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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

A Maior Fraude da História

“Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis.” – Mayer Amschel (Bauer) Rothschild
“Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão.” – James Garfield, presidente americano, 1881.
Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez [1] tem-se registro da “usura”. Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos “juro exorbitante”, “exagerado”, “lucro exagerado”, “mesquinharia”.
Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A.C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.
Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacrílega de Israel e também acabou morto na cruz.



jesus expulsa os mercadores do templo. I Reprodução.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, e com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino, afirmou que “o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida.” De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os “castigos” e as “bênçãos” do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do “fractional reserve lending”, ou “empréstimo baseado em reservas fracionais” ou “empréstimo sem cobertura ou lastro”. Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados “ciclos econômicos”, nada mais é do que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do “fractional reserve lending”. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.
A prática do “empréstimo sem lastro” continuou se expandindo antes mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem roubados. Logo esses negociantes — na realidade meros agiotas — perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.



O usurário e a sua mulher – Quentin Matsys, 1514 – Óleo sobre madeira – Museu do Louvre – Paris
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco da Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que utilizaram o mote “people’s bank” (banco do povo), para praticar toda sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da Inglaterra de centenas de gerações posteriores, representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo governo, foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população, que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra rapidamente se transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos comuns. Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos de nações inteiras.
Em suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a nação a uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade de lucro e assim mantém a população totalmente refém de suas políticas financeiras.
No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer [2], ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na porta da sua loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa “escudo vermelho” em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias e reinos. O mais velho, Amschel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus correligionários exercem — e continuam exercendo — poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending. [3]



Mayer Amschel Rothschild (1744 – 1812), filho de Amschel Moses Rothschild e sua esposa Schönche Rothschild. Nasceu em Frankfurt, atual Alemanha. Seus cinco filhos foram Amschel, James, Carl, Nathan, Salomon Von Mayer Rothschild e as filhas foram Babette, Henriette, Isabella, Julie e Schönche Jeannette Rothschild. I Desenho de William Terry.
Já donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os países europeus, os Rothschild se envolveram vigorosamente nos financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando por indiretamente causar a independência americana quando restringiram o crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims. Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco, entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia.
Foi durante a Guerra Civil americana [Nt: 1861 – 1865] que os conspiradores lançaram o seu mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos Estados Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A família plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln e tentou vender-lhe a ideia de negociar com a Casa de Rothschild. Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta, tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro. Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado pois vários altos funcionários do governo americano eram membros. O fim da guerra civil abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e todos os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque. Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à América com um objetivo definido: comprar ações de um grande banco para gradualmente adquirir o controle sobre o sistema financeiro americano. Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn & Loeb, uma famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele precisaria obter a cooperação de “peixes grandes” do segmento bancário norte-americano. Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff tinha trunfos: ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações europeias de alto valor para distribuição no mercado americano. Foi no período pós-guerra civil que a indústria americana efetivamente começou a florescer para se transformar no colosso da atualidade.
Com a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas de ferro para construir, ligando as duas costas continentais do país, além da nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado da vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros comerciais da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e parlamentares.
O jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D. Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje a poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da empresa em inglês: S.O. – leia-se ESSO), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company, que consagrou a cidade de Pittsburgh, no estado americano da Pensilvaniana como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão de tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers [4], Goldman-Sachs e outros grupos internacionais até hoje atuantes no mercado financeiro, todos eles desde aquela época controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma bem simples: Schiff era o “chefe” do mercado financeiro de Nova Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos. Assim foi preparado o bote sobre o sistema financeiro americano. Com seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação. Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há 250 anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending (“empréstimo sem lastro”), que consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage and escrow houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de financiar os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus lucros com os juros cobrados, vencesse quem vencesse [5].
Os moneychangers não se aliavam a determinado partido ou tendência política; para eles só existia a finalidade do lucro. Em algum tempo, a família Rothschild tomou conta de todos os bancos centrais do mundo — voltados unicamente para o lucro e não para a administração da economia dos seus respectivos países — e com a inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a se tornar o pais mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera coincidência, pois foi a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por desencadear a revolução que criou os EUA.
Benjamim Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do século XVIII, artífice da aliança com a França que auxiliou a independência americana, afirmou o seguinte ao Banco da Inglaterra, que tencionava financiar a nova república americana através da estratégia da usura (fractional reserve lending) [6]:
“É muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda, que se chama Colonial Script [7]. Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da indústria, para tornar os produtos mais móveis entre os produtores e os consumidores. Desta forma, criando nosso próprio dinheiro de papel, controlamos o seu poder de compra e não precisamos pagar juros a ninguém”.
O controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no Congresso Americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares a desrespeitar a Carta Magna estadunidense e passar esse controle aos moneychangers. Para que essa transição fosse integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse fazer nada a respeito, seria necessário que o congresso americano promulgasse uma peça de lei específica. Como conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que assinasse o projeto de lei.
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como “Fed“, várias vezes a família Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado, operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou proteger a economia americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 sofreu oposição por políticos decentes e honestos, a maioria dos quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de 300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve System. Criaram uma mastodôntica estrutura financeira internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros anualmente e distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso o fato de que o congresso americano concedeu ao FED o direito de emitir moeda através do Tesouro Americano dos Estados Unidos (United States Department of the Treasury) sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas governamentais com dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo americano que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador de impostos.
O Federal Reserve Bank (Banco Central Americano) é, na realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais e pessoas físicas unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a seguir identificados, o que constituiu a revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos:
Rothschild Bank of London
Warburg Bank of Hamburg
Rothschild Bank of Berlin
Lehman Brothers of New York [8]
Lazard Brothers of Paris
Kuhn Loeb Bank of New York
Israel Moses Seif Banks of Italy
Goldman, Sachs of New York
Warburg Bank of Amsterdam
Chase Manhattan Bank of New York
First National Bank of New York
James Stillman
National City Bank of New York
Mary W. Harnman
National Bank of Commerce, New York
A.D. Jiullard
Hanover National Bank, New York
Jacob Schiff
Chase National Bank, New York
Thomas F. Ryan
Paul Warburg
William Rockefeller
Levi P. Morton
M.T. Pyne
George F. Baker
Percy Pyne
Mrs. G.F. St. George
J.W. Sterling
Katherine St. George
H.P. Davidson
J.P. Morgan (Equitable Life/Mutual Life)
Edith Brevour
T. Baker
Veio o Vigésimo Século e os moneychangers, sempre representados pelos Rothschilds e seus áulicos, já estavam firmemente estabelecidos com seus bancos centrais e sua prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) em todas as grandes capitais europeias. Era a hora de devotar atenção total aos Estados Unidos da América, a nova nação emergente do mundo. Ainda não existia um banco central americano, pois as várias tentativas de estabelecê-lo ao longo do século XIX foram infrutíferas.
Finalmente, em 23/12/1913, durante um recesso de Natal do congresso em que apenas três senadores retornaram à capital, Washington, para votar, foi perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio contra o povo americano de que se tem notícia. Sob a presidência de Woodrow Wilson, um democrata que chegou ao cargo alardeando a bandeira de nunca permitir a criação de um banco central, foi promulgado o Federal Reserve Act (Ato da Reserva Federal), que instituiu um banco central privado, “disfarçado”, não apenas para dominar a emissão de moeda mas também para cobrar juros sobre essa emissão.



