reino”. [8]
O Talmud é a coletânea jurisprudencial constituída pela exegese e pelo comentário rabínico do Velho Testamento; a codificação dos rabinos se tornará assim a depositária da identidade cultural-racial do hebraísmo. Segundo o judeu Graetz, historiador do judaísmo, “o Talmud era o símbolo que unia os judeus dispersos nos vários países, custodiando a unidade do Judaísmo”. Um outro hebreu, I. Epstein, escreve: “...e é o Talmud que formou as doutrinas religiosas e morais do judaísmo moderno”. Certamente interessante é a consideração de algumas passagens do Talmud: “O Messias dará aos hebreus o domínio do mundo, ao qual servirão e serão subjugados todos os povos” [9]. Ou: “O Santíssimo falou assim aos israelitas: Vocês me reconheceram como único dominador do mundo, e por isso eu os tornarei os únicos dominadores do mundo”. [10] E, novamente: “Todos os povos virão ao monte do Senhor e ao Deus de Jacó e serão subjugados pelos israelitas”. [11]
A ética talmúdica, no curso dos séculos, se sedimentará na alma racial do povo hebreu, tornando-se o principal suporte antropológico das forças da Anti-Tradição e o mais eficaz propagador histórico dos processos subversivos que se expressam a partir dela. A ideia-forma mercantil, concebida como condição da alma, conotação psicológica e status interior, encontrará no judeu o reflexo histórico mais homogêneo e conformador. Logo, porém, ela expressará uma ampla tendência expansiva que a conduzirá a cruzar as fronteiras delimitadas pela unidade étnica – a raça hebreia – posta em origem como sua condição de manifestação.
Do ponto de vista histórico e cultural, esta inundação ética se tornará evidente através daquela “...mercantilização da existência que encontrou, pelo menos em sete séculos de história europeia (efetivamente, dada a europeização do mundo, hoje se pode dizer, infelizmente, da história mundial), na alma hebraica a sua matriz mais frenética e virulenta, e no hebreu o seu típico, mais incisivo e poderoso, veículo de infecção”. [12]
A afirmação e a difusão da mentalidade judaico-mercantil – através das ideologias individualistas e materialistas – mesmo entre os não-hebreus, representará uma decisiva vitória judaica. O hebraísmo fornecerá uma contribuição primária para a propagação da ideologia cosmopolita, mas, ao mesmo tempo, guardará zelosamente a própria identidade racial, cultural e nacional, consciente do fato de que isto lhe asseguraria uma fundamental posição de preeminência e de vantagem diante dos povos desenraizados e das civilizações dissolvidas na massificação mundialista.
“Observemos que nós hebreus somos uma nação singular, da qual todo hebreu é súdito incondicionalmente, qualquer seja sua residência, sua profissão e a sua fé”. (Luigi Brandeis da Suprema Corte dos Estados Unidos). Joseph Morris, rabino londrino, autor da obra “Israel uma Nação”, sustenta que “...Israel constitui uma grande nação (...) Nenhuma seita, nem comunidade religiosa teria o direito de portar tal nome (...) Negar a nacionalidade hebraica equivaleria a negar a existência dos hebreus”. Ou, novamente, Moses Hess na obra “Roma e Jerusalém”: “Todo hebreu pertence à própria raça e, consequentemente, ao judaísmo e não tem qualquer importância que ele mesmo e seus antepassados hajam renegado a própria fé religiosa”. 
O internacionalismo financeiro, acompanhado e coberto pelos álibis ideológicos e pelas palavras de ordem pacifistas e humanitárias, será um corrosivo fermento cosmopolita que abrirá continuamente portões para a marcha, aparentemente imparável, do projeto relativo ao “One World”, isto é, a nivelação e unificação mundialista dos homens e dos povos reduzidos a serragem sem identidade, sem hierarquia, sem raça, em uma palavra: sem sentido. 
“Não existe – escreve Jean Izoulet [13], professor de filosofia no Collége de France – senão um único problema na terra, e é o problema de Israel. Problema de duas faces, onde a face interior é o laicismo (relação entre ciência e fé) e a face exterior, o internacionalismo (relação entre pátria e humanidade). Laicismo e internacionalismo são as duas faces do judaísmo”.
