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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CRISE NATALINA DO HOSPITAL NOVA PETROPOLIS PART II

Depois de alguns comentários na semana e a reunião e comentários na sessão da câmara na ultima quinta feira, pouco podemos prever o que irá acontecer na queda de braço desnecessária entre HNP/oposição contra o poder publico.
O que podemos afirmar é que na gestão anterior todos os problemas herdados pelas administrações anteriores foram resolvidos e a atual administração recebeu a entidade superavitária, com dinheiro em caixa, emendas parlamentares recebidas e outras encaminhadas, e constando dentre as sete entidades no Estado sem dividas.
A gestão anterior nunca e nada reivindicou ao município por saber ser de sua competência a qualidade e a capacidade administrativa para gerir e obter os recursos necessários a sua sustentação, até porque os meios públicos disponíveis são limitados e o município tem as suas prioridades e limites de repasses para entidades de caráter privado.
Criar déficit e responsabilizar o poder público é uma atitude equivocada e que se realmente existe culpabilidade, que ambas as partes sejam investigadas e auditadas sobre as questões legais dos repasses e sua deficiência, pois dificilmente o município tendo um convênio (compra de serviços) deixaria de arcar com os atendimentos prestados pela entidade e quanto ao SUS, às verbas são do ministério da Saúde e o poder público além do hospital tem obrigação de manter sua rede de postos e funcionários com o que é destinado a administrar oriundo do ministério da saúde.
Comentários sugerem que a atitude do Sr. Marcio em buscar verbas e responsabilizar o poder público já ocorreu em outra ocasião, quando participava da administração da APAE local.
A ameaça por parte da entidade de romper o convênio com a prefeitura se configura no suicídio imediato ou uma abertura de uma fase bastante complicada para a entidade, pois como instituição filantrópica deve por lei federal continuar a internar com um percentual mínimo de 60%, bem como prestar atendimento ambulatorial, pois é credenciado pelo SUS para ambos. Para os munícipes seria muito bom, pois teriam duas opções de atendimento 24 h., pois não acredito que o hospital negaria atendimento.
Isso geraria um processo grande, uma auditoria federal e o corte da filantropia que é uma verba elevadíssima em termos de isenção de impostos.  Se quebrado o contrato de filantropia geraria o ressarcimento ao governo de valores correspondentes ao período de três últimos anos.
Pois bem, aqui temos algumas informações relevantes e que na verdade podem dar algum respaldo de interpretação para quem está preocupado com a questão da crise natalina de nosso hospital.





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