terça-feira, 14 de dezembro de 2010

LEI DE MURPHY - HOSPITAL DE NOVA PETROPOLIS

Em se tratando do nosso hospital de Nova Petrópolis, é a verdadeira lei de Murphy: Quando você acha que dali não sai mais nada, aparece mais uma carreta de irregularidades.
Achávamos que os problemas se restringiam a saúde financeira da instituição, mas existem problemas no tocado do atendimento ou chamada área humanística da saúde.
Antes de ir aos fatos gostaria de deixar claro que o que estamos colocando não são boatos para denegrir a imagem de A,B ou C, mas informações que interessam aos que usam ou possam vir a utilizar do hospital, e logicamente não arriscaria comentar algo sem ter  certeza e fundamentação sobre os fatos através de um trabalho investigativo sério.
O atendimento no raio-X sempre foi por ORDEM DE CHEGADA e não por agendamento, então a partir de março deste ano, se os 10 primeiros a chegarem são com requisição do SUS e o 11º,12º e 13º paciente for sindicato ( que tem um desconto de +/- 10% sobre o valor particular) ou particular eles são encaminhados para serem atendidos por primeiro, deixando o SUS e demais convênios (Unimed,Circulo,CABERGS, CASSI, FUNCEF,  IPE, Plano Piá,entre outros) para trás. O pior é que a recepção deixava o SUS para trás até dos demais convênios, o que não é nada justo em se tratando de pessoas que procuram a instituição psicologicamente abaladas e preocupadas com sua saúde. É um absurdo e uma descriminação contra os mais humildes, até porque se ocorrer um problema a recepção não irá assumir a responsabilidade, certamente recairá sobre os técnicos de radiologia. No laboratório, conforme investigado, a ordem é a mesma.
O administrador Márcio dos Santos limitou, fez "quotas" pelo SUS. São 10 raio-x SUS pela manhã e 10 pela tarde.Se vier o 11º pela manhã e não constar "urgente" tem que tentar fazer em outra data ou pagar R$ 25,00. Até onde sabemos não é autorizado cobrar nada pelo atendimento SUS. Detalhe, 10 raio-x e não 10 pacientes, se um paciente tem 3 raio-x na mesma requisição e outro 4 exames e outro com mais 3 exames, são 10 exames de raio-x e apenas 3 pacientes. Na realidade existe um limite de quotas oferecidas aos municípios pelo SUS (Nova Petrópolis + Picada Café - ainda estão juntas - esta informação a secretária da saúde pode informar). Há alguns meses atrás, eram feitos 22 exames radiológicos pelo SUS só pela manhã, então, como o paciente do SUS que chegar vai saber que já foi atingido o limite diário? Poderá ser cobrado dele mesmo sem ter atingido a tal quota, como é que o paciente vai saber? E quem está doente e precisa do exame pelo SUS, paga o valor!? Quem garante que não estão cobrando indevidamente dos pacientes SUS, sem atingir a tal quota?
No laboratório, SUS também foi colocado no mesmo sistema, mas o número de quotas é maior.
A recepção é o cartão de visitas da instituição e precisa ter um atendimento diferenciado com os pacientes, afinal  o momento mais critico é a chegada de um doente, mas o que se soube é que o cumprimento de normas duvidosas como as citadas e a individualidade dos funcionários, para não dizer a falta de ética profissional levou pessoas a dizerem que este setor estratégico do hospital não está "nem aí" para os pacientes, isso quando não debocham dos mais humildes.
Pois bem, estas questões de ordem funcional interna e que muitos já sofreram e podem estar sofrendo ainda, é de responsabilidade do administrador orientar e estar a par se as normas estão sendo executadas da maneira correta. Mas e se a norma já é emitida pela administração de forma errônea? Posteriormente, a presidente da OASE, como responsável maior da instituição e não tendo conhecimento profundo da área clinica e administrativa, tem a obrigação funcional, no mínimo fiscalizar a qualidade dos serviços que estejam a sua alçada e forem possíveis de corrigir sem o envolvimento dos outros setores da administração.
Ou seja, bom senso, ética e envolvimento pleno do voluntariado que se colocou a disposição de exercer, prezando pela boa qualidade e pelo humanismo dos serviços prestados pela instituição, como afirmou juntamente com o seu administrador contratado para os meios de comunicação local, após assumir o cargo eletivo de presidente da entidade.
Pelo visto existem outras doenças, além da financeira, provocando o padecimento de nosso hospital.










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