quarta-feira, 20 de julho de 2011

Homem que processou igreja é declarado persona non grata

Grande presença do legislativo que está defendendo o interesse da maioria e não de meia duzias que cairam de paraquedas na cidade e acham que podem mudar a cultura, habitos e costumes e até a historia da cidade.
O tal Walter se realmente quisesse sossego que fosse pro mato isolado do mundo e se quiser ficar na cidade e não ter ambiente negativo na sua estada seria interessante que respeitasse o que existe a cem anos e só pra ele incomodou.


A declaração dá novamente repercussão à polêmica dos sinos| Créditos: Jéssica Weber
Nova Petrópolis – A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade o manifesto que declara o técnico em manutenção Walter Ricardo da Cunha Freese, o homem que processou a Comunidade Trindade pelos sons dos sinos e relógio da igreja, “persona non grata” em Nova Petrópolis na última sessão – algo inédito no município.
O manifesto apresenta “votos de repúdio” ao homem, “pela sua atitude de ofensa aos princípios históricos e culturais do povo de Nova Petrópolis, ao tentar, através de uma ação movida contra a IECLB, cobrar indenização por danos morais devido ao som emitido pelo sino e pelo relógio da igreja, atentando assim contra a liberdade de manifestação religiosa”. O documento também registra que “tal postura cristaliza desconsideração e desrespeito aos costumes de toda uma comunidade, somando-se à tentativa de obter ganho fácil, causando profundo ressentimento ao povo novapetropolitano”.
A decisão ocorreu em decorrência da moção apresentada pelo vereador Jerônimo Stahl Pinto no dia 5 de julho, na qual ele lembra que quase seis mil pessoas participaram do abaixo-assinado a favor da normalidade na emissão de sons pelos sinos e relógio, mostrando que a comunidade também foi contra o posicionamento de Walter. Este documento ainda ressalta que “esse cidadão que reside há pouco tempo em nossa cidade conseguiu por duas semanas cessar o sino histórico, fazer nossa cidade alvo de polêmica, como se o sino estivesse atrapalhando a comunidade”.
Jerônimo acredita que a atitude de Walter foi egoísta, pois “ele (Walter) não mora ali, não é uma casa própria, e não é certo querer que uma tradição de mais ou menos cem anos mude por causa dele”. O vereador acrescenta que é função do Poder Legislativo “mostrar a cara”, por ser o representante do povo, e conta que as pessoas que souberam da moção e do manifesto lhe parabenizaram pela iniciativa.
Walter ressalta que a Patram confirmou a irregularidade no volume dos sons emitidos pelos sinos e relógio, e afirma que os vereadores estão indo contra a polícia.  “Político fica do lado da maioria, do lado de quem vai lhe eleger”, salienta.
Walter conta que está orgulhoso pelo resultado que obteve, pois, segundo ele, cerca de 200 pessoas são prejudicadas com o volume e frequência dos sinos e relógio. “Estou ajudando a manter o silêncio e a tranquilidade da cidade”, diz. Walter afirma que não deixará o município, pois seu apartamento tem contrato de um ano

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