Thomas Woodrow Wilson (1856 – 1924) político e acadêmico americano que 
serviu como o 28º Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921. Nascido na Virgínia, estava na cadeira da presidência
quando os Estados Unidos entrou na Primeira Guerra Mundial e aprovou o Federal Reserve Act. I Imagem: Wikipedia
Nada mais do que a milenar prática da usura. Uma verdadeira quadrilha estava em ação naquela época, dedicada a alimentar o sucesso da prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro), que incluía J.P. Morgan (John Pierpont Morgan) [9] e que serviria de fundamento para a passagem tranquila da legislação que criou o Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos. Todos foram escolhidos a dedo pelos Rothschild e preparados para esse desfecho em 1913. Já famoso e muito rico, J.P. Morgan, que circulava com desenvoltura em todos os altos escalões do governo americano, começou a procurar um futuro presidente que apoiasse as ideias dos moneychangers de criar um banco central privado, com a finalidade primígena de lucro. Foi assim que conheceu Woodrow Wilson, então reitor da universidade de Princeton, no estado de Nova Jérsei.



John Pierpont Morgan (1837 – 1913) banqueiro, financista e 
colecionador de arte americano natural de Hartford, Connecticut. 
Era filho de Junius Spencer Morgan, que era sócio de George Peabody e 
fundador da casa J. S. Morgan & Co., em Londres. Dominou as 
finanças corporativas e consolidação industrial durante o seu tempo.
I Imagem: Wikipedia.
Federal Reserve System foi o desdobramento direto dessa aproximação de Morgan com Woodrow Wilson, mesmo diante das várias e infrutíferas tentativas de criar um banco central nos EUA ao longo do século XIX e que resultaram em pelo menos dois presidentes assassinados por oporem-se a essa ideia. O simples apoio de Wilson às ideias dos moneychangers constituiu um ato de alta traição. Um dos comentários públicos de Wilson sobre o assunto teria sido o seguinte:
Todos os nossos problemas econômicos seriam solucionados se apontássemos um comitê de seis ou sete figuras públicas e homens espirituosos como J.P. Morgan para cuidar dos assuntos de nosso país.
Essa assertiva confirmou as circunstâncias da verdadeira usurpação que os moneychangers estavam prestes a praticar para adquirir o controle fiscal e monetário dos Estados Unidos.
O deputado republicano Charles A. Lindbergh, do estado de Minnesota, declarou:
“Aqueles que não simpatizam com o poder financeiro dessa turma serão banidos dos negócios e a população será atemorizada com as mudanças nas leis bancárias e monetárias.”
Os inocentes cidadãos americanos foram mais uma vez tragados para a noção da criação de um banco central e a conseqüente escravização econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode Island, se tornou o líder da National Monetary Commission, composta de moneychangers fiéis a J.P. Morgan.
A finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao congresso americano mudanças no sistema bancário do país para eliminar quaisquer problemas que surgissem da oposição à intenção primordial de lucro financeiro. O senador Aldrich era o porta-voz das mais abastadas famílias da América, estabelecidas na costa leste. Sua filha casou-se com John D. Rockefeller Junior e deles nasceram cinco filhos: John, Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974), Lawrence, Winthrop e David, depois dono e chairman do Chase Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador Aldrich embarcou num tour de dois anos pela Europa, para consultas com os bancos centrais do velho continente (Inglaterra, França e Alemanha). Somente a viagem custou aos cofres públicos americanos cerca de US$ 300,000.00, uma soma fabulosa para aqueles tempos.
Logo após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais ricos e poderosos homens americanos em seu vagão ferroviário privativo e todos partiram secretamente para uma ilha na costa do estado da Geórgia, Jekyll Island. Junto com eles viajou um certo Paul Warburg, que recebia um salário de US$ 500,000.00 anuais pago pela empresa Kuhn, Loeb & Co. para conseguir a aprovação da lei de criação do banco central americano e era sócio de ninguém menos do que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que se associou à família Rothschild em Frankfurt. Na época, Schiff estava envolvido na derrubada do czar russo, empreitada que custou uns US$ 20 milhões e iniciou a revolução bolchevique que desaguaria na União Soviética.
Essas três famílias financeiras europeias, os Rothschilds, os Schiffs e os Warburgs estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo dos anos, assim como os Rockefellers, Morgans e Aldrichs nos EUA. O segredo desta reunião insular na Geórgia foi tão grande que os participantes foram instruídos a usar somente seus primeiros nomes para evitar que serviçais e criados descobrissem suas verdadeiras identidades.
Anos depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank Vanderlip, presidente do National City Bank of New York e representante e “protegé” da família Rockefeller, confirmou a realização do evento. Citado numa reportagem do jornal Saturday Evening Post de 09/2/1935 ele disse:
“Eu me portei secretamente e furtivamente como qualquer conspirador. Nós sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos impondo ao congresso americano uma nova legislação bancária, não teríamos a menor chance de sua aprovação.“



