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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Prisão de Sylvia Stolz: Mais um por Crime de Opinião na Alemanha

A advogada defensora dos direitos humanos Sylvia Stolz foi presa ontem em sua residência, na Alemanha. Como os atuais políticos alemães – aqueles mesmos que liberaram as fronteiras em 2015 – gostam de declarar, na “mais democrática Alemanha de todos tempos”, mais uma cidadã é presa por delito de opinião! Depois de Ursula Haverbeck, idosa de 90 anos, a advogada é a mais nova vítima da repressão dos “bons mocinhos”.

Vergonhoso o completo silêncio daqueles que defendem a “liberdade de expressão”

A polícia foi à casa de Sylvia Stolz na manhã do dia 23/05/2019 (quinta-feira) e a conduziu para a prisão. A detenção é o ato final do processo movido pelo Estado alemão contra a ativista, por causa de suas opiniões expressas na 8ª Conferência Internacional Anti-Censura realizada na Suíça, em 2012.
Durante a conferência, Sylvia Stolz relatou detalhes do processo movido pela procuradoria alemã contra Ernst Zündel, o “terrível negador do holocausto”. Como a verdade expressada livremente é intolerável para o inimigo e destrói as construções artificiais erigidas por ele no pós-45, ela foi sentenciada a 18 meses de prisão fechada.
Sylvia Stolz é uma incansável defensora da liberdade de expressão e o Estado sabe que somente sua reclusão pode silenciá-la. Quem quiser saber um pouco mais sobre o tema, indicamos a página Ende der Lüge (Fim da Mentira). O recurso perpetrado pela advogada contestando a decisão inicial pode ser acessado aqui.
No Vídeo acima, intitulado “A censura da expressão, das provas, da defesa”  (Sylvia Stolz na Anti-Zensur-Koalition – ‘AZK-Coligação anti-censura’), ela diz:
“Vocês ‘juristas do holocausto’ realmente creem que ainda suportaremos por muito tempo este jugo? Que observaremos inertes, como a memória de nossos antepassados é ultrajada? Como os grandes feitos de nosso povo são deturpados? Como nossa honra é pisoteada? Como o idioma alemão e a cultura alemã é deteriorada? Como a Alemanha é subtraída cada vez mais do povo alemão e ocupada por culturas estranhas e estrangeiras? Como nossa juventude é destruída e reduzida ao nada com restrições educativas, com a anti-cultura, com drogas, com a falta de orientação e a ausência de esperanças no futuro? Como cada vez mais grandes parcelas de nosso povo sofrendo o desestímulo da inatividade? Como a nossa indústria está sendo assumida por estranhos? Como o endividamento do Estado rouba os frutos de nosso trabalho? Como é provocada a redução (quantitativa) do povo alemão? Como o povo alemão é ludibriado e saqueado de forma extremamente traiçoeira? Como tudo – até aos valores éticos e culturais mais elevados – é recuado atrás dos interesses estratégicos e financeiros do judaísmo? Como continuamos a sofrer a ‘libertação’ da soberania, da liberdade, da justiça, da identidade, da pátria, da saúde, da propriedade, do patrimônio, da honra e da vontade de viver?

Quem é Silvia: Ativismo e luta

Sylvia Stolz nasceu em Munique, Alemanha, em 06 de agosto de 1963. Como advogada, defendeu revisionistas expoentes do atual nacionalismo alemão como Horst Mahler, Germar Rudolf, e Ernst Zündel, processados na República Federal da Alemanha sob acusações envolvendo os “delitos de opinião” cometidos em defesa do Revisionismo histórico e da identidade alemã.
Em março de 2007 a procuradoria de Mannheim levantou queixa contra Sylvia Stolz. Foi acusada de, na defesa de Ernst Zündel ter definido o holocausto como a: “maior mentira da história mundial”.
Conforme Horst Mahler, tal comportamento do Estado demonstra a sua intenção manifesta e preconcebida de impossibilitar qualquer defesa do réu.
O defensor de Sylvia Stolz, Ludwig Bock, consequentemente abriu a defesa com o alerta à alegada liberdade de opinião na República Federal da Alemanha. Em 14 de janeiro de 2008 o tribunal de Mannheim condenou Sylvia Stolz, embora ré primária, a três anos e meio de detenção. Outrossim foi proibida de exercer a profissão durante 5 anos, alegadamente por ter utilizada sua profissão para a disseminação de teses revisionistas. Em fevereiro de 2009 o tribunal federal suspendeu e modificou a sentença parcialmente, considerando-a culpada então por: “Incitação do povo ao ódio” em dois casos; “ofensas e tentativa de frustrar o julgamento” concomitantemente com “incitação do povo ao ódio” em dois casos e “coação, difamação do Estado e seus símbolos e ofensas” em dois casos.
A ativista então permaneceu detida de maio de 2009 a abril de 2011.
Publicado originalmente em 24/5/2019.

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