sexta-feira, 30 de agosto de 2024

HEIDEGGER

 Martin Heidegger nasceu em 26 de setembro de 1889, em Meßkirch, Alemanha, filho de um mestre tanoeiro e sacristão. Após a conclusão do ensino médio. ele iniciou seus estudos de teologia em 1909, na Universidade de Freiburg, região de Breisgau. Ele contou para isso com o apoio da Igreja Católica. Sua vocação inicial foi o sacerdócio. Em 1911, ele trocara-o pela filosofia. No ano de sua habilitação para professor universitário, ele prestou seu serviço militar na Primeira Guerra Mundial.





Em 1917, ele casou com Elfriede Petri. Após o final da guerra, Heidegger obteve uma colocação como assistente de Edmund Husserl na Universidade de Freiburg, cuja ideia da Fenomenologia, Heidegger se ocupara criticamente. Em 1927, apareceu a principal obra de Heidegger denominada Ser e Tempo. Logo depois ele se tornou sucessor de Husserl e já alcançara fama para além das fronteiras alemãs.

O filósofo apoiou a política dos nacional-socialistas sob Adolf Hitler. Na tomada do poder em janeiro de 1933, ele se tornou membro do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores alemães (NSDAP). Ele esperava do partido um novo começo. No mesmo ano ele se tornou reitor da Universidade de Freiburg. Posteriormente surgiram diferenças com o Estado Nacional-Socialista: ele rejeitou a Questão Racial e outros pontos da ideologia Nacional-Socialista. Sendo assim, ele renunciou ao cargo de reitor e se dedicou exclusivamente à filosofia.

Após o final da guerra, Heidegger teve negada sua atuação como professor. Em 1949 ele discursou publicamente sobre sua crítica contra a técnica e ciência. Este discurso levou o título de “Espiada naquilo que é”. No ano seguinte, 1950, o filósofo teve permissão para retornar ao magistério. Ele promovia seminários na Universidade de Freiburg. Mesmo a partir de 1952, após se tornar professor emérito, Heidegger continuou a promover seus seminários até 1967.

Martin Heidegger faleceu em 26 de maio de 1976, em Freiburg.

Angelika Willig, nascida em 1963 em Göttingen, estudou filosofia e literatura alemã em Freiburg e Munique. Ela se ocupou com o tema “Heidegger e o Nacional-Socialismo” desde a publicação do livro denunciante de Victor Farias, em 1986, e escreveu finalmente sua tese de doutorado sobre Martin Heidegger e Karl Jaspers, ambos filósofos existencialistas alemães.

Após os estudos, atuou como redatora sobre cultura no jornal semanal “Junge Freiheit” e desde 2004 é correspondente do “Nation & Europa”, “Deutsche Stimme”, “Neue Ordnung” (Graz), “Umwelt & Aktiv” e autora regular de artigos na página de nosso partido.

Para Heidegger, a filosofia terminou com Nietzsche, às vezes ele dizia que teria até “morrido” com ele. Quem se ocupava posteriormente com a filosofia, estaria revolvendo um cadáver. Exatamente isso fez Heidegger de forma “brilhante”. Através do Nacional-Socialismo, ele pegou a chance para largar o cadáver e se ocupar com algo vivo. Mas após um curto período ele não se sentiu mais à vontade e retornou à filosofia que julgava estar morta. Desta forma, não existe nenhum filósofo nacional-socialista e não pode haver nenhum, pois o Nacional-Socialismo surgiu após a era da Filosofia e se lastreava nas ciências naturais. De certa forma, Heidegger era “muito velho” (embora tenha nascido no mesmo ano que Adolf Hitler), que se pode notar quando ele ataca a metafísica da filosofia, mas defende imediatamente estas antigas forças contra a ciência natural e a técnica.

As aulas sobre Nietzsche dos anos 30 e 40 devem ser consideradas como crítica ao Nacional-Socialismo. Termos como “raça” e “reprodução” são utilizados por Heidegger de forma negativa, pois ele vê ali a “autorização do ser humano”

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