O dinheiro se tornará instrumento de atualização e elemento de mediação da relação escravagista que liga os indivíduos – agora desenraizados – à oligarquia judaico-plutocrática; o indivíduo escravo do dinheiro é automaticamente escravo dos usurários que deterão o monopólio da emissão da moeda e da distribuição do crédito. “A partir do estado caótico da economia o gênio hebreu desenvolveu o sistema do capitalismo organizado, graças ao instrumento mais eficaz: o sistema bancário...”. [14]
A hegemonia hebreia na banca e nas instituições financeiras configurará os coeficientes de organização de uma estrutura mercantil internacional; o planeta será concebido como um imenso mercado que sirva de premissa para a realização de um projeto de unificação mundial que, partindo do plano econômico, investirá gradativamente no plano social, político, cultural, religioso.
“Para esta oligarquia o Templo será um só, para todo o mundo cósmico habitado pelo homem. E será edificado, no sigilo dos conciliábulos bancários, no Banco Mundial, centro de emissão onde a cabala dos iniciados transformará o papel em ouro. Lá celebrarão o rito da inversão de todos os valores. O produto que se torna nada; e o nada de um pedaço de papel que se torna valor, ouro. Para que o trabalho produza miséria e a miséria intelectual dos parasitas se transforme no controle de todas as riquezas do mundo”. 
Estas considerações almejam ser uma introdução e uma contribuição para a delineação do esquema cultural de fundo no qual se enquadra e do qual procede a fenomenologia mundialista, que nas instituições e nas estruturas do capitalismo internacional encontra suas mais importantes articulações organizativas. A compreensão da cultura do mundialismo é a premissa indispensável para conferir profundidade à ação concreta consequente de desmascaramento baseado na denúncia pontual de nomes, atos e fatos que, caso contrário, se não forem reconduzidos à lógica profunda que os subjaz, perderiam sua eficácia demonstrativa.
A batalha cultural da fraternidade-comunidade na qual enraizamos a nossa identidade supra-individual, pode ser compartilhada ou rejeitada, mas, o que é certo e o que conta, a não se pode negar uma qualificação cultural inoponível e um indubitável rigor científico.
_______________________
1] Giacinto Auriti, “L’ordinamento internazionale del sistema monetario”, Marino Solfanelli editore, Chieti 1987;
2] Julius Evola, “Ricognizioni”, Ed. Mediterranee, Roma 1974;
3] Claudio Mutti, “Stalin, Trotzsky e l’Alta Finanza”, Quaderni del Veltro, Ferrara 1974;
4] Nesta H. Webster, “World revolution, the plot against Civilisation”, Britson P. Co. Devon 1971, 6ª ed., p. 32;
5] Olivia Maria O’Grady, “The beasts of the Apocalypse”, O’Grady Publications, Benicia USA 1959, p. 118;
6] Williams Guy Carr, “Pawn in the game”, St. George Press, Glendale USA 1970, 7ª ed., pp. 26-31;
7] Nesta H. Webster, “Secret Societies and subeversive Mouvements”, Britons Publishing Company, 8ª ed., Londra 1964, pp. 233-234;
8] Claudio Mutti, “Ebraicità ed ebraismo – I Protocolli dei Savi Anziani di Sion”, Ed. di Ar, Padova 1976;
9] Tal. Bab. Trat. Schalb., fol.120, c.l. e Shanedrin, fol. 88 c.2; fol. 99 c.l.;
10] Chenga, fol. 3, 3;
11] Comentário a Isaías, fol.4 c.2;
12] F. G. Freda, “I Protocolli”, op. cit.;
13] Cit. in Yann Moncomble, “La Trilaterale et les secrets du mondialisme”, Ed. Faits et documents, Parigi 1980;
14] “L’ebreo americano”, 10 settembre 1920;
15] “La rivolta del Popolo”, citato in Carlo A. Roncioni, “Il potere occulto”, Ed. Sentinella d’Italia, Monfalcone 1974.

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