De fato, se o terrorismo moderno ganhou várias vertentes, o comunismo foi um dos movimentos que mais contribuíram para a disseminação do terror. Em particular, na América Latina, esse convite ao crime teve várias manifestações em grupos terroristas violentos, de inspiração comunista, financiados pela própria União Soviética e, posteriormente, por Cuba: a expansão de focos de guerrilha, no intento de destruir as democracias e implantar regimes totalitários no continente. As cenas que veremos agora demonstram claramente como o espírito de Netchiaev e de Lênin dominaram os trópicos no século XX e ainda ameaçam a América Latina, com a ascensão das esquerdas na Venezuela, Bolívia, Argentina e Brasil. O comunismo revolucionário na América Latina é parte do mesmo processo que assolou o século XX: violência e terror de forma indiscriminada.
11.1.Mitos da revolução cubana: o invólucro das mentiras.
A revolução cubana inventou vários mitos a respeito de seu próprio país. A propaganda comunista apregoa que Cuba era uma nação agrária, pobre, com uma população majoritariamente analfabeta e um governo corrupto e que a revolução modificou totalmente esse quadro de miséria do país. A mentira sobre Cuba lembra muito bem a caricatura soviética do czarismo: a de um país “semi-feudal” que foi industrializado por Stalin. Ao contrário do que se apregoa, Cuba era um país altamente desenvolvido e com uma qualidade de vida equiparado a vários países europeus, em 1959. Tinha a segunda melhor qualidade de vida na América Latina e sua população era majoritariamente alfabetizada, (80% da população). Sua renda per capita era semelhante a da Itália e proporcionalmente tinha mais médicos do que a Finlândia. A maior parte de sua população vivia nas cidades e, embora o açúcar fosse o principal produto de exportação, no entanto, ele correspondia a apenas um terço da economia do país. Dois terços da economia cubana dependiam de outras atividades comerciais e prestação de serviços urbanos.Outro mito apregoado pela fábrica de desinformação castrista é a de que a economia cubana era dominada pelos empresários americanos. Pelo contrário, a influência americana tinha vertiginosamente diminuído na economia do país. Para se ter uma idéia dessa “nacionalização” privada da economia cubana, em 1935, das 161 centrais açucareiras cubanas, apenas 50 eram cubanas. Em 1959, 121 propriedades açucareiras já estavam em mãos nacionais. Em 1939, os bancos cubanos manejavam 23% dos negócios privados. Em 1958, essa estatística já chegava a mais de 60% dos bancos privados em mãos de nacionais. Isso porque o capital norte-americano preconizava, em 1958, apenas 14% do capital investido em Cuba, com tendência a decrescer mais ainda. Outra bobagem repetida a exaustão pela propaganda comunista é a estória de que Havana era um gigantesco prostíbulo urbano. A prostituição em Cuba era tão parecida como qualquer cidade de grande porte e zona portuária. Isso porque a maior parte dos clientes era feito de cubanos natos. A maior parte dos turistas do país provinha de famílias norte-americanas e, por mais que houvesse o crime organizado e a máfia dos cassinos, nada que a lei e a ordem num país democrático não combatessem o crime comum.O único grande problema no país era político, em particular, a corrupta ditadura de Fulgêncio Batista, que desagradava, quase que por unanimidade, os grupos sociais do país. Quando Fidel Castro chegou à Havana, em 1º de janeiro de 1959, teve um sólido apoio popular, precisamente porque a guerrilha de Serra Maestra prometia acabar com a ditadura e instaurar a democracia. A maioria da população não queria um regime comunista. As classes médias cubanas foram bastante entusiastas da queda de Batista e sonhavam com a restauração da Constituição de 1940 e eleições livres, prometidas por Castro. Bispos católicos, indignados com a corrupção e a violência de Batista, participaram da oposição ao regime. Até os Eua apoiaram Fidel Castro. A recusa dos americanos de armarem o exército de Batista foi muito mais devastadora à ditadura do que a guerrilha. Comenta-se que a própria CIA deu apoio logístico a Fidel Castro. Todavia, a promessa de ser a restauração da democracia, começou a ser um novo pesadelo: os cubanos caíram na armadilha de trocar uma ditadura autoritária, por outra pior, totalitária. Lenta e gradualmente, Castro mostrou suas verdadeiras intenções políticas: primeiro, começou a perseguir e fuzilar opositores políticos. Essas perseguições não pouparam nem mesmo os antigos companheiros de guerrilha, sinceros democratas, quase todos eles presos, exilados ou mortos. Fechou os jornais de oposição, confiscou as propriedades do país, coletivizou a agricultura e instaurou uma ditadura socialista de partido único. Concomitante a isso, criou um Estado policial e uma polícia política, o Mint, junto com os chamados Comitês de Defesa da Revolução, cujo artifício era o de espionar cada bairro do país. A classe média, que outrora apoiou o novo regime, foi embora do país. E o padrão de vida da nação caiu vertiginosamente.