Da esquerda para a direita: Frank Vanderlip, Nelson Aldrich, 
Paul Warburg e J. P. Morgan. Alguns do participantes desse encontro 
secreto. 
A ideia principal da reunião em Jekyll Island era desdobrar a intenção principal de reintroduzir um banco central privado para controlar o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo americano, mas para os moneychangers da Europa e de Nova Iorque. A atração do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) era simplesmente irresistível para os gananciosos argentários. Essa conspiração dos banqueiros privados americanos para sequestrar a economia americana se tornava cada vez mais importante diante da competição dos pequenos bancos estatais do país. Como o próprio senador Aldrich diria anos depois: Antes da promulgação do Federal Reserve Act (em 1913) os banqueiros novaiorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de Nova Iorque. Agora controlamos as reservas do país inteiro. John Rockefeller disse a respeito: A competição é um pecado, temos que demovê-lo.
O crescimento da economia americana prosperou e as grandes corporações do país começaram a se expandir a partir de seus fabulosos lucros. Como os moneychangers não possuíam voz ativa sobre essa expansão, que se processava em nível corporativo longe de seus tentáculos pois a indústria estava se tornando independente deles, algo tinha que ser feito para mudar a situação. O nome do banco central americano consagrado naquela reunião secreta de Jekyll Island, na Geórgia, Federal Reserve Bank, foi escolhido para dar a impressão de que a instituição era pública, sem fins lucrativos e para administrar a economia americana em nome dos cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina de fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à concorrência da nova instituição, que tinha a exclusividade de imprimir as cédulas do dinheiro americano, criando dinheiro do nada, sem quaisquer lastro ou reservas e emprestando-o às pessoas sob juros.
Mas como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada? Comecemos com os bonds, ou letras do tesouro. São promessas de pagamento (ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de ‘Iowe you’, ‘eu devo a você’). As pessoas compram esses títulos para garantir uma taxa de juros segura no resgate futuro. Ao final do prazo do papel, o governo repaga o valor principal mais juros e o título é destruído. Atualmente existem cerca de US$ 5 trilhões desses papéis em poder do público. Agora, eis os quatro passos adotados pelo banco central americano para criar dinheiro do nada:
Federal Open Market Committee (Comitê Federal do Mercado Aberto) aprova a compra de letras do Tesouro Americano no mercado aberto. Esses títulos são comprados pelo banco central americano, o Federal Reserve Bank. O Fed paga pelos títulos com créditos eletrônicos emitidos em favor do banco vendedor. Esses créditos não têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fed simplesmente os cria e os bancos utilizam esses depósitos como reservas. Como segundo a prática do fractional reserve banking [10] ou FRB, os bancos podem emprestar dez vezes mais do que o valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles conseguem produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a pagar os seus empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada.
O sistema FRB permite aos bancos não ter lastro em caixa equivalente aos depósitos dos clientes, vale dizer, se todos os correntistas resolvessem sacar o seu dinheiro o banco não teria como pagá-los, como aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em 1929, do qual os moneychangers foram os únicos beneficiários e retomaram todas as propriedades e os bens do povo americano para revendê-los nos anos seguintes com grande lucro.
Desta forma, se o Fed adquirir, digamos, US$ 1 milhão em títulos, este valor se transformará automaticamente em US$ 10 milhões, do nada, sem qualquer lastro ou cobertura. O Fed simplesmente aciona sua gráfica e “imprime” os outros US$ 9 milhões e começa a emprestar o dinheiro a juros no mercado, através da rede bancária comercial. Assim, o banco central americano cria 10% do total desse “dinheiro novo” e os demais bancos criam os 90% restantes. Isto expande a quantidade de dinheiro em circulação e amplia o crédito e o consumo, levando as pessoas a comprarem mais e gastarem mais, inflando as estatísticas de crescimento nacional. Mas a verdadeira intenção desta operação é mais sinistra. Pretende o controle absoluto sobre a economia. Para reduzir a quantidade de moeda circulante e provocar uma recessão, o processo é simplesmente revertido. O Fed vende os títulos ao público e o dinheiro sai dos bancos dos adquirentes. Os empréstimos têm que ser reduzidos em dez vezes o valor da venda porque, como vimos, o Fed criou US$ 9 milhões do nada.
Mas a duvida persiste: como estas operações deliberadas de inflação e deflação beneficiaram os grandes banqueiros privados que se reuniram secretamente em Jekyll Island para planejar a monopolização do sistema monetário americano e dominar a emissão de moeda? Simples. Modificou radicalmente a reforma bancária realmente necessária para criar um sistema de financiamento público livre de dívidas, como os greenbacks [11] do presidente Abraham Lincoln, representados por papel-moeda impresso e emitido pelo governo americano durante a Guerra Civil americana (1861-1865), um conflito entre os estados do norte contra os do sul. Lincoln, tal como seus antecessores Jackson [12] e Madison [13], era radicalmente contra o estabelecimento de um banco central, pois já conhecia a estratégia dos moneychangers.
Ele favorecia a emissão da moeda nacional diretamente pelo Tesouro, um departamento cuja função era exatamente essa, a de atuar como administrador do fluxo do país. Quando o Tesouro emite moeda, cada dólar impresso vale exatamente isso: um dólar, pois nasce consagrado pela confiança da população e pela certeza de que o dinheiro está sendo emitido sem especulação, sem incidência de juros. O dinheiro emitido pelo Federal Reserve, por outro lado, é exatamente o oposto. Traz embutidos juros e tem a intenção firme de lucrar ao ser “emprestado” ao governo, pois é isso o que o banco central faz: empresta dinheiro ao governo americano a juros. Em outras palavras, a tão propalada missão de “guardião da moeda”, e “banco do povo”, conceitos consagrados lá atrás através da criação do Banco da Inglaterra, nada mais é do que lucrar a qualquer custo e ainda controlar a emissão de moeda de um país. A estrutura do banco central favorece a centralização da oferta de moeda nas mãos de algumas poucas pessoas, com pouquíssimo controle político exercido pelo governo estabelecido.
Desde a proclamação da independência americana que políticos sérios e comprometidos com o desenvolvimento e o bem-estar da população da América se insurgiram contra os moneychangers. Em carta dirigida ao secretário do Tesouro, Thomas Jefferson disse em 1802:
Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que exércitos armados. Se o povo americano autorizar bancos privados a controlar a emissão de sua moeda, primeiro através da inflação e depois pela deflação, os bancos e as grandes corporações que crescerão em volta deles gradualmente controlarão a vida econômica das pessoas, privando-as de todo o seu patrimônio até o dia em que seus filhos acordem sem-teto, no continente que seus pais e avós conquistaram.
Basta examinarmos o sistema de indicação política do presidente do Fed, [atualmente Jerome Hayden Powell, nomeado por Donald Trump, em um raro caso onde o presidente não é de origem judaica]. O chefe do Fed é indicado pelo presidente da república mas tem mandato de 14 anos, separado da autoridade eleita pelo povo, muitas vezes perpetuando-se no cargo. Notórios presidentes do banco como Paul Volcker e Alan Greenspan constituem os verdadeiros “xerifes” da economia americana, e, por conseguinte, exercem influência planetária.



