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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A montanha pariu um rato.

A maior piada das eleições ficou por conta da reportagem de capa da Veja, que propalava o poder de voto de Aécio Neves. O que deveria ser um furacão, virou um sopro. O que deveria ser o abraço da vitória em José Serra, virou o beijo da morte. Os votos de Aécio não vieram e os resultados de Minas Gerais foram trágicos para a Oposição. A conclusão é uma só: Aécio tem votos, mas não divide com ninguém. Com ninguém, não! Com Antonio Anastasia, o seu desconhecido vice, a sua Dilma, sim, pois ele foi eleito no primeiro turno com uma expressiva e fantástica votação, enfrentando todo o tal prestígio de Lula em Minas, que derramou dinheiro e presença por lá, em todo o período. Na visão deste Blog, olhando a tabela abaixo, a capa da Veja foi equivocada. Deveria ser a capa da MAD. E Aécio estaria do mesmo jeito, ali, jovem, forte, bonitão, rindo da cara dos brasileiros e brasileiras que acreditaram que ele poderia, sim, das montanhas de Minas, ajudar o país a se ver livre do PT. Mas brasileiro não desiste nunca. E mineiro é brasileiro. Que o exemplo sirva de lição para quem achava que Minas era "pátria". Não é. É um estado igual aos outros que, hoje, deve estar vermelho de vergonha, pois só há duas explicações: Aécio traiu o Brasil ou Aécio não tem cacife político nem na própria casa, quanto menos para almejar uma disputa presidencial. Aceita-se e implora-se uma terceira opção. Nem que seja um pedido público de desculpas, um mea culpa, um "abaixa a crista", um gesto de humildade. Vamos esperar sentados?

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