quinta-feira, 10 de abril de 2025
Os vários disfarces do socialismo
Em seu livro Socialismo, Ludwig von Mises alerta sobre a ameaça que o socialismo representa para a coexistência pacífica e para a civilização ocidental. Ele ressalta as “guerras e revoluções desastrosas, assassinatos em massa hediondos e as catástrofes assustadoras” que foram causadas pelas políticas socialistas, um alerta que também foi feito por Friedrich von Hayek em O Caminho da Servidão.
Mises vai além de alertar sobre a natureza destrutiva do socialismo, indo adiante para chamar a atenção para o que ele considera “a questão principal”, que ele descreve como “a luta desesperada dos amantes da liberdade, prosperidade e civilização contra a maré crescente da barbárie totalitária”. O socialismo é destrutivo por si só, mas, mais do que isso, ele alimenta a “maré crescente da barbárie totalitária” por meio de seus muitos disfarces. Há uma crença persistente de que o socialismo é um ideal que vale a pena ser perseguido se pudermos apenas descobrir a forma correta que ele deve assumir. Parte do objetivo de Mises em Socialismo é explicar os perigos do socialismo e ajudar os leitores a reconhecer o socialismo quando o virem.
Entre seus muitos disfarces, o socialismo se encobre com o manto de ideais que muitas pessoas valorizam, como os ideais de justiça e igualdade perante a lei. Falando sobre o antropomorfismo que atribui “justiça” à distribuição de riqueza resultante das interações de mercado, Hayek, em seu ensaio “Justiça ‘Social’ ou Distributiva” [“Social” or “Distributive” Justice, no título original do ensaio], adverte:
“Acredito que a chamada ‘justiça social’ acabará sendo reconhecida como uma ilusão enganosa, que levou as pessoas a abandonarem muitos dos valores que, no passado, foram fundamentais para o desenvolvimento da civilização.”
Assim, o problema não é apenas que muitas pessoas são seduzidas pelo socialismo, mas que isso as leva a abandonar os ideais que as sociedades civilizadas antes valorizavam. Como Hayek escreve em “As Origens e Efeitos de Nossa Moral” [The Origins and Effects of Our Morals, no título original do ensaio]:
“Não é exagero dizer que o objetivo central do socialismo é desacreditar a moral tradicional que nos mantém vivos.”
Os princípios morais tradicionais aos quais ele se refere, como o conceito de honestidade, estão ligados aos valores culturais do liberalismo clássico, que hoje estão sob ameaça: liberdade de contrato, liberdade de associação, liberdade de expressão e o direito à propriedade privada. Ao enfraquecer esses ideais, o socialismo mina as próprias bases da civilização.
No contexto atual, a principal máscara do socialismo é o ideal de igualdade. Thomas Sowell descreve os princípios do socialismo como uma “igualdade de faz de conta” - a ideia de que devemos criar leis e políticas para garantir que sejamos, de fato, todos iguais. No entanto, como Murray Rothbard explica em “Igualitarismo como uma Revolta contra a Natureza” [Egalitarianism as a Revolt Against Nature, no título original], buscar tornar todas as pessoas realmente iguais seria um objetivo sinistro e procrusteano. Como Sowell disse de forma célebre: “Ninguém é igual a nada. Até o mesmo homem não é igual a si mesmo em dias diferentes.” Ainda assim, o conceito de “igualdade” serve hoje de disfarce para muitas políticas socialistas. O exemplo mais notório é a agenda de “Diversidade, Equidade e Inclusão” (DEI). O DEI se baseia em teorias de polilogismo racial, que são formuladas com referência a conceitos explicitamente marxistas. De fato, essa é uma das principais formas pelas quais os ideais marxistas se espalham atualmente - sendo incorporados às bases intelectuais da mais recente versão do socialismo.
As bases marxistas do DEI
No livro Socialismo, Mises observa que as doutrinas centrais do marxismo são amplamente aceitas e usadas como base para todos os tipos de ideologias socialistas. Mises explica: “Em nenhum momento da história uma doutrina encontrou aceitação tão imediata e completa como a contida no [marxismo]. A magnitude e a persistência de seu sucesso são comumente subestimadas. Isso se deve ao hábito de aplicar o termo marxista exclusivamente a membros formais de um ou outro dos partidos autodenominados marxistas, que se comprometem a defender, palavra por palavra, as doutrinas de Marx e Engels”, ao mesmo tempo em que se ignora a extensão em que suas principais construções foram usadas como base para políticas de “igualdade”.