Da esquerda para a direita: William J. McDonough (1993–2003), 
ex-vice-presidente e consultor especial do presidente da Merrill Lynch 
& Co. Inc., William C. Dudley (2009–2018), economista 
ex-presidente do Fed e vice-presidente do Comitê Federal de 
Mercado Aberto (2009-2018), Paul Volcker (1975–1979), economista 
ex-presidente do Fed ex-conselheiro do Presidente Obama, E. Gerald 
Corrigan (1985–1993), banqueiro sétimo presidente do Fed de Nova 
Iorque e vice-presidente do Comitê Federal de Mercado Aberto. e 
Timothy Geithner (2003–2008), 9º presidente do Fed de Nova Iorque 
e vice-presidente do Comitê Federal de Mercado Aberto 
A criação do Federal Reserve Bank em 1913, consolidou definitivamente o controle dos moneychangers sobre o sistema financeiro americano, impedindo o retorno de uma política monetária de financiamento público livre de dívidas como os greenbacks de Lincoln e permitindo aos banqueiros criar 90% do dinheiro dos Estados Unidos baseado apenas no conceito de fractional reserves (reservas fracionais, sem lastro que garantisse a totalidade dos recursos) e emprestá-lo a juros. Menos de duas décadas após sua criação, a grande contração de crédito realizada pelo Fed no início dos anos 30 do século XX causaria a Grande Depressão de 1929.



A fotografia Migrant Mother, de Dorothea
Lange, apontada pela revista Life como uma 
das 100 Fotografias que Mudaram o Mundo.
Uma das fotos estadunidenses mais famosas 
da década de 1930, mostra Florence Owens 
Thompson, mãe de sete crianças, 
de 32 anos de idade, em Nipono, Califórnia, 
março de 1936, em busca de um emprego ou 
de ajuda social para sustentar sua família. 
Seu marido havia perdido seu emprego em 1931, 
e morrera no mesmo ano. I Dorothea Lange, 
31 de julho de 1936.
A independência do Banco Central americano só aumentou desde então, através da promulgação de inúmeras novas leis. A estratégia para enganar o público e fazê-lo pensar que o Fed era controlado pelo governo foi a criação de uma junta governante (board of governors) apontada pelo presidente do país e aprovada pelo senado. Os banqueiros tinham apenas que garantir que seus correligionários fossem os escolhidos para a junta, o que não era difícil, já que os banqueiros tinham dinheiro e dinheiro compra influência política em qualquer lugar do mundo.
Logo após a reunião secreta de Jekyll Island, teve lugar uma verdadeira blitz de relações públicas. Os grandes banqueiros de Nova Iorque criaram um fundo educacional de US$ 5 milhões para financiar professores em universidades americanas importantes, em troca de apoio ao novo banco central. O primeiro a ser cooptado foi justamente Woodrow Wilson, de Princeton, que viria a ser tornar presidente dos EUA. Uma das primeiras ações legislativas dos moneychangers com o novo Fed foi uma lei conhecida como Aldrich Bill (“lei Aldrich”) que logo foi apelidada pelo público como “Banker’s Bill”, pois beneficiava apenas as grandes instituições financeiras. O congressista Lindbergh, pai do famoso aviador Charles Lindbergh que pela primeira vez cruzou o Atlântico sem escalas em 1927 voando num monomotor, disse:
O plano de Aldrich é o plano de Wall Street. Significa novo pânico financeiro, se necessário, para intimidar a população. O político Aldrich, pago pelo governo americano para representar o povo no congresso, em vez disso, está propondo um plano para o grande capital.
A lei não foi aprovada. Os moneychangers então, através dos banqueiros novaiorquinos, financiaram Woodrow Wilson como o candidato democrata à presidência dos EUA. Coube ao filantropo e financista Bernard Baruch a tarefa de “doutrinar” Wilson nesse sentido, em 1912. Tudo estava pronto para o ataque final dos moneychangers europeus ao sistema financeiro do Novo Mundo. Essa luta já vinha desde os tempos da presidência de Andrew Jackson, ferrenho opositor da ideia de um banco central privado. Mas a capacidade de manobra do dinheiro logo se revelaria determinante, quando William Jennings Bryan, assessor de Jackson e vigoroso obstáculo entre os moneychangers e seu objetivo, sem saber da doutrinação empreendida por Baruch, apoiou a candidatura democrata de Wilson. Logo seriam traídos. Durante a campanha presidencial, os democratas tiveram o cuidado de “fingir” que faziam oposição a lei Aldrich. Vinte anos depois, o congressista Louis McFadden, democrata da Pensilvaniana, diria:
“A lei Aldrich foi abandonada no nascedouro quando Woodrow Wilson foi nomeado candidato à presidência americana. Os líderes democratas prometeram à população que se fossem guindados ao poder não estabeleceriam um banco central para controlar as finanças da nação. Treze meses depois esta promessa foi quebrada e a nova administração do presidente eleito Wilson, sob a égide das sinistras figuras de Wall Street, estabeleceu a monárquica instituição do ‘banco do rei’, nos mesmos moldes do Banco da Inglaterra, para controlar integralmente o sistema monetário dos Estados Unidos da América.”
Após a eleição de Wilson, os magnatas J.P. Morgan, Warburg e Baruch apresentaram um novo projeto de lei, que Warburg denominou de Federal Reserve System. O partido democrata ovacionou o projeto, apontando-o como radicalmente diferente da lei Aldrich. Na realidade, a lei era praticamente idêntica em quase todos os seus aspectos. E foi assim que, no dia 22 de dezembro de 1913, às 11 horas da manhã, com um quorum ínfimo de apenas três senadores e apoiada pelo próprio presidente Woodrow Wilson, o Federal Reserve Act foi aprovado sem dissidências. Naquele mesmo dia, o congressista Lindbergh alertara:
Essa lei estabelece um mastodôntico feudo monetário (money trust) na Terra. Quando o presidente assiná-la, um governo invisível representado pelo poder monetário será legalizado em nosso país. As pessoas podem não perceber imediatamente, mas a verdade virá à tona no futuro. O pior crime legislativo da História está sendo perpetrado por essa lei dos banqueiros.



