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quinta-feira, 26 de março de 2020

Peron era simpatizante do nazifascismo, absolutamente nada a ver com esquerda




O PERONISMO é um fenômeno político próprio, exclusivo e específico, muito anterior e muito mais sólido do que o bolivarianismo, com o qual não tem nenhum parentesco.

Peron era simpatizante do nazifascismo, absolutamente nada a ver com esquerda

O líder carismático Juan Domingo Peron, fundador do movimento político Justicialista e Presidente da Argentina em dois períodos, tem no DNA de sua liderança, nascida em 1943, uma admiração dos regimes de extrema-direita da Europa, antes, durante e depois da Segunda Guerra.

A Argentina durante a Guerra foi NEUTRA e só se declarou pró-aliados em março de 1945, para poder ingressar na ONU.
Durante toda a Guerra, foi simpatizante do Terceiro Reich e da Itália fascista, depois da Guerra foi o refúgio preferido de nazistas de alto coturno, como Adolf Eichmann, comandante geral do Holocausto. Havia uma colônia inteira de nazistas fugidos da derrota do Reich acolhidos na Argentina sob a proteção de Peron, situação amplamente documentada. A Argentina de Peron foi o último refúgio do nazismo.
O APOIO DE PERON À ESPANHA FRANQUISTA
No imediato pós-guerra, a Espanha franquista, uma ditadura de extrema-direita que tinha sido apoiadora da Alemanha nazista, enviando à frente russa duas Divisões de Exército (o “Exército Azul”), foi considerada um regime pária pelos aliados anglo-americanos e impedida de ingressar na ONU. Com seu isolamento internacional o regime de Franco não teria sobrevivido sem o apoio da Argentina de Peron, que garantiu de 1945 a 1951, o suprimento de trigo e carne, a crédito, para a Espanha.
A visita triunfal de Eva Peron à Espanha (a “Viagem do Arco Iris”) onde foi recebida pelo Generalíssimo Franco e sua esposa, Doña Carmen Polo, na escada do avião (exigência de Peron) e com faustosa recepção onde recebeu a Ordem de Isabel a Católica (a mais alta da Espanha, também exigência de Peron), é apenas a marca de uma aliança fundamental entre os regimes peronista e franquista. A Argentina era então um dos países mais ricos do mundo em reservas cambiais, supriu os exércitos aliados de carne e outros alimentos e se entupiu de dólares.
O PERONISMO é um fenômeno político próprio, exclusivo e específico, muito anterior e muito mais sólido do que o bolivarianismo, com o qual não tem nenhum parentesco. A base social da Argentina é CLASSE MÉDIA, o nível educacional é alto, Buenos Aires tem 600 livrarias, mais que todo o Brasil, os argentinos pouco emigram e quando o fazem é basicamente para a Europa, na Argentina há uma riqueza oculta e razoavelmente distribuída representada por economias em DÓLAR, tanto na classe média como nos ricos, estima-se essa poupança em 250 a 300 bilhões de dólares.
Nas 11 crises econômicas argentinas dos últimos 50 anos, NÃO se conhece emigração para o Brasil em nenhuma escala, há poucos argentinos no Brasil, mas a Argentina já recebeu, nos últimos três anos, 400.000 venezuelanos. Os argentinos só vêm ao Brasil para desfrutar de suas praias, mas voltam.
ARGENTINA E VENEZUELA
São países completamente diferentes na história e na geopolítica. A formação demográfica da Argentina vem de brancos espanhóis, italianos e ingleses, não houve escravidão e mestiçagem. A Venezuela foi formada por galegos em pequena escala, nas montanhas ao lado de Tajira há mais brancos e, na costa, grande mescla de índios caribe (canibais) e escravos trazidos da África (caso de Chavez), uma sociedade pouco equilibrada, uma minoria branca no topo da pirâmide e uma massa de pobres na base. Há mais semelhança entre Argentina e Polônia do que entre Argentina e Venezuela.
Em resumo, não existe possibilidade histórica de representar o Partido Justicialista e suas vertentes como algo parecido com ESQUERDA.
Abaixo um clip do General Peron, grande líder político sul-americano, companheiro histórico de Vargas e Haya de la Torre, acima das ideologias.

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