As políticas de igualdade geralmente substituem a noção de conflito racial pelas noções marxistas de conflito de classes e disfarçam suas raízes marxistas adotando palavras como “diversidade, equidade e inclusão” ou a nova terminologia de “comunidade, oportunidade e pertencimento”. Para ilustrar a influência do pensamento marxista nos debates sobre igualdade racial, um bom exemplo é uma das doutrinas do marxismo descritas por Mises:
“[O marxismo] negou que a lógica seja universalmente válida para toda a humanidade e para todas as épocas (...) O pensamento, segundo ele, era determinado pela classe dos pensadores; era de fato uma ‘superestrutura ideológica’ de seus interesses de classe. O tipo de raciocínio que havia refutado a ideia socialista foi ‘revelado’ como raciocínio ‘burguês’, uma defesa do capitalismo.”
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, as teorias críticas da raça negam que a lógica seja universalmente válida para todas as raças. Elas substituem a noção de “classe” por “raça”, transferindo diretamente as preocupações raciais para as preocupações de classe no marxismo. Elas argumentam que qualquer coisa escrita por pessoas brancas reflete “interesses brancos”, baseia-se em um “raciocínio branco” e, na verdade, é uma justificativa para o colonialismo.
Da mesma forma que o marxismo afirma que a “classe determina o pensamento”, essas teorias defendem que a raça determina o pensamento. Dizem que a economia é “branca” porque foi “criada” por economistas brancos e, por isso, economistas negros como Thomas Sowell ou Walter E. Williams estariam apenas refletindo uma economia “branca” e, portanto, deveriam ser ignorados pelos leitores negros. O argumento é que a economia se baseia em um raciocínio “racista” que deixa de ser aplicável quando minorias raciais ou seus “aliados antirracistas” estão no comando. Qualquer contra-argumento pode, convenientemente, ser descartado como uma manifestação de “branquitude”. Disso decorre que, assim como no marxismo os interesses da classe trabalhadora jamais podem ser conciliados com os da burguesia, os interesses de brancos e negros também nunca poderiam ser unificados.
Ao pensar em estratégias para desmascarar os muitos disfarces do socialismo, devemos ter em mente o alerta de Mises de que não podemos combater o socialismo adotando os mesmos dogmas dos socialistas. Fazer isso significa cair na armadilha socialista. Um bom exemplo dessa armadilha é tentar desafiar a agenda DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) simplesmente propondo uma versão “melhorada” dela, ou então se opor ao princípio da não discriminação sugerindo novas ou mais refinadas justificativas para aplicá-lo.
Por exemplo, alguns opositores do DEI argumentam que é errado obrigar um empregador a contratar alguém com base na raça, então sua solução é forçá-lo a contratar com base no mérito. Eles não percebem que, em ambos os casos, está sendo invocado o uso da força contra o empregador — ou talvez pensem que, já que não podemos escapar completamente do uso da força estatal, o melhor seria direcioná-la para um propósito mais meritório. Esquecem, no entanto, o princípio da não agressão, que estabelece que o uso da força estatal é errado. Por mais inalcançável que esse ideal possa parecer hoje, especialmente à medida que o aparato estatal continua a crescer, ele ainda deve ser lembrado como a meta pela qual, como disse Mises, os “amantes da liberdade, da prosperidade e da civilização” devem sempre lutar.
Murray Rothbard também aborda essa questão no livro Por uma Nova Liberdade, o Manifesto Libertário [For a New Liberty, no título original]. Ele pergunta: “Como podemos ir de onde estamos agora, em um mundo imperfeito e dominado pelo Estado, até o grande objetivo da liberdade?”
Rothbard discute as estratégias adotadas pelos marxistas, não porque concorde com seus objetivos, mas porque “eles têm pensado sobre estratégias para mudanças sociais radicais há mais tempo do que qualquer outro grupo”. Quando uma ideologia se torna tão onipresente quanto o socialismo é hoje, ela não pode ser combatida sem uma consideração séria sobre as implicações de longo prazo das políticas adotadas no presente.