O jornal daquela manhã dizia “Assinatura do presidente decreta lei 
monetária”
Esse verdadeiro ato de ganância e traição ao povo americano foi o resultado de uma longa batalha entre os moneychangers da Europa e os políticos americanos honestos. O sistema de fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) seria para sempre o desejo dos mercadores, agiotas e usurários e efetivamente nunca mudou desde o início do Renascimento quando começou a ser praticado. Outro ingrediente fundamental dessa equação era a taxação do povo e que foi consagrada na nova lei. A constituição americana, tal como foi redigida, não apenas precluía o governo de editar quaisquer leis (essa prerrogativa cabia somente ao congresso) como também vetava a imposição de quaisquer taxas sobre a população. Apenas os estados podiam criar taxas e emolumentos, como fora o desejo dos founding fathers [nt: ‘pais fundadores’]. A curiosa coincidência é que apenas semanas antes da promulgação do Federal Reserve Act, o congresso havia aprovado uma lei criando o imposto de renda. Até hoje historiadores e estudiosos têm dúvidas se esta lei foi adequadamente ratificada antes de entrar em vigor.
O modelo de banco central criado pelos moneychangers nos Estados Unidos, com fundamento no pioneiro Bank of England, ganharia o mundo no século XX e hoje todos os países do planeta possuem um banco central igual ou similar, baseado num sistema de impostos como garantia do dinheiro que emprestam, a juros, aos governos de seus próprios países, literalmente mantendo esses governos e a população reféns de suas gananciosas políticas monetárias, expandindo e contraindo o crédito como melhor lhes apraz. O líder inconteste dessa atividade é o Fed americano, que “dita as regras” para seus congêneres em redor do mundo, mas o mecanismo é exatamente esse.
Como o Fed é um banco privado, sua intenção primordial é criar grandes dívidas junto ao governo e aplicar juros sobre elas e, como garantia de pagamento, precisa de um sistema de impostos à prova de erros. Desde os primórdios das atividades da família Rothschild na Europa que os moneychangers sabiam que a única garantia real de recuperar os seus empréstimos a reis, monarcas e governos era o direito do devedor de taxar a população.
Em 1895 a Suprema Corte americana considerou inconstitucional uma forma similar de taxação do público. Mais uma vez o senador Aldrich veio em socorro dos moneychangers e empreendeu vigoroso lobby no congresso para provar que a nova taxação era necessária. E sucedeu. Seus colegas congressistas acederam, sem se dar conta de que haviam votado o “elo perdido” do tabuleiro de xadrez dos moneychangers em sua jornada para dominar os Estados Unidos da América no século seguinte, bem como o resto do mundo com seu conceito de “bancos centrais privados”.
Em outubro de 1913 o senador Aldrich apresentou novo projeto de lei fiscal no congresso, dando ao governo federal o direito de cobrar impostos, o que era apenas permitido aos estados da união. Para os moneychangers era essencial que o governo federal pudesse taxar a população, sob pena de não conseguirem dar seguimento à estratégia de criação de dívidas crescentes com aplicação de juros. Essa estratégia foi repetida em todos os países do mundo durante o século XX até que todos se tornassem devedores de seus bancos centrais e garantissem os empréstimos através da cobrança de impostos ao público.
Revendo a história do Vigésimo Século e a dos Estados Unidos em particular, podemos observar claramente como a sombra gananciosa e sinistra dos poderosos moneychangers manipula a agenda planetária até hoje. A prática de financiar os dois lados de um conflito, por exemplo, tornou-se uma de suas atividades regulares, opondo o capitalismo ao comunismo e este ao socialismo, religiões contra religiões e raças contra raças. Durante todo o século passado, os moneychangers, que não têm país, bandeira, hino ou deus, tiveram o controle em suas mãos.
Eles financiavam um dos lados até que estivesse suficientemente forte e pronto para uma guerra, depois financiavam o lado oposto e deixavam ambos se destruírem até ficarem sem recursos. A solução para ambos os oponentes saírem do fundo do poço em que se haviam atirado era criar mais e mais impostos para satisfazer a ganância e a usura dos argentários. [14]
Não é difícil pintar o quadro real desta fraude. O risco que os moneychangers corriam era mínimo, pois os empréstimos que faziam eram apenas constituídos de cédulas de papel criadas do nada, através do sistema do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro). A prática se tornou até mais fácil com o advento dos computadores, que simplesmente adicionaram mais zeros às operações. Os cidadãos dos países devedores eram a garantia dos empréstimos enquanto continuavam a pagar seus impostos e estavam submetidos às diretrizes de seus governos estabelecidos. Foi assim que os moneychangers europeus ganharam controle sobre as inocentes massas da civilização do planeta e continuam a detê-lo na atualidade.
Para termos uma ideia da ativa participação dos moneychangers na Primeira Grande Guerra (1914-1918) é preciso entender que o conflito era essencialmente entre a Rússia e a Alemanha. A França e a Inglaterra foram partícipes involuntários. Entretanto, ambos os países tinham membros da família Rothschild no controle de seus bancos centrais, mantendo-os reféns econômicos juntamente com suas colônias ultramarinas. Os moneychangers insuflaram a guerra sob o pretexto da defesa nacional, financiando todos os lados envolvidos até a exaustão física e material. Depois de quatro anos de derramamento de sangue, os argentários reuniram-se com todos os envolvidos e desenvolveram um sistema de taxação para pagar as dívidas de guerra, que acabaria por desencadear o surgimento do nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, que funcionou da mesma forma.
A grande restrição creditícia imposta pelo Fed no início dos anos 30 causou a quebra da bolsa novaiorquina de 1929, com impacto em todo o mundo. O presidente Roosevelt acabou por falir a economia americana ao ceder a todos os mandamentos dos moneychangers, inclusive confiscando todo o ouro em poder do público e aplicando severas sanções a quem não o entregasse. Foi assim que surgiu Fort Knox, um dos grandes embustes americanos, famoso na literatura e no cinema por guardar uma imensa fortuna em barras de ouro, mas, que, na realidade, nunca foi auditado desde sua criação há mais de seis décadas e suspeita-se que tenha pouco ou nenhum ouro guardado atualmente, que teria sido enviado aos bancos europeus como garantia de empréstimos feitos pelos argentários ao governo dos EUA.