11.2.Che Guevara: uma máquina fria de matar.
Mesquinho, rancoroso, arrogante, tirânico, vingativo, ardiloso, maquiavélico, violento, fanático, sanguinário. Estas são as lembranças de alguns dos companheiros mais próximos de guerrilha atribuídos a Che Guevara e que foram traídos por ele. Che é outro mito criado pela revolução cubana e que é propaganda de grife dos comunistas latino-americanos e do mundo em geral. É uma espécie de culto religioso. O retrato de Korda, quase o idolatrando como uma espécie de Cristo revolucionário não combina com a realidade do que foi Che Guevara: um paladino da violência ilimitada, do radicalismo primário, do terror em massa da população. Nas palavras de Régis Debray, “partidário de um autoritarismo implacável”, era notório admirador de Lênin, Stálin e, posteriormente, Mao Tse Tung. Em uma carta de 1957 a um amigo, dizia: “Pertenço, pela minha formação ideológica, àqueles que acreditam que a solução dos problemas desse mundo se encontra por detrás da cortina de ferro”(...). Ou seja, Che Guevara era apologético do regime soviético, que esmagava os ventos de liberdade política com os tanques soviéticos na Hungria e em outros lugares do Leste Europeu.
A fama de assassino de Che não começa em La Cabana: inicia-se na Sierra Maestra, onde ele fuzilou dezenas de cidadãos, considerados desafetos dele. Um caso em particular até hoje é controverso: um camponês chamado Eumidio Guerra, que lutava com os guerrilheiros em Sierra Maestra, tornou-se suspeito de ser espião de Batista. Todavia, uma boa parte dos companheiros de guerrilha não tinha certeza do caso e achavam que o indivíduo era inocente. Discordando de todo o resto, Che executou sumariamente o camponês. E ainda disse: “em caso de dúvida, matem”. Outros crimes também são atribuídos a Che: o de que ele também teria matado pessoalmente um de seus comandados que havia roubado um prato de comida. A maneira como Che tratava tanto seus subordinados, como seus inimigos era mal vista por muitos guerrilheiros da campanha, entre os quais, Jesus Carreras e Huber Matos. Quando ele tomou a cidade de Santa Clara, abriu novos pelotões de fuzilamentos sumários de soldados e oficiais capturados na cidade.Em janeiro de 1959, Che Guevara foi escolhido como promotor geral da“comissão depuradora” de crimes do regime de Batista, na fortaleza de La Cabaña. Na prática, porém, o que se viu foi um verdadeiro expurgo do exército e da guarda de Cuba, prendendo e fuzilando aleatoriamente por vingança supostos desafetos. Entre a maioria dos indivíduos fuzilados em La Cabana não havia nenhuma prova de que fossem torturadores ou assassinos do exército de Batista. Na verdade, o critério de julgamento sumário de Che e mesmo a avaliação dos réus tinham como única culpa o simples fato de alguém ter pertencido ao exército cubano antes de 1959 ou, no mínimo, mostrar qualquer sinal de dissidência ao processo revolucionário em pauta. Essa sina de assassino não poupou posteriormente, nem mesmo os antigos amigos de farda que discordavam da revolução comunista que grassava em Cuba. Dois casos são escandalosos, dentre muitos: o primeiro, foi a execução do tenente Castaño, membro do serviço de inteligência do exército cubano. Preso, o oficial