Isso geralmente é ignorado na empolgação geral de que poderemos - finalmente - ver em breve o fim da DEI. Há uma tendência de supor que, se a tirania do Estado tiver que ser usada para se livrar do terrível DEI, que assim seja. Mas o fim do DEI não é o objetivo final - acabar com ele é apenas um passo importante rumo ao verdadeiro objetivo: a liberdade. Rothbard argumenta que, embora existam programas graduais e “práticos” que tenham boas chances de serem implementados de imediato, há um grande perigo em perder completamente de vista o objetivo final: a liberdade. No contexto dos debates sobre o DEI, a verdadeira defesa da liberdade passa pela proteção da liberdade de expressão, da liberdade de contrato, da liberdade de associação e do direito à propriedade privada.
terça-feira, 1 de abril de 2025
Kosher Nostra
Quem não consegue aceitar que uma pessoa de origem judaica – assim como também um membro de outro grupo social qualquer – possa ser um criminoso comum ou extraordinário, este se encontra de forma tendenciosa nos trilhos do anti-semitismo, pois ele quer conferir a este grupo de pessoas um status especial, que por sua vez os isola perante outros grupos sociais.
Gansgters judeus na América 1890 – 1980
Até 25 de abril de 2004, o Museu judaico apresentou sob o título “Kosher Nostra – Gangsters judeus na América 1890 – 1980” a terceira amostra do artista austríaco-israelense Oz Almog, o qual se ocupou com um capítulo da história judaico-americana pouco conhecido na Europa; a história do desenvolvimento do crime organizado nos EUA, onde mafiosos judeus tiveram um papel de destaque.
Entre os crimes podemos encontrar vários ladrões de bancos e assaltos a bancos
A história do desenvolvimento do crime organizado nos EUA teve uma significativa participação judaica. O mito bastante divulgado da dominância da máfia italiana abafou, principalmente para o público europeu, a significância do mafioso de origem judaica neste escuro capítulo da história americana. Mas ninguém que tenta desvendar a história da máfia americana pode negar a existência de homens como Meyer Lansky, Benjamin “Bugsy” Siegel, Dutch Schultz ou Louis “Lepke” Buchalter, que juntamente com seus clássicos “Paten” sicilianos determinavam o destino do submundo.
Em sua nova apresentação artística “Gangsters judeus na América 1890 -1980” o artista Oz almog ampliou sua até então aplicada disciplina de retratar pessoas em imagens e palavras, a uma impressionante apresentação documentária de toda uma época, que ao mesmo tempo é fascinante e assustadora. Sem inclinação romântica, o artista se empenha com a visão aguçada do iluminista desta parte da história judaica e ilumina os atores em todas suas contradições. Como por exemplo o impiedoso chefe de sindicato Louis “Lepke” Buchalter, que adorava sua mãe acima de tudo e por isso foi também muito respeitado pelos sicilianos de tradição familiar. Ou também o gênio estratégico Meyer Lansky, o qual como judeu consciente de suas origens lutava pelos interesses de seu povo, em paralelo a seus diversos negócios. Oz Almog mostra nesta história com retratos pintados e notas detalhadas, não o quadro de uma “guerra limpa”, mas sim oferece também através de sua vasta documentação fotográfica uma imagem angustiada da vida e morte no submundo.
Sobre isso existe também um catálogo:
“Gangsters judeus na América 1890 – 1980”, publicado por Oz Almog.
