segunda-feira, 25 de outubro de 2010

dESDE QUENDO PETISTA TEM ARGUMENTO?

Por Alessandra Duarte e Cassio Bruno - O Globo
 
Após uma semana de campanha abalada pelo depoimento do jornalista Amaury Ribeiro Jr. sobre a quebra de sigilo de tucanos, e de uma reportagem de “Veja” no fim de semana mostrando que o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, teria se queixado de cobranças sobre dossiês supostamente feitas por Dilma Rousseff (PT) e pelo chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, a candidata petista e o presidente Lula preferiram o silêncio ontem no Rio
Lula e sua ex-ministra fizeram pela manhã carreata de quase duas horas pela Zona Oeste da cidade.
Não discursaram. Ao fim, não deram entrevistas. Seguiram de helicóptero até a Base Aérea do Galeão e voltaram para São Paulo.
Com o governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, além do senador eleito Lindberg Farias (PT), dos senadores Marcelo Crivella (PRB) e Francisco Dornelles (PP) e do deputado Carlos Minc (PT), a carreata saiu de Realengo, foi a Padre Miguel, seguindo por 19 ruas da Zona Oeste — região da cidade em que Dilma foi a mais votada para presidente no 1oturno (46,6% dos votos) —, e terminou num shopping em Bangu
No fim, militante foi atropelado na confusão O PT estima que cerca de três mil militantes acompanharam os 12 quilômetros da carreata, além de cabos eleitorais de siglas aliadas como PMDB e PP. A estrutura foi organizada pelo coordenador da campanha de Cabral, Wilson Carlos.

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