foi executado sem ter cometido crime algum. Outro caso foi de um jovem adolescente que pichou um muro com críticas a Fidel Castro. Uma mulher procurou Guevara pedindo que libertasse o rapaz, porque em alguns dias, ele seria executado. O guerrilheiro simplesmente abreviou a situação: mandou executar sumariamente o rapaz e ainda disse que queria poupar a mulher da espera de tanto sofrimento. Essa sina de assassino não poupou posteriormente, nem mesmo os antigos amigos de farda que discordavam da revolução comunista que grassava em Cuba. Os expurgos contra o exército e a sociedade civil, atingiram até os velhos camaradas de Sierra Maestra, a maioria presa, exilada ou fuzilada. Atribui-se a Che a criação de campos de concentração de prisioneiros políticos, imitação típica dos campos de reeducação ideológicos chineses e vietnamitas. Milhares de pessoas foram presas e torturadas nestes campos. Como ministro da economia de Cuba, mostrou-se inepto: subjugando a economia às suas utopias desastrosas, conseguiu arruinar as finanças do país e quebrar o Banco Nacional de Cuba. Para buscar eficiência, impôs à população um regime de trabalhos compulsórios, inclusive, abolindo o domingo para descanso. Qualquer negativa a esse tipo de ação arbitrária poderia causar a infeliz a pecha de contra-revolucionário e ser preso ou morto. Sedento de violência, vai para a África e apóia Laurent Kabila, um homem que anos depois, causou verdadeiros massacres no Zaire e rebatizou o pobre país como República Democrática do Congo, sem antes impor uma sanguinária ditadura. Ao arriscar um foco de guerrilha na Bolívia, é capturado pelo exército boliviano e assassinado, em 1967.
O paredão onde Che Guevara executou suas vítimas.
11.3. A desconhecida ilha-prisão do Caribe.
Expurgos no movimento revolucionário: Willian Morgan, guerrilheiro norte-americano e companheiro de Fidel Castro em Sierra Maestra. Rebelando-se contra as diretrizes ditatoriais e comunistas de Castro, foi preso, acusado de traição e fuzilado, em 1961.
Cuba: um gigantesco favelão. Mais um sucesso da esquerda!
"Considero Cuba um avanço, comparada com o resto da América Latina, pelos simples fato de os índices sociais serem muito melhores"(Frei Betto).
Abril de 1980: um grupo de cidadãos cubanos rouba um ônibus e invade a Embaixada do Peru, em Havana. 10 mil cubanos aproveitam a falta de vigilância e pedem asilo político do país.
"Cuba libre sim". . .em Miami, perto do Bush "fascista".
Atualmente, estima-se que em Cuba, 20 mil pessoas foram fuziladas, 80 mil morreram afogadas ou metralhadas pela polícia de Fidel Castro no Golfo da Flórida e cerca de 1% da população, ou seja, mais de 100 mil presos, em um país de 11 milhões. Isso corresponde a quase metade da população carcerária brasileira, com quase 300 mil presos e, proporcionalmente menor do que o número de presos nos Eua, que corresponde a 0,5% da população americana. Contam-se quase 20% da população fora do país, ou seja, 2 milhões de cubanos.
12. Mao Tse Tung no Peru: o Sendero Luminoso abre uma ladrilha de cadáveres.
Vídeo em alusão aos crimes do Sendero Luminoso.
13. Farcs: assassinatos, terrorismo, narcotráfico e seqüestros.
11.1.Mitos da revolução cubana: o invólucro das mentiras.
A revolução cubana inventou vários mitos a respeito de seu próprio país. A propaganda comunista apregoa que Cuba era uma nação agrária, pobre, com uma população majoritariamente analfabeta e um governo corrupto e que a revolução modificou totalmente esse quadro de miséria do país. A mentira sobre Cuba lembra muito bem a caricatura soviética do czarismo: a de um país “semi-feudal” que foi industrializado por Stalin. Ao contrário do que se apregoa, Cuba era um país altamente desenvolvido e com uma qualidade de vida equiparado a vários países europeus, em 1959. Tinha a segunda melhor qualidade de vida na América Latina e sua população era majoritariamente alfabetizada, (80% da população). Sua renda per capita era semelhante a da Itália e proporcionalmente tinha mais médicos do que a Finlândia. A maior parte de sua população vivia nas cidades e, embora o açúcar fosse o principal produto de exportação, no entanto, ele correspondia a apenas um terço da economia do país. Dois terços da economia cubana dependiam de outras atividades comerciais e prestação de serviços urbanos.Outro mito apregoado pela fábrica de desinformação castrista é a de que a economia cubana era dominada pelos empresários americanos. Pelo contrário, a influência americana tinha vertiginosamente diminuído na economia do país. Para se ter uma idéia dessa “nacionalização” privada da economia cubana, em 1935, das 161 centrais açucareiras cubanas, apenas 50 eram cubanas. Em 1959, 121 propriedades açucareiras já estavam em mãos nacionais. Em 1939, os bancos cubanos manejavam 23% dos negócios privados. Em 1958, essa estatística já chegava a mais de 60% dos bancos privados em mãos de nacionais. Isso porque o capital norte-americano preconizava, em 1958, apenas 14% do capital investido em Cuba, com tendência a decrescer mais ainda. Outra bobagem repetida a exaustão pela propaganda comunista é a estória de que Havana era um gigantesco prostíbulo urbano. A prostituição em Cuba era tão parecida como qualquer cidade de grande porte e zona portuária. Isso porque a maior parte dos clientes era feito de cubanos natos. A maior parte dos turistas do país provinha de famílias norte-americanas e, por mais que houvesse o crime organizado e a máfia dos cassinos, nada que a lei e a ordem num país democrático não combatessem o crime comum.O único grande problema no país era político, em particular, a corrupta ditadura de Fulgêncio Batista, que desagradava, quase que por unanimidade, os grupos sociais do país. Quando Fidel Castro chegou à Havana, em 1º de janeiro de 1959, teve um sólido apoio popular, precisamente porque a guerrilha de Serra Maestra prometia acabar com a ditadura e instaurar a democracia. A maioria da população não queria um regime comunista. As classes médias cubanas foram bastante entusiastas da queda de Batista e sonhavam com a restauração da Constituição de 1940 e eleições livres, prometidas por Castro. Bispos católicos, indignados com a corrupção e a violência de Batista, participaram da oposição ao regime. Até os Eua apoiaram Fidel Castro. A recusa dos americanos de armarem o exército de Batista foi muito mais devastadora à ditadura do que a guerrilha. Comenta-se que a própria CIA deu apoio logístico a Fidel Castro. Todavia, a promessa de ser a restauração da democracia, começou a ser um novo pesadelo: os cubanos caíram na armadilha de trocar uma ditadura autoritária, por outra pior, totalitária. Lenta e gradualmente, Castro mostrou suas verdadeiras intenções políticas: primeiro, começou a perseguir e fuzilar opositores políticos. Essas perseguições não pouparam nem mesmo os antigos companheiros de guerrilha, sinceros democratas, quase todos eles presos, exilados ou mortos. Fechou os jornais de oposição, confiscou as propriedades do país, coletivizou a agricultura e instaurou uma ditadura socialista de partido único. Concomitante a isso, criou um Estado policial e uma polícia política, o Mint, junto com os chamados Comitês de Defesa da Revolução, cujo artifício era o de espionar cada bairro do país. A classe média, que outrora apoiou o novo regime, foi embora do país. E o padrão de vida da nação caiu vertiginosamente.
11.2.Che Guevara: uma máquina fria de matar.
Mesquinho, rancoroso, arrogante, tirânico, vingativo, ardiloso, maquiavélico, violento, fanático, sanguinário. Estas são as lembranças de alguns dos companheiros mais próximos de guerrilha atribuídos a Che Guevara e que foram traídos por ele. Che é outro mito criado pela revolução cubana e que é propaganda de grife dos comunistas latino-americanos e do mundo em geral. É uma espécie de culto religioso. O retrato de Korda, quase o idolatrando como uma espécie de Cristo revolucionário não combina com a realidade do que foi Che Guevara: um paladino da violência ilimitada, do radicalismo primário, do terror em massa da população. Nas palavras de Régis Debray, “partidário de um autoritarismo implacável”, era notório admirador de Lênin, Stálin e, posteriormente, Mao Tse Tung. Em uma carta de 1957 a um amigo, dizia: “Pertenço, pela minha formação ideológica, àqueles que acreditam que a solução dos problemas desse mundo se encontra por detrás da cortina de ferro”(...). Ou seja, Che Guevara era apologético do regime soviético, que esmagava os ventos de liberdade política com os tanques soviéticos na Hungria e em outros lugares do Leste Europeu.
