domingo, 19 de dezembro de 2010

JINGLE BELLS!

O papel de quem jura que melhorou de vida.




"Veja como minha vida é difícil.
Evite ficar com a consciêcnia pesada,
pois sua ajuda é indispensável ."


Junto com o Natal, chegam os pedidos de solidariedade.  O entregador de jornal, o entregador de revista, o rapaz que trabalha no Correio;  recebemos cartõezinhos carinhosos;  começam as ligações  de  entidades de apoio a  diversos tipos de necessitados. Todos depedindo uma caixinha de Natal.

Estranhamente, desta vez, alguns deles usaram o sentimentalismo, o que não  faziam antes.  Deixavam apenas  um cartão auto-explicativo de Boas Festas e Feliz Ano Novo.   Hoje, houve uma certa mudança que pode passar despercebida.  Um deles alegou que a caixinha de Natal o ajudaria a suprir suas necessidades de pai de familia.  Outro  disse que precisava de ajuda para o tratamento de seu filho.   Mais um outro comentou sobre a dificuldade de pagar a  escola de sua filha. 

Muito estranho!  O presidente do povo, como ele mesmo se autodenomina, afirma que fez o básico em seus dois governos, que foi melhorar a  vida do trabalhador.   Portanto, se a vida do trabalhador melhorou, não há motivo para distribuir a eles caixinhas de Natal.  E  qual a origem desse tipo de apelo populista ?   Por que será que, agora, trocaram a antiga sensação de constrangmento em apelar para o sentimentalismo por um quase sentimento de orgulho ?   Qual  o motivo de  exporem  suas dificuldades de forma tão explíticitas  que seus pedidos  parecem  uma  "exigência social" ?     


Afinal, mudou a vida do trabalhador
ou  foi sua independência que deixou de ter importância?


NOTA: Aconselho os trabalhadores a pedirem caixinha de Natal no Palácio do Planalto.

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