A Grande Depressão causou pobreza geral nos Estados Unidos 
e em diversos países do mundo. Aqui, família desempregada, 
vivendo em condições miseráveis, em Elm Grove, Oklahoma, 
Estados Unidos. I Dorothea Lange, 31 de julho de 1936.
Dez anos depois do crash, em 1939, todos os players de um lado e de outro do Atlântico estavam tão depauperados que uma nova guerra tornou-se iminente. Os moneychangers, principalmente através do Fed americano, financiaram todos os lados e aguardaram a eclosão do conflito. Até os nazistas receberam dinheiro deles. O projeto Manhattan, que deu aos Estados Unidos a bomba atômica, foi o coup de gras dos especuladores, viabilizando a emergência dos americanos como primeira potência mundial mas também criou as condições essenciais para a Guerra Fria entre os americanos e a União Soviética, mais um projeto de alta lucratividade para os moneychangers nas décadas seguintes com a corrida armamentista bipolar.
A Guerra da Coréia (1950-1953) e do Vietnam (1959-1975) são exemplos das práticas do fractional reserve lending praticada pelos bancos centrais para prover os governos de recursos para custear os conflitos, então já sob controle global dos moneychangers. O assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas, em 1963, é uma repetição das circunstâncias envolvendo a era de Jesus há 2.000 anos. No dia 30/6/1963, Kennedy promulgou a Ordem Executiva número 11.110, retirando do Fed o poder de emprestar dinheiro a juros ao governo federal norte-americano.



Lee Harvey Oswald (1939 – 1963). Preso horas depois do assassinato 
de John Fitzgerald Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos, 
de acordo com três investigações do governo dos Estados Unidos, 
foi considerado seu assassino sendo preso pelo crime. Fuzileiro 
naval, consta que teria desertado para a União Soviética e mais 
tarde retornou a seu país, sendo preso sob suspeita de ter matado 
o oficial de polícia o policial texano JD Tippit, uma hora depois de 
Kennedy. Ele negou qualquer responsabilidade pelos crimes mas 
em cerca de 12 horas, Oswald foi acusado de matar Kennedy e JD 
Tippit. Dois dias depois, em 24 de novembro de 1963, 
enquanto era transferido sob custódia policial da cadeia municipal 
para a cadeia estadual, Oswald foi baleado e morto por Jack Ruby, 
um dono de bar local, que assistia a sua chegada. Sua morte foi 
registrada ao vivo na televisão.
Em 1964, a Comissão Warren conclui que Lee Harvey Oswald 
agiu sozinho no assassinato do presidente Kennedy. Apontado 
como comunista militante com contatos nos serviços secretos da 
URSS e Cuba, de onde acabara de voltar, conclusão feita pelo FBI 
e Departamento de Polícia de Dallas.
Em 1975, uma segunda comissão, a Rockefeller, disse não ter 
encontrado “provas aceitáveis de nenhum envolvimento da CIA” 
no assassinato do democrata. E em 1979, um relatório do Comitê 
sobre Assassinatos da Câmara dos Deputados americana reiterou 
as conclusões da comissão Warren, mas afirmou que havia
“uma alta probabilidade de que dois atiradores tenham alvejado o
presidente Kennedy”.
Em 1992, uma lei aprovada pelo Congresso transferiu todos os 
registros do caso – cerca de 5 milhões de páginas – para o Arquivo 
Nacional dos EUA. Cerca de 88% desses documentos são abertos, 
mas 11% tiveram “informações sensíveis” removidas e 1% são 
completamente confidenciais. De acordo com a lei, todos os 
documentos deveriam ser divulgados 25 anos depois de seu 
arquivamento, a não ser que o presidente americano em exercício o 
proíba. I Imagem: Reprodução.
Com uma canetada, o presidente Kennedy criou as condições para encerrar as atividades do Banco Central americano. Essa ordem restaurou ao Depto. do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem passar pelo Fed e, portanto, sem cobrança de juros. O dólar deixou de ser nomeado Federal Reserve Note e passou a ser emitido como United States Note e não seria mais emprestado ao governo, seria impresso por ele, sem juros. Essa lei foi sua sentença de morte. Cinco meses depois, em 22/11/63, Kennedy foi assassinado em Dallas por Lee Oswald, que por sua vez foi morto a tiros por Jack Ruby no dia em que daria seu primeiro depoimento público sobre o caso. Jesus também confrontou os moneychangers e o tribunal Sanhedrin do templo judeu revelando sua ganância monetária e acabou morto. Diante da possibilidade de perder o controle das massas e o direito de cobrar taxas e impostos, os moneychangers agem rápida e violentamente.



“E deves destruir todos os povos que o Senhor teu Deus te der, 
e teu olho não terá piedade deles.” Deuteronômio 7: 16. Da 
esquerda para a direita: Paul Adolph Volcker (1927 -) economista 
estadunidense de origem judia ex-presidente do FED durante os 
governos Jimmy Carter e Ronald Reagan, Alan Greenspan (1926 -),
economista estadunidense de origem húngara-judia aposentado 
ex-presidente do FED de 1987 – 2006 – desde Reagan, logo depois 
de Volcker -, e hoje funcionário honorário do departamento do 
tesouro britânico e Ben Bernanke (1953 -) economista 
estadunidense, de origem judaica, ex-presidente do FED, 
que assumiu logo após Greenspan.
Alguém ainda tem dúvida sobre a origem da atual crise econômica que assola o planeta, iniciada com a retomada dos imóveis da categoria sub-prime e depois com o desmantelamento da “bolha” de investimentos de Wall Street, cujos efeitos irão impactar severamente todos os países do mundo, lamentavelmente os mais pobres com mais crueldade? Fica fácil compreender o papel dos bancos centrais mundiais, liderados pelo Fed em todas essas crises. Quem é mesmo que está emprestando cerca de US$ 850 bilhões ao mercado nos EUA, injetando dinheiro nas empresas e nos bancos? Ele mesmo, o Fed. Desta forma, expandindo e contraindo o dinheiro em circulação no mercado, os bancos maiores retomam ativos e o patrimônio das pessoas por uma bagatela e os revendem a preços usurários. Milhões de pessoas e negócios vão à falência, perdem suas casas e até a roupa do corpo, enquanto os moneychangers continuam sua opulenta trajetória de acumulação de dinheiro e poder.