A fama de assassino de Che não começa em La Cabana: inicia-se na Sierra Maestra, onde ele fuzilou dezenas de cidadãos, considerados desafetos dele. Um caso em particular até hoje é controverso: um camponês chamado Eumidio Guerra, que lutava com os guerrilheiros em Sierra Maestra, tornou-se suspeito de ser espião de Batista. Todavia, uma boa parte dos companheiros de guerrilha não tinha certeza do caso e achavam que o indivíduo era inocente. Discordando de todo o resto, Che executou sumariamente o camponês. E ainda disse: “em caso de dúvida, matem”. Outros crimes também são atribuídos a Che: o de que ele também teria matado pessoalmente um de seus comandados que havia roubado um prato de comida. A maneira como Che tratava tanto seus subordinados, como seus inimigos era mal vista por muitos guerrilheiros da campanha, entre os quais, Jesus Carreras e Huber Matos. Quando ele tomou a cidade de Santa Clara, abriu novos pelotões de fuzilamentos sumários de soldados e oficiais capturados na cidade.Em janeiro de 1959, Che Guevara foi escolhido como promotor geral da“comissão depuradora” de crimes do regime de Batista, na fortaleza de La Cabaña. Na prática, porém, o que se viu foi um verdadeiro expurgo do exército e da guarda de Cuba, prendendo e fuzilando aleatoriamente por vingança supostos desafetos. Entre a maioria dos indivíduos fuzilados em La Cabana não havia nenhuma prova de que fossem torturadores ou assassinos do exército de Batista. Na verdade, o critério de julgamento sumário de Che e mesmo a avaliação dos réus tinham como única culpa o simples fato de alguém ter pertencido ao exército cubano antes de 1959 ou, no mínimo, mostrar qualquer sinal de dissidência ao processo revolucionário em pauta. Essa sina de assassino não poupou posteriormente, nem mesmo os antigos amigos de farda que discordavam da revolução comunista que grassava em Cuba. Dois casos são escandalosos, dentre muitos: o primeiro, foi a execução do tenente Castaño, membro do serviço de inteligência do exército cubano. Preso, o oficial foi executado sem ter cometido crime algum. Outro caso foi de um jovem adolescente que pichou um muro com críticas a Fidel Castro. Uma mulher procurou Guevara pedindo que libertasse o rapaz, porque em alguns dias, ele seria executado. O guerrilheiro simplesmente abreviou a situação: mandou executar sumariamente o rapaz e ainda disse que queria poupar a mulher da espera de tanto sofrimento. Essa sina de assassino não poupou posteriormente, nem mesmo os antigos amigos de farda que discordavam da revolução comunista que grassava em Cuba. Os expurgos contra o exército e a sociedade civil, atingiram até os velhos camaradas de Sierra Maestra, a maioria presa, exilada ou fuzilada. Atribui-se a Che a criação de campos de concentração de prisioneiros políticos, imitação típica dos campos de reeducação ideológicos chineses e vietnamitas. Milhares de pessoas foram presas e torturadas nestes campos. Como ministro da economia de Cuba, mostrou-se inepto: subjugando a economia às suas utopias desastrosas, conseguiu arruinar as finanças do país e quebrar o Banco Nacional de Cuba. Para buscar eficiência, impôs à população um regime de trabalhos compulsórios, inclusive, abolindo o domingo para descanso. Qualquer negativa a esse tipo de ação arbitrária poderia causar a infeliz a pecha de contra-revolucionário e ser preso ou morto. Sedento de violência, vai para a África e apóia Laurent Kabila, um homem que anos depois, causou verdadeiros massacres no Zaire e rebatizou o pobre país como República Democrática do Congo, sem antes impor uma sanguinária ditadura. Ao arriscar um foco de guerrilha na Bolívia, é capturado pelo exército boliviano e assassinado, em 1967.
