segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O multiculturalismo faliu na Alemanha e posturas racistas crescem. Sarkozy, Merkel e Medvedev discutem segurança e economia até terça-feira

 Hoje, na França, Sarkozy, Merkel e Medvedev iniciaram um summit para discutir segurança, previdência social e economia. O encontro começou com um almoço com frutos do mar, em Deauville. A chefe do Executivo tedesco, Angela Merkel, e os presidentes da França e da Rússia, Nicolas Sarkozy e Dmitri Medvedev, manterão reuniões até amanhã, terça-feira.
Questões referentes à imigração e à integração serão objeto de conversas reservadas. O presidente francês, preocupado com a queda da popularidade e os reflexos da última greve que mobilizou o país, vai querer, no encontro, sair como “pai” do projeto que cria um sistema de segurança pan-europeu.
Para as entrevistas, a mais requisitada será Merkel. Isso pelas suas últimas declarações, que ganharam as primeiras páginas dos jornais europeus no fim de semana. Segundo frau Merkel, “o multiculturalismo faliu na Alemanha”. Na sua visão, a integração do estrangeiro na Alemanha, iniciada nos anos 70 por ocasião da prosperidade econômica que exigia mão de obra, não vingou, apesar dos esforços e tentativas de unir os que eram etica e culturalmente diferentes. Comunidades de turcos e árabes, por exemplo, vivem isoladas. Muitas famílias não falam a língua alemã e existem casos de pais que proíbem os filhos de frequentar as escolas alemãs.
A tomada de posição de Merkel vem num momento em que a direita xenófoba cresce e a crise econômica é sentida por toda a Alemanha. O tema do multiculturalismo entrou na agenda alemã em razão da grande repercussão do livro escrito por Thilo Sarrazin. Para o autor, os imigrantes não estudam, não trabalham e têm por objetivo empobrecer e povoar a Alemanha. Uma visão claramente racista,
Ao admitir a falência do multiculturalismo na Alemanha, frau Merkel alertou que não fechará as portas. Apenas exigirá do estrangeiro outra postura, com novas obrigações como, por exemplo, falar e ler em alemão.
PANO RÁPIDO. O presidente da Alemanha já tomou posição firme ao declarar que o “islã é parte da Alemanha e o futuro será dos países multiculturais”. O líder da região da Bavária, Horst Seehofer, atacou a posição do presidente e disparou: “Não precisamos de outros imigrantes árabes e turcos”.
Como se sabe, residem na Alemanha pouco mais de 15 milhões de origem estrangeira e o país conta com 82 milhões de habitantes.
Na Europa, infelizmente, os discursos populistas, filo-fascistas, ganham seguidores e os partidos aumentam o número de cadeiras nos parlamentos. Hoje, na Alemanha, já conseguem 10% dos votos.
Wálter Fanganiello Maierovitch

O que vemos aí não é apenas uma questão da politica de direita nacionalista, mas a luta entre os globalistas, que querem acabar com as identidades nacionais e governos nacionais para implantar o governo mundial e as nações (povo) requerendo sua identidade, patria e direitos privados em detrimento à aceitação de quem quiser ir para seu país com aval e defesa da ONU e sem as devidas condições para conviver e se adaptar a nova nação escolhida.
É um tema delicado que pode ser analisado por diversas visões, mas que de tempos em tempos retorna a pauta, justamente pq ocorre no velho mundo, onde culturas e tradições milenares não se dobram ao projeto de modernidade global pretendida pelo Clube de Bilderberg a mais de meio seculo e que atualmente se utilizam inclusive da ferramenta do marxismo para atingir este objetivo.
Não é querer justificar e valorizar algum tipo de preconceito contra qualquer nacionalidade, mas temos que obeservar que o país, a nação com sua cultura e tradição, por querer manter sua historia em seu territorio está passando a ser observada como um país preconceituoso e criminoso, o que não é verdade.
Como aceitar alguem em sua casa sem que este se adapte a suas regras de convivencia e ainda exija que o mantenha. è justo este pensamento?
São questões complexas quer um julgamento de uma via apenas pode acarretar pessimas interpretações do pensamento e nete caso a analise ampla do assunto, com profundidade é necesaaria para evitar tensões e pq não conflitos.
Prof. Marlon Adami

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