Benjamin Shalom Bernanke (1953 -) economista estadunidense de 
origem judaica, ex presidente da Reserva Federal. Bernanke assumiu esse posto em fevereiro de 2006 em substituição de Alan Greenspan. Em 2011 era considerado a oitava pessoa 
mais poderosa do mundo pela Forbes. I Imagem: Federal Reserve 
Chairman Ben Bernanke (2010 file photo.)
Desconhecidas pela grande maioria das pessoas no planeta, essas informações estão a clamar uma decisão séria e definitiva da população diante desse cruel sistema de ganância e poder exercido por um pequeno grupo há mais de 300 anos, em contrapartida aos ensinamentos de amor ao próximo, irmandade e temor a Deus professados pela religião. Será que somos suficientemente civilizados para tomar esta decisão de forma adequada, quer individual ou coletivamente, para as futuras gerações? Ou também nós, diante do dinheiro e de todas as oportunidades e do poder que ele oferece, seremos tomados pela ganância e pela usura?
Uma coisa é certa. A civilização contemporânea, tal como está estabelecida, não subsistirá por muito mais tempo. Os problemas gerados pela cultura do dinheiro, do lucro, da ganância e do individualismo já estão destruindo a natureza do planeta de forma irreversível para os nossos descendentes. Aí reside o cerne da delicada decisão que nossa civilização terá que adotar, mais cedo ou mais tarde. Se não enfrentarmos vigorosamente o embate milenar entre fortes X fracos e ricos X pobres, buscando ascender a uma consciência coletiva mais humana e amorosa e suprimindo os valores argentários, estaremos certamente acelerando nosso caminho para o fim. É preciso que alcancemos sabedoria através de um renascimento espiritual, se quisermos deitar o pavimento para a sobrevivência das gerações futuras.
“O mundo já está preparado para se submeter a um governo mundial. A soberania supranacional de uma elite de intelectuais e de banqueiros mundiais, seguramente é preferível à autodeterminação nacional.” – David Rockfeller, 1991.
Fonte: Alfredo Braga
Texto de original de Pradva.ru
  • Grifos por Alfredo Braga. 

Notas:

[1] Cabe aqui uma pequena retificação, pois há documentos e registros dessa usura e ganância que remontam até trezentos anos antes da data referida pelo autor.
[2] Pai de Mayer Amschel [Bauer] Rothschild, autor da afirmação que abre o texto acima.
[3] Cabe aqui uma pequena retificação, pois há documentos e registros dessa usura e ganância que remontam até trezentos anos antes da data referida pelo autor.
[4] Pela primeira vez em sua história, a empresa Lehman Brothers viu-se enredada em problemas especulativos e pediu concordata no início de setembro de 2008 para evitar a falência.
[5] A respeito, veja a história do conflito de Waterloo no Google, utilizando as palavras chave “Waterloo” + “Nathan Rothschild”. É importante realizar a pesquisa com as aspas e o sinal de mais para atingir o resultado esperado.
[6] Apesar de algumas pessoas jurarem, até pela alma da própria mãe, que não sabem de nenhum conluio, é Hannah Arendt (citada pelo judeu Attali) quem diz:
“Não existe melhor prova desse conceito fantástico de um governo mundial judaico do que essa família, os Rothschilds, estabelecidos em cinco países de regimes diferentes, poderosos em cada um, em estreitíssimas relações de negócios com pelo menos três desses governos, e sem que guerras e conflitos entre essas nações jamais tenham, nem ao menos por algum momento, abalado aquela firme solidariedade entre banqueiros.”
E o que dizer então da prepotência e desfaçatez do banqueiro David Rockfeller?
“O mundo já está suficientemente preparado para se submeter a um governo mundial. A soberania supranacional de uma elite de intelectuais e de banqueiros mundiais, seguramente é preferível à autodeterminação nacional.”
[7] Veja no Google, sempre entre aspas para “focar” a pesquisa.
[8] A Lehman Brothers pediu concordata em setembro de 2008, através da Seção Onze do U.S. Bankruptcy Code (Chapter Eleven)
[9] Banqueiro, financista e colecionador de arte americano que dominou o financiamento corporativo e a consolidação industrial no século XIX, ele articulou a fusão das empresas Edison General Electric e Thompson-Houston Electric Company que se transformou na General Electric, a conhecida GE. Também participou ativamente da criação da United States Steel Corporation, fruto da união da Federal Steel Company com a Carnegie Steel Company, que se tornou uma das grandes siderúrgicas americanas. Doou grande parte de sua fabulosa coleção de arte ao Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque.
[10] “Fractional Reserve Banking” [Sistema Bancário de Reserva Fracional], em que apenas uma pequena fração (às vezes até nenhuma, zero) dos depósitos bancários tem lastro em moeda corrente disponível para saque dos depositantes.
[11] “Greenback” [verso verde]. Os dólares impressos por determinação do presidente Abraham Lincoln tinham o verso em cor verde, para diferenciá-los das demais cédulas da moeda americana.
[12] Do presidente Andrew Jackson, ao expulsar uma delegação de banqueiros internacionais do Salão Oval da Casa Branca:
Vocês são um ninho de vespas e ladrões cuja única intenção é acampar em torno da administração federal americana com sua aristocracia monetária perigosa para as liberdades do país“.
[13] Do presidente James Madison (quarto presidente americano):
A história registra que os moneychangers se utilizaram de toda sorte de abusos, intrigas e de todos os meios violentos possíveis para manter o controle sobre governos através da emissão de moeda“.
[14] A propósito, leia sobre “A República de Weimar“, período de inflação galopante na Alemanha entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, em que o poder de compra do marco alemão foi completamente pulverizado pela altas taxas cobradas dos países aliados vencedores do conflito.