O paredão onde Che Guevara executou suas vítimas.
11.3. A desconhecida ilha-prisão do Caribe.
Coronel Cornélio Rojas, chefe de polícia de Santa Clara, fuzilado a mando de Che Guevara, em 8 de janeiro de 1959.
"Fusilamientos, sí. Hemos fusilado. Fusilamos y seguiremos fusilando mientras sea necesario." Discurso de Che guevara na Organização das Nações Unidas.
"O ódio eficaz que faz do homem uma eficaz, violenta, seletiva e fria máquina de matar".
(Che Guevara).
Huber Matos, um dos homens que apoiara a guerrilha e se tornou governador de Camangüey, criticou duramente a “comunização” do país e renunciou ao cargo, em protesto contra os métodos ditatoriais do novo regime. Fidel Castro mandou prendê-lo, acusando-o falsamente de “conspiração” e Mattos pegou 20 anos de cadeia. Até seus familiares foram presos junto com ele.
A imprensa não é poupada. Antigos opositores de Batista no jornalismo são perseguidos pelo novo regime e jornais, mesmo os que foram solidários a Fidel, na guerrilha, são fechados. A revista Bohemia, de Miguel Angel Quevedo, que reproduziu o discurso de Castro, é uma dessas vítimas. Deprimido, o dono do jornal acabou se matando, no exílio.
Expurgos no movimento revolucionário: Willian Morgan, guerrilheiro norte-americano e companheiro de Fidel Castro em Sierra Maestra. Rebelando-se contra as diretrizes ditatoriais e comunistas de Castro, foi preso, acusado de traição e fuzilado, em 1961.
Jesús Carreras, comandante de uma das tropas de Fidel Castro e desafeto de Che Guevara. Rejeitando a proposta castrista de uma ditadura, ele foi outro guerrilheiro de Serra Maestra preso, acusado de traição e executado, junto com Willian Morgan, em 1961.
A Igreja Católica recompensada: o arcebispo de Santiago de Cuba, Monsenhor Perez Serantes, salvou Castro de uma execução sumária do exército, quando este foi preso ao atacar o Quartel de la Moncada, em 1953. Em agradecimento, Fidel Castro expulsou os padres e confiscou as escolas católicas do país, além de criminalizar a fé religiosa do povo. " Que os padres falangistas se preparem pra fazer as malas!", disse o ditador.
Cuba tem igualdade social: quase todo mundo é igualmente miserável, salvo Fidel, é claro!
Transporte coletivo de primeiro mundo. . .
Cuba: um gigantesco favelão. Mais um sucesso da esquerda!
"Considero Cuba um avanço, comparada com o resto da América Latina, pelos simples fato de os índices sociais serem muito melhores"(Frei Betto).
Prisões cubanas: 1% da população na cadeia e denúncias graves de torturas, maus tratos e promiscuidade entre prisioneiros políticos e criminosos comuns. As duas últimas fotos são as chamadas "gavetas", solitárias cujo tamanho é menor do que o corpo do prisioneiro.
A doutrinação ideológica da juventude: o regime possui dôssies das atividades de suas crianças e são fiscalizadas deste o ínicio de suas vidas. Assim, se elas cooperarem com a ideologia do governo, o Partido Comunista define se elas podem ou não entrar em uma universidade.
Abril de 1980: um grupo de cidadãos cubanos rouba um ônibus e invade a Embaixada do Peru, em Havana. 10 mil cubanos aproveitam a falta de vigilância e pedem asilo político do país.
"Cuba libre sim". . .em Miami, perto do Bush "fascista".
Atualmente, estima-se que em Cuba, 20 mil pessoas foram fuziladas, 80 mil morreram afogadas ou metralhadas pela polícia de Fidel Castro no Golfo da Flórida e cerca de 1% da população, ou seja, mais de 100 mil presos, em um país de 11 milhões. Isso corresponde a quase metade da população carcerária brasileira, com quase 300 mil presos e, proporcionalmente menor do que o número de presos nos Eua, que corresponde a 0,5% da população americana. Contam-se quase 20% da população fora do país, ou seja, 2 milhões de cubanos.
