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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Nossa Constituição esquizofrênica foi escrita por e para psicopatas

Eu nunca tive dúvidas; espero que vocês, se as tiveram, tenham deixado de tê-las também.
Esse trágico e sinistro momento da nossa história institucional, marcado pela soltura de bandidos perigosos condenados em segundo grau, é a comprovação inquestionável de que a Constituição Federal de 1988, ridiculamente chamada de Constituição Cidadã, foi escrita por e para psicopatas.
Para que ela se mantivesse intacta, número suficiente de psicopatas foi indicado para guardá-la. Sabemos que psicopatas são inteligentes, articulados, bem falantes, carismáticos, envolventes, pervertidos morais a ponto de praticarem o mal sem remorsos ou ressentimentos.
Nossa Constituição, escrita por e para psicopatas, é esquizofrênica. Concede, em tese, direitos fundamentais aos brasileiros para, na prática, logo em seguida, suspendê-los, autorizando o estado a fazer todo tipo de violência, useiro e vezeiro.

A Carta Magna serve para conter os arroubos autoritários do estado, é ali que os brasileiros deveriam dizer o que o governo poderia fazer para servi-los e protegê-los.
A Carta Magna é a instituição que define e limita como uma parte da sociedade usará o poder coercitivo que lhe foi outorgado para que a violência possa ser extraída por eles do contexto social.
É propósito máximo do governo, é sua razão de ser, é o que justifica sua natureza coercitiva, combater no âmbito doméstico a violência através das cortes de justiça e da polícia que servem exclusivamente para reagir sob demanda contra aqueles que iniciaram o uso de fraude ou força contra alguém.

Tal ideal no Brasil foi, indiscutivelmente, pervertido. A Constituição e as leis estabelecidas servem aos psicopatas, aos bandidos, aos criminosos, aos parasitas.
República Cleptocrática do Brasil é o nome adequado para esta nação que vê virtude no estado democrático de direito que não passa de um arranjo político feito por psicopatas para psicopatas cujos maiores representantes acabaram de ser soltos por seus pares.
Não bastará nos livrarmos do jugo dos psicopatas que aí estão. É preciso para construirmos uma sociedade moderna, civilizada, baseada na privacidade de seus cidadãos, livrar-nos da criatura esquizofrênica que nos levaram os psicopatas de então.

Uma verdadeira Constituição deve, para ser justa, ser liberal. O que significa que o homem comum, o indivíduo honesto, possa viver livre dos psicopatas e parasitas, para poder criar e produzir os valores de que ele necessita para existir.
Por enquanto, na República Cleptocrática do Brasil, quem conseguir viver na sua própria prisão, lembre-se de que os psicopatas são sustentados por nós.
Roberto Rachewsky

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