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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

LADRÕES DESDE CEDO, HOJE, SEMIDEUSES DA JUSTIÇA

Depoimento de Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, ao Dops:
"... disse que ficou em seu poder 1,2 milhão de dólares dividido em três malas de 400 mil dólares cada uma", e que o dinheiro ficou cerca de uma semana "em um apartamento situado à rua Saldanha Marinho, onde também morava Dilma Vana Roussef Linhares". Araújo não quis comentar o depoimento ao DOPS. E nem outros, como um de Espinosa, que fala em 720 mil dólares terem ficado com a organização, ou um de outro militante, que chega à soma de 972 míl dólares. INTERESSANTE É AGORA, quando o 'guerrilheiro' comenta sobre o destino desconhecido dos dólares roubados:  "É impossível chegar a uma conclusão sobre isso, que não tem mais importância nenhuma", disse Araújo. (pág. 27)  
ÔPA!  Se fatos ocorridos na ditadura não podem ser considerados históricos, então, o destino dos dólares também não podem ser considerados, hoje, "sem importância", como alegou Carlos Araújo.   O título  "No dos  outros é refresco", cairia muito bem neste caso.
Outro caso interessante:
"Na luta para ganhar tempo com os torturadores, às vezes enrolando-os, ela (Dilma) levou uma equipe de policiais à praça da República, de manhã cedo, inventando que tinha um encontro. Botaram-na num banco, sentada, e montaram o cerco. Um rapaz, ao passar pelo banco e ver a moça sozinha, interessou-se por ela. Voltou-se, deu mais uma paquerada e resolveu sentar-se. Ele foi preso e levado à sede da Operação Bandeirante, a Oban, na rua Tutóia, no Paraíso. O rapaz era argentino. Apanhou muito até provar que não tinha nada a ver com o terrorismo."  Pobre rapaz que não poderia imaginar que uma simples paquera desse no que deu.
O  titulo  "Quem vê cara... não vê munição.", se adapta muito bem.

Quando Dilma foi presa: 
"Levado até o bar, onde foi obrigado a sentar-se e a fingir que estava tudo bem, Ribeiro viu que Perosa já o esperava no balcão, como combinado. Ao aproximar-se e falar com ele, foi preso por policiais disfarçados. “Eles já estavam desmontando o cerco quando a Dilma apareceu”, disse Ribeiro. “Ela chegou perto, percebeu que eu sinalizei alguma coisa e foi-se embora, disfarçando. Mas eles desconfiaram, foram em cima, e descobriram que ela (Dilma)  estava armada. Se não fosse a arma, é possível que conseguisse escapar.”
Coincidência curiosa:   

  • ASSALTO ao cofre de  Adhemar de Barros - 18 de julho de 1969 (o mais espetacular e a mais rendoso de toda a luta armada: o roubo de 2,5 milhões . 
  • FIM DO GRUPO - "A fortuna não evitou (?) a desintegração da VAR-Palmares. Entre agosto e setembro de 1969, durante um longo e tenso congresso numa casa de Teresópolis, cinquenta militantes discutiram o que fazer... "  Var-Palmares começou a se desmantelar.




Para terminar, alguém sabe me dizer
ONDE FORAM PARAR OS DÓLARES
roubados do cofre de Adhemar de Barros?


Caso o sumiço dos dólares tenha virado apenas um caso histórico,
Dilma não tem motivo algum para ficar descontente
ao darem o mesmo destino à ditadura.





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