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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Livro “Documentário: Desfazendo Mitos da Luta Armada”

PREFÁCIO
            Aluísio Madruga de Moura e Souza é desses homens comprometidos com a verdade dos fatos e que dela fazem o farol de suas vidas.
            Autor de “ Guerrilha do Araguaia – Revanchismo: A Grande Verdade”, pelo que sei, foi o primeiro brasileiro a expor-se como antiguerrilheiro do Araguaia, desafiando a ditadura que a mídia, infestada pelo esquerdismo, impõe ao país, determinando, numa censura cruel, tudo o que se lê e se ouve acerca do que ela, cinicamente, rotula de “anos de chumbo”. Sim, foram anos do chumbo disparados de armas empunhadas por terroristas e assassinos, que agora posam de perseguidos por um “Estado ditatorial”. Pergunto aos brasileiros simples - os reais trabalhadores daquela época - no quê os militares os prejudicaram e somente ouço que aqueles tempos eram pródigos e felizes, malgrado o terrorismo que sangrava a Nação.
            Lembro-me de como manifestei a minha preocupação quando Madruga se dispôs a publicar o seu primeiro livro. Disse-lhe que o Partido dos Trabalhadores estava prestes a vencer a eleição presidencial e que não sabíamos dos destinos do país nas mãos da esquerda, vencida em tempos recentes e ressentida por isso. Eu cria que dias de forte revanchismo estavam por vir e temia que meu amigo fosse vítima de vinditas. Afinal, ele teve a coragem de dizer “eu estive lá”, sem candidatar-se, por não querer e nem poder, a indenizações e prêmios que só privilegiam os vencidos.
            Agora, Madruga publica o seu segundo livro, “Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada”, no qual pretende resgatar a verdade histórica, felizmente hoje acompanhado de outros autores de coragem, que desmistificam as mentiras embotadoras da consciência dos homens-de-bem deste país, particularmente os jovens, estes, sempre, as maiores vítimas da sanha esquerdista.
            Madruga expõe, em sua nova obra, sem rebuscamentos, consoante o seu modo de ser, o perfilar dos caminhos e descaminhos da esquerda brasileira, para a conquista do poder.
            Desfaz mitos da luta armada, enfocando a crueza da violência revolucionária, mostrando a realidade de que, parece, o brasileiro não se apercebe, entorpecido pelas sereias que cantam aos seus ouvidos. Sereias que se travestem até de sapos barbudos - muito falantes e donos de excepcional poder de prestidigitação -, que empolgam os menos favorecidos, por dar-lhes o peixe, sem ensiná-los a pescar.
            O “Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada” apóia-se em vários testemunhos e transcrições - por isso tal título -, o que lhe dá autenticidade, sem torná-lo mero perfilar de opiniões do autor. Até nisso Madruga mostrou-se honesto.
            A obra, também, tem a coragem de desmoralizar pseudo-escritores, alguns velhos conhecidos da mídia comprometida, que, sem nenhum cuidado e desonestamente, escrevem asneiras. São os áulicos da permissividade, o que lhes dá, pensam eles, autoridade para mentir e justificar o tinto de sangue que manchou a Pátria, nessa luta inglória, chamada, por eles “combate à ditadura”.
            Madruga foi mais além, e lembra ao leitor fatos marcantes na História do País, embasando, sejam as origens, sejam as conseqüências desse processo que nos enlutou e que, até agora, preocupa-nos, pela perspectiva de voltarem a acontecer.
            Vem aí nova eleição. Lula se projeta como vencedor, como se vê nas pesquisas de agosto de 2006, ainda no primeiro turno.
            Coisa de um Brasil amnésico, dependente de vale-família, vale-fome, vale esquecimento da sem-vergonhice e de vale-compra-de-consciência pelos fariseus que estão no poder.
            É assim que o Brasil, mais uma vez, está sendo enganado.      
            Coisa de comunistas.
            Madruga contrapõe-se a isso.
            Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado do Exército Brasileiro.          

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