12. Mao Tse Tung no Peru: o Sendero Luminoso abre uma ladrilha de cadáveres.
Interessante perceber que uma boa parte dos movimentos revolucionários mais criminosos do século XX surgiu nas universidades, em particular, na cabeça de intelectuais fanáticos. Tal como na Rússia do século XIX, os movimentos revolucionários, adotando a linhagem das utopias e engenharias sociais, idealizavam uma sociedade hipotética, ao preço de sacrifício da realidade e mesmo das vidas humana. Outra questão a ser notada é a auto-nomeação de legitimidade desses movimentos. Eles são iniciáticos, crêem-se partidários de algum tipo de iluminação, dizem-se representar o “povo”, ainda que o povo os trate com indiferença, salvo quando agem com violência contra esse mesmo povo que dizem representar. Desde o “Narodnaye Volia” de Netchiaev, grande parte dos movimentos terroristas elevam o culto do povo para declararem algum tipo de plausibilidade a sua selvageria e violência. E o comunismo, com suas premissas escatalógicas de destruição da velha sociedade pela nova, não foge a regra. Na verdade, são grupos que aspiram a um regime totalitário, na intenção de destruir a liberdade e impor o terror generalizado sobre a sociedade civil. E a universidade, antes um centro de saber, tornou-se uma fábrica de psicopatas, prontos para matar, destruir e desumanizar a sociedade, em favor de suas crenças.
O Sendero Luminoso nasceu da cabeça de um professor de filosofia de idéias radicais, Abimael Guzmán, a partir dos anos 60. Deslumbrado com a linha maoísta, Abimael Guzmán conseguiu adeptos estudantes e conquistou espaços, primeiramente, na Universidade Nacional de San Cristobal de Huamanga, orientando na disputa de cargos estudantis. No entanto, como não possuíam popularidade, a partir dos anos 80, descambaram para a violência. O sinal do Sendero Luminoso, um cachorro morto pendurado numa corda, era o inicio do terror. O Peru sentiu mais de dez anos de criminalidade ilimitada com o movimento terrorista. O grupo lembrava o Catecismo Revolucionário de Netchiaev, em sua versão moderna, uma espécie de seita iniciática fanatizada e rigidamente militarizada, cujos intentos ideológicos estavam acima dos próprios discípulos e mesmo de suas vítimas. O Sendero Luminoso (ou “caminho luminoso”) de Abimael Guzmán, ou “Presidente Gonzalez”, deixou um saldo cruel de mais de 50 mil mortes no país e outras dezenas de milhares de feridos. No auge do seu fanatismo, o líder afirmava que se fosse necessário matar milhões de peruanos, ele o faria em nome do socialismo. Em 1985, o terrorismo senderista ataca a capital Lima, e causa centenas de vítimas. Muitos camponeses que se recusavam a aderir ao movimento foram massacrados. Há histórias de crianças que foram raptadas, para servir como soldados para o grupo terrorista e, mesmo, filhos que mataram irmãos e pais, a mando do movimento. Outros povoados eram chantageados a dar abrigo ou logística ao grupo, sob pena de serem mortos. O Sendero Luminoso só foi esmagado quando o presidente Alberto Fujimori prendeu o líder Abimael Guzmán, em 1992. No entanto, recentemente, o Sendero acabou voltando no Peru, fazendo novos atos terroristas. Comenta-se que o narcotráfico seja um dos financiamentos do futuro Sendero Luminoso. Suspeita-se, inclusive, que o presidente Hugo Chavez, da Venezuela, no intento de espalhar movimentos revolucionários no continente, esteja também financiando seu ressurgimento.