Da introdução de Erich Metz:
“A dificuldade na reconstrução da história dos gangsters judeus nos EUA se deriva principalmente da escassez acontecimentos comprovados e exatamente documentados. O que aconteceu realmente no submundo é envolto de inúmeros mitos e lendas. Desta forma, a história dos gangsters judeus também pode ser compreendida somente em conjunto com todo o desenvolvimento do crime organizado nos Estados Unidos. Os judeus requereram seu espaço conscientes de seu valor com não menos falta de escrúpulos, junto aos clássicos clãs familiares dos italianos. Seus mais famosos representantes foram: Meyer “Little Man” Lansky, Benjamin “Bugsy” Siegel, Louis “Lepke” Buchalter e Arthur “Dutch Schultz” Fleggenheimer. A maioria deles se diferenciava na mentalidade dos italianos, à medida que conduziam seus negócios ilegais afastados dos laços familiares e evitaram os holofotes da mídia. Eles vieram e se foram como uma geração vem e vai, enquanto os chefões italianos deixavam sua esfera de influência aos seus herdeiros. Os italianos construíram suas dinastias, os chefões judeus fundaram seus impérios.[…]”
O poderoso godfather
Jeffrey Bronfman pertence à conhecida e bilionária família Bronfman, ex-proprietária da Seagram’s, uma gigantesca empresa de bebidas alcoólicas com matriz em Montreal, Canadá. As atividades da família no ramo iniciaram-se com Samuel Bronfman, fundador do atual império comercial Seagram’s Company, na década de 20 do século passado, com a comercialização de bebidas alcoólicas, sendo a principal delas uma “inovação” inventada por Aeneas Coffey em 1831: o blend whiskey. Samuel Bronfman dizia: “A destilação é uma ciência, o blending é uma arte”. Veremos mais à frente o que provoca a “arte” de Samuel Bronfman. Stephen Birmingham, autor de The Rest of Us: The Rise of American Eastern European Jews (O Resto de Nós: A Ascensão dos Judeus Americanos da Europa Oriental), relata que “…enquanto o verdadeiro Scotch whiskey levava de dois a doze anos para ser envelhecido, o ‘fenômeno’ Scotch Bronfman poderia envelhecer em dois dias sem que ninguém notasse!”. A coisa se dá através de uma aleatória mistura de álcool com diferentes espécies de malte (cujo número pode variar de quinze a quarenta), dois a três tipos de whiskey de grão e outros ingredientes. Foi por meio de tal líqüido que Samuel Bronfman deu início a um verdadeiro império.
Quanto ao nome de família, é digno de nota o fato de que Samuel Bronfman, tio-avô de Jeffrey, na realidade não nasceu Bronfman, mas tornou-se, uma vez que o mesmo significa “whiskey man” (homem-whiskey) em yiddish.
A Seagram’s é uma empresa de origem canadense, cujo rápido crescimento se deu na época da Lei Seca, ou seja, durante a proibição de bebidas alcoólicas nos EUA, quando Samuel começou a traficar whiskey ilegal do Canadá para os EUA, inundando a América com seus venenos através de negócios milionários com a Máfia de Chicago. Esta, que era por ele fartamente suprida não só com imensas quantidades de blend whiskey, mas também com os famosos licores Seagram’s e outras bebidas, era dirigida, na época, por tipos como Lucky Luciano, Frank Costello e Meyer Lansky (nascido Maier Suchowljansky). Este último acabou transformando a Máfia numa corporação multinacional (graças a fornecedores como Samuel Bronfman) ao abrir casas de jogos em Cuba, nas Bahamas e em Londres, além de internacionalizar o circuito da prostituição. O economista estadunidense Thomas Schelling comparou, com bastante realismo, a máfia com um quase governo. Lansky era um reacionário, fanático sionista, tendo contribuído com milhões de dólares pela causa de Israel, e elegeu como seu epitáfio uma frase que repetia constantemente em vida: “Jamais me ajoelhei ante um cristão”. E assim, com amigos e sócios como esse, as portas do mundo material começaram a se abrir rapidamente para a alcoólica família traficante de bebidas.
Os herdeiros
Sam, o godfather, legou a seu herdeiro, Edgar Bronfman, uma estrutura tal que as bebidas Seagram’s são vendidas em mais de 197 países e territórios. Afiliados e subsidiárias em 41 países formam com eles o maior sistema de distribuição da indústria de bebidas alcoólicas do planeta. A Seagram’s produz, comercializa e distribui mais de 226 marcas de bebidas destiladas, mais de 180 marcas de vinho, champagnes, ports, sherries, e mais de 48 marcas de refrescos, cervejas, misturas e outras bebidas com baixo teor alcoólico. Algumas das marcas mais conhecidas incluem Crown Royal, Captain Morgan, Chivas Regal e Absolut Vodka.
Edgar Bronfman é presidente do Congresso Mundial Judaico desde 1981, apoiador fiel do governo de Ariel Sharon e um dos maiores responsáveis pela gigantesca campanha mundial contra o “anti-semitismo” (apenas em ralação a judeus e não a árabes, obviamente), tendo conseguido colossais indenizações para os judeus chamados “sobreviventes do Holocausto”. Estes, cumpre observar, parecem multiplicar-se surpreendentemente a cada dia, uma vez que, no final da Segunda Guerra o número de sobreviventes era de vinte e cinco mil, e atualmente já são cerca de oitocentos mil! Teria ocorrido com eles o milagre da ressurreição, tal qual aconteceu com o Divino Jesus? De qualquer forma, tal fato ainda tem passado despercebido para a maioria, mas se continuar no ritmo em que está, não tardará o dia em que os alardeados seis milhões de mortos ressuscitem todos, diante das incomensuráveis fortunas que são extorquidas dos povos e nações em seus nomes.