Dividir Para Conquistar

Para empreender com excelência uma análise de conjuntura relativa à política nacional e à geopolítica, há que se levar em conta, sobretudo, o método de controle globalista, que, em síntese, consiste no fomento das contraposições em âmbito nacional e na dissolução das divergências em âmbito internacional. Dentro de um Estado nacional, aqueles que rogam-se a si a alcunha de dirigentes informais do mundo, fragmentam o povo entre esquerdas e direitas, partidos, pautas identitárias e lutas de classes, ao passo que, no espectro geopolítico, visa-se minimizar as diferenças culturais e as fronteiras nacionais, unificar as unidades monetárias e estabelecer um sistema de livre imigração previamente chancelado pelo livre comércio global. 
As políticas todas do globalismo, as quais, terminam por acelerar de forma inorgânica e anti-natural o processo da globalização, terminam sempre por coincidir com os interesses do grande capital internacional: mediante o livre mercado, usurpa-se o comércio local e reduz-se os países menos desenvolvidos a meros servos das grandes potências; subjuga-se nações inteiras atendo-as à escravização pelo juros e pela dívida; e anula-se a autodeterminação dos Estados nacionais, aliciando-os a organizações supranacionais – como a ONU e a União Europeia – em que seu poderio é reduzido as interferências dos países vizinhos, bem como de tribunais internacionais, cujo respaldo reside nos desmandos de uma elite global privilegiada em dissonância absoluta com a liberdade e os valores dos povos.  
Mesmo o sistema eleitoral, tão louvado pelas constituintes e democracias modernas, não é senão um instrumento globalista, que estabelece uma dissonância estrutural entre Estado e governo, a qual coíbe planejamentos de longo prazo e fomenta divisões internas, operando no sentido de assegurar a vigência de um estamento descompromissado com os valores nacionais e os anseios do povo. O pluripartidarismo, enquanto matriz do processo democrático é, indubitavelmente, o elemento de maior desagregação nacional.  
Chancelado por um sistema de pesos e contrapesos, o pluripartidarismo termina por jogar irmãos contra irmãos em um processo dicotômico mediante o qual o agente votante torna-se dependente de uma máquina estamental que vale-se de uma falsa contraposição retroalimentar. O exercício democrático do voto, que sumariza, em última instância, o caráter binário de um jogo de cartas marcadas e falsas oposições, terminará sempre por polarizar o social e desagregar o povo, desacreditar a bandeira nacional em detrimento de nomenclaturas, alianças, coligações, campanhas e burocracias. 
Na disputa de cargos por partidos polarizados, nega-se o caráter complementar de políticas que valorizam a livre iniciativa e às que primam pela seguridade social, troca-se a conciliação pela dialética, a unificação pela desagregação e a complementariedade pela contraposição. Enfim, consolida-se, mediante o mandato, um processo teleológico cíclico, dicotômico e monocular no qual explicita-se tanto mais os almejos individualistas de organizações, que a representação virtuosa do povo que as elege, compelido por um processo marcado pela primazia da quantidade em detrimento da qualidade.
Decorre do caráter pluripartidário do sistema eleitoral o que se manifesta de mais podre no discurso anti-nacional, que é o anseio por uma má diligência da parte do governo, de forma a fortalecer a oposição. Quem de fato patrocina os valores do povo, se, atido a uma mentalidade pragmática, atua no sentido de assegurar a estabilidade e o bom andamento dos procederes institucionais, à medida em que vem ao bojo da nação, independente de seus ocupantes eletivos temporários. Para além das contingências de tempo e espaço, bem como dos pragmatismos aos quais temos de nos submeter sob ameaça de cair em imobilidade política, devemos estar sempre ao lado do Brasil. No trato para com os governantes, podemos concordar no que concordamos e discordar no que discordamos, a “oposição pela oposição”, configura tão somente um partidarismo individualista que desconsidera o indispensável papel da política na resolução das problemáticas sociais e colabora com a desintegração da unidade nacional. 
~
O mesmo fomento da desunião, faz-se valer na promoção de movimentos pseudo-sociais que crescem no seio das políticas progressistas: os movimentos feministas, gayzistas, africanistas e afins, desprendidos de qualquer interesse social, põe-se a militar em função de assegurar novos – e cada vez mais – privilégios tomados por “direitos” à elites tomadas por “minorias”. Terminam, os movimentos progressistas, por nutrir no âmago de seus partidários bovinos o chamado “ódio de classe”, mediante o qual justifica-se toda e qualquer revolta violenta contra a maioria pacífica e silenciosa, expressa como propagadora de uma “opressão” por vezes inexistente. É esta exaltação do tribalismo, da horda e do facciosismo, que desencadeia um processo de efervescência social no qual o indivíduo componente das chamadas “minorias”, sente-se apartado da coletividade e se atém às políticas promovidas pelas mesmas elites responsáveis pela desagregação pluripartidária – o sistema se alimenta de suas próprias contradições.
É mister atentar-se ao caráter sectarista desses movimentos que, financiados por organizações internacionais (Open Society, Planned Parenthood…), aliciam-se a partidos políticos e promovem um sentimento constante de conflito generalizado entre homens e mulheres, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, etc, valendo-se do desejo de indivíduos desamparados de sobriedade mental por uma revanche, pela equiparação de desigualdades existentes somente em mentes paranoicas sedentas por justificativas que reconfortem seu fracasso moral e pessoal. Trata-se da transposição da luta de classes para o social, em uma divisão que em nada contribui para a unidade nacional nem tampouco para a superação das dificuldades que afingem a todos de forma indistinta.
Urge que se empreenda uma análise aprofundada das rupturas sociais que impossibilitam a unificação nacional do povo brasileiro, bem como suas causas geopolíticas e possíveis soluções que levem em conta a necessidade de desenvolver um sistema de governança que assegure a autonomia do Brasil frente ao globalismo. Contudo, para antes de projetos de longo prazo, é de absoluta urgência a atuação orgânica e desarticulada da promoção dos valores nacionais e da agregação política, é na unidade da consciência individual, que cada nacionalista há de aprimorar-se para, por conseguinte, atuar no sentido de efetivar na concretude das estruturas de poder, as ideias anteriormente estruturadas em seu espírito.
Fontes:
[1] Livro “Invasão Vertical dos Bárbaros”, de Mário Ferreira dos Santos
[2] Livro “A Corrupção da Inteligência”, de Flávio Gordon
[3] Livro “A Elite do Atraso”, de Jessé Sousa
[4] Artigo Nacionalismo Vs. Globalismo:Qual Rota deve Fazer o Mundo?
[5] Artigo O Esquerdismo Pequeno-Burguês