sábado, 11 de dezembro de 2010

SUBVERSÃO ACADEMICA

Aloizio Mercadante Oliva (PT-SP) vai defender a sua tese de doutorado, pela UNICAMP, no próximo dia 17 de dezembro. Está aproveitando os mesmos créditos cursados até 1989, quando defendeu a sua dissertação de mestrado, pela mesma universidade. Tudo cheira a uma grande picaretagem acadêmica. Em junho passado, Mercadante lançou, em plena campanha eleitoral, o livro " Brasil, a Construção Retomada", que nada mais é do que a sua tese denominada "As Bases do Novo Desenvolvimentismo: Análise do Governo Lula". Aqui um resumo da tese do Mercadante publicada pela Fundação Perseu Abramo. Vejam que Mercadante se desligou do programa de Pós-Graduação da Unicamp em 1989, há mais de 20 anos. Agora defende uma tese que, com certeza, começa em 2003, ano do primeiro mandato de Lula. Como é que pode ter interrompido a sua preparação por, no mínimo, 14 anos? Além disso, tendo em vista que uma tese deve ser original e inédita, o correto é uma tese virar livro e não o contrário. Mercadante, o Irrevogável, está revogando toda a tradição acadêmica e todas as normas de pós-graduação da Unicamp para carimbar um diploma de doutor, que o deixe mais confortável no Ministério da Ciência e Tecnologia, onde terá aos seus pés os oportunistas dos grupos de pesquisa por meio do CNPq e da CAPES. Que vergonha!
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 Sabem quem são os professores titulares da banca examinadora do doutorado do Aloizio Mercadante Oliva? João Manuel Cardoso de Mello, dono da FACAMP, faculdade particular de Campinas, cheio de interesses no MCT,  Maria Conceição Tavares, a petista desvairada, a Maria Louca,  Antonio Delfim Neto e Luiz Carlos Bresser Pereira, dois economistas que marcaram o Brasil pelo fracasso nos seus desempenhos como ministros. Aloizio Mercadante Oliva não merecia uma banca melhor do que esta.

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