domingo, 24 de outubro de 2010

Loteamento petista na maquina publica

Mais uma grande obra do petismo fica em evidência nesse período eleitoral: A usina de empregar companheiros


"A ampliação do funcionalismo da administração direta, das autarquias e das fundações se tornou uma das medidas mais controversas do governo Lula, mas foi nas estatais, cujos dados permaneceram quase incógnitos, que a administração petista promoveu sua política mais vigorosa de contratações.  Levadas pela campanha de Dilma Rousseff ao centro do debate eleitoral, as 118 empresas controladas pelo Tesouro Nacional não são apenas as principais responsáveis pela alta dos investimentos federais em infraestrutura; também superam, com folga, o aumento conjunto do quadro de empregados de ministérios, Presidência da República, universidades e agências reguladoras.  Em boa parte dos casos, os gastos com salários e encargos têm crescido mais que as receitas e os montantes destinados pelas empresas às obras e ao aumento de sua capacidade de produção.  Segundo levantamento feito pela Folha, o quadro de pessoal próprio das estatais cresceu 30% do final de 2002 até o ano passado, ou um contingente de 112 mil funcionários -o grupo Pão de Açúcar, apontado como maior empregador privado do país após a aquisição das Casas Bahia, tinha 137 mil ao final de 2009. O total de empregados das estatais chega a 481.836 pessoas. Já o quadro de servidores civis ativos do Poder Executivo, que motivou acusações de "inchaço" da máquina administrativa, teve expansão de 14% no mesmo período, o equivalente a 67 mil contracheques a mais. O quadro global é de 552,9 mil.  Nos dois casos, o governo petista colheu dividendos políticos: entidades do funcionalismo público estão entre as principais bases do partido, e os empregados de empresas federais compõem sindicatos poderosos como os de bancários e petroleiros..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário