terça-feira, 3 de maio de 2011

Freire: Um cangaceiro arretado da depredação cultural marxista -- agora em incursões na América

A VDare publicou ontem o seguinte artigo sobre o papel que os cursos de Pedagogia nos Estados Unidos assumiram na transformação do país em um regime socialista e multicultural. Adivinha quem o cara aí diz que é o autor de um dos dois únicos livros que ele lê no curso de Pedagogia que ele faz?

Trechos:

Se seu filho estiver estudando para obter um certificado em educação em qualquer lugar dos Estudos Unidos, é provável que ele tenha que frequentar aulas de "educação multicultural". Desde os anos 90 a educação multicultural permeia as instituições de ensino superior, sob a justificativa de trazer esclarecimento e diversidade à sala de aula. Desnecessário dizer, entretanto, que nem tudo é o que parece.

Eu atualmente estou matriculado em um curso de mestrado em educação em uma universidade pública de médio porte em algum lugar dos Estados Unidos. Um curso de educação multicultural é obrigatório para todos os alunos em nosso programa de certificação de professores e um curso semelhante, sobre "mudança social", além de multiculturalismo, é oferecido em nível de graduação.

A educação multicultural tem a função ostensiva de preparar os professores para entrarem em uma profissão na qual um número crescente de seus alunos não terá as mesmas origens étno-nacionais. Graças à política de imigração pós-1965, este é um problema muito real -- em 2005, o Departamento de Demografia dos Estados Unidos estimou que 45 por cento das crianças americanas com menos de cinco anos pertenciam a minorias.

Mas a triste realidade é que ao invés de agirem em relação à mudança demográfica na população jovem dos Estados e seu impacto sobre o sistema escolar público, acadêmicos esquerdistas fazem um jogo duplo -- eles trombeteiam um objetivo aparentemente razoável, usando-o para mascarar a própria agenda política e social.

(...)

Nossos dois únicos livros obrigatórios eram Os professores como trabalhadores culturais, de Paulo Freire e Construindo a competência racial e cultural na sala de aula, editado por Karen Manheim Teel e Jennifer E. Obidah. Freire era um socialista democrático que, é desnecessário dizer, concebia a sociedade como estando dividida em opressores e oprimidos. Fazendo eco à esta idéia,  Teel e Obidah exortam os professores a "agirem em relação às respectivas desigualdades de... raça, língua, cultura, socioeconomia, estruturas familiares e gênero”. [N. T: negrito meu]

(...)


Quem já teve algum tipo de contato com alunos do curso de Pedagogia sabe que ele não tem nada a ver com educação e tudo a ver com a doutrinação esquerdista mais vagabunda. Na verdade, ocorre com ele o mesmo que com o curso de Ciências Sociais, cujo conteúdo tampouco tem a ver com o nome inócuo sob o qual ele se camufla. As chamadas Ciências Sociais deveriam ser rebatizadas logo para Ciências Socialistas e o curso de Pedagogia (condução/educação das crianças) para Demagogia. Um e outro são cursos destinados à formação de demagogos e cientistas socialistas.

Tendo isto em vista, não surpreende que um zero à esquerda (e põe esquerda nisto) como Paulo Freire hoje seja uma sumidade nos círculos pedagógicos americanos. Sendo a pedagogia o que é e os intelequituais brasileiros o que são, temos a tempestade perfeita: uma técnica de subverção política sendo ensinada nos Estados Unidos pede uma referência teórica a um ninho de aves de rapina esquerdistas como o Brasil e recebe um comunista da laia de Freire, cuja obra já vinha dando contribuições notáveis para a morte cerebral de gerações inteiras de brasileiros desde os anos 60.

O verbete sobre Freire na Wikipedia diz o seguinte no tópico "A pedagogia da libertação":

Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.


É coerente, portanto, que os Estados Unidos, um país que está dando duro para se transformar numa nação socialista do Terceiro-Mundo, peça auxílio ao Brasil nesta empreitada. Eles já importaram do Quênia um muçulmano para liderar o país naquela direção. Por que não importar do Pernambuco um ideário educacional que dê uma aura de legitimidade ao processo, ainda mais com o sucesso que ele já teve em ajudar a transformar seu país de origem em um curral da Esquerda? Este grande estado nordestino já deu ao mundo um líder socialista como Lula, que serve de inspiração para demagogos do mundo todo -- basta ver os discursos sem pé nem cabeça que Obama fez em sua visita recente ao Brasil e as fotinhas que ele tirou batendo bola com os moleques da favela. Agora, de Pernambuco também se irradiam para todo o globo as teorias de um outro filho seu, que ajudaram a pavimentar, nas últimas décadas, a acensão de Lula e do PT ao poder.

Além de assarem o bolo, os pernambucanos também fornecem a receita. Que povo admirável!

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