Mas, no momento, o que já é motivo de indignação por parte de muitas pessoas, como o caso que citaremos a seguir, é que as organizações judaicas não agem simplesmente no sentido de se esforçarem para retomar o que de direito lhes pertence, mas sim, segundo inúmeras afirmações, através de uma massiva extorsão, pressões e ameaças em grande escala em prol de seus interesses financeiros.
Em 1996, algumas dessas organizações afirmaram que os bancos suíços mantinham contas bancárias abertas, até então, de judeus ricos nas décadas de 30 e 40 que morreram durante a II Guerra Mundial e que, portanto, não foram capazes de retomar o seu dinheiro; por isso, agora, os sobreviventes estariam exigindo o mesmo. O Presidente da Suíça na época, Jean-Pascal Delamuraz, acusou os sionistas de terem cometido “chantagem” e “extorsão” ao tentarem fazer com que a Suíça lhes desse dinheiro sem qualquer prova de que tinham, para tal exigência, um direito legítimo.
Porém, seu sucessor à presidência não compartilhava dessa opinião e estava propenso a pagar a indenização para evitar problemas. Os banqueiros, por sua vez, não concordavam com a opinião do novo Presidente, e assim, diante dessa resistência por parte da Suíça em pagar indenizações sem provas de qualquer espécie, Edgar Bronfman encontrou-se com o embaixador desse país nos EUA e o ameaçou dizendo que, se a Suíça não liberasse imediatamente US$ 250 milhões de dólares, as próximas reuniões do House Banking Committee seriam, tanto quanto possível, difíceis para ela. Concomitantemente, um grupo de judeus nova-iorquinos que também afirmava ser sobrevivente do Holocausto, entrou com uma ação contra três dos maiores bancos da Suíça e “pediu” ao Federal Reserve Bank de Nova Iorque que suspendesse as licenças destes bancos até a resolução do processo. Israel também entrou na campanha e convocou um boicote mundial contra os bancos da Suíça.
Finalmente, após estas e mais algumas dezenas de pressões e ameaças, a afirmação de que a campanha sionista era extorsiva foi retirada por parte do governo suíço, com melindrosos pedidos de perdão aos judeus, e os US$ 250 milhões de dólares exigidos por Bronfman foram liberados. Porém, os sionistas disseram, depois, que se tratava apenas do primeiro pagamento. E então, sugeriram que US$ 7 bilhões de dólares talvez fosse um total razoável para receberem da Suíça!
Assim, com o tempo, por essas e outras, o herdeiro e ampliador do império Bronfman legou a seu filho, Edgar Bronfman Jr. (primo de Jeffrey Bronfman), todas as condições para que este expandisse as empresas Seagram’s para a área do entretenimento e multimídia de massa e, desta forma, surgiu um imenso conglomerado de mega-empresas que compreende: MCA (empresa de entretenimentos), Universal Pictures (uma das maiores companhias cinematográficas do mundo), Interscope Records (o maior promotor de um novo tipo de música, gangsta rap, cujas letras incitam explicitamente os negros a cometer atos de violência contra brancos), Universal Music e PolyGram (empresas discográficas, sendo esta última a maior da Europa). Com a compra da PolyGram, em 1998, Bronfman apropriou-se também da Deutsche Grammophon, da Decca-London e das empresas discográficas Philips.
Quando a renda da PolyGram se somou às da MCA e da Universal, os Bronfman se tornaram donos do quarto maior império dos meios de comunicação, com renda anual de US$12 bilhões de dólares.
Ao longo dos anos, eles desfizeram-se de algumas empresas, como, recentemente, da própria Seagram’s, mas trataram logo de adquirir outras tão ou mais “poderosas”, como por exemplo a Warner Music, a maior indústria fonográfica do mundo, e subsidiárias. Entre os mais populares veículos de entretenimento que os Bronfman já produziram, controlam ou empresariam, contando “artistas”, parques temáticos e filmes, estão: Madonna, Guns N’ Roses, Led Zeppelin, Metallica, Sheryl Crow, Bee Gees, Dru Hill, Enrique Iglesias, Elton John, Jay-Z, Kirk Franklin, Woody Woodpecker, Motown Live, Blind Date, Linkin Park, The Flinkstones, E.T. – The Extra Terrestrial, Jurassic Park, Xena: Warrior Princess, Bruce Lee, Dionne Warwick e R.E.M.
Como se vê, a afirmação do escritor norte-americano John Whitley de que os Bronfman, juntamente com mais seis detentores da mídia do sistema mundial, controlam os EUA e o mundo, não é de se desprezar. Os Bronfman podem até se dar ao “luxo” de financiar dois candidatos concorrentes à presidência dos EUA ao mesmo tempo! Por incrível que pareça, durante as recentes eleições nos Estados Unidos da América, nas quais Bush venceu de forma fraudulenta, eles doaram a ambos os partidos que disputavam a presidência daquele país – o Republicano e o Democrata – imensas quantias em dinheiro, praticamente iguais. Conforme diz o dito popular, garantia pouca é bobagem… principalmente para quem deve e teme…
Ainda sobre as atividades dos Bronfman, apenas citaremos mais algumas informações que obtivemos a respeito das mesmas, que denunciam a participação da referida família no crime organizado. Além de traficar bebidas, a whiskey family traficaria mulheres russas, as quais são prostituídas e mantidas na escravidão em boates de Israel e em bordéis de outros países; também estaria envolvida com o Mossad (serviço secreto do governo israelense), com o assassinato de John Kennedy, com o narcotráfico e com a prostituição no Canadá.
O resultado de tudo isso, conforme afirmam pesquisadores, é um controle da economia, da política e da mídia internacional pelos Rothschild na Inglaterra, pelos Rockfeller na América e pelos Bronfman tanto no Canadá como também na América, aos quais se somam mais de uma dúzia de Banksters (gangsters da usura), todos com o apoio dos Bilderberger, da Comissão Trilateral, do CFR (Conselho de Relações Estrangeiras), do Comitê dos 300 (as 17 mais ricas famílias do mundo chamadas de “elite”), e da B’nai B’rith, que inclusive é dirigida por Edgar Bronfman, além de todos os governos podres e vendidos. Esse é o sinistro panorama da estrutura do poder material, da mentalidade e cultura de uma “Nova Ordem Mundial”*.
(* O termo “Nova Ordem Mundial” é freqüentemente utilizado para citar a organização das relações internacionais pós-Guerra Fria. Entretanto, o termo se refere aqui ao processo de desculturação e destruição dos povos do mundo, especialmente os de origem européia, iniciado em fins do século XIX e, mais especificamente, à “Grande Onda”: o processo em escala gigantesca de depravação e subversão das bases da civilização ocidental, iniciado nos Estados Unidos na década de 50, e exportado pelo mundo nas décadas seguintes.)
Um vale de lágrimas
No caso dos Bronfman, à custa de quê alcançaram eles tamanho “poder” e fortuna? Sem dúvida alguma, através do sofrimento e da destruição da vida de milhões de pessoas. Existem os lucros provindos de suas megaproduções “artísticas”, as quais influenciaram de forma maléfica milhões de jovens e adultos de todo o mundo, tendo, como protagonistas, artistas por eles patrocinados que estimulam o consumo deliberado de drogas, portam-se como delinqüentes, apresentam-se de forma suja e degradada, e induzem ao sexo promíscuo e homossexual. Com isso, acabaram contribuindo para alastrar pelo planeta a imoralidade, a rebeldia, a pornografia, o desrespeito, o vício, a autodestruição, a superficialidade, a mediocridade e uma moda degradante, atuando como verdadeiros agentes subversivos e corrompedores da humanidade. Porém, não iremos nos estender nesse ponto, mas sim nos ater aos efeitos das bebidas alcoólicas, que foram o carro-chefe e a mola propulsora do império Bronfman.
Estima-se que 90% da população adulta dos países “civilizados”, ou seja, aproximadamente cinco bilhões e meio de seres humanos, bebam álcool com alguma periodicidade, sendo que aproximadamente 50% possuem problemas temporários devido a esse vício e 10 a 15% são alcoólatras crônicos. O alcoolismo social é uma forma de dependência aceita por quase todos e praticada pela maioria dos jovens e adultos nas sociedades modernas; e o alcoolismo, a principal forma de toxicomania da atualidade.