quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Manifesto a Tirania Programada

                                                    Manifesto a Tirania Programada
Ternuma Regional Brasília
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Um grupo de conhecidos cidadãos, juristas, atores e intelectuais emprestou seu nome para engrandecer um manifesto de repúdio ao caos que se avizinha, e que ameaça a democracia. Daí o nome do manifesto “Em Defesa da Democracia”.

Ao analisarmos os fatos em torno da auspiciosa iniciativa, a sua recente leitura no último dia 22 de setembro, em São Paulo, e as diatribes do “magnífico estrume” em relação à imprensa, que segundo ele, covardemente quer derrubar o seu governo, podemos concluir que:

- baseados na blindagem que o dito cujo e o seu desgoverno recebem da maioria da mídia, podemos avaliar que mais de 80% são favoráveis, ou no mínimo, se calam diante das barbaridades perpetradas pelo desgoverno e pelo seu partido, o PT; isto devido à simpatia, por concordarem, ou por, e, principalmente, se locupletarem a expensas das suas polpudas verbas;

- portanto, sobram no máximo 20% de insatisfeitos, ou de vozes discordantes;

- podemos contabilizar, além dos 20 % já citados, esparsos e escassos renitentes isolados, alguns de projeção, analistas políticos, jornalistas, artistas e outros profissionais, os quais o desgoverno, certamente conhece e monitora, mas por não fazerem parte do dia - a - dia da “galera votante”, deixa passar suas denúncias, e pouco faz para reprimi - los, por temer as repercussões negativas de uma ação cala - a - boca. Porém, no futuro, fortalecido pela impunidade, eles serão devidamente calados ou amordaçados.

 É evidente que ao atacar com veemência os órgãos da imprensa que se atrevem a contrariá - lo, o Magnífico Impune, deve estar se referindo aos 20% citados, uma vez que o restante já está em suas mãos.

Alguns podem questionar nossas conclusões, contudo, pergunta - se qual foi a repercussão do Manifesto? Lá estava a grande imprensa? Os estudantes?  A população estava presente, ou lá representada? E as televisões e os jornais? O ato repercutiu nos noticiosos? Nos periódicos?

A todas as perguntas, podemos responder com um sonoro NÃO.

Entretanto, apesar de ínfima a parcela da imprensa se opõe ao Líder Supremo, mesmo assim, ELE se sente ferido pelo que designa de “inimigos”.

Contudo, a leitura de seus desatinados maus - humores, para um bom entendedor, significa que a cada dia assistimos à edificação de uma tremenda tirania planejada, insaciável, nervosa, e que não admite a menor contestação, construída pela total inércia da sociedade e inócua reação das forças que poderiam a ela se contrapor, pois o nível desmando está chegando a um ponto no qual nenhuma oposição, por menor que seja, será aceita.

Os mais negros vaticínios soam como verdadeiros, diante das ações orquestradas e imediatas, do PT e dos sindicatos, inclusive de setores da imprensa, que acorreram, endossando as raivosas falas de seu “chefe”.

Sim, já entraram no seu jardim, na sua casa, no seu sigilo bancário, nos seus pensamentos, na sua vida, pois de fato, a “nomenklatura” já decidiu tudo o que é bom ou mau para você.

Neste horripilante contexto, é pegar o seu diploma de “zumbi”, e sair por aí, em busca do cemitério mais próximo.

Brasília, DF, 25 de setembro de 2010

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