O Sendero Luminoso nasceu da cabeça de um professor de filosofia de idéias radicais, Abimael Guzmán, a partir dos anos 60. Deslumbrado com a linha maoísta, Abimael Guzmán conseguiu adeptos estudantes e conquistou espaços, primeiramente, na Universidade Nacional de San Cristobal de Huamanga, orientando na disputa de cargos estudantis. No entanto, como não possuíam popularidade, a partir dos anos 80, descambaram para a violência. O sinal do Sendero Luminoso, um cachorro morto pendurado numa corda, era o inicio do terror. O Peru sentiu mais de dez anos de criminalidade ilimitada com o movimento terrorista. O grupo lembrava o Catecismo Revolucionário de Netchiaev, em sua versão moderna, uma espécie de seita iniciática fanatizada e rigidamente militarizada, cujos intentos ideológicos estavam acima dos próprios discípulos e mesmo de suas vítimas. O Sendero Luminoso (ou “caminho luminoso”) de Abimael Guzmán, ou “Presidente Gonzalez”, deixou um saldo cruel de mais de 50 mil mortes no país e outras dezenas de milhares de feridos. No auge do seu fanatismo, o líder afirmava que se fosse necessário matar milhões de peruanos, ele o faria em nome do socialismo. Em 1985, o terrorismo senderista ataca a capital Lima, e causa centenas de vítimas. Muitos camponeses que se recusavam a aderir ao movimento foram massacrados. Há histórias de crianças que foram raptadas, para servir como soldados para o grupo terrorista e, mesmo, filhos que mataram irmãos e pais, a mando do movimento. Outros povoados eram chantageados a dar abrigo ou logística ao grupo, sob pena de serem mortos. O Sendero Luminoso só foi esmagado quando o presidente Alberto Fujimori prendeu o líder Abimael Guzmán, em 1992. No entanto, recentemente, o Sendero acabou voltando no Peru, fazendo novos atos terroristas. Comenta-se que o narcotráfico seja um dos financiamentos do futuro Sendero Luminoso. Suspeita-se, inclusive, que o presidente Hugo Chavez, da Venezuela, no intento de espalhar movimentos revolucionários no continente, esteja também financiando seu ressurgimento.
Vídeo em alusão aos crimes do Sendero Luminoso.
O símbolo do terror: cães enforcados pelos terroristas do Sendero Luminoso. Os fanáticos diziam que era assim que os "inimigos do povo" deviam ser tratados.
O caráter paramilitar e sectário do movimento terrorista: millitantes do Sendero Luminoso na prisão prestam culto à personalidade a Abimael Guzmán.
Civis assassinados pelo Sendero Luminoso.
Um cidadão chora a morte de um policial, vítima do Sendero Luminoso.Cadáveres abandonados. . .
Camponeses indígenas resgatados pelo exército peruano: eles tinham sido seqüestrados pelo Sendero Luminoso.
13. Farcs: assassinatos, terrorismo, narcotráfico e seqüestros.
A Farc (Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colômbia) é outro movimento comunista terrorista que tem as credenciais do espírito de Netchiaev: uma organização com idéias sectárias e obedientes ao espírito grupal e a criminalidade ilimitada como meta política e o uso do terror para conquistar o poder. O movimento terrorista surgiu em 1964, com o famoso líder Tijofiro, e veio das entranhas do Partido Comunista Colombiano e aterroriza com uma guerra civil, que até hoje dura mais de 40 anos no país. Ele compreende um exército de quase 20 mil soldados, e vive da prática de seqüestros, tráfico de armas e drogas. Inclusive, financia e orienta o crime organizado no Brasil, vide o PCC, que em 2006 atacou a cidade de São Paulo, matando dezenas de pessoas. Autoridades policiais creditam às Farcs aos métodos de treinamento de ataque às cidades, tal como o movimento fazia em muitas cidades da Colômbia. O grupo chegou a dominar 40% do território colombiano, espalhando o medo e terror sobre a população, cobrando taxas e confiscando propriedades, sob pena de execuções sumárias. As esquerdas latino-americanas, entre os quais, o PT (Partido dos Trabalhadores) no Brasil, apóiam francamente às Farcs, como “movimento revolucionário”, escamoteando os crimes e arbitrariedades dessa facção, que já matou 40 mil pessoas na Colômbia. Cerca de quase mil pessoas estão seqüestradas sob o jugo das Farcs. Na data da sua fundação, tinha o apoio de Fidel Castro e, recentemente, tem sólida adesão da Venezuela, em particular, Hugo Chavez, já que o movimento narcotraficante e terrorista se declara “boliviariano”.
Ingrid Betancourt, senadora e candidata a presidência da Colômbia, seqüestrada pelas Farcs, em 23 de fevereiro de 2002.
Quase mil pessoas estão seqüestradas e estão em cativeiro na Colômbia, pelas Farcs.
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